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CUIDADO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS E TRAUMAS -Urgência e emergência

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CUIDADO DE ENFERMAGEM EM 
EMERGÊNCIAS E TRAUMAS 
 
UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: 
Conjunto de serviços e instalações 
destinados à prestação de assistência 
integral ao paciente que apresenta risco de 
vida ou sofrimento intenso, necessitando 
de intervenção imediata ou em curto 
prazo. 
URGÊNCIA: Ocorrência imprevista de 
agravo à saúde com ou sem risco de vida, 
cujo portador necessita de assistência 
médica em curto prazo. 
EMERGÊNCIA: Constatação médica de 
condições de agravo à saúde que 
impliquem em risco iminente de vida ou 
sofrimento intenso, exigindo, portanto, 
tratamento médico imediato. 
OBJETIVO da assistência em urgência e 
emergência: Proporcionar assistência com 
eficiência à clientela que procura os 
serviços assistenciais, utilizando tecnologia 
moderna, humanizando a assistência 
através de um trabalho integrado entre a 
equipe, família, paciente e comunidade, 
valorizando o processo de estabilização e 
recuperação da saúde. 
 
 
 
PORTARIA Nº 479/MS, DE 15 DE ABRIL DE 
1999 
A importância do atendimento hospitalar 
na assistência ao paciente em situações de 
urgência e emergência; 
Art. 1º - Criar mecanismos para a 
implantação dos Sistemas Estaduais de 
Referência Hospitalar em Atendimento de 
Urgências e Emergências. 
Art. 2º - Estabelecer os seguintes critérios 
para classificação e inclusão dos hospitais 
nos Sistemas Estaduais de Referência 
Hospitalar em Atendimento de Urgência e 
Emergências, que farão jus à remuneração 
adicional estabelecida 
a) Hospitais Tipo I - são hospitais 
especializados, que contam com recursos 
tecnológicos e humanos adequados para o 
atendimento das urgências/emergências 
de natureza clínica e cirúrgica, nas áreas de 
pediatria ou tramato-ortopedia ou 
cardiologia. 
b) Hospitais Tipo II - são hospitais gerais 
que dispõem de unidade de 
urgência/emergência e de recursos 
tecnológicos e humanos adequados para o 
atendimento geral da 
urgências/emergências de natureza clínica 
e cirúrgica. 
 
 
c) Hospitais Tipo III - são hospitais gerais 
caracterizados como aqueles que contam 
com recursos tecnológicos e humanos 
adequados para o atendimento geral das 
urgências/emergências clínicas, cirúrgicas 
e traumatológicas, desempenham ainda as 
atribuições de capacitação, 
aprimoramento e atualização dos recursos 
humanos envolvidos com as atividades 
meio e fim da atenção às 
urgências/emergências 
A unidade de Urgência e Emergência deve 
dispor de: 
 Área física e instalações - 
compatíveis com as normas do 
Ministério da Saúde e adequadas 
para acolhimento e atendimento dos 
portadores de danos e/ou agravos. 
 Recursos tecnológicos mínimos e 
indispensáveis - propedêuticos e/ou 
terapêuticos, existentes no hospital, 
a saber: 
 Análises clínicas laboratoriais; 
 Radiologia; 
 Ultrassonografia 
 Eletrocardiografia; 
 Unidade de terapia intensiva; 
 Tomografia computadorizada; 
 Agência transfusional; 
 Endoscopia; 
 Broncoscopia; 
 Terapia renal; 
 Anestesiologia; 
 Neurocirurgia, 
 Ecocardiografia 
 Outros recursos tecnológicos - 
próprios ou de terceiros acessíveis 
sob a forma de contrato, convênio, 
comodato, parceria ou compra 
direta de serviço, com identificação 
dos prestadores. 
 Hemodinâmica, e angiografia 
 Recursos humanos mínimos e 
indispensáveis - presentes no 
hospital, capacitados nas áreas de: 
 Clínica médica; 
 Clínica pediátrica; 
 Cirurgia geral adulto e pediátrico; 
 Ortopedia e traumatologia; 
 Endoscopia digestiva; 
 Broncoscopia; 
 Otorrinolaringologia; 
 Cirurgia bucomaxilofacial; 
 Cirurgia plástica; 
 Gineco-obstetrícia; 
 Psiquiatria; 
 Cirurgia torácica, 
 Neurocirurgião. 
SALA DE EMERGÊNCIA 
REQUISITOS GERAIS: 
 Área física específica do serviço de 
emergência, com fácil localização. 
 Acesso externo garantido para 
ambulâncias, pacientes, SEPARADO 
do acesso do restante do hospital. 
 Deve ter fácil acesso através de 
corredores amplos e LIVRES para 
outros locais tais como: Serviços de 
diagnósticos por imagem, Unidades 
de Terapia Intensiva, Centro 
cirúrgico, Banco de Sangue, 
Laboratório, clínicas, etc. 
 Recomenda-se que as dimensões da 
sala sejam amplas. De acordo com o 
Ministério da Saúde a área deve ter 
no mínimo 12 m2, para hospitais de 
até 150 leitos. 
 
 
 Tetos, paredes e piso devem ser de 
fácil limpeza, resistentes à água e 
soluções germicidas, isentos de 
desenhos, ranhuras e frestas que 
possam abrigar partículas de 
sujeiras. 
 Deve ser provida de dois ou mais 
lavatórios estrategicamente 
posicionados e área para 
higienização do paciente dotada de 
duchas. 
 A instalação elétrica deverá incluir 
iluminação geral e especial, 
tomadas, sinalização e telefone. É 
imprescindível contar com fonte de 
energia alternativa (gerador). As 
tomadas deverão ser bem 
identificadas para circuitos 110V e 
220V. 
 Deve ter garantida iluminação e 
ventilação. 
Materiais e equipamentos 
 Deve ser provida de material 
suficiente para permitir um 
atendimento rápido e seguro, sem 
que a insuficiência dos mesmos 
venha prejudicá-lo. 
 Todo material de consumo deverá 
estar discriminado e quantificado 
em uma relação facilitando o 
trabalho da pessoa encarregada da 
revisão e reposição. 
 Deverá haver relação dos itens a 
serem verificados no início de cada 
plantão e após cada atendimento 
como: funcionamento do ventilador 
mecânico, do monitor, do 
desfibrilador, do aspirador, da rede 
de O2, do laringoscópio, e outros 
equipamentos. 
 A guarda e disposição do material 
deve ser de forma organizada, com 
fácil acesso, com exceção feita à 
guarda de psicotrópicos. 
 Adotar critérios de racionalização na 
identificação dos materiais tais 
como: ordem alfabética, ordem 
numérica crescente, padronização 
por cores, etc. 
 A disposição do material na sala deve 
prevenir o atropelo de pessoal 
circulando afoitamente a sua 
procura. Recomenda-se que os 
mesmos estejam organizados em 
bandejas ou kits dispostos próximos 
a maca ou ainda em carros ou mesas 
móveis. 
 O suprimento de medicamentos 
deve ser previsto tomando-se como 
base a casuística do serviço e 
mediante consulta à equipe médica. 
Mantê-los agrupados, com 
identificação em destaque. 
 
Recursos humanos 
Médicos: devem estar capacitados para 
atendimentos de emergência, treinados 
para intubação, punção de vasos centrais 
(intracath) e conhecedores com domínio 
dos protocolos para atendimentos de 
pacientes intoxicados e politraumatizados. 
 
Equipe de enfermagem: deve estar sempre 
preparada para atender as mais variadas 
emergências, seguindo sempre a 
sistematização do atendimento inicial, 
como todas as técnicas para atender o 
paciente. 
 
 
 
 
Características da equipe de urgência: 
Diante de uma emergência, as pessoas 
apresentam reações emocionais variadas, 
dentre elas: 
 Ansiedade; 
 Pânico; 
 Disfunção orgânica; 
 Depressão; 
 Hiperatividade; 
O que devemos ter: 
 Capacidade altamente desenvolvida 
 Conhecimento profundo em áreas 
clínicas e traumáticas 
 Habilidade de avaliação, julgamento 
e priorização 
 Rapidez e agilidade com segurança 
no atendimento sistematizado, 
coordenado e disciplinado. 
 Desejo expresso de trabalhar nessa 
área com identificação pessoal. 
RECURSOS HUMANOS: 
 Clínico Geral 
 Pediatra 
 Traumatologista 
 Enfermeiro 
 Assistente Social 
 Técnico de Enfermagem 
 Maqueiro 
 Agente de portaria 
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO: 
Coordenador de Grupo de Trabalho do SE 
 Planejar, organizar, supervisionar e 
coordenar a assistência global da 
Unidade; 
 Avaliar sistematicamente as ações 
de enfermagem prestadas ao 
paciente e família; 
 Elaborar escala de serviço mensal; 
 Planejar programa de educação 
continuada e treinamento em 
serviço da equipe de enfermagem; Convocar e coordenar reuniões 
periódicas com a equipe de 
enfermagem; 
 Implementar critérios e parâmetros 
de avaliação da assistência de 
enfermagem, em conjunto com o 
Enfermeiro Assistencial; 
 Monitorar e supervisionar o sistema 
de movimentação do paciente 
(censo hospitalar); 
Coordenador de Grupo de Trabalho do SE 
 Participar dos programas de 
prevenção e controle de infecção 
Hospitalar; 
 Participar de consultoria e auditoria 
em assuntos de enfermagem; 
 Participar de projetos e/ou reforma 
da Unidade de Emergência; 
 Solicitar avaliação médica ou de 
outros profissionais aos pacientes 
que apresentarem intercorrências 
e/ou complicações do tratamento; 
 Solicitar ao Chefe da Clínica, 
equipamentos e materiais técnicos 
necessários ao bom funcionamento 
da Unidade; 
 Monitorizar o funcionamento de 
equipamentos e materiais técnicos, 
garantindo a qualidade da 
assistência; 
 Realizar visita aos pacientes graves 
em conjunto com o Enfermeiro 
 
 
Assistencial, avaliando e orientando 
quanto as condutas de enfermagem; 
 Seguir os padrões de ética e 
hierarquia; 
 Planejar o dimensionamento de 
Recursos Humanos de enfermagem; 
 Participar e colaborar com 
programas e trabalhos de pesquisa; 
Enfermeiro Assistencial: 
 Planejar e executar a assistência de 
enfermagem através da 
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem; 
 Planejar, coordenar, controlar, 
supervisionar e avaliar os cuidados 
de Enfermagem e outros 
procedimentos desenvolvidos pelos 
técnicos e Auxiliares de 
Enfermagem; 
 Orientar, controlar e supervisionar a 
estatística das atividades do plantão; 
 Elaborar escala de atividades diárias 
do pessoal de enfermagem; 
 Planejar e participar de programas 
de educação em serviço; 
 Atuar nas emergências ocorridas na 
Unidade, prestando assistência 
direta; 
 Convocar e participar de reuniões 
periódicas com a equipe de 
enfermagem e com a Chefia do 
Serviço de Enfermagem, quando 
convocado; 
 Fazer e/ou supervisionar as 
anotações e registros de admissão, 
transferência e alta do paciente; 
 Acionar o Serviço Biopsicossocial, 
quando necessário; 
 Revisar diariamente todo o material 
de emergência, verificando o 
funcionamento; 
 Participar efetivamente dos 
programas de controle de Infecção 
Hospitalar; 
 Registar no prontuário do paciente 
os cuidados de enfermagem 
realizados; 
 Observar condições de 
funcionamento dos equipamentos e 
instrumentais da Unidade, 
comunicando ao Chefe das Clínicas 
possíveis problemas apresentados 
nos equipamentos e materiais 
utilizados na unidade, para 
providências junto ao Serviço de 
Manutenção; 
 Avaliar periodicamente o pessoal de 
enfermagem quanto ao 
desempenho e habilidades; 
 Fazer relatórios das ocorrências que 
requeiram cuidados especiais, 
observadas no decorrer do plantão; 
 Cumprir e fazer cumprir as normas e 
rotinas da unidade, propondo 
mudanças quando necessário, para a 
melhoria do padrão de assistência da 
Unidade; 
 Comunicar verbalmente ou por 
escrito as ações indisciplinares do 
pessoal sob sua supervisão; 
 Exercer suas funções respeitando os 
preceitos legais vigentes e a ética 
profissional, zelando pelos 
interesses da Instituição; 
 Encaminhar o paciente para os 
demais serviços que se fizerem 
necessários; 
 Integrar com o serviço de Farmácia 
hospitalar no processo de 
 
 
manutenção da padronização de 
medicamentos e controle de 
entorpecentes e psicotrópicos, 
administrando somente 
medicamentos e/ou tratamentos 
prescritos que não ocasionem danos 
aos pacientes e equipe; 
 Trabalhar em equipe, cooperando 
com os outros profissionais; 
 Realizar treinamento em serviço 
para os funcionários sob sua 
supervisão, admitidos na unidade; 
 Receber e passar plantão, tomando 
as providencias necessárias; 
 Supervisionar as solicitações de 
pedidos de materiais para abastecer 
a unidade, tais como: 
medicamentos, impressos, soluções 
e outros; 
 Acionar o plantonista, quando 
necessário; 
 Zelar pela qualidade da assistência 
de enfermagem aos clientes da 
Unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias: 
Aula dada pela professora Msc.: Gabrielly 
Andrade 
SanarMed

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