Buscar

ANATOMIA RIM E URETER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Circulação pulmonar, o sangue sai do VD direito, ia para o pulmão (sofrer hematose) e 
voltava para o átrio esquerdo. 
Fígado e rim são dois órgãos importantes para a manutenção do equilíbrio e eliminação de 
substâncias indesejáveis 
O fígado irá receber o sangue pelo sistema porta (veia porta = junção da veia esplênica com 
a mesentérica superior). A partir daí, o sangue será processado nos hepatócitos e com isso as 
toxinas serão removidas e eliminadas no conteúdo intestinal na forma de bile, para que 
sejam excretadas pelas fezes. 
Os rins receberão o sangue pelas arteríolas aferentes, que irão passar por um processo de 
filtração e na sequência vão iniciar processo de absorção e reabsorção tubular e com isso, 
substâncias indesejadas serão eliminadas na forma de urina. Quando o rim perde a função de 
produzir urina (INSUFICIÊCIA RENAL – nesses casos, as substâncias indesejadas ficarão 
concentradas na corrente sanguínea). Além de mais, ele irá promover o equilíbrio dos 
eletrólitos (controlam os gradientes iônicos), equilíbrio hídrico. 
A urina é produzida nos RINS, que passa para os URETERES, de lá segue para a BEXIGA, que 
vai para URETRA e segue para o meio externo. 
Funções do sistema urinário: 
1. Filtrar o sangue  Formar a urina; 
2. Controle do equilíbrio ácido-base; 
3. Controle do volume sanguíneo (quanto vai ser eliminado, quanto vai ser absorvido); 
4. Regulação da pressão arterial; 
5. Secreção de hormônios: 
 Renina: regula a pressão sanguínea (sistema renina, angiotensina, aldosterona); 
 Eritropoetina (produzida pelas células do rim – é uma glicoproteína que vai agir na 
medula óssea): produção de eritrócitos (hemácias); 
** Pacientes possuem insuficiência renal (IR) crônica, terão uma deficiência da eritropoietina 
e terão que fazer hemodiálise (a maquina faz a função do rim), como também reposição de 
eritropoietina para evitar anemia. 
ANATOMIA RENAL: 
** Néfron (estrutura que dá a funcionalidade do rim) que compreende: 
1. A unidade capsular (CÁPSULA DE BOWMAN – dentro dessa estrutura haverá um 
enovelado de capilares que são derivados da arteríola aferente e depois eles 
irão formar a arteríola eferente (saí com sangue do glomérulo)). 
2. Túbulos contorcidos; 
3. Alça de Henle; 
4. Túbulo/ducto excretor/coletor (que vai desaguar na papila e com isso a urina que 
foi formada ao final de todo o processo, irá para a via urinária maior). 
** Essa estrutura é a responsável por promover a funcionalidade do rim. 
Mariana M. de Almeida 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA DOS RINS: situado na parede dorsal do abdômen, são laterais 
à coluna vertebral (da vértebra TXII até LIII). 
 Situado na porção posterior do abdômen, paralelo a coluna vertebral. O rim direito está 
mais ligeiramente inferior, provavelmente devido à presença do fígado. 
 O peritônio vai possuir uma membrana visceral (tem relação anatômica íntima com o 
relevo dos órgãos) e uma membrana parietal (relacionada com a parede abdominal). 
 Existem alguns órgãos não são revestidos por essa membrana (peritônio) então são 
chamados de órgãos retroperitoniais. Ex: Cava inferior, aorta, os rins, pâncreas 
uma porção do duodeno, ureter, etc. 
 É importante o conhecimento acerca dos órgãos peritoneais e retroperitoneais (atrás 
do peritônio), porque numa intervenção cirúrgica, por exemplo, se tem a necessidade 
de analisar os rins, é feito uma intervenção posterior (lombar). Pode ser feita uma 
incisão anterior, porém teria que retirar todos os órgãos da frente, abrir o peritônio e 
só depois chegar aos órgãos que estão atrás. 
 Após a retirada das camadas musculares (para-vertebrais, latíssimo do dorso, obliquo 
interno, etc), os rins estarão ali sem membranas serosas. 
O rim tem uma forma de feijão; 
 Possui duas faces (parte plana): anterior e posterior; 
 Duas margens: lateral (côncava) e medial; 
 Duas extremidades/polos: superior e inferior. 
Relações anatômicas: 
Vista anterior: 
 Na parte posterior de cada rim terá a glândula suprarrenal; 
 
 O rim direito se relaciona com o fígado, duodeno e com a flexura cólica direita. Em 
seguida o intestino delgado; 
 
 No rim esquerdo, na frente dele terá o estômago, na parte lateral o baço, pâncreas 
logo abaixo, a flexura cólica esquerda e em seguida o jejuno. 
Na vista posterior teremos os músculos e as costelas (XI e XII, sendo que o rim direito por 
ser mais baixo se relaciona com a XII). 
 Em cima do rim direito está o fígado. 
 Músculo psoa maior se relaciona com o ureter, geralmente medial ao ureter. 
Anatomia descritiva: 
Externamente: 
 Faces renais: anterior (ligeiramente convexa) e posterior 
 Extremidades renais: superior e inferior – polos renais 
 Margens renais: lateral e medial (côncava e nessa região se destaca a presença 
do hilo) – o hilo é um orifício de passagem de estruturas, através do hilo renal, 
passará os elementos do pedículo (conjunto de estruturas) renal. 
* O pedículo renal que adentra o hilo renal é formado pela pelve renal (final do 
sistema coletor renal), artéria renal e veia renal (tributária da veia cava inferior). 
* Hilo renal: veia renal, artéria renal, pelve renal – VAP 
 Cápsula renal (cápsula fibro-elástica que recobre toda a massa renal). 
Mariana M. de Almeida 
Obs: depois da cápsula renal, o rim devido a sua posição retroperitoneal, estará sem 
revestimento de serosa, então precisa de uma proteção extra, porque se não quando 
acontecer algum impacto (cair de costas, por exemplo) o rim vai sofrer uma cinética 
traumática muito grande. – quando precisamos transportar um conjunto de pratos, 
colocamos jornais entre eles para que possam alcochoar, para que se por ventura ocorrer 
algum impacto o prato não quebre – no sistema renal é pela mesma linha, só que nesse caso 
não tem jornal, mas sim gordura. Então em cima da cápsula renal terá uma camada de 
gordura (gordura peri-renal ou cápsula adiposa) que irá envolver todo o rim. 
 Cápsula gordurosa: separada em duas camadas pela fáscia de Gerota 
* Gordura peri-renal ou cápsula adiposa vai revestir o rim logo após a cápsula 
renal. Acima dela vai existir uma membrana de revestimento que é uma formação 
de tecido conjuntivo denso (Fáscia de Gerota ou fáscia renal). Essa gordura peri-
renal (peri= perto do rim) é contínua e uma parte da gordura penetra o hilo. 
* Gordura para-renal (para= longe do rim) ou corpo adiposo – outra camada de 
gordura para proteger ainda mais o rim. Ela vai existir prioritariamente na face 
posterior do rim e está acima da fáscia de Gerota. 
 
Sob o ponto de vista clínico, a gordura para-renal é super importante porque em 
determinadas patologias, como as infecções do trato urinário, a gordura será acometida pois 
está protegendo o rim, com isso a sintomatologia será mais bem expressa pelo paciente pois 
a gordura está mais externa e no exame físico você consegue identificar melhor os sinais 
inflamatórios, o paciente vai referir dor de uma forma mais intensa. 
Gordura peri-renal penetra o hilo renal; 
Gordura para-renal fica acima da fáscia de Gerota. 
Internamente: 
 
Regiões: 
 Córtex renal 
 Medula renal 
 Seio renal – espaço que será preenchido pelo pedículo renal. 
Em vermelho, a fáscia renal/fáscia de Gerota. 
Mariana M. de Almeida 
Colunas renais (Bertin) – são prolongamentos do córtex e pirâmides renais (de 8 a 18) – 
estruturas que compõem a medula renal, nas pirâmides renais o sistema coletor estará 
presente. E no córtex renal as estruturas vasculares vão estar presentes levando a formação 
glomerular. 
Na pirâmide temos a base (parte mais larga) e o ápice que é a convergência da estrutura. 
Essa convergência nesse caso serão as papilas renais. 
Papilas renais (recebem o sistema coletor e vão desaguar nos cálices renais menores) a e 
cálice menor (de 2 a 3 estão no seio renal). 
Pielo – relacionado à pelve. 
Sistema pielocalicial – pelve e cálices 
 
Cálices maiores (de 2 a 3 formadospela união dos cálices menores, os quais irão se unir e 
formar a pelve renal) e pelve renal (formada pela união dos cálices maiores). 
** Raios medulares – são prolongamentos das pirâmides renais no córtex renal. 
Vascularização do rim 
 Artéria renais (direita e esquerda) – ramo da aorta descendente abdominal 
** A artéria renal desemboca no hilo renal e ao chegar no seio renal e irá sofrer segmentação 
e vai emitir ramos: 
- Artérias segmentares (ramos diretos da aa. renal) 
** Segmentos renais: sob o ponto de vista cirúrgico, cada parte do rim vai receber uma 
artéria especifica, de modo que em uma cirurgia ao tirar determinado pedaço, eu não 
comprometo a vascularização das outras partes do rim. Então com isso não é preciso tirar o 
rim todo. Sendo de grande valia em pacientes que possuem tumor renal, por exemplo. 
** Os segmentos renais são: APICAL/SUPERIOR, INFERIOR, ANTERIOR-SUPERIOR, 
ANTERIOR-INFERIOR E POSTERIOR. 
ANTERIOR é subdividida: anterior de cima (superior) e anterior de baixo (inferior) 
- Artérias interlobares (ramos da aa. segmentares, vão dar as aa. arqueadas) 
- Artérias arqueadas (a partir delas serão emitidas as artérias interlobulares) 
- Artérias interlobulares (emergem das aa. arqueadas, a partir delas surgirão as 
arteríolas aferente e eferente lá no glomérulo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
** As aa. interlobulares vão emitir os vasos retos que participam da irrigação dos tubos 
coletores que estão presentes na pirâmide renal. 
Mariana M. de Almeida 
Drenagem venosa: 
 Realizada pelas veias renais (são tributárias da veia cava inferior, lembrando que 
a veia renal esquerda passa anteriormente a artéria renal e inferiormente à 
mesentérica inferior). 
- A veia renal esquerda vai receber a vv. Gonadal esquerda e a vv. Suprarrenal esquerda. 
- A veia renal direita drena para veia cava inferior. 
- a veia renal ESQUERDA é maior que a DIREITA, por isso ela recebe mais veias. 
Drenagem linfática: 
 Acontece pelos linfonodos aórtico laterais (estão distribuídos ao longo da aorta 
abdominal) 
** O ducto torácico drena para o sistema cava superior, a partir da veia subclávia esquerda, 
na junção da jugular interna esquerda com a subclávia esquerda. 
** O ducto linfático direito drena cabeça, pescoço, parte direita do tórax e membro superior 
direito. Desemboca na junção da jugular interna direita com a subclávia direita. 
Inervação: 
 Acontece pelo plexo nervoso renal (plexo se caracteriza pela junção de estruturas 
nervosas – gânglios, nervos (conjunto de neurônios) – 
** O plexo nervoso renal terá tanto ação do sistema nervoso autônomo simpático como 
parassimpático. 
O simpático atua no rim, por exemplo, levando a contração/relaxamento da arteríola 
eferente, alterando a filtração glomerular. O parassimpático vai atuar no rim por meio do 
plexo renal (possui terminações nervosas do nervo vago). Portanto o sistema autônomo 
regula o rim tanto com terminações simpáticas que serão reguladas pela adrenalina e 
noradrenalina e parassimpática pela acetilcolina, sendo que essas parassimpáticas virão do 
nervo vago. 
** Sistema nervoso autônomo é aquele que garante a funcionalidade dos órgãos sem que 
seja necessário o nosso comando. Ex: digestão, respiração. 
Anatomia do ureter 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana M. de Almeida 
O ureter é formado por um epitélio de revestimento e tem tecido muscular liso que vai sofrer 
ação do sistema nervoso e vai se contrair/relaxar com isso a urina vai ser conduzida. 
Anatomia topográfica: 
1. Segmento abdominal 
 O ureter é uma continuação da pelve renal – ao nível da L1, cruza toda a região do 
abdômen sobre o músculo psoas maior. Depois disso vai penetrar a cavidade 
pélvica e chega à bexiga. 
** A cavidade pélvica é formada pelos ossos da bacia. É a região anatômica dos tratos 
urinário, digestório e reprodutor. 
2. Segmento pélvico 
 Na mulher acompanha a artéria uterina por 4cm e com isso, na cirurgia de 
histerectomia (retirada do útero) é necessário isolar a artéria uterina (ramo da 
ilíaca interna) para poder retirar o útero sem que haja esse sangramento. 
 No homem está posterior a vesícula seminal e ducto deferente. 
** Vesícula seminal produz o liquido seminal, o qual compõe o esperma e vai propiciar 
nutrição do esperma além de regular o ph ideal para que os espermatozoides consigam 
“sobreviver”. 
** O ducto deferente vai coletar o produto da vesícula seminal. 
** Nos procedimentos de vasectomia, corta-se o ducto deferente para que o liquido não 
chegue mais a ser expelido dentro da uretra. 
** Para fazer a identificação do ureter faz o seguinte: sabe-se que ele tem uma estrutura 
muscular, uma camada interna longitudinal, uma externa circular e outra externa circular na 
parte distal. Na hora que você estimula com uma pinça o ureter que está conduzindo urina, 
você vai perceber que ele abre e verá a contração da musculatura. Diferente do vaso e do 
ligamento, em que não acontece isso. 
** Nos casos de cortar o ureter, o paciente fica sem urinar. A urina não promove dor 
abdominal, portanto o caso é mais indolente. Diferente do que seria na presença de pus que 
causa irritação do peritônio e assim dor. Para solucionar, faz-se a ressutura e reimplanta o 
ureter na bexiga para que a urina produzida pelo rim seja projetada na bexiga. Além do mais, 
SEMPRE é colocado uma sonda vesical na bexiga porque ela não pode ficar cheia, tendo em 
vista o aumento de pressão, e isso acontecendo pode aumentar a pressão dentro do ureter e 
abrir os pontos. 
Anatomia topográfica 
 Apresenta estreitamentos de sua luz ao longo do seu trajeto 
1. Junção entre a pelve e o ureter: JUP (junção uretero pélvica) 
2. Quando há o cruzamento com artéria ilíaca externa 
3. Ao penetrar a parede vesical 
** A importância clínica disso é que nos casos das patologias litiásicas (litíases urinárias – 
renal e ureteral), os cálculos renais durante o processo de migração (do rim até a bexiga e da 
bexiga até a uretra) eles podem acabar nesse deslocamento impactando nessas áreas. 
Quando o cálculo impacta, toda urina que vai ser produzida no rim vai tentar seguir pelo 
ureter para chegar à bexiga, mas não conseguirá devido ao cálculo. Portanto, a urina vai 
Mariana M. de Almeida 
voltar para o rim e se acumula na pelve renal e depois disso passará a penetrar todo o 
parênquima renal. Levando para um quadro de hidronefrose e posteriormente evolui para 
insufiência renal (rim para de funcionar) e muitas vezes é necessário retirar o rim. 
 
Vascularização: 
 Não existem vasos específicos do ureter, mas sim adjacentes: Ramos da aa. 
renais, aa. ilíacas internas, aa. vesical inferior. 
Drenagem linfática: 
 Linfonodos aórtico e ilíacos drenam para a cisterna do quilo. 
Inervação: 
** Se da pelo sistema nervoso periférico que recebe fibras nervosas tanto do sistema 
simpático como parassimpático. 
 Plexo renal: Fibras aferentes simpáticas na medula espinal (T11 a L2) 
 Fibras aferentes parassimpáticas vagais 
Estímulos vagais: náuseas, vômitos... 
 
Mariana M. de Almeida

Outros materiais