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Anatomia das vias aéreas inferiores

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MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Anatomia das Vias Aéreas Inferiores 
 
 
 
 
 
Traquéia  Área de transição entre a via aérea superior e inferior. 
 Da vértebra cervical C6 até a torácica T5 
 Da laringe até os brônquios principais direito e esquerdo 
 Localizada no plano sagital levemente à direita distalmente, isso justifica o fato do brônquio principal direito 
ser mais estreito e mais largo, pois é como se seguisse o calibre/luz da traquéia 
 É um tubo constituído de cartilagem (anéis de cartilagem hialina, o quais serão conectados por uma 
membrana traqueal), membrana fibromuscular (responsável pela suspensão/dilatação) e mucosa 
* Revestida por uma mucosa que contém epitélio respiratório 
* Impulsiona o muco em direção à faringe para expulsão 
 Faz a condução do ar para árvore traqueobrônquica 
 Possui a espessura de um dedo indicador, na média de 1,5 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* A traquéia vai desde a cartilagem cricóide da laringe até a sua bifurcação na altura do ângulo esternal. 
* Ângulo de louis ou esternal (elevação do esterno), nesse local a traquéia vai se bifurcar, nessa região 
haverá a presença de um anel que envolve a porção final. 
* Carina é a região da traquéia onde ocorre a bifurcação e a formação dos brônquios principais (estruturas 
de condução do ar para cada pulmão direito/esquerdo). 
 
 
 
 
 
 
Ventilação: compreende a inspiração e 
expiração. 
Respiração: processo de hematose/troca 
gasosa. 
O epitélio da traqueia é 
pseudoestratificado ciliado e com 
capacidade de produzir grande quantidade 
de muco o que é importante para aderir as 
partículas e fazer uma limpeza. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
No corte histológico, podemos identificar uma membrana fibroelástica que contém fibras musculas e também um 
conteúdo elástico importante que auxilia na contração desse órgão. 
 A elevação da traquéia diz respeito a diminuição da sua altura, ou seja, tem um comprimento de 10 cm e vai 
ficar com 8 cm o que é importante para o deslocamento de conteúdos (muco, por exemplo) para as vias 
aéreas superiores . 
 Com o passar dos anos uma parte do tecido cartilaginoso vai sofrer o processo de ossificação pela deposição 
dos sais de cálcio e etc. por conta disso, a traquéia de uma criança é mais maleável/deformável. 
 
 
 
 
 
 
 
 Em relação à anatomia topográfica, possui um segmento cervical (pescoço) e outro torácico (ou seja, está 
dentro da cavidade torácica). 
 Estruturas cervicais (pescoço) - desde a cartilagem cricóide até antes da traquéia adentrar na cavidade 
torácica. 
 A traquéia vai até o mediatisno superior 
 Em relação à anatomia descritiva, há presença de anéis traqueias descontínuos na porção posterior onde 
existe uma membrana fibroelástica responsável pelo encurtamento e dilatação do lúmen traqueal. 
Na tireiodectomia, pode ser que o nervo laringeo recorrente seja lesionado e a capacidade vocal fica prejudicada. 
Caso a lesão seja bilateral, o paciente fica mudo. 
Os vasos da base se localizam no mediastino superior. 
No caso da cricotireoidostomia, o acesso para ocorre pela membrana cricotireóidea. 
 
 
 
 
 
 
 
Brônquios fonte/principais irão se designar cada um para um pulmão, ou seja, partem da traquéia e adentraram a 
massa pulmonar. 
Os brônquios fontes vão originar os brônquios lobares (destinados a cada lobo pulmonar). 
brônquio secundário ou 
brônquio terciário ou 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Lobos = partes do pulmão, cada lobo recebe um brônquio lobar/brônquio secundário. 
Dentro de cada lobo vão haver subdivisões e cada região dessa o brônquio lobar/secundário vai originar o brônquio 
terciário/segmentar. 
Os brônquios segmentares irão originar os bronquíolos (não possuem cartilagem). Os bronquíolos eles se subdividir 
em de condução e terminais/respiratórios. Esses últimos envolvem os alvéolos, ductos alveolares e a membrana 
alveolar onde vai ocorrer a hematose mediante um sistema de capilares. 
 
 
 
 
 
A broncoscopia (como se fosse uma endoscopia do sistema respiratório) é importante, pois analisa o estado da 
árvore brônquica, verifica se há fístulas, tumor, etc. 
A obstrução das vias aéreas por corpo estranho no lado direito é mais comum, pois o lado é maior que e o esquerdo 
e ele segue a posição da traqueia dando “continuidade”. 
 
 
 
 
 
 
 
 Vão existir 3 lobos no lado direito e 2 no esquerdo. E consequentemente 3 brônquios lobares no direito e 2 
no esquerdo. 
Cada lobo vai ter uma quantidade variável de segmentos broncopulmonares, que são estruturas que irão receber um 
brônquio segmentares/terciários, um ramo da artéria pulmonar e tributárias da veia pulmonar. 
A importância clínica dos segmentos broncopulmonres é que eles podem ser ressecados cirurgicamente, podem ser 
isolados sem comprometer um segmento vizinho. Por exemplo, o paciente tem um adenocarcinoma de pulmão, aí 
vai se conseguir tirar aquele segmento, mas os outros segmentos estarão separados e manterão a funcionalidade. 
Os brônquios terciários vão formar os bronquíolos até atingirem a estrutura alveolar onde acontece a hematose. 
Temos a divisão do lobo esquerdo = superior e inferior 
A linguala é um “análogo” ao lobo médio e faz parte do lobo superior do pulmão esquerdo e forma o segmento 
lingular. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Os brônquios fontes vão formar os brônquios lobares e os brônquios lobares vão formar os brôquios segmentares 
que irão formar os bronquíolos... 
A vascularização do pulmão corre ao longo da estrutura pulmonar e vai emitir seus ramos até atingir os capilares 
 A pleura reveste o pulmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segmentos broncopulmonares: 18 a 20 (10 no pulmão direito +8/10 no pulmão esquerdo) 
Sob o ponto topográfico, os segmentos broncopulmonares possuem a estrutura piramidal, onde o ápice está voltado 
para região central e a base para a periferia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob o ponto de vista microscópico: 
- Os brônquios lobares irão formar os brônquios segmentares que designam as estruturas chamadas de segmentos 
broncopulmonares que são isoladas e serão separadas por um septo fibroso de tecido conjuntivo. 
- Os brônquios segmentares vão formar os bronquíolos condutores que são responsáveis apenas pela condução do 
ar e os bronquíolos terminais/respiratórios onde podemos identificar os alvéolos. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Alvéolos – um monte de “saquinhos/bolinhas”. 
Nos bronquíolos respiratórios verificamos os alvéolos. 
Ao longo da pleura visceral teremos a artéria bronquial que vasculariza toda essa estrutura. 
A artéria bronquial é responsável pela nutrição do pulmão. 
A junção dos segmentos broncopulmonares com o septo (tecido de sustentação) vão formar os pulmões que vão ser 
revestidos pelas pleuras. 
A região entre as cavidades pulmonares é chamada de mediastino. 
O ápice pulmonar está em contato bem próximo com a clavícula. 
 
 
 
 
 
 
 
As bases pulmonares mantém relação com o músculo diafragma. 
Os lobos pulmonares são designados por fissuras, 2 no pulmão direito e 1 no esquerdo. 
No pulmão direito temos a fissura obliqua que separa o lobo superior do médio e a horizontal que separa a superior 
do inferior. 
No pulmão esquerdo temos apenas a fissura obliqua, tendo em vista que não temos o lobo médio. O análogo vai ser 
o segmento lingular. 
Margens:anterior, posterior e inferior. 
Faces: anterior (esternocostal), mediastinal (voltada para o mediatisno) e diafragmática (mantém relação anatômica 
com o diafragma). 
Na face mediastinal do pulmão (voltada para o mediastino – região da cavidade torácica), o qual se divide em 
mediastino superior e inferior e o inferior ainda se subdivide em anterior, médio e posterior. 
Na face diafragmática de cada pulmão vai ser possível identificar impressões das estruturas do mediastino, ou seja, a 
estrutura está lá presente no mediastino e por manter uma intima relação anatômica com o órgão vai acabar 
deixando uma “marca”. Por exemplo, no pulmão direito teremos um sulco (“marca/depressão” mais profunda) da 
veia braquicefálica, um sulco da veia cava inferior. 
Obs: quando temos um contato mais superficial teremos uma impressão, quando for mais profundo, teremos um 
sulco. 
Enquanto que no pulmão direito tínhamos o sulco da veia ázigo e da veia cava, já no esquerdo temos o sulco da 
parte descendente da aorta. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
 As estruturas arteriais normalmente estão mais a esquerda e as venosas à direita. 
As impressões cardíacas (formadas principalmente pelo ápice do coração – prioritariamente pelo ventrículo 
esquerdo) mantém íntima relação com o lobo superior e inferior (lado esquerdo). 
 
 
 
 
 
 
 
Hilo é toda a área em que um órgão é acessado, as estruturas entram e saem daquela estrutura. 
A raiz pulmonar consegue fixar o pulmão na sua posição anatômica/mediastino. 
A raiz pulmonar adentra o hilo pulmonar 
Onde tem sistema de sanguíneo tem que ter linfático para drenar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vascularização: circulação dupla formada pela circulação pulmonar (hematose) e a circulação responsável pela 
irrigação pulmonar. 
 
 
 
 
 
A artéria bronquial direita é ramo direto do segmento torácico da aorta descendente e a esquerda é ramo da 3ª aa. 
intercostal posterior esquerda. 
A raiz pulmonar 
vai ser formada 
por: 
RAIZ PULMONAR 
** artérias não são os vasos que 
sempre carregam sangue arterial, mas 
sim aqueles que saem do coração! As 
aa. pulmonares, por exemplo, saem 
do coração mas não carregam sangue 
arterial e sim venoso, comm fito de 
acontecer a hematose. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Os órgãos vão ser inervados pelo sistema nervoso periférico, onde vai existir um sistema nervoso somático 
(o indivíduo tem consciência do estimulo nervoso) e o sistema nervoso visceral (fibras aferentes e eferentes). No 
caso da estrutura pulmonar, ela vai receber estímulos do sistema nervoso eferente, (o somático não entra aqui). 
As intercostais anteriores vão ser originadas da aa. torácica interna e da aa. músculo frênica que é o ramo terminal 
da torácica interna. 
As intercostais posteriores vão ser originadas do 1º ao 3º espaço da aa. intercostal suprema/superior, que é ramo 
da tronco costocervical que é ramo da aa. subclávia. E geralmente do 4º ao 11º elas vão ser originadas do segmento 
torácico da aorta descendente ao longo da 12ª costela vai seguir a aa. subcostal. 
No caso das veias bronquiais, a direita vai drenar para a vv. Ázigo e a esquerda para a vv. hemiázigo acessória ou 
para vv. Intercostal superior esquerda. 
** revisar vascularização e drenagem da parede torácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INERVAÇÃO: 
 Fibras parassimpáticas: promovem broncoconstritoras, vasodilatadoras e secretomotoras (promovem o 
descolamento da secreção daquela área); 
 Fibras simpáticas (transmitem o impulso por meio de mediadores e receptores específicos): promovem 
broncodilatadoras, vasoconstritoras; 
 Fibras aferentes viscerais dos plexos pulmonares são reflexas ou nociceptivas (termo médico para a 
recepção de estímulos aversivos, transmissão, modulação e percepção de estímulos agressivos). 
 
IRRIGAÇÃO: 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Acessos à Via Aérea 
A via aérea é uma das prioridades no manejo do paciente em emergência. 
É necessário a correta avaliação para escolha da abordagem a ser seguida. 
 
 
As coronárias são os primeiros ramos da aorta, quando temos pouco O2, as células cardíacas receberão pouco 
oxigênio e consequentemente o paciente pode ter uma parada cardiorrespiratória (recebe essa denominação 
porque uma condição está atrelada a outra, ou seja, o paciente para porque não recebe oxigênio suficiente). 
Em situações que a via esteja obstruída, ou seja, quando o ar não adentra a via aérea, é preciso reverter a situação! 
Condições que afetem o sistema nervoso central, vão desencadear uma dificuldade no controle preciso da 
respiração podendo levar a necessidade de um suporte respiratório. 
Condições musculares primárias/doenças neuromusculares, o indivíduo idoso onde a musculatura vai atrofiando e a 
dificuldade da execução da contração muscular vai se instaurando. 
Acessos à via aérea  determinamos um meio para que o paciente tenha acesso a passagem de ar de forma eficaz. 
Situações que demandam o acesso à via aérea: 
1. Trauma crânio encefálico – pois se altera o mecanismo de regulação da respiração. 
2. Trauma de face e pescoço – o que pode comprimir a via aérea como também levar a sangramentos que 
resultam em obstrução. 
3. Cornagem – alteração do som da respiração o que pode sinalizar tumor, edema de glote, etc. 
4. Incapacidade de manter a ventilação adequada sob máscara – ou seja, mesmo tendo oferta de oxigênio ainda 
não está sendo suficiente devido a alguma obstrução e por conta disso é preciso intervir, por exemplo, em 
casos de paciente com COVID-19. 
5. Utilização de musculatura acessória – traduz que o indivíduo está fazendo mais esforço para respirar melhor. 
6. Cianose (tradutor mais grosseiro de hipoxemia) e apneia. 
7. Pacientes potencialmente em risco de broncoaspiração (pacientes com rebaixamento de nível de consciência e 
aí acaba perdendo o reflexo da tosse como também a garantia da proteção da via respiratória) 
8. Lesão da via aérea por inalação (por exemplo, em casos de queimaduras em local fechado o que acarreta em 
inalação por dióxido de carbono e nesses indivíduos também terá lesão térmica da via aérea) – lesão química e 
térmica. 
9. Convulsões sucessivas e reentrantes – ou seja, várias crises uma após a outra – (o paciente pode broncoaspirar, 
vomitar e consequente morrer, pode morder a língua, sangrar e morrer tendo em vista que a aa. é lingual é 
ramo da carótida externa, bem calibrosa e bastante vascularizada). 
Intubação: acessamos a via aérea através de um tubo. 
Indicações da intubação: 
1. PCR; 
2. Insuficiência respiratória; 
3. Obstrução das VA; 
4. Presença de secreções abundantes, por exemplo, na presença de hemorragias; 
A intubação pode ser 
OROTRAQUEAL ou 
NASOTRAQUEAL. 
Há 21% de O2 no ambiente. 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
5. Cirurgias com anestesia geral (tríade que compreende a analgesia – medicação para dor, hipnose – o 
individuo não lembra de nada e sedação – indivíduo dorme-) dessa forma usamos drogas que irão rebaixar 
consideravelmente o paciente e consequentemente sua respiração; 
6. Edema de glote. 
Contraindicações: * sãocontraindicações relativas. 
1. Pacientes com estômago cheio – pois na hora que fizemos a sedação do paciente provocaremos um 
relaxamento global do paciente podendo ocorrer a passagem do conteúdo gástrico para via respiratória. 
2. Obesidade mórbida – é relativa, pois pode ser difícil devido ao “pescoço curto” do paciente. 
3. Patologias na faringe – tumores, por exemplo. 
Nos pacientes que a via aérea está muito anteriorizada, ou seja, o paciente tem o pescoço muito curto, na hora de 
introduzir o laringoscópio, o médico pode colocar no orifício errado (esôfago). 
Intubação seletiva  lembrando que o brônquio fonte direito é mais largo e curto, seguindo o trajeto da traquéia - 
por conta disso pode ser que aconteça de introduzir o tubo em direção somente ao brônquio fonte direito e na hora 
de ventilar, apenas o direito ventila e acaba resultando numa oxigenação insuficiente para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
Cricotireoidostomia (através da incisão da membrana cricotireóidea – localizada entre a cartilagem tireoide e 
cricóide). 
Indicações: 
1. Traumatismo facial severo – pois há distorção da via aérea e a intubação pode gerar falso trajeto; 
2. Quando a intubação endotraqueal não é possível de ser realizada ou contraindicada, ou seja, a equipe não 
conseguiu intubar e o paciente está evoluindo para hipoxemia grave; 
3. Obstrução extrema acima das cordas vocais, típico caso de edema de glote; 
Contraindicações: 
1. Crianças menores de 5 anos (e com muita cautela em crianças menores de 10 anos) – pois a cartilagem 
hialiana é mais pura, sensível, o que pode causar uma distorção anatômica severa e se ocorre uma lesão a 
nível das pregas vocais o indivíduo pode ficar mudo; 
2. Uso prolongado, pois a cicatrização pode levar a um quadro sequelar de na corda vocal o que pode 
comprometer a fonação. 
 
 
 
 MARIANA MENDONÇA DE ALMEIDA 
Por que uma cricotireoidostomia e não, uma traqueostomia? Porque a membrana cricotireóidea é o ponto mais 
superficial da via aérea e com pouca musculatura sobre ela, minimizando riscos de iatrogenia durante o 
procedimento realizado em caráter emergencial. 
Traqueostomia garante o acesso à via aérea por incisão na traqueia. 
Indicações: 
1. Corpo estranho em VAS; 
2. Trauma cervical; 
3. Neoplasias, paciente que tem neoplasia de laringe, por exemplo; 
4. Paralisia bilateral de cordas vocais; 
5. Anafilaxia; 
6. Intubação orotraqueal prolongada – período de corte é entre 7 a 10 dias; 
7. Cirurgias bucofaringolaringológicas; 
8. Síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono. 
Contraindicações: * são bem relativas e subjetivas. Geralmente a traqueo não tem muitas contraindicações. 
1. Carcinoma laríngeo – é relativo, a não ser que seja um tumor bem baixo na via aérea. 
2. Broncoaspiração – não é uma contraindicação que limite o procedimento.

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