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Resumo do capítulo 6 Como agir com um adolescente dificil

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FACULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA 
AMAZÔNIA 
CURSO DE BACHAREL EM PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO II 
 
 
 
POLLYANNA STHEFHANY MARQUES CORREA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DO CAPITULO 6 DO LIVRO: COMO AGIR COM UM ADOLESCENTE 
DIFICIL. Excertos das obras de S. Freud e J. Lacan sobre a adolescência precedidos 
por nossos comentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS-PA 
ABRIL- 2021 
 
 
POLLYANNA STHEFHANY MARQUES CORREA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS-PA 
ABRIL-2021 
Trabalho apresentado para obtenção de nota 
da disciplina de Processo do Desenvolvimento 
Humano II. 
Discente: Pollyanna Sthefhany Marques Correa 
Docente: Simone Silva 
 
 
6. Excertos das obras de S. Freud e J. Lacan sobre a adolescência 
precedidos por nossos comentários. 
FREUD 
O masculino e o feminino 
Na adolescência, a identidade do homem e da mulher é afirmada, pois nessa idade, 
diferentes prazeres físicos são atribuídos à condição primária do prazer genital: o prazer 
masculino de penetrar e o prazer feminino de ser penetrada. 
É necessário esperar a adolescência para estabelecer uma forte distinção entre as 
características masculinas e femininas, e essa oposição posteriormente tem um impacto 
maior no estilo de vida humano do que qualquer outra influência decisiva. O adolescente 
escolhe sua namorada com base no modelo do desejo sexual da primeira infância, ou 
seja, seus pais. 
A escolha do(a) parceiro(a) sexual, ocorre inicialmente na adolescência e depois na 
idade adulta, tendo como referência os pais, mais precisamente os desejos amorosos 
cultivado na fase fálica-genital. 
O adolescente apaixonado é mais capaz de tornar o sexo e a ternura por um tempo 
superior ao de qualquer outra pessoa, percebem a síntese do amor não sensual e celestial 
com o amor sensual e terreno, e sua relação com os objetos sexuais é caracterizada pelo 
efeito combinado do desejo sexual desinibido e desejo sexual reprimido. 
Durante o período de transição da adolescência, o desenvolvimento físico e psicológico 
se desdobra ao mesmo tempo. Não é até a erupção de uma forte ação de amor que 
incomoda os órgãos genitais, e então a unidade da função do amor normalmente 
indispensável (ternura e desejo sexual). 
Para estabelecer um relacionamento afetivo duradouro, esse adolescente deve 
compreender que a ternura em um relaciomento é tão importante quanto o desejo sexual. 
Se houver apenas sexo, o casal será definitivamente instável e terá vida curta. 
O adolescente é um sonhador, e a adolescência é fase das fantasias, em especial das 
fantasias sexuais. Freud propôs a definição mais simples e precisa de fantasia, como 
sendo uma expressão espiritual, não significando necessariamente que possa ser 
realizada. É nas fantasias que os adolescentes desabrocham e florescem sua vida sexual. 
É normal que as meninas, sintam-se enojada com o comportamento sexual, sendo 
considerado um distúrbio histérico, típico da adolescência e também uma manifestação 
denominada de histeria juvenil saudável, no entanto, passageira. 
A puberdade é um período de propicio a recordar de velhas feridas ocorridas na infância, 
e a adolescência é um período da vida, que pode aflorar as lembranças dos traumas da 
infância. Para que o trauma volte à consciência, uma condição deve ser atendida: o 
sujeito deve atingir a puberdade dentro do período de tempo entre o evento [trauma] e a 
repetição mnemônica [memória do trauma]. 
 
 
 
LACAN 
A virilidade do menino 
Lacan descreve que, na adolescência que se define o temperamento do menino, mas com 
a condição de que descobrisse uma figura masculina durante o período edipiano tendo 
seu pai como parâmetro para a construção de sua própria identidade. A criança (menino 
de cinco anos) tem o direito de ser homem, e as coisas que podem ser contestadas após 
a puberdade devem estar relacionadas à identidade metafórica que não condiz 
totalmente com a imagem do pai. 
A puberdade propicia no desenvolvimento da neurose, isso porque é nessa fase da 
puberdade, as brasas não extintas do Édipo serão reacendidas na forma de sintomas 
histéricos de uma juventude saudável. A figura graciosa, quase feminina, de um menino 
ou menina adolescente é a imagem mais completa do falo, e é o objeto de desejo mais 
elevado. 
Para entender melhor a histeria saudável em adolescentes, ele sugere compará-la com a 
excitação que um bebê sente ao ser surpreendido pela sua própria imagem refletida no 
espelho. Na criança, irrompem contradições entre seu corpo imaturo (cheio de forças 
motrizes) e a imagem encantadora que encontrou no espelho. Em contrapartida, na 
adolescência, a contradição não é mais a contradição entre o corpo e a imagem, mas a 
contradição entre o corpo adolescente (cheio de motivação) e a autocrítica, contradição 
gravíssima. Em outras palavras, entre seu desejo transbordante e seu superego. 
O bebê de quinze meses feliz ao descobrir sua imagem refletida. Enquanto o garoto de 15 
anos fica histérico ao se afogar na enchente pulsante que o inundou. Histeria significa 
amar a si mesmo a ponto de julgar que você é onipotente e odiar a si mesmo a ponto de 
se degradar. 
A alegria narcisista está no espelho para uma criança, assim como os excessos do amor-
próprio e do ódio-próprio para um adolescente. 
 
 
Referências 
NASIO, Juan-David, 1942 – Como lidar com um adolescente difícil? Um livro para 
pais e profissionais / J. -D. Nasio; Tradução André Telles. – Rio de Janeiro: Zahar,2011. 
 
	Referências

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