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Cópia de Farmacoterapia da Inflamação Dor e Febre. Parte I

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Farmacoterapia da Inflamação, Dor e Febre
PARTE I
Profa. Dra. Viviani Milan
viviani.rastelli@cruzeirodosul.edu.br
INFLAMAÇÃO
• É a resposta dos organismos vivos a
estímulos lesivos, independente de sua
natureza (químico, físico ou biológico),
desencadeando uma série de alterações
funcionais e morfológicas da célula.
SINAIS DA INFLAMAÇÃO
 Permeabilidade 
vascularVasodilatação da 
microcirculação na área 
lesada
Liberação de 
mediadores 
químicos
MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO
MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO
• HISTAMINA
• Amina sintetizada a partir do aminoácido histidina
• Armazenada em Mastócitos e Basófilos
• Receptores H1, H2 e H3
• Propriedades inflamatórias:
• Vasodilatação
• Aumento da permeabilidade vascular
• Acarreta a liberação de outros mediadores
• BRADICININA
• Sintetizada pela via das cininas
• Atua em receptores B1 e B2 
• Propriedades inflamatórias:
• Vasodilatação
• Aumento da permeabilidade vascular
• Algesia
MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO
• SISTEMA COMPLEMENTO
C3a: Estimula mastócito a liberar histamina
C5a: Aumento da permeabilidade vascular e ativação de 
leucócitos
• METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
Lesão celular Fosfolípideos de membrana sofrem 
ação da enzima fosfolipase A2, originando a via do ácido 
araquidônico
MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO
METABÓLITOS DO ÁCIDO 
ARAQUIDÔNICO
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS 
METABÓLITOS DO A.A.
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS 
PRODUTOS DAS COXS 
Estímulo lesivo
Resolução Cronificação
Histamina
Bradicinina
Prostaglandinas
Resposta inflamatória
Infiltração 
Celular
Vasodilatação
 Permeabilidade
Vascular
RESUMO INFLAMAÇÃO
MECANISMO DE AÇÃO
Ação AAA
Anti-inflamatório
Analgésico
Antipirético
EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO
Diminuem ou extinguem:
• Vasodilatação;
• Edema;
• Reduz a síntese de mediadores e a aderência dos granulócitos;
• Inibe a migração de macrófagos.
Efeito
Anti-inflamatório
EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO
Diminuição de PGs, diminui a 
sensibilização das terminações 
nervosas nociceptivas ao mediadores 
inflamatórios;
Alívio da cefaleia se dá pela 
diminuição da vasodilatação central 
mediada pelas PGs.
EFEITO ANTIPIRÉTICO
(OU ANTITÉRMICO)
 Bloqueia a produção de
prostaglandinas PGE2 no
hipotálamo;
 “Reajuste” do termostato.
Inibe o crescimento bacteriano;
Desnaturação das proteínas;
Convulsões (> 41 graus);
> 43 graus incompatível com a vida.
M
E
C
A
N
IS
M
O
 D
E
 A
Ç
Ã
O
AINES SELETIVOS E NÃO SELETIVOS
INIBIÇÃO COX-1
SALICILATOS
Ácido Acetilsalicílico
 Inibição irreversível da COX-1 e COX-2;
 AAA
 Analgesia de dores leves a moderadas;
 Cefaleia;
 Condição não inflamatória: 
 Distúrbios cardiovasculares (inibe produção de TXA2 
[agregante plaquetário];
 Contraindicação: 
• Úlcera
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
• Dose máxima diária = 3 g
• Metabolização hepática e eliminação renal
• RAM
• Ulcerações (distúrbios gastrointestinais)
• Hemorragias e hematomas (uso inibição da agregação plaquetária)
• Reações de hipersensibilidade: crise asmática, urticária
• Síndrome de Reye*: Pode surgir após ocorrer doença viral aguda
(influenza) + uso de AAS. O uso é contraindicado em crianças com 
infecções virais. 
* disfunção hepática e edema cerebral, podendo causar hipertensão
craniana, coma e morte.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Contra indicações: 
• Úlcera gástrica
• Problemas hepáticos graves
• Deficiência de vitamina K e hemofilia (coagulação)
• Deficiência renal grave (redução da excreção)
• Suspeita de Dengue
DERIVADOS DA PIRAZOLONA
FENILBUTAZONA
• Interação medicamentosa (alta afinidade pela proteína 
plasmática albumina). 
• Potente efeito anti-inflamatório
DIPIRONA (retirada do mercado nos EUA e Europa)
• Analgésico e antipirético (pouco efeito anti-inflamatório)
RAM (ambos): desconforto gástrico, náusea, vômito; 
(Dipirona: queda de PA e efeito raro: Agranulocitose).
DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO
INDOMETACINA
ACECLOFENACO
ETODOLACO
DICLOFENACO
DICLOFENACO
Uso clínico: artrite reumatoide, osteoartrite, analgesia 
pós-cirúrgica, lesões musculares, tendinites, bursites e 
inflamação de tecidos moles.
RAM:
• TGI (náusea, vômitos, ulcerações);
DERIVADOS DO P-AMINOFENOL
PARACETAMOL -TYLENOL® 
• Baixa ação anti-inflamatória
• Ação Antipirética e analgésica
• Alternativa para ASS (não tem efeito nas plaquetas)
• Hepatoxicidade
• Não exceder 4g/dia
(ou acetaminofeno)
RAM
• saturação da enzima de conjugação
• Oxidação do fármaco
• Formação do metabólito hepatotóxico 
• N-Acetil-p-benzoquinona – morte celular
• Uso crônico: Lesão renal
Risco de lesão hepática – doses altas, 
DERIVADOS DO ÁCIDO 
FENILANTRANÍLICO
Ácido Mefenâmico - Ponstan®
• Ação AAA
Mecanismo adicional: 
• Antagonista da PGF 2 alfa e PGE 2
• (uso na cólica menstrual - dismenorreia)
RAM :
 TGI, acomete 25% dos pacientes, não usar por tempo 
prolongado. Ulceração, diarreias, inflamação intestinal.
Uso terapêutico: Artrite reumatoide, osteoartrite, dismenorreia.
DERIVADOS DO ÁCIDO 
PROPIÔNICO
Ibuprofeno- Advil®
Loxoprofeno - Loxonin®
Naproxeno - Flanax®
Cetoprofeno - Profenid®
• AAA – (Naproxeno e Cetoprofeno (menos eficaz como
antipirético)
RAM- TGI
Uso terapêutico: 
Artrite reumatoide, osteoartrite, tendinite, dor muscular.
DERIVADOS DE ÁCIDOS 
ENÓLICOS OU OXICANS
Piroxicam- Feldene®
Tenoxicam -Tenoxen ®
Meloxicam - Movatec®
• AAA
RAM- TGI
Uso terapêutico: 
 Artrite reumatoide, dores musculares, gota. Piroxicam tem
uso na dismenorreia.
MaiorT ½ quando comparado aos demais AINEs
INIBIDORES DA COX 2 -
SELETIVOS
Nimesulida- Nimisulid®
Etoricoxibe - Arcoxia ® 
Celecoxibe - Celebra ®
Rofecoxibe –Vioxx ®
Valdecoxibe – Bextra ®
Limiracoxibe- Prexige ®
 Etoricoxibe e Celecoxibe: 
Fármacos que foram 
retirados do mercado!
Coxibes
INIBIDORES DA COX 2 -
SELETIVOS
NIMESULIDA
• AAA
• Mais seletivo para COX 2 quando comparado aos não 
seletivos.
• Vantagem: 
• Menor incidência de efeitos colaterais gástricos, devido a 
baixa afinidade por COX 1 na mucosa gástrica.
INIBIDORES DA COX 2 - SELETIVOS
Etoricoxibe - Arcoxia ® 
Celecoxibe - Celebra ®
• Possuem afinidade ainda maior por COX 2 venda sob a 
retenção da receita médica
• Potentes anti-inflamatório
• Usos terapêuticos: 
• osteoartrite, artrite reumatoide, pós operatório de cirurgia
odontológica.
RAM: Cardiovasculares
Motivo da retirada do mercado de alguns fármacos devido a alta
incidência de infarto, efeitos tromboembólicos.
INIBIÇÃO COX-2
A. ARAQUIDÔNICO
Plaquetas 
TXA2
Endotélio
PGI2
Vasoconstrição
Indução Agreg. Plaquetária
Vasodilatação
Inibição da agreg. plaquetária
COX -1 COX - 2
ASPIRINA
_
EFEITOS CARDIOVASCULARES SELETIVOS 
COX 2
A. ARAQUIDÔNICO
Plaquetas 
TXA2
Endotélio
PGI2
Vasoconstrição
Indução Agreg. Plaquetária
Vasodilatação
Inibição da agreg. plaquetária
COX -1 COX - 2
Coxibes
_
Inibe o efeito protetor de vasodilatação e inibição da agregação 
plaquetária, enquanto COX 1 livre plaquetária, promovendo a 
vasoconstrição e indução da agregação plaquetária 
EFEITOS CARDIOVASCULARES SELETIVOS 
COX 2
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
ESTERÓIDES
(AIES)
HORMÔNIOS DO CÓRTEX ADRENAL
Os produtos de síntese do córtex adrenal são hormônios esteróides, 
denominados:
• Adrenocorticosteróides 
• Corticosteróides
• Corticóides
Os corticosteróides constituem três grupos ou famílias de hormônios:
• Glicocorticóides: cortisol ou hidrocortisona
• Mineralocorticóides: aldosterona
• Esteróides Sexuais: andrógenos (DHEA) e estrógenos
SÍNTESE DE 
HORMÔNIOS NO 
CÓRTEX
SUPRARRENAL
ESTEROIDES - LIBERAÇÃO
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-SUPRARRENAL
PRINCIPAIS AÇÕES
✓Permitem ou facilitam as ações de outros hormônios
✓Ocorrem em resposta ao ambiente ameaçador
Principais esteróides:
Mineralocorticóide (aldosterona)
• Afeta o equilíbrio hidroeletrolítico.
Glicocorticóides:
• Afetam o metabolismo de carboidratos e proteínas• Exibem atividade antiinflamatória e imunossupressora
Ex: Hidrocortisona e cortisona
MECANISMO DE 
AÇÃO -
GLICOCORTICÓIDES
Ações dos glicocorticoides
Lipídeos Ativação das lipases
Redistribuição da gordura 
corporal
Células sanguíneas do plasma
Eosinófilos
Monócitos
Basófilos
Linfócitos
Hemoglobina
Hemácias
Plaquetas
Fosfolípideos de membrana
Fosfolipase A2
AA 5-lipoxigenase
5-HPETE
Leucotrienos
Cox
Endoperóxidos
Txa2 PgI2Pgs
Ação anti-inflamatória dos glicocorticoides
X
X
GLICOCORTICÓIDES SINTÉTICOS
Histórico:
• Phillip Hench e cols (1949): primeiros a usar cortisona
terapeuticamente (artrite reumatoide)
• Desde então: síntese de inúmeros compostos com atividade
glicocorticoide (GC)
• Uso mostrou-se eficaz no tratamento de amplo espectro de
doenças não endócrinas
ESTRUTURA DOS PRINCIPAIS 
CORTICOSTERÓIDES
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
Terapia de reposição
Uso crônico
Uso agudo
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - CORTICOTERAPIA
• Oral
• Intra-muscular
• Endovenosa
• Intra-articular
• Conjuntival
• Nasal
• Percutânea
• Aerosol
Uso tópico: corticóides são 
eficazes e não determinam 
efeitos sistêmicos adversos, 
quando dados em doses 
terapêuticas em tempo curto. 
(Ex.: Trianolona – creme)
CORTICOTERAPIA SISTÊMICA 
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Doenças vasculares e musculares:
➢Arterite de células gigantes (inflamação dos vasos sanguíneos)
➢Polimialgia reumática (inflamação e enrijecimento dos músculos)
➢Lúpus eritematoso
➢Síndromes mistas do tecido conectivo
➢Artrite reumatóide
CORTICOTERAPIA SISTÊMICA 
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Doenças Pulmonares:
➢Pneumonia aspirativa
➢Asma brônquica
➢Prevenção da síndrome do desconforto respiratório da criança
Doenças dermatológicas:
➢Dermatite atópica 
➢Dermatite seborrêica 
➢Dermatoses
➢Pênfigo (bolhas nas mucosas, auto-imune)
CORTICOTERAPIA SISTÊMICA 
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Processos Inflamatórios Ósteo-articulares:
➢Artrites
➢Bursites
➢Tenossinovites
Transplantados:
➢Efeito imunossupressor
EFEITOS 
COLATERAIS
SÍNDROME 
DE 
CUSHING
A SUSPENSÃO ABRUPTA DO TRATAMENTO 
COM GLICOCORTICÓIDES
1. Quadro de insuficiência adrenocortical 
2. 2. Síndrome da retirada ou deprivação de corticosteróide
❖
Hipotensão e choque 
❖
Hipertermia
❖
Desidratação 
❖
Taquicardia
❖
Náusea e vômito
❖
Anorexia
❖
Hipoglicemia
❖
Desorientação 
❖
Confusão Mental
❖
Fraquesa e Apatia
SÍNDROME DE ADDISON
Deficiência de cortisol
• PRIMÁRIA
• Doenças autoimune: anticorpos que 
destroem a glândula adrenal
• Tuberculose
• Hemorragia adrenal
• SECUNDÁRIA
• Administração prolongada de 
glicocorticoides com interrupção;
• Tratamento da Síndrome de Cushing
QUANDO OPTAR 
POR 
CORTICOTERAPIA?
1) Só devem ser indicados em doenças
ou manifestações definidamente
responsivas a eles;
2) Só devem ser utilizados após
tentativas com medicamentos de
menor risco;
3) Emprega-se as menores doses
eficazes, pelo menor tempo possível;
4) Descontinuação de tratamento
prolongado deve ser lenta e gradual,
a fim de permitir reativação funcional
progressiva do eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal.
TABELA DE POTÊNCIAS E DOSES 
EQUIVALENTES DE CORTICOSTEROIDES 
SISTÊMICOS

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