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Atividades Alternativas e Ecopedagogia na Educação Física

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15/12/2020
Atividades 
Alternativas e 
Meio Ambiente
Prof. Dr. Anísio Calciolari Jr.
Atividades alternativas como proposta ecopedagógica
• Unidade de Ensino: 04
• Competência da Unidade: Compreender o potencial pedagógico da ecopedagogia, do vagabonding e da ecomotricidade para a educação física.
• Resumo: As atividades ecopedagógicas como potencial de intervenção na educação física.
• Palavras-chave: Educação Física; Ecopedagogia; Vagabonding; ecomotricidade.
• Título da Tele aula: Atividades alternativas como proposta ecopedagógica
• Tele aula nº: 04
Contextualização da Teleaula
• Como pensarmos o potencial das atividades ecopedagógicas
como às atividades alternativas?
• Pensarmos dimensões concretas e práticas para o trabalho com 
na Educação Física com a ecopedagogia e atividades alternativas;
• A relação e compromisso educacional e social da área com o 
meio ambiente.
Possibilidades e 
limitações das 
atividades 
alternativas
• Educação Física: atividades alternativas, as atividades de ação e os 
esportes de aventura; 
Será que as propostas pedagógicas a partir de dinâmicas de
aprendizagem experiencial consideram todas as possibilidades, assim
como as limitações, de dinâmicas que envolvem interações corpo-
natureza?
A ecopedagogia: conexão homem/natureza A ecopedagogia: a relação com a pessoa
Processos pedagógicos quem envolvem as questões ambientais.
As interações
• Quem é a pessoa que interage?
• Porque escolhe interagir dessa maneira?
• O que a pessoa busca e o que a motiva?
• O que as interações dizem a respeito da pessoa?
• O que a pessoa aprende com essa interação?
15/12/2020
A ecopedagogia: conceituação
Pedagogia da Terra (2000): Moacir Gadotti 
• Concebida mais como um movimento do que uma “pedagogia a mais”.
• Um projeto alternativo no âmbito global que ultrapasse a dimensão da 
conservação; 
• Busca um novo modelo de civilização: mudança nas estruturas 
econômicas, sociais e culturais;
A ecopedagogia: conceituação
Pedagogia da Terra (2000): Moacir Gadotti 
• Uma perspectiva pautada na sustentabilidade no sentido ecológico;
• Crítica direta a conceptualizações de sustentabilidade do norte global: 
“desenvolvimento sustentável” (ONU);
• Crítica à perspectiva de educação ambiental: na relação “saudável”;
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/09/14/00/vegetable-juices-1725835_960_720.jpg
A ecopedagogia: conceituação
Pedagogia da Terra (2000): Moacir Gadotti 
• Concebida mais como um movimento do que uma “pedagogia a mais”.
• Um projeto alternativo que ultrapasse a dimensão da preservação; 
• Busca um novo modelo de civilização: mudança nas estruturas 
econômicas, sociais e culturais.
A ecopedagogia
Pedagogia da Terra (2000): Moacir Gadotti 
• Descentralização do antropocentrismo na relação pessoa-ambiente;
• Estabelece crítica às abordagens predominantes de educação ambiental, 
pela incapacidade na ação prática para as mudanças;
• Busca fortalecer a importância da ação no âmbito local: “pense 
globalmente, aja (ou atue) localmente”;
• Fortalecimento da importância das ações práticas.
(educação experiencial;
A educação 
experiencial como 
proposta de 
intervenção
Educação física e a prática ecopedagógica
• Evoca a prática como elemento central das ações ecopedagógicas;
• Cria-se uma forte associação aos preceitos da educação experiencial;
• Ensino sobre a natureza, para a natureza e na natureza;
• “(Re)conexão” com a natureza que foi supostamente perdida na 
modernidade.
https://pixabay.com/pt/photos/crian%C3%A7as-menina-caminhadas-bengala-4355477/
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/05/20/19/nature-2206200_960_720.jpg
15/12/2020
Educação física e a prática ecopedagógica
Atividades de sensibilização: 
• metodologia orientada por visitas;
• ambientes conservados;
• vivências práticas de valores ambientais;
• estudo prévio em “sala de aula”;
Educação física e a prática ecopedagógica
Os estudos do meio potencialmente possibilitam:
• Criação de experiências próprias;
• Contribui para uma relação afetiva com o meio
que pode levar à construção de uma identidade
corporal na qual uma estética-ética-política
ambiental pode ser incorporada ou naturalizada.
• A prática como elemento central: incorporação de uma ética voltada à 
conservação ambiental resulta em um crescente interesse em se 
informar sobre os ambientes visitados (Barros e Dines, 2000).
• Possibilidade de experiências práticas sem ocorrer consideráveis 
mudanças.....
Limites: idealismo de propostas que clamam pela 
possibilidade de uma educação ambiental em 
contextos da prática sem considerar os respectivos 
limites da mudança: “válvulas de escapes”.
Educação Física e a prática ecopedagógica Educação Física e a prática ecopedagógica
• O “alternativo” como grande valor na indústria do lazer: mercantilização.
• O contexto “alternativo” como distanciamento da realidade cotidiana.
A compreensão dos limites do “alternativo” é
importante para a elaboração de propostas práticas.
“ALTERNATIVO”: potencializa ou distancia? 
Os paradigmas da 
Educação Física: 
influências 
históricas
A influência histórica na Educação Física
• Padrões construídos a partir de imaginários sociais de corpo
e de natureza que são constituídos a partir de nossa relação 
histórica com a natureza; 
• Na Educação Física, esse imaginário é construído pela 
relação recreativa / esportivizada e 
instrumental/mecanizada.
15/12/2020
A Educação Física como antagonista à experiência ecológica:
• (A) A reprodução de padrões de movimento em diferentes 
ambientes.
• (B) A associação histórica do movimento envolvendo questões 
associadas a estereótipos, fisicabilidade e habilidade;
• (C) Formas e estilos de movimento idealizados e 
romantizados (passando a ser desejados e 
fantasiados).
A influência histórica na Educação Física
A Educação Física como antagonista à experiência ecológica:
(A) A reprodução de padrões de movimento em diferentes ambientes:
- ideia de que a Educação Física tradicionalmente padroniza certas 
maneiras “corretas” de se movimentar em vários ambientes;
(bio)mecânica a partir da fisiologia do exercício, 
modelos de técnicas de aquisição de habilidades e
medidas de performatividade (RODRIGUES, 2018).
A influência histórica na Educação Física
A Educação Física como antagonista à experiência ecológica:
(B) Fisicabilidade e habilidade: modelos tecnicistas e mecanizados presentes 
nas pedagogias tradicionais da área e, estereótipos: repetição de padrões,
reforçando imaginários: 
- Idade: mais velhos excluídos de vivências “físicas”;
- Gênero: mulheres excluídas de vivências “masculinizadas”;
- Etnia: minorias étnicas excluídas;
- Biotipo: indivíduos mais fracos excluídos de 
vivências “físicas”.
A influência histórica na Educação Física
Os pontos essenciais para a discussão sobre a Educação Física como 
antagonista à experiência ecológica são:
(C) Estilos de movimento idealizados e romantizados: cultura associada à 
indústria do lazer, que cria e reproduz padrões idealizados e romantizados de 
experiência.
A influência histórica na Educação Física
• A dificuldade de superação ou desconstrução de padrões corporais 
(reproduzidos em diferentes ambientes), minando a possibilidade de 
“dissonâncias corporais”;
• Limitação em levar a questionamentos sobre padrões naturalizados dessa 
relação corpo-(meio) ambiente;
• A “dissonância corporal” pode oferecer maiores possibilidades 
ecopedagógicas do que a “segurança” geralmente
almejada em ações de educação ou sensibilização
ambiental.
A Educação Física e a vivência ecopedagógica Resolução da SP
Paradigmas estruturantes: corpo, esporte e aventura.
15/12/2020
Em uma agência de atividades de aventura você propõe a elaboração de 
dinâmicas ecopedagógicas para serem realizadas durante as atividades de 
aventura, focando, principalmente, em uma relação mais direta entre as 
experiências na natureza e as vivências do cotidiano. Mas, percebe que os 
participantes voltam a definir a experiência a partir de uma visão restrita 
aos jargões associados aos esportesde ação e aventura.
Como você explicaria isso aos proprietários da agência
buscando a continuidade do projeto?
• Para superar, deve-se reconhecer o potencial dos paradigmas historicamente estabelecidos: a força do hábitus;
• Representações na atividade de aventura: corpo, esporte e da ação e aventura;
- Reprodução de padrões de movimentos do esporte;
- Categorias da fisicabilidade, habilidade e estereótipos;
- formas e estilos de movimento idealizados e romantizados;
• Continuidade como processo de desconstrução!
• Possibilidades e limitações da ecopedagogia.
Interação
Momento para perguntas.
Planejamento:
o contexto como 
determinante.
Uma das principais dificuldades no planejamento pedagógico é a
superação do gap (distanciamento) teoria-prática no sentido da práxis,
compreendendo o ideal no qual a teoria e a prática constantemente
se complementam e se transformam.
Planejamento: etapa mais do que necessária
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/01/31/11/48/checklist-2023731_960_720.png
Planejamento: etapa mais do que necessária
Os principais desafios são sempre, de um lado, a superação da prática 
licenciosa e esvaziada de teoria e, do lado oposto, a teoria idealista 
que não oferece oportunidades de “concretude” da prática, ou que 
não se respalda na “corporeidade do exemplo” (FREIRE, 1996, p. 38).
15/12/2020
Planejamento: etapa mais do que necessária
Fator essencial a ser considerado:
Como as estruturas sociais são “incorporadas” (in-CORPO-radas) e
“naturalizadas” pelos indivíduos que compartilham os valores
(morais) de/em uma sociedade;
Planejamento: etapa mais do que necessária
Fator essencial a ser considerado: Naturalização
• Naturalização na forma de um habitus;
• Certas maneiras de pensar, agir, ser/existir não são mais 
questionadas pelo indivíduo;
• São reproduzidos como um “automático” jeito único.
PROPOSTA DE REFLEXÃO:
Se a ideia de uma estrutura naturalizada pressupõe
que tal estrutura é imperceptível para o indivíduo que
a naturaliza, como esperar desse indivíduo ações
críticas, questionadoras ou transformadoras em
relação a essa estrutura?
Como esperar que o indivíduo questione algo que é 
imperceptível para ele?
Planejamento: etapa mais do que necessária
Desconstrução 
Fenomenológica
Desconstrução fenomenológica
• processos que possibilitam ao indivíduo o questionamento, a partir
de vivências corporais, das estruturas naturalizadas no habitus de
movimento;
• visando a desconstrução de uma visão que compreende um jeito 
único de se pensar, agir ou ser/existir ,as relações corpo/meio 
ambiente;
Desconstrução fenomenológica
Experiências Ecopedagógias:
a) vivências particulares que permitam que o indivíduo desperte
questões sobre estruturas imperceptíveis (naturalizadas);
(b) a “passagem” ou “salto” do potencial questionamento das
estruturas naturalizadas a partir das expressões corporais vivenciadas
no processo anterior para o efetivo questionamento das estruturas
naturalizadas;
15/12/2020
Desconstrução fenomenológica
Experiências Ecopedagógias:
(c) a legitimação, para o próprio indivíduo, de “novos” modos de 
pensar e ser 
(d) finalmente (e possivelmente mais desafiador), a reconstrução 
experiencial (PAYNE, 2002) de estruturas intrínsecas de modo que se 
torne possível a promoção de alterações no habitus de movimento do 
indivíduo, assim como a abertura para novos processos
de desconstrução.
Desconstrução fenomenológica
Como um todo, o processo de “desconstrução fenomenológica” 
compreende que um “questionamento potencial passaria, 
necessariamente, pelo reconhecimento fenomenológico (corporal –
do corpo; que tem corpo) de estruturas até então naturalizadas, 
resultando em uma possível insatisfação legítima/genuína do 
indivíduo que pode gerar um pensamento de mudança, podendo, 
enfim, se consolidar na prática de uma transformação
efetiva” (RODRIGUES, 2016, p. 25).
“Saber da experiência feito”
• A desconstrução fenomenológica como perspectiva ecopedagógica
se desenvolve a partir de dinâmicas que focam no “saber de 
experiência feito” dos indivíduos envolvidos
(FREIRE, 1996). 
“Saber de experiência feito” pode ser mais significativo
(inicialmente) do que a “explicação” ou “compreensão”
de conceitos”.
Desconstrução fenomenológica:
O vagabonding e a 
ecopedagogia
• É outra perspectiva que estimula o questionamento a partir da
práxis e que desafia a ordem dominante em categorias de tempo e
espaço:
Tempo Kairos x Tempo Chronos;
O vagabonding e ecopedagogia
https://pixabay.com/pt/photos/rel%C3%B3gio-rel%C3%B3gio-de-bolso-movimento-3179167/
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/19/20/10/morning-2243465_960_720.jpg
• Pode ser entendido como vivências que causam “estranheza” em 
relação às atividades cotidianas, provocando questionamentos de 
discursos e práticas contemporâneas;
• Ideia central: tais questionamentos são despertados a partir da 
práxis desenvolvida pela combinação de vivências “vagabundas” –
que desafiam a ordem dominante em categorias de
tempo e de espaço;
O vagabonding e ecopedagogia
15/12/2020
Possibilidades:
(a) cronologias que não são compatíveis com o desenvolvimento 
estético-afetivo no sentido ecológico em relações corpo-(meio) 
ambiente; 
(b) delimitações e restrições espaciais (especialmente simbólicas) e o 
moralismo (normativo) de espaços excessivamente
regrados;
O vagabonding e ecopedagogia
(c) a supervalorização das dinâmicas de posicionamento social 
(relembrando as estruturas hierarquizadas de poder que compõem os 
campos sociais) e as consequentes relações violentas que geram no 
plano simbólico; 
(d) a supervalorização de categorias de “segurança” em interações 
corpo-(meio) ambiente.
O vagabonding e ecopedagogia
 A ecomotricidade aparece como significativa e atual
representatividade ecopedagógica para a educação física.
 Pode ser entendida como o movimento intencional do corpo,
interagindo de forma lúdica com a natureza.
Ecomotricidade
 As discussões abrangem não só as possibilidades das interações 
(lúdicas) corpo-meio ambiente para os seres humanos, mas para 
todos os presentes nessas interações, incluindo o próprio ambiente
(RODRIGUES, 2018).
Ecomotricidade
Resolução da SP
Planejar a prática
Você apresenta à direção de uma escola um programa ecopedagógicofocando as perspectivas da “desconstrução fenomenológica”, dovagabonding e da ecomotricidade.
Aula introdutória: Quais dinâmicas você programaria para essa aulaintrodutória?
15/12/2020
Desconstrução fenomenológica: Dinâmica
 Desenhar uma representação de uma experiência própria (pessoal) na natureza;
Mostrar seus desenhos compartilhando a experiência vivida e escrevendo por que essa experiência foi marcante;
 Finalizar a dinâmica promovendo um debate sobre as representações de natureza que são compreendidas nas diferentesexperiências compartilhadas.
Vagabonding: Dinâmica
 Levar a turma para um lugar na escola e separar em dois grupos:
• 1º grupo: cada um terá dez minutos para listar o maior número de coisas que consegue avistar naquele espaço, sendo promovida uma competição;
 2º grupo: cada aluno deverá escolher um lugar naquele espaço e ficar parado no lugar, buscando se concentrar na maneira como usa diferentes sentidos (visão, audição, tato, olfato)segue avistar naquele espaço;
Finalização: debate sobre o movimentar em um espaço,considerando percepções espaço-temporais, influenciamna maneira como apreendemos aquele espaço.
Interação
Momento de Interação
Recapitulando
• Possibilidades e limitações das atividades alternativas como proposta 
ecopedagógica.
• Estudos e a educação com a proposta ecopedagógica.
• Os paradigmas históricos da Educação Física como resistência a 
propostas ecopedagógicas.
• Atividades alternativas como proposta 
ecopedagógica: instrumentos e métodos.

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