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Linhas anatômicas: Linha mediana ou incisura jugular Linha M clavicular (meio da clavícula) Linha axilar média, anterior e posterior Linhas escapulares e interescapulares Inspeção estática: Formas do tórax A: Normal B: em Tonel (diâmetro anteroposterior é aumentado) – DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) – enfisema pulmonar. C: Infundibuliforme (retração do externo e as costelas mais horizontalizadas) – doenças congênitas ou adquiridas. D: Cariniforme (esterno projetado para frente e um achatamento das costelas), causa congênita E e F: lateralização da coluna (escoliose) G: tórax em Giba Abaulamentos Cicatrizes (avaliar se o paciente já teve acesso a uma cirurgia) Circulação colateral Lesões elementares Inspeção Dinâmica: Padrão Respiratório Homem X Mulher Homem: predomínio da ventilação abdominal Mulher: predomínio da ventilação torácica (devido a gravidez da mulher) Frequência respiratória: Adulto: 12-20 irpm: Eupneico (respiração normal) >20 irpm (incursões respiratórias por minuto): Taquipneia (aumento da frequência respiratória) <12 irpm: Bradipneia (diminuição da frequência respiratória) Paciente sem respiração: Apneia Taquipneia x Dispneia: Taquipneia: Aumento da frequência respiratória Dispneia: Dificuldade para respirar Movimentos Respiratórios: Inspiração: Oxigênio entra Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (aumenta da caixa torácica) Expiração: Elimina o CO2 Diminuição da caixa respiratória Semiologia Respiratória Ritmo respiratório: Cheyne-Stokes: Patológico Períodos de Hiperpneia (respiração acentuada) alterando com períodos de Apneia; Apneia: Retém mais CO2, o CO2 manda um estimulo para o bulbo para hiperventilar, eliminando mais CO2; Ex: Tumores do SNC, Insuficiência Cardíaca, Intoxicação por Opioides (Morfina); Kussmaul Paciente tem uma inspiração mais profunda e ruidosa, seguida de pausas respiratórias rápidas e breves; Ex: Cetoacidose metabólica (diabetes); Biot ou Atáxica Imprevisível Períodos de hiperpneia, apneia, hipopneia, por cometimentos do Bulbo Ex: Tumores do SNC, Meningite, Hipertensão Intracraniana (Paciente com traumatismo craniano, diferentes tamanhos nas pupilas e vômitos em jato); Palpação: Expansibilidade: Avaliar se há uma Assimetria em relação a expansibilidade da caixa torácica; Quando o paciente inspira a mão abre; Quando expira a mão fecha; Avaliar também na região anterior do tórax Frêmito Toracovocal Sensação tátil da voz Reberveração Usa-se a superfície palmar dos dedos das mãos pedindo para o paciente falar 33 “O FTV é simpático as patologias pulmonares e antipático as patologias extrapulmonares.” – Patologia do Parênquima pulmonar a tendência do Frêmito Toracovocal é estar elevado; Extrapulmonar (pleura): redução do frêmito Toracovocal (afastamento do Parênquima Pulmonar) – ausência da sensação tátil da voz. Aumento: Pneumonia (consolidação) Pneumotórax Taquipneia: elimina mais CO2 Bradipneia: retém mais CO2 Hipoventilação Retenção de CO2 e baixa de O2 sem sangue arterial Presença de Bradipneia + Hipopneia Pode haver cianose Defeito do centro Bulbar Síndrome de Guillain-Barré, Distrofia Muscular Progressiva Hiperventilação Pode ser proveniente de uma hiperventilação neurogênica central decorrente de infarto, hipoglicemia, coma hepático, intoxicação por salicilatos Diminuição: Derrame pleural Pneumotórax Atelectasia Percussão: “Corda grega” Som fisiológico: Som claro atimpânico; Som Patológico: Obstrução em relação a reverberação em relação a barreia pulmonar Ou uma resposta exacerbada da reverberação Hipertimpânico (som muito alto) Maciço (não sai som) Submaciço (som diminuído) Maciço e Submaciço: Se encontra: Consolidação Atelectasia Derrame Pleural Bronquiectasia* (maciço, Submaciço ou normal) Hipertimpânico: Pneumotórax (muito ar entre as pleuras visceral e parietal) DPOC (semelhante ao hipertimpanismo) Ausculta: “Corda Grega” Murmúrio vesicular: Turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as estruturas da árvore traqueobrônquica (Pulmão Saudável) Reduzido (DPOC) Abolido (Derrame Pleural; Pneumotórax; Atelectasia – colapso parcial de um segmento do pulão) Universalmente audível (normal) – em todo tórax As anormalidades configuram os ruídos adventícios Ausculta da Voz: Broncofonia: Sons mais altos e claros que o habitual (Identificamos Sílabas) – Síndrome de consolidação; Egofonia: Som mais anasalado/caprino. Não identificamos silabas. Som mais alto que o habitual; Pectorilóquia Fônica: Distingue bem as Sílabas; Pectorilóquia Afônica: Voz sussurrada; Tanto o Pneumotórax quanto o Hemotórax são acometidos pela Pleura. A diferença semiológica é que o Pneumotórax possui uma percussão Hipertimpânico, e o Hemotórax maciça. Por isso, para diferenciá-los é necessário fazer a Percussão. Ruídos Adventícios: Sibilos Sopro tubário Estridor ou cornagem Atrito pleural Estertores crepitantes grossos Estertores crepitantes finos Roncos Estertores crepitantes finos: Agudos, curta duração (Alta frequência) Mais perceptível no final da inspiração “Roças do Cabelo” – abertura sequencial dos alvéolos previamente colabados (presença de líquido nos alvéolos) Não se modificam com a tosse Modifica com a posição do Paciente Causas: Consolidação (Pneumonia); Doenças intersticiais (fibrose pulmonar, pneumonia por hipersensibilidade.); Estertores crepitantes grossos: Graves, longa duração Presente na inspiração e na expiração “Soprar um canudo no copo de água” – Edema agudo de pulmão Modificam com a tosse Causas: Edema agudo de Pulmão (muito líquido acumulado); Bronquiectasias (dilatação e destruição dos brônquios de grosso calibre pela inflamação crônica. Ex: fibrose cística.); Sibilos: Brônquio espasmo (estreitamento das vias aéreas, principalmente na expiração) Agudos, disseminados Predominam na expiração “Assobio ou chiado” Causas: Asma, DPOC Roncos: Graves Inspiração e expiração Modificam-se com a tosse “Roncar ou Ressonar” Causas: Secreção em vias aéreas; Atelectasia X Bronquiectasia: Atelectasia: Extensão incompleta Colapso parcial de um segmento do pulmão, alternando a relação ventilação/perfusão. Corpo estranho, tumor... Bronquiectasia: Dilatação e destruição dos brônquios de grosso calibre causada por infecção e inflamação crônicas. Sibilo localizado indica tumoração ou objetos brônquio aspirados; Espasmo: redução do calibre Dor Pleurítica: Focal Ventilatório-dependente Sem irradiação Inibição do reflexo de tosse Em pontada Síndromes Pleuropulmonares: Síndrome Inspeção Frêmito Toracovocal Percussão Ausculta Causas Consolidação* Expansibilidade diminuída Aumentado Maciez ou submaciez Estertores finos broncofonia/Pectorilóquia Pneumonia Tuberculose Atelectasia Retração dos espaços intercostais/tiragem Diminuído ou abolido Maciez ou submaciez Murmúrio vesicular abolido Neoplasia brônquica; Corpo estranho; Intrabrônquico Hiperaeração Expansibilidade diminuída Diminuído Hipersonoridade Murmúrio vesicular diminuído Enfisema pulmonar Congestão pulmonar Expansibilidade normal Normal Sonoridade normal ou submaciez Estertores finos nas bases pulmonares Insuficiência ventricular esquerda Derrame Pleural* Expansibilidade diminuída Diminuído Maciez Murmúrio vesicular diminuído ou abolido. Egofonia na parte superior Pneumonia; tuberculose; neoplasiaPneumotórax* Expansibilidade diminuída Diminuído Hipersonoridade ou som timpânico Murmúrio vesicular diminuído ou abolido Trauma iatrogenia; ruptura de bolha subpleural Bronquite aguda Normal Normal Claro atimpânico Roncos; sibilios; estertores subcrepitantes Infecção viral ou bacteriana Bronquite crônica Expansibilidade normal ou diminuída Normal Claro atimpânico Roncos; sibilios; estertores subcrepitantes Tabagismo; Exposição ambiental Asma Normal ou sinais de esforço respiratório se estiver em crise Normal ou diminuído (a fase expiratória pode ser prolongada) Varia de claro atimpânico a hiperssonoro Sibilos; roncos e estertores subcrepitantes podem estar associados Miopática Bronquiectasia Expansibilidade normal ou diminuída Normal ou aumentado Normal ou submaciez Estertores subcrepitantes miopática
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