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1 Universidade Estácio de Sá TOPOGRAFIA RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO Niterói Novembro de 2014 2 Universidade Estácio de Sá Disciplina: Topografia Professora: Roberta Costa Alunos: Thamara da Fonseca Fontoura Ellen Fernanda Batista de Queiroz Cristiane Valle Viana Stephany Mayara de O. Miguel Juliane Ramos Matrícula: 201201539862 201308070896 201402248873 201301028551 201102229288 RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO Niterói Setembro de 2014 3 SUMÁRIO 1. Introdução .................................................................... Error! Bookmark not defined. 2. Objetivo ........................................................................ Error! Bookmark not defined. 3. Justificativa .................................................................. Error! Bookmark not defined. 4. Desenvolvimento ......................................................... Error! Bookmark not defined. 4.1. Materiais utilizados ...................................................... Error! Bookmark not defined. 4.2. Procedimentos Práticos .............................................. Error! Bookmark not defined. 4.3. Cálculos ........................................................................ Error! Bookmark not defined. 5. Considerações finais ................................................... Error! Bookmark not defined. 5.1. Discussão dos resultados .......................................... Error! Bookmark not defined. 5.2 Representação em planta e perfil da área ...................... Error! Bookmark not defined. 4 RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO 1. INTRODUÇÃO A Topografia segundo a definição da NBR 13133 é um conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida, primordialmente, implanta e materializa pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos de detalhe visando a sua exata representação planimétrica numa escala pré-determinada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também pré-determinada e/ou pontos cotados.” (ABNT, 1991, p. 3), Desta maneira, a importância do estudo da Topografia nos cursos técnicos e superiores podem ser evidenciadas pelo fato de que as obras de Engenharia se executam sobre o terreno, mediante estudos e projetos previamente elaborados, tais como (casas, prédios,barragens, pontes, rodovias,plano diretor de desenvolvimento de cidade e etc.). É na Topografia que se encontram os métodos e os instrumentos que permitem esse conhecimento e asseguram uma correta implantação da obra. 5 2. OBJETIVO 2.1. Objetivo Geral Fazer levantamento topográfico da área escolhida, visando o aprendizado e a associação do aluno com a matéria Topografia aprendida em sala de aula e a desenvolvida no trabalho de campo, desde os nivelamentos até os cálculos e desenvolvimento do desenho. 2.2. Objetivos Específicos Para se alcançar o objetivo geral, alguns objetivos específicos necessários, tais como: - Medir distância inclinada, horizontal e vertical de cada um dos pontos estaqueados. - Calcular Declividade - Calcular Diferença de Nível -Desenhar a planta topográfica -Obter o azimutes de P0 para calcular os demais azimutes 3. JUSTIFICATIVA Exercitar em ambiente real, uma melhor compreensão, interiorização de conhecimentos sobre topografia dados em sala de aula e a sua importância na engenharia civil. 6 4. DESENVOLVIMENTO 4.1. Materiais Utilizados Para este trabalho foram utilizados os seguintes materiais: • Revisão Teórica: • TOPOGRAFIA- “Fundamentos, Teoria e Prática” (Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais, Dept. de Cartografia). • Cálculos: • Calculadora Casio • Microsoft Excel • Equipamentos: • Barbante • Trena de lona • Martelo • 6 estacas de madeira • Giz de cera • Celular com seguintes aplicativos instalados: - Compass - Mapa coordenadas - Localização Altitude de Graça - Brujula - Medição de Azimute da Bússola • Nível Topográfico • Teodolito • Mira 7 4.2. Procedimentos Práticos Para desenvolvimento do trabalho realizado, foi necessário um reconhecimento de campo, no qual foi escolhido um determinado local para que se pudesse ser feito o levantamento. Em seguida foi escolhido o ponto central (P0) de onde seriam marcados os demais pontos para se fazer o levantamento a partir de uma poligonal fechada. Foram escolhidos 5 pontos, a partir de P0, formando um pentágono (imagem 01), onde cada ponto foi marcado com estacas numeradas de 1 a 5. Imagem 01 Após, foram medidas a distância inclinada e horizontal, com a trena, de cada ponto em relação a P0 e anotados os valores. Com o aplicativo Mapa de Coordenadas, o celular foi posto exatamente no P0 e suas coordenadas de localização obtidas. Da mesma maneira foi feito com o aplicativo Localização de Altitude. O aplicativo foi aberto, colocado no chão exatamente no P0 obtendo a altitude do ponto inicial de Seguiu-se o trabalho com a instalação do Nível Topográfico, que após ser ajustado no prumo (imagem 02) e nivelado (imagem 3) foi usado para medir a distância vertical, com a ajuda da mira (imagem 04), de cada ponto marcado. 8 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Devido ao fato do Nível não ter a função de dar o ângulo azimute, após todas as medições o aparelho foi desmontado e foi instalado o Teodolito, que também foi nivelado, e zerado sem visar ponto algum, para que através dele fosse obtido o azimute de P0 e os demais ângulos horizontais dos pontos estaqueados. 9 4.3. Dados, Fórmulas e Cálculos 4.3.1. Dados obtidos No levantamento de campo, conforme as etapas já descritas, foram obtidos os seguintes dados: Coordenada de P0: ➢ 43° 4’ 51,7584” W e 22° 55’ 35,868” S Altitude de P0: ➢ 12,30 m Azimute de P0 ➢ 24,23 Altura do Instrumento ➢ 1,43 m Leituras obtidas na Mira ( Tab. 1) ESTACA LEITURA DA MIRA FIO SUPERIOR FIO MEDIO FIO INFERIOR P1 1,551 1,539 1,527 P2 1,412 1,400 1,388 P3 1,508 1,495 1,487 P4 1,767 1,754 1,741 P5 1,787 1,769 1,758 Distância inclinada ( Tab. 2) DISTÂNCIA VERTICAL MEDIDA EM CAMPO (FIO MÉDIO) P1 1,539 m P2 1,4 m P3 1,495 m P4 1,754 m P5 1,787 m 10 Distância Inclinada ( Tab 3) DISTÂNCIA INCLINADA MEDIDA EM CAMPO (TRENA) P0 - P1 2,5 m P0 - P2 2,5 m P0 - P3 2,5 m P0 - P4 2,5 m P0 - P5 2,5 m 4.3.2. Fórmulas utilizadas Para o possível desenvolvimento dos cálculos desse relatório foram necessárias as seguintes fórmulas: ➢ Distância horizontal DH= (FS-FI)*100 ➢ Diferença de Nível DN = RÉ – VANTE ➢ Altitude de P0 AI= cota inicial + RÉ ➢ Cota dos pontos Cota = AI – Vante ➢ Declividade Decl = (Dn / DH)* 100 ➢ Azimute dos demais pontos Para se calcular o Azimute é necessário seguir os seguintes passos:1ª – Soma-se o Azimute inicial ou anterior com o ângulo horizontal (externo ou interno) 2º - Se a soma der maior que 360° então diminuir 360. 3° - Se a soma for menor que 180° então soma 180°, se for maior que 180° então subtrai-se 180° 11 4.3.3. Cálculos Aplicando as fórmulas apresentadas acima tem-se e utilizando os dados obtidos no trabalho de campo nas tabelas ( Tab. 1, Tab 2 e Tab. 3) teremos os seguintes cáclulos: • Distância horizontal DISTÂNCIA HORIZONTAL DH= (FS-FI)*100 Estacas Fs Fi Equação Resultado P1 1,551 1,527 (1,551 - 1,527)*100 2,4 m P2 1,412 1,388 (1,412 - 1,388)*100 2,4 m P3 1,508 1,487 (1,508 - 1,487)*100 2,1 m P4 1,767 1,741 (1,767 - 1,741)*100 2,6 m P5 1,787 1,758 (1,787 - 1,758)*100 2,9 m • Diferença de Nível – Corte e Aterro DIFERENCA DE NÍVEL DN= RÉ - VANTE PONTOS RÉ VANTE Equação DN P1 1,43 1,539 1,43 - 1,539 -0,109 Corte P2 1,539 1,4 1,539 - 1,4 0,139 Aterro P3 1,4 1,495 1,4 - 1,495 -0,095 Corte P4 1,495 1,754 1,495 - 1,754 -0,259 Corte P5 1,754 1,769 1,754 - 1,769 -0,015 Corte • Altitude de P0 AI=cota inicial + Ré AI= 12,30 + 1,43 AI= 13,73m 12 • Cota dos demais pontos: AI= altura do instrumento Vante= fio médio ESTACA AI- Vante COTA P1 13,73-1,539 12,191m P2 13,73-1,40 12,33m P3 13,73-1,495 11,976m P4 13,73-1,754 11,976m P5 13,73-1,769 11,961m • Calcular a declividade (em %) entre P0 e os demais pontos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1. Discussão de Resultados O levantamento planialtimétrico alcançou boa precisão planimétrica e excelente altimétrica 5.2. Representação em planta da área ESTACA CALCULO DECLIVIDADE % P0-P1 1,43-1,539/2,5-0*100 -4,36% P0-P2 1,43-1,40/2,5-0*100 1,2% P0-P3 1,43-1,495/2,5-0*100 -2,6% P0-P4 1,43-1,754/2,5-0*100 -12,96% P0-P5 1,43-1,769/2,5-0*100 -13,56%
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