Buscar

APS - MORTE E SEUS PRECEITOS ÉTICOS-VITORIA PROT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
VITORIA TRAJANO YAMAKI - RA: T0180G8 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO ÉTICA E LEGAL DO(A) ENFERMEIRO(A) EM 
AÇÕES DO COTIDIANO: EUTANÁSIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
VITORIA TRAJANO YAMAKI - RA: T0180G8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORTE E SEUS PRECEITOS ÉTICOS ATUAÇÃO ÉTICA 
E LEGAL DO(A) ENFERMEIRO(A) EM AÇÕES DO 
COTIDIANO: EUTANÁSIA 
 
 
Trabalho apresentado á disciplina Atividades 
Práticas Supervisionadas de Ética em 
Enfermagem e Exercícios da Profissão do 
Curso de Enfermagem, da Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 6 
4. RESULTADO ........................................................................................................... 8 
5. DISCUSSÃO .......................................................................................................... 10 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 26 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 27 
APÊNDICE ................................................................................................................... 33 
ANEXO ......................................................................................................................... 38 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O ciclo da vida está presente em todos os seres vivos sendo compreendido 
desde o nascimento até a morte. Apesar de ser um assunto presente e recorrente no 
cotidiano, a morte é vista como um tabu, sendo negligenciada pelas sociedades 
modernas devido a falta de recursos para lidar com a finitude natural. Nota-se que no 
curso histórico, a morte passou por determinado desenvolvimento até chegar no 
estágio de negligência, como ocorreu durante o império romano em que esta, por sua 
vez, era tida como um espetáculo para divertir a população. Já durante a idade média, 
a morte era vista como o castigo supremo, sendo exposta em praça pública com o 
objetivo amedrontar a sociedade (FARIA; SANTOS; PATIÑO, 2017); (PRADO, 2018). 
Ademais, apesar de sua caracterização como tabu, a finitude da vida deve ser 
trabalhada por profissionais da saúde visto que o tema irá fazer parte de seu cotidiano, 
portanto 
ao longo da formação académica e profissional, espera-se que os 
enfermeiros desenvolvam competências no sentido de assumir a 
responsabilidade de assistir aos clientes ao longo de todo o ciclo vital, o que, 
inevitavelmente, inclui o momento da morte (CARDOSO; RIBEIRO; 
MARTINS, 2019). 
 
 
No âmbito hospitalar a morte torna-se um assunto amplo e complexo, podendo 
estar compreendida e dividida em eutanásia, distanásia e ortotanásia. De acordo com 
a literatura, a eutanásia refere-se ao ato de tirar a vida do paciente sem dor e sem 
sofrimento, a distanásia conceitua o prolongamento da vida por meio de aparelhos 
tecnológicos. Já a ortotanásia refere-se a morte almejada, ou seja, não há o uso de 
aparelhos artificiais para o prolongamento da vida como mostrou a eutanásia (CANO, 
2020). 
Conforme apontam revisões literárias, sob a percepção médica a eutanásia 
trata-se de uma morte assistida, quanto a natureza jurídica aborda a prática como o 
direito de morrer. Embora a eutanásia dá o direito ao profissional da saúde de encerrar 
o ciclo vital do paciente sem o sofrimento que os aparelhos tecnológicos o 
proporciona, a sua prática no Brasil é considerada ilegal, tendo em vista que existe a 
necessidade de manter o paciente vivo até que seu ciclo se encerre naturalmente. 
4 
 
Portanto, a eutanásia se faz presente como um crime contra a vida sendo considerada 
uma morte assistida (CANO, 2020). 
A ilegalidade da prática da eutanásia está presente no Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem (CEPE) na resolução COFEN nº 594/2017 no capítulo 
III ao que se tange as proibições, estando prevista no artigo setenta e quatro, proibindo 
a execução e/ou participação no processo de antecipar a morte do indivíduo. 
Entretanto, o profissional que cometer a infração está sujeito a penalidade de multa, 
censura, suspensão do exercício da profissão ou cassação do direito ao exercício 
profissional conforme previsto na Lei Nº 5.905, DE 12 de julho de 1973 insere no artigo 
dezoito sobre a infração do Código de Deontologia de Enfermagem (COREN, 2018). 
Em síntese, é de suma importância e obrigação dos profissionais de 
enfermagem seguir o que se rege no código de ética pois o conhecimento sobre sua 
responsabilidade ética, civil, penal, seus direitos, deveres e ações profissionais devem 
nortear o exercício da profissão, a qual se têm como objetivo o ato de prestar cuidados 
aos pacientes independentemente de seu estágio vital (SILVA, et al., 2018). 
O conhecimento acerca dos marcos legais que regem a atuação da categoria 
é fundamental para o constante aprimoramento e respaldo da prática 
profissional. Desta forma, o Coren-SP está trabalhando para incentivar que a 
Enfermagem se aproprie destes instrumentos em busca do fortalecimento de 
suas capacidades e autonomia (PIETRO, 2018). 
 
 
Diante o exposto, ao que rege a lei, cabe ao profissional de enfermagem 
promover os cuidados necessários ao seu paciente prolongando sua vida por meio da 
ortotanásia e distanásia. Portanto, o presente trabalho visa realizar uma revisão 
literária de modo a retratar os cuidados para com o cliente que se encontra ao fim de 
seu ciclo vital, buscando respeitar as vontades e desejos de acordo com a ética 
profissional e a ética do paciente (SILVA, et al., 2018). 
5 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1. Geral 
 
Apresentar uma Notícia e descrever a atuação Ética e Legal do Enfermeiro 
neste caso. 
 
 
2.2. Específico 
 
Planejar e executar um vídeo, para redes sociais, sobre a temática abordada. 
6 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
3.1. Tipo de estudo 
 
Será realizado um estudo de revisão bibliográfica, do tipo narrativa descritiva. 
Esse tipo de revisão busca uma investigação crítica e analítica, porém não explora o 
conteúdo de forma sofisticada, utiliza uma seleção a partir da própria interpretação do 
autor. 
 
 
3.2. Coleta de dados 
 
Será realizada uma busca na base de dados Literatura Latino-Americana e do 
Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e 
Publicações Médicas (Pubmed), utilizando os seguintes descritores: morte, 
distanásia, eutanásia, ortotanásia, enfermeiros frente a morte de pacientes, pacientes 
terminais, religião e morte e preparo do corpo. 
 
 
3.3. Critérios de inclusão 
 
Serão incluídos artigos de nacionalidade brasileira que apontem os aspectos 
sobre a morte e suas derivações, atuação de profissionais da saúde diante a finitude 
da vida de modo a saciar as necessidades e vontades dos pacientes de acordo com 
o que rege a legislação e código de ética, e quem tenham sido publicadas no período 
de 2009 a 2020. 
 
 
3.4. Critérios de exclusão 
 
Os critérios de exclusão para a pesquisa serão para os artigos que não 
atenderam aos critérios de inclusão, artigos duplicados ou que não estiverem 
disponíveis na íntegra. 
 
 
3.5. Análise de dados 
 
Utilizando os descritores acima, serão levantados os trabalhos científicos 
publicados sobre o tema no período pré-definido. Em seguida, será realizada a leitura 
7 
 
na íntegra, separando o método do estudo, a caracterização da publicação quando ao 
ano, autoria, objetivo, principais resultados do estudo e considerações apresentadas 
e, por fim será realizadaa análise e a discussão de acordo com os mesmos. 
Além disso será realizado um vídeo, que visa todo o público em geral, que visa 
informar a população sobre a temática. O vídeo foi produzido com o auxílio de um site 
cujo nome é Adobe Premiere Pró que contém um software, onde através desse 
programa é possível criar animações. O vídeo contém 04 minutos e 59 segundos. 
8 
 
4. RESULTADO 
 
 
CHARLES CULLEN: O MALÉFICO ENFERMEIRO SERIAL KILLER 
 
Por André Nogueira publicado em 17/04/2020, às 15h00 
 
“Cullen teve, desde cedo, traumas que o fizeram um depressivo violento. Isso 
levou à morte de centenas de pacientes em hospitais. 
Charles Cullen é um famoso assassino nascido em Nova Jersey, que teve uma 
infância conturbada. Quando era bebê, perdeu o pai por causa de infarto. Aos nove, 
tentou-se matar ingerindo produtos de um kit de química para crianças. Aos 17, sua 
mãe e sua irmã morreram num acidente de carro. Depois de tudo isso, ele abandonou 
a escola, com a cabeça inquieta e os pés na rua. 
Em 1978, Cullen se alistou na Marinha para operar mísseis balísticos de 
submarinos. Nas Forças Armadas, começou a apresentar sinais de instabilidade 
emocional e mental. Após algumas crises e tentativas de suicídio, foi internado num 
hospital psiquiátrico até 1984. 
No mesmo ano, ele passou a cursar enfermagem. Queria reaver a vida. Era um 
excelente aluno, conseguindo uma disputada vaga de emprego por suas notas. Em 
1987, se casou. Porém, logo começou a furtar medicamentos para se drogar e tentar 
novamente se suicidar. 
Também foi nesse hospital que começou a sua carreira de crimes. De 1988 a 
1992, ele realizou eutanásia e causou overdoses de insulina em dezenas de 
pacientes. Ao mesmo tempo, contaminava sacos intravenosos e soros, causando 
mais óbitos. 
Uma investigação inicial foi realizada, e apesar de médicos terem apontado 
Cullen como responsável pelos homicídios, não foi possível reunir provas o suficiente 
para uma sentença. Ele, então, foi demitido. 
Pouco tempo depois, entrou em outro centro médico, onde matou três idosas 
por overdose de um medicamento cardiovascular. Uma das senhoras até denunciou 
Cullen, mas a família achou que tinha sido um delírio da hospitalizada. 
9 
 
Em 1993, se divorciou e perdeu a guarda das filhas, o que desencadeou um 
surto no rapaz, que invadiu a casa de uma colega e tentou molestar mãe e filho. Após 
o ocorrido, ele foi internado compulsoriamente pela Justiça, para que tratasse sua 
depressão. 
Após receber alta, ele voltou a trabalhar em hospitais pelo noroeste do país 
(que, por falta de profissionais, não buscavam os históricos dos médicos). Porém, em 
2002, Cullen foi flagrado ao consumir medicamentos do estoque, o que gerou um 
inquérito que gerou a sua demissão. Na sequência, ex-colegas alertaram a polícia 
sobre suspeitas de que Cullen aplicava drogas para matar pacientes, o que nunca foi 
provado. 
Cullen admitiu seus crimes e foi preso em 2003, e desde então cumpre prisão 
perpétua por 40 homicídios. No entanto, análises mais precisas estimam que o 
enfermeiro matou ao menos 400 pacientes”. 
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles- 
culler-o-enfermeiro-serial-killer.phtml 
 
 
Diante o exposto, o Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem (CEPE) 
rege a ilegalidade na prática e execução da eutanásia em solo brasileiro, portanto, o 
ato de Cullen passa a ser considerado crime até mesmo se o ato fosse executado 
com a conscientização os indivíduos. Ademais, o código penal a caracteriza como um 
homicídio, logo, sendo ilegal vista como um desrespeito a vida (COREN, 2018). 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles-culler-o-enfermeiro-serial-killer.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles-culler-o-enfermeiro-serial-killer.phtml
10 
 
5. DISCUSSÃO 
 
 
5.1. Distanásia, ortotanásia e eutanásia 
 
Eutanásia, palavra de origem grega euthanasía que significa boa morte ou 
morte sem dor – Eu: boa, e Thanatos: morte (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
 
A eutanásia é o ato de retirar a vida para o alívio do sofrimento do indivíduo, 
envolvendo um conceito de morte digna sem sofrimento. Na Grécia Antiga o termo 
eutanásia foi definido como retirar a vida do ser humano, porém após revisões do 
conceito é entendida como uma prática de abreviar a vida, com o intuito de aliviar ou 
evitar sofrimento para os doentes (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
A eutanásia envolve um conjunto de ações que visam diminuir precocemente o 
sofrimento do doente. Existem dois conceitos de eutanásia: a eutanásia ativa é aquela 
que é realizada de forma planejada entre o doente e a família, ato que de forma 
piedosa, retira o sofrimento do doente e, a eutanásia passiva que é um conjunto de 
ações que objetiva também diminuir o sofrimento, como a interrupção de ações e 
cuidados médicos que possam prolongar a vida do doente seguindo da morte do 
mesmo (FELIX, 2013). 
Já a Distanásia, palavra de origem grega, no qual dis significa afastamento e 
Thanatos diz se morte, sendo assim a distanásia é o prolongamento do processo de 
morte (CANO, 2020). 
Distanásia é a tentativa de manter a vida a qualquer custo, com atos médicos 
desproporcionais que tornam a morte mais difícil, infligindo mais sofrimento 
ao paciente e seus familiares, sem perspectiva real de recuperar a vida e o 
bem-estar (CANO, 2020, p.377). 
 
 
A distanásia é o ato de prolongar o sofrimento e não a vida é vista como uma 
morte sofrida e com muita dor, por diversas vezes a distanásia é comum nas unidades 
de saúde em casos em que a família não consegue entender o processo natural da 
morte, levando o doente em tratamentos que não tem um prognostico de vida apenas 
aumentando o sofrimento do doente em muitas vezes apenas sobreviver com 
aparelhos ligados a ele (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
Em oposição dos termos eutanásia e distanásia também existe o termo 
Ortotanásia palavra de origem grega onde orto significa certo e thanatos significa 
11 
 
morte, a ortotanásia visa o processo de morte natural sem adiar ou prolongar a morte, 
sendo assim tem como objetivo que o doente possa escolher a melhor forma de 
escolher o seu tratamento, dando-lhe a autonomia de escolher onde e como morrer 
(SANTANA, et al., 2017). 
Uma medida que ampara a ortotanásia são os cuidados paliativos que é uma 
forma de trazer o conforto na fase terminal do doente. A ortotanásia é normalizada no 
Brasil pela Resolução 1805/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) como um 
modo de auxiliar os médicos quanto às decisões na fase terminal de um paciente para 
oferecer-lhe um processo de morte mais humanizado e natural (SANCHES; SEIDI, 
2013). 
No mais, diante da terminalidade do doente há 3 caminhos: eutanásia, 
distanásia e ortotanásia, sendo que o processo de decisão envolve vários fatores 
como: psicossociais, religiosos e culturais, tornando-se necessário a análise desses 
fatores que poderão amparar a forma de se encerrar o ciclo da vida (CANO, et al., 
2020). 
 
 
5.2. Prática da distanásia e ortotanásia no Brasil 
 
De acordo com a legislação vigente, no Brasil é permitido somente a prática da 
distanásia e ortotanásia. Conforme conceituações, os avanços tecnológicos que se 
desenvolvem ao decorrer do tempo permite o prolongamento da morte de pacientes, 
sustentando uma vida que, muitas vezes, não há chances de cura. No entanto, apesar 
de seus prós e contras frente a tecnologia e sua importância para a área da saúde, 
têm-se a seguinte reflexão: até quando fazer por aquele paciente? (CANO, 2020). 
Estudos apontam que a prática da distanásia muitas vezes é imperceptível, 
realizada de modo automático por médicos, sendo apontado a carência quanto a 
abordagem da morte ao que diz respeito ao tempo de formação. Logo, muitas vezes 
a relação com o “fazer tudo que é possível” vincula-se com prolongar a morte do 
pacientepromovendo a ele a dor e o sofrimento. Dessa forma, nota-se certa 
contradição entre a distanásia e a legislação ao que rege a preservação da 
humanidade e dignidade do indivíduo (FELIX, et al., 2013). 
12 
 
Já a prática da ortotanásia passou a ser legalizada em solo brasileiro a partir 
do ano de 2006 promulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sob a 
resolução 1805 (CFM, 2010). 
Entretanto, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais passou a ser 
vistas como um departamento de morte, já que no setor ocorre a terminalidade da vida 
sucessivamente por fatores diversificados. De acordo com resultados de entrevistas 
realizadas por estudiosos da área, notou-se que é eminente o número de mortes 
registradas no departamento da UTI, visto que muitos pacientes são designados para 
que haja a preocupação com cuidados paliativos quando já foi feito de tudo (PESSINI, 
2016). 
Dessa forma, os cuidados paliativos (CP) são aplicados aos pacientes que após 
tentativas de tratamento não mostrou quadro de melhora e já não há métodos para 
intervir a doença, objetivando a promoção de conforto para com o paciente (PESSINI, 
2016). 
Dor e sofrimento são companheiros da humanidade desde tempos 
imemoriais. Seu controle e alívio constituem-se hoje em competências e 
responsabilidades éticas fundamentais dos profissionais da saúde. Essa 
ação é um indicador essencial de qualidade do cuidado da dor e sofrimento, 
bem como da assistência integral ao paciente, no âmbito da saúde (PESSINI, 
2016, p. 57). 
 
 
O sucesso para a execução da ortotanásia está fortemente relacionado com a 
comunicação entre profissionais da saúde, o paciente e sua família, evitando muitas 
vezes a prática da distanásia a fim de aliviar o sofrimento do enfermo, permitindo então 
a morte digna, e quando aprovada pelo paciente/família pode ser executada tanto por 
médicos e enfermeiros, como pelos também pelos seus familiares. É de suma 
importância enfatizar no cuidado humanizado, buscando ouvir paciente e dar a 
assistência necessária para ser estabelecido o conforto desejado (FELIX, et al., 2013). 
Ademais, existem protocolos a serem seguidos para a execução da ortotanásia 
como o Consentimento Informado e o Testamento Vital que visam uma rígida 
documentação de modo que o paciente esclareça os tratamentos que se submeteria 
quando necessário, sendo necessário que a documentação seja realizada antes que 
o paciente perca a sua capacidade civil. Portanto, é necessário que a permissão da 
prática esteja descrita no prontuário deste (FELIX, et al., 2013). 
13 
 
Em síntese, a regulamentação da legislação brasileira é precária ao que diz 
respeito a ortotanásia, já que está se encontra próximo a eutanásia, mesmo sendo 
permitido, há certa defasagem quanto a protocolos, onde o profissional da saúde deve 
colocar seus princípios bioéticos e sua ética profissional, além de buscar atender as 
necessidades que concerne a vida do paciente respeitando, acima de tudo, sua 
dignidade (MELO, 2016). 
 
 
5.3. Prática da eutanásia no Brasil 
 
Eutanásia é o ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido 
por doença incurável que produz dores intoleráveis (CANO, 2020). 
Como consta no juramento de Hipócrates, na raiz deontológico-moral da prática 
médica no mundo ocidental moderno, que “eu não darei qualquer droga fatal a uma 
pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo”. E diante 
das situações fáticas do exercício da medicina, não raros são os casos em que tais 
profissionais se veem entre os apelos de interrupção da vida de pacientes acometidos 
por dores incessantes, de familiares de enfermos que já perderam a esperança na 
recuperação (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
Diante disso surgem as deliberações quanto à eutanásia nos ordenamentos 
jurídicos contemporâneos. Prática comum desde os povos mais pretéritos, a “morte 
boa” que vem do grego e que tem sido corriqueira em diversas culturas, variando suas 
concepções e motivações de acordo com a valoração da vida em cada comunidade 
(BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
Foi compreendida como ação omissiva ou comissiva de terceiro que cessa a 
vida de pacientes acometidos por graves doenças físicas ou psíquicas, a eutanásia, 
enquanto morte piedosa, encontra como um dos principais obstáculos a sua 
legalização o status sacralizado do direito à vida, em uma reaproximação entre direito 
e moral nos ordenamentos pós-positivistas atuais (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
No Brasil a eutanásia é proibida conforme o Artigo 121 do Código Penal, 
Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. E é considerada como crime de 
homicídio, uma vez que, em nossa Constituição, a vida é vista como um direito 
inviolável. O ato eutanásia é considerado um crime e sua pena é de 6 a 20 anos de 
reclusão, mas contudo há médicos que recorrem a esse método tanto a eutanásia 
14 
 
voluntária como o suicídio medicamente assistido através de meios ilegais e visto 
como antiéticos ainda aqui no Brasil, geralmente o médico, provoca a morte de um 
doente terminal após o consentimento dele ou de parentes, já quando o paciente tem 
sua medicação ou tratamentos suspensos (por já não serem efetivos ou até 
prejudicarem o paciente), ele opta pela ortotanásia, uma prática não prevista por lei, 
mas permitida no Brasil por uma resolução do Conselho Federal de Medicina 
(BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
No Brasil, contrariando-se tendência recente de despenalização da prática do 
dito homicídio piedoso ou homicídio eutanásico, o atual Código Penal 
(Decreto-Lei 2.848/40) em nada explicita ou mesmo despenaliza a prática da 
morte por benignidade, alocando todas as condutas analisadas no item supra 
como sendo facetas de um mesmo crime, o homicídio tipificado no art. 121 
do referido Código (BARBOSA; LOSURDO, 2017, p. 165). 
 
 
O Brasil por ter uma grande miscigenação e possuir pessoas de todas culturas 
e etnias possíveis, é um assunto que gera muito debate. Enquanto a comunidade 
religiosa diz ser contra, levando em questão um dos mandamentos deles, o “não 
matarás” é um argumento que pesa, ainda mais no Brasil. Por outro lado, temos 
aqueles que acreditam que a decisão do paciente deve ser levada em primeiro lugar. 
A questão vem sendo debatida pelo senado desde 1996, pois mesmo a eutanásia 
possa ser vista como um ato de “misericórdia” para pessoas que há muito estão com 
problemas, muitas vezes agudos e que veem nela a saída para que possam 
finalmente se livrarem de todo esse tormento (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
Diferente do Brasil já em outros lugares do mundo essa prática é permitida, 
nem todos os países encaram a eutanásia da mesma forma. Holanda, Suíça, Canadá, 
Colômbia e Estados Unidos, por exemplo, permitem a morte dependendo do caso. Na 
Bélgica, a eutanásia é permitida desde 2002. Contudo para que essa prática seja feita 
o paciente é submetido a alguns exames, tais como psicológico por exemplo, e 
necessita da autorização de 3 médicos e de um documento que comprove a doença 
terminal. Para muitos ela acaba sendo a melhor alternativa, pois muitos que optam 
por ela já estão em fases em que a dor é muito insuportável e acabam optando por 
ela (BARBOSA; LOSURDO, 2018). 
15 
 
5.4. Prática da eutanásia na Bélgica, Holanda e Luxemburgo 
 
A eutanásia sempre foi um tema delicado, causando polêmica em Estados que 
iniciam projetos de lei para legitimar a mesma, dessa forma, atualmente ainda são 
raros os países que praticam a eutanásia de forma legal em seu território. Vale lembrar 
que a eutanásia é dividida em dois tipos, sendo eles, a Eutanásia Passiva e a 
Eutanásia Ativa. Dentre os países praticantes da Eutanásia Ativa, temos: 
Bélgica, conforme a matéria do site Folha de São Paulo, publicada por Giuliana 
Miranda, no dia 20 de Fevereiro de 2020, às 15:41 no horário de Brasília, a Bélgica 
permite a eutanásia desde meados de 2002 e, em 2014, alargou a possibilidade 
também a menores de qualqueridade, desde que com autorização de seus 
representantes legais. De acordo com a matéria do site Renascença, publicada por 
Vasco Gandra, no dia 12 de Abril de 2018, ás 10:50 do horário de Brasília, os registros 
mais recentes a respeito das mortes por eutanásia na Bélgica foram levantados entre 
2014 e 2015, estimando um total de 3950 mortes desde que a lei da eutanásia entrou 
em vigor no país (MIRANDA, 2020). 
Holanda, segundo a matéria do site El pais, publicada por Isabel Ferrer no dia 
04 de setembro de 2017, as 17:39 no horário de Brasília, a Lei da Eutanásia entrou 
em vigor na Holanda em 2002 e, sua má prática no país, tem como punição 12 anos 
de prisão. De acordo com o site Diário de Notícias, em uma matéria publicada por 
Susete Francisco, no dia 03 de Dezembro de 2017, às 00:00 no horário de Brasília, a 
Holanda conta com um total de 6091 mortos por eutanásia desde que sua prática 
entrou em vigor até os dias atuais, o que corresponde a 4% de sua população total 
(FERRER, 2017); (FRANCISCO, 2017). 
Luxemburgo, de acordo com a matéria do site Wort.lu, publicada por Paulo Telo 
Alves, no dia 30 de Maio de 2018, às 00:06 no horário de Brasília, o país europeu, 
como já mencionado, faz parte do grupo de países que legalizam a prática da 
Eutanásia Ativa (ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para 
aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa). Luxemburgo 
legalizou a eutanásia em 2009, o que corresponde a 11 anos desde tal. De acordo 
com os registros mais recentes publicados na mesma matéria, Luxemburgo é o país 
Europeu com menor número de mortos por eutanásia desde sua legalização (2009), 
tendo um total de 29 mortes até 2018 (10 em 2016, 11 em 2017 e 8 em 2018). Embora 
a prática seja legalizada, existe uma forte resistência de médicos no país que não a 
16 
 
executam quando solicitada por pacientes, fazendo com que as pessoas tenham de 
procurar profissionais em outros países que também possuem essa prática de forma 
legal (ALVES, 2018). 
 
 
5.5. Percepção de outras nações sob a eutanásia 
 
Apesar do amplo debate que ocorre no ramo da saúde sobre o assunto, 
podemos perceber uma crescente legalização da eutanásia no mundo 
contemporâneo. No Canadá por exemplo, um dos últimos países a legalizar, não 
permitia que médicos acelerassem a morte de seus pacientes, já que o Código Penal 
do Canadá proibia de as pessoas ajudarem ou encorajarem o suicídio. Porém em 
2015 a Suprema Corte do Canadá declarou nula essa disposição e permitiu que a 
eutanásia seja admitida em pacientes que possuem uma doença grave e irremediável, 
seja tanto uma doença, quanto deficiência, onde cause um sofrimento duradouro no 
indivíduo. Depois de um ano e meio dessa declaração de nulidade a nova lei 
conseguiu entrar em vigor (CASTRO, 2016). 
Estados Unidos, um país aonde cada estado tem uma legislação diferente, 
Oregon foi o primeiro estado a legalizar o suicídio assistido, permitindo a utilização de 
medicações em doses fatais em adultos competentes, ou seja, que são capazes de 
expressar conscientemente sua vontade, médicos e especialistas da área consideram 
isso uma morte com dignidade. Nem todos os hospitais aceitaram a nova lei, muitos 
hospitais católicos não realizam esse tipo de procedimento. Outros estados do mesmo 
país seguiram a mesma linha de raciocínio legalizando a eutanásia, esses estados 
são: Vermont em 2013, Califórnia em 2015, Washington em 2008 e Montana em 2009 
(ANTUNES, 2016). 
Colômbia é um dos poucos países que também legalizaram a eutanásia na 
América do Sul. Em 1997 foi descriminalizada, porém somente em 2015 o Ministério 
da Saúde definiu como poderia ocorrer, atualmente o país possuí uma lei onde 
consegue estabelecer critérios e procedimentos para garantir o direito à morte com 
dignidade. Os médicos utilizam remédios intravenosas a pacientes adultos com 
doenças terminais, para isso ser feito, o paciente deve requisitar a morte assistida, e 
deve ser autorizada e supervisionada por um médico, um psiquiatra e um advogado 
(MARCON, 2016). 
17 
 
No Reino Unido mesmo com muitos debates sendo feitas no país, ele ainda 
não permite oficialmente a morte assistida, a eutanásia ativa é considerada como um 
crime de homicídio, quem auxiliar esse ato pode ser punido com até 14 anos de prisão. 
Porém o auxílio ao suicídio pode ser despenalizado se, por exemplo, a ajuda for por 
compaixão, ser voluntária a decisão da morte, consciente, bem pensada e 
comunicada às autoridades (ANDRADE, 2016). 
Outros países que também legalizaram a eutanásia, seguem a analogia de 
morte com dignidade e que consideram como um homicídio piedoso, entre elas temos: 
Espanha, Uruguai, Colômbia, Austrália, Nova Zelândia (RUCKL; ANDRADE, 2016). 
 
 
5.6. Religião e morte 
 
A finitude da vida é vista como um mistério, onde não se sabe ao certo o que 
acontece com a terminalidade do ciclo vital. O fato de incertezas aplicada sob a morte 
ocasiona uma perspectiva assustadora aos indivíduos, o que, diante ao exposto, 
muitos buscam por um apoio na religiosidade e espiritualidade. Ademais, existem 
estudos que evidenciam a promoção da qualidade de vida e bem estar de indivíduos 
quando estes se apegam a uma filosofia de vida (SILVA, et al., 2012). 
Diante a uma situação difícil é comum que o homem se aproxime de crenças 
em busca de apoio emocional, explicações, respostas e filosofias que possam ajudar 
a enfrentar o momento difícil. Entretanto, a adoção de religiões vem sendo empregado 
como um meio estratégico para a busca pelo conforto (SILVA, et al., 2012). 
Para o paciente, uma das formas de enfrentar o medo da morte, da doença, 
da invalidez e da solidão é buscando ideias, pensamentos que tragam 
amparo, conforto e até mesmo solução para seus problemas. Entender o 
porquê do sofrimento e da morte pode ser um alívio em meios a tantas 
dúvidas e desconhecimento em relação ao seu próprio futuro. Logo, através 
de conceitos religiosos os pacientes encontram muitas “respostas” mesmo 
subjetivas que respondem as suas indagações (SILVA, et al., 2012 p. 131 e 
132). 
 
 
A morte ainda é vista como um desafio para os profissionais da saúde, dessa 
forma, acredita-se que quando o profissional (em especial os enfermeiros) possuem 
um conhecimento amplo sobre a religiosidade podem prestar cuidado ao paciente de 
modo a sanar todas as suas necessidades promovendo o conforto e amparo ao 
mesmo. A preservação de crenças durante a prestação de cuidados por vezes pode 
18 
 
ser dificultosa para o enfermeiro, já que existem crenças que possuem a morte como 
um castigo, enquanto outras enxergam a morte como uma passagem para a vida 
eterna, logo, conhecer a crença do paciente irá auxiliar no enfrentamento de seu medo 
ou de sua esperança, visto que é de suma importância que o profissional se mantenha 
neutro de modo a não empregar seus valores particulares, e sim do enfermo 
(BOUSSO, et al., 2011). 
Acessar a dimensão religiosa e espiritual de um paciente representa uma 
compreensão mais profunda de suas crenças e valores, permitindo ao 
profissional de saúde atender melhor suas necessidades. A formação na área 
da saúde ainda tem um forte componente objetivo e, devido a isso, muitos 
profissionais ainda têm relutância em abordar questões religiosas e 
espirituais. Atualmente, cresce a tendência de se incorporar as dimensões 
espiritual e filosófica na assistência à saúde (BOUSSO, et al., 2011, p. 398). 
 
 
Segundo Melo (2013), existem diferentes religiões com a doção de diferentes 
doutrinas, onde cada uma destas tratam a finitude da vida com uma perspectiva 
própria. Portanto, a seguir, optou-se por selecionar algumas das religiões existentes 
de modo a realizar uma síntese diante a perspectiva adotada, sendo elas: 
• Budismo: o indivíduo é visto como único em seu curso de vida compreendido 
entre a vida e a morte, dessa forma, o fim de sua vida é tida como o fim de um 
cicloque logo após a morte o corpo passa por uma reorganização 
compreendida em 49 dias de modo que ocorra o renascimento do indivíduo 
(seja como animal, objeto inanimado ou humano) de acordo com o carma da 
vida passada (MELO, 2013). 
• Judaísmo: de acordo com sua doutrina, ao nascer o indivíduo assina um 
contrato ao qual é designado a passar por diferentes situações no plano 
terreno, e após sua morte passa a aguardar pela Era Messiânica (quando 
Messias chegar à Terra). Contudo, a alma é imortal, e após a morte é revisado 
as ações do indivíduo até que este esteja apto para retornar a terra com a volta 
do Messias (MELO, 2013). 
• Islamismo: a morte é vista como um portal para a designação metafórica ao 
paraíso ou inferno, o que será decidido a partir do “juízo final” como julgamento 
de todos os atos e pensamentos do indivíduo enquanto vida (MELO, 2013). 
• Candomblé: o pós-morte se dá de acordo com a passagem do indivíduo no 
plano real podendo ser facilitada por orixás, acreditando em um vínculo eterno 
19 
 
entre a vida e a morte, onde o indivíduo pode passar por sucessivas 
reencarnações e na existência de reinos espirituais – lugar em que os “mortos” 
passam a viver (MELO, 2013). 
• Espiritismo: a percepção espírita acredita que a morte atinge somente o plano 
físico, e a desencarnação do corpo (separação do corpo e da alma) é uma 
forma de liberar o espírito do indivíduo para que esse continue sua trajetória 
em uma outra reencarnação podendo quitar dívidas e adquirir créditos (MELO, 
2013). 
• Catolicismo: Deus como divino tem o poder de julgar o indivíduo de acordo com 
sua trajetória na Terra, podendo condená-lo a plenitude ou direcioná-lo ao 
inferno. Entretanto, a doutrina é baseada na filosofia da vida eterna, visto que 
seu objetivo é o alcance da plenitude para uma vida ao lado de Deus (MELO, 
2013). 
Assim, os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, precisam 
entender a relação existente entre o paciente e a religiosidade, respeitando e 
acolhendo as ideias e experiências vivenciadas por estes. É preciso valorizar a cultura 
e crença do próximo, para assim promover o cuidado desejado pelo o enfermo, 
buscando compreender seus aspectos humanos, físicos, mentais, sociais e espirituais 
(BOUSSO, et al., 2011); (SILVA, et al., 2012). 
 
 
5.7. Preparo do corpo 
 
Após o paciente vir a óbito, é necessário que ocorra determinada preparação 
do corpo, de modo a preservar o cadaver, logo, o procedimento visa cuidar do corpo 
de modo a deixá-lo limpo, buscar por identificar o indivíduo para acionar a família, 
evitar eliminação de flatos, secreções, sangue e mau odor e preservar a imagem do 
falecido. As atividades mencionadas podem ser realizadas tanto por médicos como 
também por auxiliares e técnicos de enfermagem logo após o médico declarar o óbito 
do paciente (BARRIOSO, 2020). 
O preparo do corpo pode ser realizado tanto no hospital pela equipe de 
necropsia, como tambem pelo Instituto Médico Legal (IML), dessa forma, quando o 
corpo for direcionado ao IML não é necessário que seu preparo seja realizado no 
hospital (MS, 2009); (NIC, 2016). 
20 
 
Entretanto, existem materiais que devem ser utilizados para a execução do 
procedimento, sendo eles: EPIs, algodão, curativo, ataduras, esparadrapos, etiquetas 
de identificação, hamper, lençol ou saco mortuário, biombo e vestimenta (BARRIOSO, 
2020); (COREN, 2020); (NANDA, 2015); (RIBEIRO, 2020). 
Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) os 
Procedimentos Obrigatórios Padrão (POP) é categorizado em antes do contato com 
o cadáver e durante o contato com o corpo. Desse modo, antes da equipe de 
necropsia entrar em contato com o paciente é necessário que os aparelhos sejam 
desligados, reunir os materiais que serão utilizados durante o procedimento de modo 
a encaminhar ao departamento responsável, posicionar o biombo e posicionar a cama 
em posição horizontal com a cabeceira levemente erguida (EBSERH, 2016). 
De acordo com a EBSERH (2016) a execução do procedimento, consiste nos 
seguintes passos: 
• Fechar os olhos do paciente, pressionando as pálpebras. Em caso de falha, 
feche com fita; 
• Retirar os cateteres, as cânulas e os drenos com auxílio de tesoura ou bisturi; 
• Fazer curativo oclusivo nos sítios de inserção de dispositivos que estiverem 
drenando secreções, utilizando gazes e fita adesiva; 
• Colocar a prótese dentária (caso o cliente tenha); 
• Tampar os orifícios naturais do corpo (narinas, ouvidos e regiões orofaríngea, 
vaginal e anal); 
• Remover os curativos e refazê-los; 
• Fazer a higiene do corpo com compressa úmida com água e sabonete líquido 
na presença de sangue, secreções e outras sujidades; 
• Remover os lençóis sujos e molhados, desprezando-os no hamper; 
• Sustentar a mandíbula com atadura crepe ou com esparadrapo, amarrando-o 
no alto da cabeça; 
• Unir as mãos sobre a região epigástrica e fixá-las com atadura crepe ou 
esparadrapo; 
• Juntar os pés e fixá-los com atadura crepe ou fita adesiva; 
• Fixar a fita adesiva com os dados de identificação na testa do cliente em 
posição invertida. Não retirar a pulseira de identificação; 
21 
 
• Colocar um lençol limpo sob o corpo, utilizando-o para passar o corpo da cama 
para maca, e outro sobre; 
• Dobrar o lençol sobre o corpo, fixando com fita adesiva; 
• Encaminhar o corpo ao local de destino ( Serviço de Patologia/ Necropsia), 
após comunicação prévia; e 
• Proceder às anotações de enfermagem, constando: data e horário do óbito, 
nome do médico que constatou o óbito, descrição dos cuidados realizados; 
horário da transferência ao Serviço de Patologia/Necropsia, identificação da 
pessoa que recebeu os pertences, intercorrências e outros achados 
importantes. 
Ademais, é necessário que o profissional evite comentários desnecessários e 
mantenha conduta de respeito durante o cuidado com o corpo, além de respeitar as 
crenças e valores dos familiares e do paciente ao executar o preparo (MARASCHIN, 
2018); (NOC, 2016). 
 
 
5.8. Declaração de óbito 
 
A Declaração de Óbito (DO) é o documento-base do Sistema de Informações 
sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). É composta de três vias 
autocopiavas, pré-numeradas sequencialmente, fornecida pelo Ministério da Saúde e 
distribuída pelas Secretarias Estaduais e Municipais de saúde conforme fluxo 
padronizado para todo o país. Os dados contidos na certidão de óbito são utilizados 
para conhecer a situação de saúde do indivíduo e gerar ações para promover 
melhorias, além de que as estatísticas de mortalidade são produzidas com base na 
DO a qual é emitida pelo médico responsável de modo a estar de acordo com o que 
rege a legislação do país (MS, 2009). 
Ademais, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) pode ser acionado para 
emissão da DO caso o médico não consiga correlacionar o óbito com o quadro clínico 
concernente ao acompanhamento registrado nos prontuários ou fichas médicas 
dessas instituições (MS, 2009). 
Em casos de morte natural sem assistência médica, a declaração de óbito deve 
ser emitida pelo médico do SVO, nas localidades que dispõem deste tipo de serviço 
ou pelo médico do serviço público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o 
22 
 
evento; e na sua ausência, por qualquer médico, nas localidades sem SVO (MS, 
2009). 
A declaração de óbito deve ser emitida em todos os óbitos ocorridos, tanto em 
mortes naturais como também em mortes violentas, estando incluso a morte de recém 
nascidos logo após o parto, independentemente de seu peso e o tempo que 
permaneceu vivo. Já em casos de óbito fetal com gestação de menos de 20 semanas, 
e/ou quando o feto pesa menos de 500g ou com uma estrutura com menos de 25 
centímetros a DO fica a critério da família quando pretende realizar o sepultamento 
segundo a legislação (MS, 2009). 
De acordo com o Ministério Público (2009), a declaração de óbito deve ser 
composta por nove blocosde informações de preenchimento obrigatório, a saber: 
I. É a parte da DO preenchida exclusivamente pelo Cartório de Registro Civil. 
II. Identificação do falecido: o médico deve dar especial atenção a esse bloco, 
dada a importância jurídica do documento. 
III. Residência: endereço habitual. 
IV. Local de ocorrência do óbito. 
V. Específico para óbitos fetais e de menores de um ano: são dados 
extremamente importantes para estudos da saúde materno-infantil. 
VI. Condições e causas do óbito: destacam-se os diagnósticos que levaram à 
morte, ou contribuíram para a mesma, ou estiveram presentes no momento do 
óbito. Dar especial atenção a óbitos de mulheres em idade fértil ao preencher 
os campos respectivos (43 e 44 do modelo vigente), visando estudos sobre 
mortalidade materna. 
VII. Os dados do médico que assinou a DO são importantes e devem ser 
preenchidos de maneira legível, pois trata-se de documento oficial, cujo 
responsável é o médico. Para elucidação de dúvidas sobre informações 
prestadas, o médico poderá ser contatado pelos órgãos competentes. 
VIII. Causas externas: os campos deverão ser preenchidos sempre que se tratar de 
morte decorrente de lesões causadas por homicídios, suicídios, acidentes ou 
mortes suspeitas. 
IX. A ser utilizado em localidade onde não exista médico, quando, então, o registro 
oficial do óbito será feito por duas testemunhas. 
23 
 
As causas a serem anotadas na DO são todas as doenças, os estados 
mórbidos ou as lesões que produziram a morte ou contribuíram para mesma, além 
das circunstâncias do acidente ou da violência que produziram tais lesões (MS, 2009). 
 
 
5.9. Profissionais de enfermagem frente a morte de pacientes 
 
O Profissional da saúde é um dos principais figurantes a estarem em cena 
indiretamente e diretamente com o tema: morte, é de extrema importância o trabalho 
e um preparo tanto físico e como psicológico do profissional (MODOLO, 2016). 
A morte e o morrer é um assunto forte onde gera desconforto, porém não deixa 
de ser de fato algo inevitável. Em estudos é um assunto pouco abordado entre 
professores e alunos, sendo essencial para sua formação (MODOLO 2016). 
Segundo Lima e Júnior (2015; p.26) “em relação a todo esse processo, 
destaca-se que também existem várias atitudes e sentimentos nos profissionais de 
enfermagem que atuam diariamente frente à morte de pacientes em estado terminal”. 
Por isso é importante entender a morte como um processo, e não como um fim (LIMA; 
JÚNIOR, 2015). 
A morte do paciente não deve ser sinônimo de fracasso para o profissional de 
enfermagem. A morte não pode ser vista como uma doença e por isso não deve ser 
tratada como tal, os profissionais devem compreender como um processo natural e o 
paciente deve ser considerado como um ser social, com crenças e valores próprios 
(ROSA; COUTO, 2015). 
 
 
5.10. Como lidar com familiares frente a morte de um ente querido 
 
O enfermeiro além de cuidar de seu paciente deve cuidar e se preocupar com 
a saúde mental e bem estar de seus familiares. A morte de uma pessoa querida, 
apesar de inevitável, é muito dolorosa e sentida pelas pessoas a sua volta, portanto, 
o profissional de saúde tem papel de suma importância nesse contexto, e precisa estar 
preparado para cuidar da família em âmbito geral, mostrando-se sensível às 
necessidades, buscar maneiras efetivas de atendê-las de modo responsável e ter 
comprometido com os valores éticos e humanísticos. Logo, o cuidado em saúde vai 
para além do paciente, cuidar da família também é muito importante (UFMG, 2018). 
24 
 
A forma como você irá informar o falecimento para o familiar é de extrema 
importância, este comunicado carrega consigo uma informação que irá mudar a vida 
do indivíduo, dessa forma, é necessário que seja escolhido um lugar calmo e tranquilo, 
busque deixar o familiar confortável, se sente frente a ela e olhando em seus olhos dê 
a notícia com clareza. É necessário que o profissional se posicione com segurança e 
disponha para tirar as dúvidas existentes (FERREIRA, 2018). 
Na postura do profissional, o que deve prevalecer é a ética e o respeito, de 
modo a nortear a equipe durante a abordagem. Trabalhar a empatia também é 
fundamental, de modo a visualizar e se colocar no lugar do próximo. É de suma 
importância o calor humano nesse momento, se manter ao lado do familiar e ouvir seu 
desabafo, com isso será transmitido segurança e conforto à ele (FERREIRA, 2018). 
Após a notícia do óbito, deixe que o luto siga seu curso para não haver 
complicações emocionais e nem mesmo patológicas. O familiar, dependendo de sua 
proximidade com o falecido, passará pelas seguintes fases: 
• Negação: consiste em negar o acontecimento, o indivíduo passa a acreditar na 
possibilidade de engano (MARASCHIN, 2018). 
• Raiva: irá abordar o medo, dor ou culpa, podendo variar sua duração e 
frequência. Esta fase é delicada, o indivíduo está incongruente e pode ter 
atitudes desagradáveis, piorando o clima diante de qualquer processo 
(MARASCHIN, 2018). 
• Barganha: vem os pensamentos sobre fazer algo para reverter o ocorrido 
(MARASCHIN, 2018). 
• Depressão: a perda anterior gera esta fase de grande sofrimento. O indivíduo 
que perdeu seu ente querido chora, se isola, repensa sobre a vida e percebe a 
falta que o outro fará na sua vida (MARASCHIN, 2018). 
• Aceitação: o indivíduo passa a aceitar o fato e seguir sua vida assim como 
antes do ente querido vir a óbito (MARASCHIN, 2018). 
Em questões burocráticas, o enfermeiro junto a instituição providencia a 
documentação de óbito no sistema e organiza corretamente de modo a facilitar para 
o familiar, visto que este já está lidando com a dor da perda (FUJITA, 2019). 
Cada pessoa vivencia o luto de modo peculiar e manifesta o seu pesar com 
maior ou menor emoção, o que impossibilita o estabelecimento de padrões 
para as reações que se seguem à morte de um ente querido. Sabe-se que a 
25 
 
morte é sentida por aqueles que ficam, e que estes necessitam de meios para 
expressar o seu pesar. Ressalta-se que não se pode apressar o processo de 
luto e que não existem fórmulas para mitigar a dor, porém pode-se estar 
presente e demonstrar que o enlutado não está sozinho, que o luto não é 
sinônimo de fraqueza e que é necessário vivenciar a perda (SILVA, et al., 
2019, p. 1541). 
 
 
Como já mencionado, o que deve prevalecer é a empatia, antes de qualquer 
coisa. quem está do ‘outro lado da mesa’ é um ser humano que precisa de carinho e 
acolhimento naquele momento (PEREIRINHA, 2018). 
26 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O presente trabalho propôs realizar uma revisão de literatura de modo a analisar 
os preceitos éticos e legais da finitude da vida, visando a dignidade ao fim da vida dos 
indivíduos sanando suas vontades, desejos e necessidades. Visto isso, notou-se que 
há determinada defasagem quanto a formação dos profissionais de saúde diante a 
problemática, o que exige destes obter o conhecimento e experiência durante a o 
exercício da profissão. Ademais, o processo de morte está além da terminalidade da 
vida, indo desde os cuidados paliativos até mesmo o luto dos familiares, sendo eles 
de responsabilidade do enfermeiro. Em síntese, o paradigma da morte digna encontra- 
se entre a ortotanásia e a eutanásia sendo a última ilegal em solo brasileiro, mas de 
modo geral, profissionais de enfermagem devem atuar no processo de ortotanásia 
ofertando o cuidado e o conforto ao paciente que se encontra em dada situação. 
27 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ALVES, P. T. Luxemburgo já permite a eutanásia, mas ainda há quem vá a Bélgica 
para morrer. Contacto, Luxemburgo, 10° Parágrafo, maio de 2018. Disponível em: 
<https://www.wort.lu/de>. Acesso em: 19 de Abril de 2021. 
 
ANTUNES, G.C., et al . Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão 
sistemática. Rev. Bioét., Brasília , v. 24, n. 2, p. 355-367, Aug. 2016 . Available 
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422016000200355&lng=en&nrm=iso>. access 
on 23 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136. 
 
 
ANDRADE, L.S., et al . Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão 
sistemática. Rev. Bioét., Brasília , v. 24, n. 2, p. 355-367, Aug. 2016 . Available 
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422016000200355&lng=en&nrm=iso>. access 
on 23 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136. 
 
 
BARBOSA, G.S.S.; LOSURDO, F. Eutanásia no Brasil: entre o Código Penal e a 
dignidade da pessoa humana. Rev. Investig. Const., Curitiba, v. 5, n. 2, pág. 165- 
186, agosto de 2018. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359- 
56392018000200165&lng=en&nrm=iso>. acesso em 18 de Abril de 2021. 
https://doi.org/10.5380/rinc.v5i2.52151 . 
 
 
BARRIOSO, P.D.C. Quais os cuidados de enfermagem durante o óbito e pós-óbito? 
PEBMED, 2020. Disponível em > https://pebmed.com.br/quais-os-cuidados-de- 
enfermagem-durante-o-obito-e-pos-obito/< . Acesso em 21 de set. de 2021. 
 
 
BOUSSO, R.S., et al. Crenças religiosas, doença e morte: perspectiva da família na 
experiência de doença. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 397- 
403, Apr. 2011. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 
62342011000200014&lng=en&nrm=iso>. access on 
20 Abril. 2021. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000200014. 
 
 
CANO, C.W.A., et al. Finitude da vida: compreensão conceitual da eutanásia, 
distanásia e ortotanásia. Rev. Bioét., Brasília, v. 28, n. 2, p. 376- 
383, June 2020. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422020000200376&lng=en&nrm=iso>. access on 17 April. 2021. Epub June 26, 
2020. https://doi.org/10.1590/1983-80422020282399. 
http://www.wort.lu/de
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-
https://doi.org/10.5380/rinc.v5i2.52151
https://pebmed.com.br/quais-os-cuidados-de-enfermagem-durante-o-obito-e-pos-obito/%3c
https://pebmed.com.br/quais-os-cuidados-de-enfermagem-durante-o-obito-e-pos-obito/%3c
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000200014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422020282399
28 
 
CARDOSO, M.F.P.T.; RIBEIRO, O.P.L.; SILVA, M.M.F.P. A morte e o morrer: 
contributos para uma prática sustentada em referenciais teóricos de 
enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 40, e20180139, 
2019. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
14472019000100406&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Sept. 2021. Epub Feb 18, 
2019. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180139. 
 
 
CASTRO, M.P.R., et al . Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão 
sistemática. Rev. Bioét., Brasília , v. 24, n. 2, p. 355-367, Aug. 2016 . Available 
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422016000200355&lng=en&nrm=iso>. access 
on 23 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136. 
 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Código de Ética e Principais 
Legislações para o Exercício da Enfermagem. São Paulo, 2018. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-SP. Lei 7.498/86 - dispõe sobre a lei 
do exercício dos profissionais de enfermagem. Decreto lei nº 94.406/87- 
regulamenta a lei 7.498/86. Código dos Profissionais de Enfermagem. Porto Alegre: 
COREn Seção do Rio Grande do Sul, 2004. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI), conforme Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus 
(ANVISA). Bahia, 2020. Disponível em 
>http://ba.corens.portalcofen.gov.br/equipamentos-de-protecao-individual-epi- 
conforme-protocolo-de-manejo-clinico-para-o-novo-coronavirus-anvisa_55197.html<. 
Acesso em: 21 de Abril. de 2021. 
 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de ética médica. Brasília, 2010. 
 
Cuidados de enfermagem com o corpo do paciente após o óbito. Instituto Brasileiro 
Sou Enfermagem, 2019. Disponível em 
>https://souenfermagem.com.br/fundamentos/o-paciente/cuidados-de-enfermagem- 
com-o-corpo-do-paciente-apos-o-obito<. Acesso em: 21 de Abril. de 2021. 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). POP: Preparo do corpo 
após a morte. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em > 
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+1.35_PREPARO+DO 
+CORPO+AP%C3%93S+MORTE.pdf/3688dea1-16e0-41b1-99ec-eef15bc19bfd<. 
Acesso em: 07 de Abril. de 2021. 
 
FARIA, L.; SANTOS, L.A.C.; PATINO, R.A. A fenomenologia do envelhecer e da morte 
na perspectiva de Norbert Elias. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 33, n. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180139
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136
http://ba.corens.portalcofen.gov.br/equipamentos-de-protecao-individual-epi-conforme-protocolo-de-manejo-clinico-para-o-novo-coronavirus-anvisa_55197.html
http://ba.corens.portalcofen.gov.br/equipamentos-de-protecao-individual-epi-conforme-protocolo-de-manejo-clinico-para-o-novo-coronavirus-anvisa_55197.html
https://souenfermagem.com.br/fundamentos/o-paciente/cuidados-de-enfermagem-com-o-corpo-do-paciente-apos-o-obito%3c
https://souenfermagem.com.br/fundamentos/o-paciente/cuidados-de-enfermagem-com-o-corpo-do-paciente-apos-o-obito%3c
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP%2B1.35_PREPARO%2BDO%2BCORPO%2BAP%C3%93S%2BMORTE.pdf/3688dea1-16e0-41b1-99ec-eef15bc19bfd%3c
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP%2B1.35_PREPARO%2BDO%2BCORPO%2BAP%C3%93S%2BMORTE.pdf/3688dea1-16e0-41b1-99ec-eef15bc19bfd%3c
29 
 
12, e00068217, 2017. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 
311X2017001203001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 Abril. 2021. Epub 18-Dez- 
2017. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00068217. 
 
 
FELIX, Z.C., et al. Eutanásia, distanásia e ortotanásia: revisão integrativa da 
literatura. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 9, p. 2733- 
2746, Sept. 2013. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 
81232013000900029&lng=en&nrm=iso>. access 
on 17 April. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900029. 
 
 
FERRER, I. Holanda, onde morrer bem é parte do cotidiano: Em 2016, 4% das mortes 
do país aconteceram por eutanásia quase todas praticadas pelo médico. El País, 
Hala, 5° Parágrafo, setembro de 2017. Disponível em: <https://brasil.elpais.com>. 
Acesso em 19 de Abril de 2021. 
 
FUJITA. L. J. O que é preciso fazer quando um familiar morre? Portal Dráuzio 
Varella, 2019. Disponível em: >https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/o-que-e- 
preciso-fazer-quando-um-familiar-morre/<. Acesso em: 08 de Março. de 2021. 
 
 
GANDRA, V. Casos de eutanásia aumentam todos os anos na Bélgica: Em 2002, a 
morte assistida passou a ser permitida no país em determinadas condições. Em 2014, 
o alargamento da lei a menores de idade gerou nova polémica e divisões. 
Renascença, Bruxelas, 1° Parágrafo, abril de 2018. Disponível em 
<https://rr.sapo.pt>. Acesso em 19 de Abril de 2021. 
 
LIMA, R.S.; JÚNIOR, J.A.C. O processo de morte e morrer na visão do enfermeiro. 
Revista Ciência e Saberes FACEMA, Maranhão, v. 1, n.1, p. 25-30, ago. 2015. 
Disponível em: > 
https://www.facema.edu.br/ojs/index.php/ReOnFacema/article/view/13/8<. Acesso 
em: 17 de Março. de 2021. 
 
MARASCHIN. G. Os 5 estágios do luto. Psicologia Viva, 2018. Disponível em: 
https://blog.psicologiaviva.com.br. Acesso em: 08 de Março. de 2021). 
 
 
MARCON, L.M.C., et al .Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão 
sistemática. Rev. Bioét., Brasília , v. 24, n. 2, p. 355-367, Aug. 2016 . Available 
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422016000200355&lng=en&nrm=iso>. access 
on 23 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00068217
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900029
https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/o-que-e-preciso-fazer-quando-um-familiar-morre/%3c
https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/o-que-e-preciso-fazer-quando-um-familiar-morre/%3c
https://www.facema.edu.br/ojs/index.php/ReOnFacema/article/view/13/8%3c
https://blog.psicologiaviva.com.br/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136
30 
 
MELO, M.T.. A eutanásia, a distanásia e a ortotanásia à luz da justiça brasileira. 
Âmbito Jurídico: biodireito. Ano 155, n 08, dez. 2016. 
 
MELLO, R.C. O que as religiões explicam sobre a morte. Exame. São Paulo, edição 
1037, ano 46, nº, 13 de março de 2013. Disponível em < https://exame.com/casual/o- 
que-as-religioes-explicam-sobre-a-morte/>. Acesso em 22 April. 2021. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. A declaração de óbito: documento necessário e 
importante. Brasília, 2009. Disponível em: > 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito- 
WEB.pdf< Acesso em: 17 de Abril. de 2021. 
 
 
MIRANDA, G. Portugal legaliza eutanásia, mas tema pode ir à Justiça. Folha de S. 
Paulo, São Paulo, n. 33,215, ano 100. Disponível em: > 
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema- 
pode-ir-parar-na- 
justica.shtml#:~:text=Direito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0,gera%20forte% 
20debate%20no%20pa%C3%ADs&text=O%20Parlamento%20de%20Portugal%20a 
provou,legaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3 
%ADs.&text=Para%20entrar%20em%20vigor%2C%20a,Rep%C3%BAblica%2C%20 
Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.<. Acesso em: 19 de Abril. de 2021. 
 
 
MODOLO, F.H. Vivências da equipe de enfermagem frente ao processo de morte e 
morrer enfermagem. Brasil Escola, 2016. Disponível em: 
>https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/vivencias-equipe- 
enfermagem-frente-ao-processo-morte-morrer.htm<. Acesso em: 17 de Abril. de 
2021. 
 
 
MOTA, M.S., et al. Reações e sentimentos de profissionais da enfermagem frente à 
morte dos pacientes sob seus cuidados. Rev. Gaúcha Enferm. (Online), Porto 
Alegre , v. 32, n. 1, p. 129-135, Mar. 2011 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
14472011000100017&lng=en&nrm=iso>. access 
on 25 April. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000100017. 
 
 
NOGUEIRA, A. Charles Cullen: o maléfico enfermeiro serial killer. Aventuras na 
História. São Paulo, abr. 2020. Disponível em > 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles-culler-o- 
enfermeiro-serial-killer.phtml<. Acesso em 14 de Março. de 2021. 
 
 
PEREIRINHA. D. Abordagem familiar após a morte de um ente querido é tema de 
seminário. Enfermagem UFMG, 2018. Disponível em: 
http://www.enfermagem.ufmg.br. Acesso em: 08 de Março. de 2021. 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf%3c
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf%3c
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/02/portugal-legaliza-eutanasia-mas-tema-pode-ir-parar-na-justica.shtml#%3A~%3Atext%3DDireito%20de%20colocar%20fim%20%C3%A0%2Cgera%20forte%20debate%20no%20pa%C3%ADs%26text%3DO%20Parlamento%20de%20Portugal%20aprovou%2Clegaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20eutan%C3%A1sia%20no%20pa%C3%ADs.%26text%3DPara%20entrar%20em%20vigor%2C%20a%2CRep%C3%BAblica%2C%20Marcelo%20Rebelo%20de%20Sousa.%3C
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/vivencias-equipe-enfermagem-frente-ao-processo-morte-morrer.htm%3c
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/vivencias-equipe-enfermagem-frente-ao-processo-morte-morrer.htm%3c
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000100017
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles-culler-o-enfermeiro-serial-killer.phtml%3c
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-charles-culler-o-enfermeiro-serial-killer.phtml%3c
http://www.enfermagem.ufmg.br/
31 
 
PESSINI, L. Vida e morte na UTI: a ética no fio da navalha. Rev. Bioét., Brasília, v. 
24, n. 1, p. 54-63, abr. 2016. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422016000100054&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 
Abril. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422016241106. 
 
 
PIETRO, R. (Pres). Código de Ética e Principais Legislações para o Exercício da 
Enfermagem. São Paulo, 2018. 
PRADO, R.T., et al. Desvelando os cuidados aos pacientes em processo de 
morte/morrer e às suas famílias. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 39, e2017- 
0111, 2018. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
14472018000100427&lng=en&nrm=iso>. access on 17 April. 2021. Epub Aug 02, 
2018. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0111. 
 
 
Portugal legaliza eutanásia, mas tema pode ir parar na Justiça. Portal O Tempo,Belo 
Horizonte, 20 de fev. de 2020. 
 
RIBEIRO, C.; RIBEIRO G. Cuidados de enfermagem com o corpo pós morte. 
Enfermagem ilustrada, 2018. Disponível em: 
>https://enfermagemilustrada.com/cuidados-de-enfermagem-pos-morte/<. Acesso 
em: 21 de Abril. de 2021. 
 
ROSA, D.S.S.; COUTO, S.A. O enfrentamento emocional do profissional de 
enfermagem na assistência ao paciente no processo de terminalidade da vida. 
Revista Enfermagem Contemporânea. Bahia, v. 4, n. 1, p. 92-104. Jun. 2015. 
Disponível em: 
>https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/467/438<. Acesso 
em: 17 de Maio. de 2021. 
 
RUCKL, S.; ANDRADE, V.L.A., et al . Eutanásia e suicídio assistido em países 
ocidentais: revisão sistemática. Rev. Bioét., Brasília , v. 24, n. 2, p. 355- 
367, Aug. 2016 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422016000200355&lng=en&nrm=iso>. access 
on 23 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136. 
 
 
SANCHEZ Y SANCHES, K.M.; SEIDL, E.M.F. Ortotanásia: uma decisão frente à 
terminalidade. Interface (Botucatu) , Botucatu, v. 17, n. 44, pág. 23-34, março de 2013. 
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 
32832013000100003&lng=en&nrm=iso>. acesso em 09 de outubro de 2020. 
https://doi.org/10.1590/S1414-32832013000100003 . 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422016241106
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0111
https://enfermagemilustrada.com/cuidados-de-enfermagem-pos-morte/%3c
https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/467/438%3c
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422016242136
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32 
 
SANTANA, J.C.B., et al. Ortotanásia nas unidades de terapia intensiva: percepção dos 
enfermeiros. Rev. Bioét., Brasília, v. 25, n. 1, p. 158-167, Apr. 2017. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 
80422017000100158&lng=en&nrm=iso>. access 
on 17 April. 2021. https://doi.org/10.1590/1983-80422017251177. 
 
 
SILVA, T.N. et al. Vivência deontológica da enfermagem: desvelando o código de 
ética profissional. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 71, n. 1, p. 3- 
10, Feb. 2018. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 
71672018000100003&lng=en&nrm=iso>. access on 
22 April. 2021. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0565. 
 
 
SILVA, V.A., et al. Características de cuidadores submetidos à musicoterapia após a 
morte de seus entes queridos. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 72, n. 6, p. 1464- 
1470, Dec. 2019 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 
71672019000601464&lng=en&nrm=iso>. access on 17 April. 2021. Epub Oct 21, 
2019. https://doi.org/10.1590/0034-7167/2018-0076. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Abordagem familiar após a morte 
de um ente querido é tema de seminário. Minas Gerais, 2018. Disponível em > 
http://www.enfermagem.ufmg.br/<. Acesso em: 08 de Abril. de 2021. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
https://doi.org/10.1590/1983-80422017251177
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0565
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
https://doi.org/10.1590/0034-7167/2018-0076
http://www.enfermagem.ufmg.br/%3c
33 
 
APÊNDICE 
 
 
Vídeo produzido: Morte e seus preceitos éticos. 
 
Link: https://youtu.be/iT1eDNREbuI 
 
 
 
Apêndice A – Definição de morte 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
 
 
Apêndice B – Definição e caracterização dos processos de morte 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
https://youtu.be/iT1eDNREbuI
34 
 
Apêndice C – Legislação que proíbe a eutanásia, extraída do Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem. 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
 
 
Apêndice D – Países que adotam a eutanásia. 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
35 
 
Apêndice E – Religião e morte 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
 
 
Apêndice F – Atuação do enfermeiro frente a morte de pacientes. 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
36 
 
Apêndice G – Profissionais de enfermagem frente a morte de pacientes. 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
 
 
Apêndice H – O caso de Cullen, extraído da revista “Aventuras na História”. 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
37 
 
 
 
Apêndice I – O caso de Cullen, extraído da revista “Aventuras na História”. 
 
Fonte: DOS ATORES, 2020. 
 
 
Apêndice J – O caso de Cullen, extraído da revista “Aventuras na História”. 
 
Fonte: DOS AUTORES, 2020. 
38 
 
 
 
ANEXO 
 
 
	UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
	SÃO PAULO 2021
	1. INTRODUÇÃO
	2. OBJETIVOS
	2.2. Específico
	3. MATERIAIS E MÉTODOS
	3.2. Coleta de dados
	3.3. Critérios de inclusão
	3.4. Critérios de exclusão
	3.5. Análise de dados
	4. RESULTADO
	5. DISCUSSÃO
	5.2. Prática da distanásia e ortotanásia no Brasil
	5.3. Prática da eutanásia no Brasil
	5.4. Prática da eutanásia na Bélgica, Holanda e Luxemburgo
	5.5. Percepção de outras nações sob a eutanásia
	5.6. Religião e morte
	5.7. Preparo do corpo
	5.8. Declaração de óbito
	5.9. Profissionais de enfermagem frente a morte de pacientes
	5.10. Como lidar com familiares frente a morte de um ente querido
	6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS
	APÊNDICE
	ANEXO

Continue navegando