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Células Sanguíneas: Hemácias

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HEMÁCIAS FUNÇÕES 
 A principal função das hemácias, também 
conhecidas como eritrócitos, consiste no 
transporte de hemoglobina, que, por sua 
vez, leva oxigênio dos pulmões para os 
tecidos. 
 
 
 Contêm grande quantidade de anidrase 
carbônica, enzima que catalisa a reação 
reversível entre o dióxido de carbono (CO2) 
e a água para formar ácido carbônico 
(H2CO3). 
 A hemoglobina nas células é excelente 
tampão ácido-base (como é o caso da 
maioria das proteínas); devido a isso, a 
hemácia é responsável pela maior parte da 
capacidade do tamponamento ácido-base 
de todo o sangue. 
FORMA E DIMENSÕES DAS HEMÁCIAS 
 As hemácias são discos bicôncavos com 
diâmetro médio de cerca dos 7,8 
micrômetros e espessura de 2,5 
micrômetros, em sua área mais espessa, e 
1 micrômetro ou menos no centro. O 
volume médio das hemácias é de 90 a 95 
micrômetros cúbicos. 
 A forma das hemácias pode variar muito 
conforme as células sejam 
 
 
 
 
espremidas ao passarem pelos capilares. 
 
CONCENTRAÇÃO DE HEMÁCIAS NO 
SANGUE. 
 No homem saudável, o número médio de 
hemácias por milímetro cúbico é de 
5.200.000 (±300.000); e, na mulher, é de 
4.700.000 (±300.000). 
 
QUANTIDADE DE HEMOGLOBINA NAS 
CÉLULAS. 
 As hemácias têm capacidade de 
concentrar a hemoglobina no líquido 
celular por até 34 gramas em cada 100 
mililitros de células. A concentração não 
ultrapassa esse valor por se tratar do 
limite metabólico do mecanismo celular 
formador de hemoglobina. 
 
Células Sanguíneas: Hemácias 
 
 
FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA 
 Formação hemoglobina: primeiro, a 
succinil-CoA, que se forma no ciclo de 
Krebs se liga à glicina para formar a 
molécula de pirrol. Por sua vez, quatro 
pirróis se combinam para formar 
protoporfirina IX que, a seguir, se combina 
com o ferro, para formar a molécula do 
heme. Por fim, cada molécula de heme se 
combina com a longa cadeia polipeptídica 
denominada globina, sintetizada pelos 
ribossomos, formando a subunidade da 
hemoglobina referida como cadeia de 
hemoglobina. 
 
 
TRANSPORTE DO FERRO 
 Transporte do ferro: Quando a quantidade 
de ferro no plasma diminui, parte do ferro 
no depósito de ferritina é mobilizada com 
facilidade e transportada sob forma de 
transferrina pelo plasma para as áreas do 
corpo onde é necessária. A característica 
singular da molécula de transferrina 
consiste em sua forte ligação aos 
receptores das membranas celulares das 
hemácias na medula óssea. A seguir, 
juntamente com o ferro ligado, ela é 
ingerida pelo eritroblasto por endocitose. 
Nos eritroblastos, a transferrina libera 
diretamente o ferro para as mitocôndrias, 
onde o heme é sintetizado. 
 
 
 
PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS 
 Nas primeiras semanas da vida 
embrionária, hemácias nucleadas 
primitivas são produzidas no saco vitelino. 
Durante o segundo trimestre da gestação, 
o fígado passa a constituir o principal 
órgão de produção de hemácias, embora 
número razoável também seja produzido 
pelo baço e pelos linfonodos. 
 Posteriormente, durante o último mês de 
gestação e após o nascimento, as 
hemácias são produzidas exclusivamente 
na medula óssea. A medula óssea de 
quase todos os ossos produz hemácias até 
que a pessoa atinja a idade de 5 anos. 
 A medula óssea dos ossos longos, exceto 
pelas porções proximais do úmero e da 
tíbia, fica muito gordurosa, deixando de 
produzir hemácias aproximadamente aos 
20 anos de idade. Após essa idade, a 
maioria das hemácias continua a ser 
produzida na medula óssea dos ossos 
membranosos, como vértebras, esterno, 
costelas e íleo, porém mesmo nesses 
ossos, a medula passa a ser menos 
 
produtiva com o avanço da idade. 
 
GÊNESE DAS HEMÁCIAS 
 As hemácias iniciam suas vidas, na medula 
óssea, por meio de tipo único de célula 
referido como célula-tronco 
hematopoética pluripotente, da qual 
derivam todas as células do sangue 
circulante. 
 O crescimento e a reprodução das 
diferentes células-tronco são controlados 
por múltiplas proteínas, denominadas 
indutores de crescimento. 
 Os indutores de crescimento promovem o 
crescimento das células, mas não sua 
diferenciação, que é a função de outro 
grupo de proteínas, denominado indutores 
de diferenciação. 
 
 
 
ESTÁGIOS DE DIFERENCIAÇÃO 
 A primeira célula que pode ser 
identificada como pertencente à 
linhagem vermelha é o proeritroblasto. 
Uma vez formado o proeritroblasto, ele se 
divide por diversas vezes, até por fim 
formar muitas hemácias maduras. Nas 
gerações sucessivas, as células ficam 
cheias com hemoglobina; o núcleo se 
condensa até tamanho muito pequeno e 
seu resíduo final é absorvido ou excretado 
pela célula. Ao mesmo tempo, o retículo 
endoplasmático também é reabsorvido. A 
célula nesse estágio é designada 
reticulócito, mitocôndrias e de algumas 
outras. Durante esse estágio de 
reticulócito, as células saem da medula 
óssea, entrando nos capilares sanguíneos 
por diapedese. O material basófilo 
remanescente do reticulócito, 
normalmente, desaparece de 1 a 2 dias e, 
a partir daí, a célula passa a ser referida 
como hemácia madura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO 
 A massa total de células sanguíneas da 
linhagem vermelha no sistema 
circulatório é regulada dentro de limites 
estreitos, de modo que (1) um número 
adequado de hemácias sempre esteja 
disponível para o transporte adequado de 
oxigênio dos pulmões para os tecidos; e 
(2) as células não sejam tão numerosas a 
ponto de impedir o fluxo sanguíneo. 
 A oxigenação tecidual é o regulador mais 
essencial na produção de hemácias. 
 O principal estímulo para a produção de 
hemácias nos estados de baixa 
oxigenação é o hormônio circulante 
referido como eritropoetina, 
glicoproteína com peso molecular de 
cerca de 34.000. 
 Cerca de 90% de toda eritropoetina é 
produzida pelos rins, sendo a restante 
formada, em sua maior parte, no fígado. 
 A eritropoetina estimula a produção de 
proeritroblastos a partir das células-tronco 
hematopoiéticas. Além disso, uma vez 
formados os proeritroblastos, a 
eritropoetina também estimula a 
diferenciação mais rápida dessas células 
pelos diferentes estágios eritroblásticos, 
em relação ao processo normal. 
MATURAÇÃO 
 Duas vitaminas, a vitamina B12 e o ácido 
fólico, são de grande importância para a 
maturação final das células da linhagem 
vermelha. Ambas as vitaminas são 
essenciais à síntese de DNA. Por 
conseguinte, a deficiência de vitamina 
B12 ou de ácido fólico resulta em 
diminuição do DNA e, 
consequentemente, na falha da 
maturação nuclear e da divisão celular. 
Além disso, as células eritroblásticas da 
medula óssea, além de não conseguirem 
se proliferar com rapidez, produzem 
hemácias maiores que as normais, 
referidas como macrócitos, que têm 
membrana muito frágil. 
TEMPO DE VIDA DAS HEMÁCIAS 
 Quando as hemácias são transportadas da 
medula óssea para o sistema circulatório, 
elas, em geral, circulam por 120 dias em 
média antes de serem destruídas. 
Quando a membrana das hemácias fica 
frágil, a célula se rompe durante sua 
passagem por algum ponto estreito da 
circulação. Muitas das hemácias se 
autodestroem no baço.

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