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Calendário de Vacinação Infantil

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Pediatria 
Morgana Fernandes 
Imunização 
AO NASCER BCG + HEPATITE B 
2 MESES PENTA (difteria, coqueluche, haemophilus, tétano e hepatite B) + VIP 
(vacina inativada poliomielite) + ROTA+ PNEUMO10V 
3 MESES MENINGOC 
4 MESES PENTA + VIP + ROTA (1° só pode ser feita entre 1 e 15d e 3m25d e a 2° 
3m15d e 6m15 e só se tiver recebido a 1° dose)+ PNEUMO10V 
5 MESES MENINGOC 
6 MESES PENTA + VIP 
9 MESES FEBRE AMARELA 
12 MESES SCR (tríplice viral – sarampo, caxumba, rubéola) + PNEUMO10V + 
MENINGOC 
15 MESES DTP – difteria, tétano e coqueluche + VOP (reforço oral da poliomielite) + 
TETRAVIRAL (reforço da tríplice viral + varicela) + HEPATITE A (SUS não tem 
esse reforço) 
4 ANOS DTP + VOP + VARICELA + FEBRE AMARELA 
ANUAL INFLUENZA 
ADOLESCENTES Dt -> reforço do tétano a cada 10 anos. MENINGOC: 11-14 anos. HPV: 2 
doses a cada seis meses (9-14 H e 1-14 M). Dose única da febre amarela, 
caso não tenha se vacinado na infância. 
GESTANTES dTpa: 1 dose por gestação entre 20° e 36° semana de gestação (imunização 
transplacentária). 
COMPOSIÇÃO VACINAL 
Agentes atenuados 
• BCG: Intradérmica. 
• Vacina oral da pólio – SAL – ORAL 
• Febre amarela: subcutânea. 
• Rotavírus: via oral. 
• Varicela e SCR: subcutânea 
Contraindicações absolutas: 
• Imunodeficiência; 
• Neoplasias malignas; 
• Corticoides por > 2 semanas; 
• Uso de imunossupressores; 
• Grávidas. 
Agentes inativados 
Vacina inativada da pólio – Salk, 
coqueluche, influenza, hepatite A e HPV. 
Partes de agentes etiológicos 
Hepatite B (HBsAg recombinante), 
pneumo10V, menigocoC (oligossacarídeos 
conjugados a proteínas), hemófilos 
(oligossacarídeos), pneumo23V 
(polissacarídeos capsulares sem boa 
resposta – acima de 2 anos – indicada 
doenças pulmonares crônicas). 
Produtos modificados do metabolismo 
Difteria e tétano possuem toxoides 
purificados e seus reforços toxoides 
diftéricos reduzidos. 
CUIDADO com vacinas de aplicação IM: 
➢ Distúrbios de coagulação – 
hemofilia. 
 
BCG 
➢ Bacilo de calmette – guérin: única 
por via intradérmica. 
➢ Bacilo atenuado de kooch. 
➢ Prevenir contra as formas graves. 
➢ Dose única no braço direito. 
➢ Comunicantes domiciliares de 
pacientes com hanseníases devem 
ser revacinados: 
Pediatria 
Morgana Fernandes 
• < 1 ano vacinado – não faz 
• >1 ano: 
 Com comprovação de imunização, 
não revacina. 
 Sem comprovação, 1 dose adicional 
de BCG. 
• Só se faz no máximo 2 doses. 
Contraindicações relativas: peso de 
nascimento < 2000g. 
Lesão de pele no local da vacinação. 
Até 3 meses após tratamento com 
imunossupressores ou corticoide. 
 
BCG 
Evolução normal da lesão: 
• Mácula avermelhada com 
enduração de 5-15mm (1-2 
semanas). 
• Pústula pelo amolecimento central. 
• Formação da crosta (3-4 semana). 
• Úlcera com 4-10mm (4-5 semana). 
• Cicatriz com 4-7mm 6-12 semana). 
Pode não aparecer e não precisa 
revacinar. 
• Linfadenopatia regional: axilar, 
supraclavicular e infraclavicular 
direita até 3cm e sem sinal 
flogísticos pode permanecer até 
seis meses. 
 
Reações adversas 
➢ Locais: úlcera superior a 1cm que 
não cicatriza em 12 semanas. 
➢ Abcesso subcutâneo frio que pode 
ser tardio (até 3 meses após): usar 
isoniazida. 
➢ Abcesso subcutâneo quente indica 
contaminação e pode ocorrer até 3 
semanas: usar antibiótico. 
➢ Queloide. 
➢ Reação lupóide: rara e tardia após 
cicatrização. Esquema tríplice – 
RHE. 
 
Reações regionais 
➢ Linfanodomegalias: a direita e 
maior que 3 cm, mesmo que não 
supurada é necessário observar. 
Supurado: usar isoniazida até 
regressão com acompanhamento 
por 3 meses. 
Lesões resultantes de 
disseminação: 
• Tuberculose pelo bacilo da vacina: 
reações na pele, osteoarticulares, 
linfonodos em outros locais. 
Podem ser localizadas em um órgão 
ou generalizadas. 
Realizar esquema tríplice – 
rifampicina, isoniazida e etambutol, 
por dois meses, seguido de 
isozoniazida e rifampicina por 4 
meses. 
 
ROTAVÍRUS 
• Vírus atenuado monovalente: 
sorotipo G1 do grupo A. 
• Proteção cruzada contra outros 
sorotipos: G2, G3, G4 e G9. 
• 2 doses com intervalo mínimo de 
mês. 
VIA ORAL 
Excreção viral fecal (tudo bem para rota, 
mas no caso da pólio não se deve vacinar se 
a criança tem contato com imossuprimidos, 
pois a exceção tem poder infectante). 
Adiar vacina se: 
• Quadros febris 
• Diarreia e vômitos 
Não revacinar após regurgitação. 
 Contraindicações em pacientes com 
doenças no TGI, mal formação congênita do 
TGI e história de invaginação intestinal. 
Reações adversas 
➢ Notifique, investigue e trate. 
➢ Locais: edema, hiperemia calor e 
dor. 
Pediatria 
Morgana Fernandes 
➢ Ação irritativa e está muito 
relacionado aos adjuvantes. 
➢ Abcesso: pode ser frio e está 
associado à má técnica. Quando é 
quente indica infecção secundária 
➢ Febre: é comum e dura até 24h, 
superou isso é importante avaliar 
outras causas. 
➢ DTP – tratamento com antitérmico, 
porém não deve ser usado como 
profilático. 
➢ Mialgia, sonolência e irritabilidade, 
anorexia, vômitos, diarreia e 
gullain-barré. 
 
DTP – componente pertussis em células 
inteiras – muito reatogênico e maior 
imunidade (maior período), apenas em < 7 
anos. 
➢ Febre nas primeiras 24h 
➢ Irritabilidade 
➢ Choro persistente – inconsolável 
por 3 ou mais horas 
➢ Episódio hipotônico-
hiporresponsivo: alteração da cor 
da pele, hipotonia e 
hiporrespondividade: começa em 
4h e demora cerca de 30min 
➢ Convulsão – depois de 72 – sem 
sequelas neurológicas 
➢ A apresentação de 2 das últimas 
reações – troca de esquema vacinal 
pra a DTPa. 
➢ Encefalopatia pós-vacinal – muito 
rara e contraindicada componente 
persurris em qualquer outra vacina 
posterior 
➢ Anafilaxia – início precoce – 
contraindica qualquer outra dose 
da vacina 
 
Vacina oral da poliomielite – VOP 
(Sabin) 
➢ Vacina do zé gotinha – bivalente – 
tipo 1 e 3 
➢ Mais de 95% após 3 doses, induz 
imunidade de mucosa oral 
➢ Excreção fecal – imuniza os 
contatos 
 
o Mutação do vírus vacinal: 
pólio associado a vacina 
(neurovirulência do vírus 
atenuado). 
É grave no SNC: maior risco 
em crianças menores e 
imunocomprometidos. 
o Clínica: febre, paralisia 
flácida e atrofia. 
o Diagnóstico: isolamento do 
vírus em fezes, já aparece 
nos primeiros 15 dias. 
o Contraindica doses 
subsequentes de VOP 
o Poliovírus derivado da 
vacina: instabilidade 
genética do vírus vacinal, 
recombinação com outros 
enterovírus. 
o Neurovirulência + 
transmissão interpessoal 
➢ Imunodeficientes cronicamente 
infectados e regiões cobertura 
vacinal – novos surtos. 
 VIP- SALK – IM 
Agente inativado, trivalente, três primeiras 
doses e não imuniza secundariamente pela 
excreção fecal, reduzir risco de paralisia 
associa a VOP. 
FEBRE AMARELA 
Agente atenuado: cultiva em ovos 
embrionados de galinhas 
Reações adversas: 
• Anafilaxia. 
• Doença neurológica aguada: 1-4 
semanas após a vacinação, mais 
comum em lactentes e crianças, 
cefaleia intensa e prolongada. Pode 
ocorrer por reação inflamatória 
autoimune (ADEM ou SGB). 
Apresenta bom prognostico, 
geralmente autolimitada. 
Pediatria 
Morgana Fernandes 
• Doença viscerotrópica aguda: 
desencadeada pela vacina. 
Pode chegar a 60% de mortalidade. 
• Replicação e disseminação do vírus 
vacinal – indiossincrasia. 
• Disfunção aguda de múltiplos 
órgãos. 
• Inextinguível da febre amarela. 
• Deve-se suspeitar quando ocorrer a 
presença de 2 ou mais sintomas 
após 30 dias após a vacina: 
➢ Febre persistente; 
➢ Hemorragia; 
➢ Icterícia; 
➢ Hipotensão; 
➢ Choque. 
 
IMUNIZAÇÃO PASSIVA 
➢ Imunoglobulina: 
Normal → gamaglobulina; 
Específica → gamaglobulina 
hiperimune. 
➢ Soros heterólogos – doadores 
animais estimulados – combate de 
toxinas e venenos. 
Profilaxia para hepatite B 
 RN 
• Mãe hepatite B +. 
• Transmissão perinatalde 5% que 
evolui para hepatite crônico 70-
80%. 
• Vacina da Hepatite B nas primeiras 
12h associada a Ig hiperimune até 7 
dias. 
• Aplicação IM: aplicar em grupos 
musculares distintos. 
 Profissionais de Saúde 
Profissionais de saúde, bombeiros, policiais, 
coletores de lixo, manicures, usuários de 
drogas e profissionais: a vacinação ao 
nascer para hepatite B é relativamente 
recente, por isso deve-se vacinar os grupos 
expostos. 
Em caso dos profissionais de saúde, deve-se 
verificar se ocorreu imunização. 
Colher o anti-HBsAg após 1-2 meses e para 
confirmar imunização o resultado deve ser 
maior a 10 UI/ml, caso seja menor, repetir 
o esquema vacinal e após 2 meses refazer o 
HBsAg, em caso de segundo exame negativo 
apenas tomar cuidado – 5% da população é 
suscetível mesmo após 2 esquemas 
vacinais. 
Caso tenha tomado a vacina há muito 
tempo, mas o exame apresentou resultado 
menor que 10 não indica falta de 
imunidade, a resposta apenas diminuiu, 
nesse caso aplica-se 1 dose a avalia a 
resposta, se está acima de 10, ótimo, porém 
se permanecer menor, completa o esquema 
vacinal e colher novamente o HBsAg 
Profilaxia pós-exposição: sorologia do 
paciente e situação vacinal do exposto. 
Situação 
do 
exposto 
Sorologia do paciente 
AgHBs+ AgHBs - AgHBd 
? 
Não 
vacinado 
IGHAHB 
+ 
Vacinaçã
o 
 
 
Vacinação 
Vacinaçã
o 
incomple
ta 
IGHAHB 
+ 
Complet
ar 
vacinaçã
o 
 
Completar 
vacinação 
Vacinado 
com 
AgHbs+ 
Nenhuma medida adicional 
Vacinado 
AbHBs 
sem 
resposta 
ao 1° 
esquema 
IGHAHB 
+ 1° dose 
de 
vacina 
 
 
Iniciar 2° 
esquema de 
vacinação 
Vacinado 
AbHBs 
sem 
resposta 
ao 2° 
esquema 
2 doses 
de 
IGHAHB 
Nenhu
ma 
medida 
2 
doses 
de 
IGHAH
B 
Pediatria 
Morgana Fernandes 
 
Profilaxia pós-exposição varicela/catapora 
é indicado em 3 situações 
1. Profilaxia da varicela congênita: 
Indicação de usar IGAVZ nas primeiras 96h 
pós infecção. 
2. Varicela neonatal – usar IGAVZ 
• RN cuja mãe tenha varicela 5 dias 
antes até 2 dias após o parto. 
• Prematuros de 28-36 semanas com 
mãe sem história de varicela. 
• Prematuros <28 ou <1000g. 
 
3. Bloqueio de surto de varicela 
hospitalar: 
• Todos os contatos de risco 
SUCETÍVEIS com caso infectante de 
varicela. 
• Vacina de varicela: 
imunocompetente > 9meses até 5 
dias pós contato. 
• IGAVZ: imunodeprimidos 0u < 9 
meses até 96h. 
Profilaxia pós-exposição ao tétano 
Avaliar: 
➢ História de vacinação – completa 3 
doses na infância e reforço de dupla 
adulto a cada 10 anos 
➢ Tipo de ferimento 
Limpo e superficial 
Sujo ou profundo, feridas 
puntiformes, corpos estranhos, 
mordeduras, tecidos desvitalizados, 
queimaduras, armas brancas/fogo, 
politrauma, fratura exposta. 
ATENÇÃO: 
Raiva – transmissão por todos os 
mamíferos 
➢ Ativa – vacina 
➢ Passiva – IGAR ou soro, sempre 
preferir o IGAR 
➢ Pré-exposição para indivíduos 
expostos ao risco – 3 doses da 
vacina da raiva: inicial, sete e 28 
dias após. 
Teste sorológico menor ou igual a 
0,5 – imune, menor que 0,5 – fazer 
uma dose de reforço, se 
permanecer menor que 0,5 → 
suscetível 
Profissionais de muito alto risco – 
pesquisadores do vírus e 
capturados de morcego deve 
repetir sorologia a cada 6 meses. 
➢ Pós – exposição: sem 
contraindicação 
A profilaxia depende das condições 
do animal agressor 
Natureza do acidente 
 Leves – cão e gato sem 
suspeita – observar por 10 dias – 
raivoso ou desaparecido – 4 doses 
da vacina (inicial, três, sete e 14 dias 
após) 
Cão de gato com suspeita de raiva – 
2 doses da vacina e observação por 
dez dias, se o animal apresentar 
sinais de raiva ou desaparecer – 
mais duas doses da vacina. 
Cão ou gato raivoso, desaparecido 
ou morto, animais silvestres ou de 
produção → 4 doses da vacina 
 Grave – cabeça, face, 
pescoço, mãos, plantas dos pés, feridas 
múltiplas, lambedura de mucosa ou de pelo 
com lesão, ferimento profundo por unha de 
animal 
Cão/gato sem suspeita: observação por dez 
dias: 
1. Sadio: completo o esquema 
2. Raivoso ou desparecido: completar 
o esquema e associar ao soro/IGAR 
Com suspeita de raiva: 2 doses + soro/IGAR. 
Observar por dez dias e seguir o esquema. 
• Tanto na raiva como no tétano: 
aplica soro/IGAR ao redor da lesão 
e o restante via IM. 
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou 
morto, animais silvestres ou de produção, 
Pediatria 
Morgana Fernandes 
morcego em qualquer situação e material 
de estudo do vírus (mesmo com pele 
integra) → 4 doses da vacina + soro/IGAR. 
➢ QUANDO SE PODE DISPENSAR A 
PROFILAXIA 
Cão/gato que vive dentro de casa 
em área de raiva controlada; 
Acidentes com roedores.

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