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LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
IMUNIZAÇÕES 
 
 Manter o cartão de vacinação atualizado, não 
é apenas uma medida de proteção e promoção 
de saúde individual 
 É uma importante medida de saúde coletiva 
 “Vacinas são eficientes se o agente infeccioso 
não estabelece doença latente, não sofre 
variação antigênica e não interfere na resposta 
imune do hospedeiro. É difícil criar uma vacina 
contra, por exemplo, o HIV que estabelece 
uma infecção latente, é altamente variável e 
inabilita componentes fundamentais do 
sistema imunológico.” 
 
 
 
 
 A imunidade adaptativa (secundária) confere 
memória e é especifica para determinado 
antígeno! É por essa imunidade que as 
vacinas agem 
 
VARÍOLA 
 3000 a.C. – Evidência de varíola no Egito 
 1500 a.C. – Turcos introduzem a variolação 
(Lady Mary) 
 14 de maio de 1796: Jenner utilizou material 
obtido de uma senhora infectada com Vaccinia 
na vacinação de uma criança 
 
 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1987 1991 1995 1999
In
c
id
e
n
c
e
Estimated Incidence* of 
Invasive Hib Disease, 1987-2000
*Rate per 100,000 children <5 years of age
 
 
TIPO DE IMUNIDADE 
 Natural: inerente ao organismo, inespecífica 
(macrófagos) ou especifica (linfócitos B com 
produção de anticorpos) e contato com 
antígenos 
 Artificial: adquirida, especifica, vacinas, soros 
ou imunoglobulina 
 Ativa: induz a produção de anticorpos 
específicos, vacinas (artificial e ativa) 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 Passiva: administraçao exógena de anticorpos 
específicos , soro, anticorpos maternos e 
imunoglobulinas 
 
 
SOROS 
 Imunização passiva e não duradoura 
 
 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES 
ANTIGÊNICOS: VACINAS 
 Suspensão de bactérias vivas atenuadas 
 Suspensão de bactérias mortas 
 Componentes das bactérias 
 Toxinas 
 Vírus vivos atenuados 
 Vírus inativados 
 Frações de vírus 
TIPO 
➢ Agentes vivos atenuados: 
• Replicação no organismo: sintomas 
leves 
• Microrganismos atenuados, baixa 
patogenicidade 
• Vias intradérmica, VO e SC 
• Podem causar doença 
• Resposta intensa e duradoura: (BRAVO 
34) 
✓ BCG (só ela é intradérmica) 
✓ Rotavírus 
✓ Amarela (febre) 
✓ Varicela 
✓ VOP (oral contra poliomielite – 
Sabin) 
✓ 3 Tríplice viral (MMR/SRC) 
✓ 4 Tetraviral 
• Contraindicações: indivíduos 
imunodeprimidos (primária ou 
secundária) 
➢ Agentes inativados: não-vivos 
• Sem replicação: menos efeitos 
colaterais 
• VIP, coqueluche, influenza, hepatite A 
e HPV 
• Menor estimulação imunogênica: mais 
doses necessárias e necessita de 
reforços 
✓ Microrganismos mortos: pertussis 
✓ Toxinas inativadas: difteria, tétano 
✓ Polissacarídeos capsulares: 
penumococo, meningococo 
➢ Partes de agentes etiológicos: 
• É o caso das vacinas hepatite B (HBsAg 
recombinante), Pneumo10V 
(polissacarídeos capsulares de 
pneumococos), MeningoC 
(oligossacarídeos conjugados a 
proteína), hemófilos B 
(oligossacarídeos), Pneumo23V 
(polissacarídeos capsulares – crianças 
acima de 5 anos). 
➢ Produtos modificados do metabolismo: 
• Toxóides purificados (difteria e tétano) 
– vacinas de reforço para tétano 
possuem uma quantidade menor de 
Toxóides 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
➢ Oral: rotavírus, poliomielite (VOP) 
➢ Intradérmica (reg. Deltoide): BCG 
➢ Subcutânea (reg. Deltoide) 
➢ Intramuscular: deltoide, glútea, face 
anterolateral da coxa 
CONTRAINDICAÇÕES 
➢ Imunodeficiência congênita ou adquirida 
➢ Neoplasias malignas 
➢ Corticoterapia: esquema imunossupressor 
(prednisona > 2mg/kg/dia, por 2 ou mais 
semanas) 
➢ Tratamento imunossupressor: quimio ou 
radioterapia 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
➢ Paciente em reposição de imunoglobulina 
endovenosa 
➢ Anafilaxia anterior 
➢ Doenças agudas febris graves: uma coriza 
não impede de vacinar o filho, só de ele 
estiver debilitado com febre alta, como 
uma otite média 
➢ Gravidas não podem tomar vacinas de 
agentes vivos atenuados (fornece no 
puerpério) 
➢ Em um paciente com historia de anafilaxia, 
não é necessário realizar o prik test no 
consultório 
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES 
➢ IVAS, diarreia, alergias 
➢ Desnutrição 
➢ Uso de corticoide tópico ou sistêmico em 
dose não imunossupressora 
➢ Uso de antibióticos 
➢ Amamentação 
➢ Historia familiar de reação a vacinação 
➢ Paciente com alergia a ovo devem tomar 
a vacina contra a Influenza, para diminuir 
a gravidade e mortalidade da doença. No 
entanto, deve ser dada preferencia a uma 
vacina que contenha menos de 1mg/mL 
de proteína do ovo 
➢ A vacinação deve ser sempre realizada em 
um local com pessoal e equipamento 
apropriados para tratar reações alérgicas 
QUANDO ADIAR A VACINAÇÃO? 
➢ Recuperação de doenças febris agudas 
(moderadas a graves) 
➢ 3 meses após o termino de 
imunossupressão 
➢ 1 ano após TMO (2 anos para vacinas vivas) 
➢ Distúrbios de coagulação 
➢ Uso de hemoderivados 
➢ Uso de imunoglobulinas 
REAÇÕES ADVERSAS 
➢ Reações locais: 
• São as mais comuns 
• Dor, edema e hiperemia local 
• Comum em vacinas inativadas, que 
contem adjuvantes 
• Leves e autolimitadas 
• Reação tipo Arthus: mais intensa, 
nodulos mais prolongados, orientação 
medica para não formar abcesso 
➢ Reações sistêmicas: 
• Febre, dor muscular, cefaleia, astenia, 
vômitos 
• Bom controle com analgésicos e 
antitérmicos (não pode usar antes de 
vacina como profilaxia porque o 
medicamento reduz a eficácia e a 
imunogenicidade da vacina) 
• Não duram mais que 48h 
• Mais comum de causar febre: DTP 
• Purpura trombocitopenica 
• Sindrome de Guillain-Barré 
➢ Reações sistêmicas decorrentes da 
replicação viral: 
• Vacinas de vírus vivos atenuados 
• Ocorrem 1-3 semanas após a vacinação 
• Mimetizam sintomas da infecção 
natural 
• Tríplice viral, varicela, febre amarela 
• Risco maior em imunocomprometidos 
• Vacina da gripe não tem o vírus vivo, 
então se tiver sintomas de gripe já 
estavam com o vírus incubado. Pode 
ter reações sistêmicas, como qualquer 
outra vacina! 
➢ Reações alérgicas graves: 
• Angioedema, anafilaxia 
• Causada pelo próprio antígeno ou 
constituinte vacinal 
• Neomicina, proteína do ovo 
CALENDÁRIO VACINAL BÁSICO (PNI) 
➢ Programa Nacional de Imunização do 
Ministério da Saúde do Brasil (PNI-MS): 
➢ Criado em setembro de 1973 e 
institucionalizado pelo decreto nº78.231 
de 12 de agosto de 1976 
➢ Imunobiológicos fornecidos gratuitamente 
a população 
➢ Serve de base para elaboração de 
calendários vacinais de outras instituições, 
como a Sociedade Brasileira de Imunização 
(SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria 
(SBP) 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
A partir de 6 meses: dose 0 da tríplice viral 
 
PERÍODO VACINAS 
AN BB 
BCG + Hepatite B 
 
2 meses 4P 
Penta + Polio (V1P) + Pneumo-10 + 
Rotavírus (causa Piriri). 
 
3 meses M-C (3 deitado e 3ª letra) 
Meningo-C 
 
4 meses = 2m 
 
5 meses = 3m 
 
6 meses 6 vacinas 
=2m – Pneumo-10 e Rotavírus. 
9 meses Febre amarela 
 
12 meses TMP (três melhores presentes) 
Tríplice Viral, Meningo-C e 
Pneumo-10. 
 
15 meses ADVT (A Debutante Vomita 
Tequila) 
Hepatite A, DTP, VOP e Tetraviral. 
 
4 anos DVFaV (Depois, Você FAz 
Vacina?) 
DTP, VOP, Febre Amarela, 
Varicela. 
 
Adolescência HPV + Meningo-C 
 
10 em 10 anos dT 
Reforço a cada 10 anos. 
 
BCG-ID 
 Bacilo atenuado Mycobacterium bovis 
 Protege contra as formas graves de TB: 
meningite, miliar e disseminada 
 Recomendada para RN>2000g 
 Deve ser aplicada ainda na maternidade 
 Via intradérmica 
 Evolução: após 2 semanas da aplicação surge 
uma pápula, seguida de vesícula, pústula, 
ulcera, crosta e cicatriz em até 10 semanas 
 Reações adversas: abscesso, ulceração, 
linfadenite regional 
o Locais: aparecimento de úlcera maior que 
1cm e que não cicatriza em 12 semanas; 
abscesso subcutâneo frio, indolor e tardio 
(até 3 meses após a vacina) é indicado 
isoniazida até regressãoda lesão; abscesso 
subcutâneo quente (até 15 dias depois) 
trata com antibiótico porque é indicativo 
de contaminação. Queloide observa a 
cicatrização 
o Regionais: linfonodomegalias; 
linfadenopatia regional supurada (frio, 
indolor e maior que 3cm) não puncionar, 
apenas observar; se for supurada drena o 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
pus e fistulização. Isoniazida até regressão 
da lesão e acompanha 
o Lesões resultantes de disseminação do 
bacilo pelo corpo: pele, osteoarticular, 
linfonodos em outros locais, localizadas em 
um órgão, generalizadas; o esquema é 
tríplice e trata como TB – rifampicina, 
isoniazida e etambutol por 2 meses e 
depois rifampicina e isoniazida por 4 meses 
 Contraindicações: 
o Imunodeficiência congênita ou adquirida 
o Peso < 2000g 
o Gestantes (agente vivo) 
o Lesão dermatológica extensa (pela via ser 
intradérmica) 
o Crianças > 5 anos não vacinadas 
 Quando revacinar? 
o Só revacina se o RN for contactante com 
hanseníase 
o Ausência de cicatriz após 6 meses da vacina 
sem comprovação vacinal 
o Dose única no braço direito; no máximo 2 
doses de BCG na vida 
o Dizer que a ausência de cicatriz após 6 
meses da vacinação não gerou imunidade 
é mito! 
 
 
HEPATITE B 
 Proteína (antígeno de superfície) do HBsAg 
adsorvida em hidróxido de alumínio 
 Recomendada para todos os RN 
 IM profunda, em quatro doses (0, 2, 4 e 6 
meses) 
 Raros efeitos adversos: reações locais, mal-
estar, cefaleia, febre e fadiga 
 RN com mãe portadora do HBV deve ser 
vacinado nas primeiras 12h de vida e receber 
imunização passiva (imunoglobulina) 
simultaneamente em outro sitio, se possível 
nas primeiras 24h 
 
DTP (TRÍPLICE BACTERIANA) 
 Toxoide tetânico e diftérico inativados + 
Bacilos mortos da coqueluche 
 Toxóides: excelente imunogenicidade, 
necessitam de reforço a cada 10 anos 
 Componente pertussis: menor eficácia, 
diminui a morbimortalidade associada a 
coqueluche 
 IM, em três doses (2, 4 e 6 meses) + Reforço 
(15 meses e 4 anos) 
 É um composto da pentavalente 
 Reforço com dT a cada 10 anos 
 50% representam reações leves: febre, sinais 
flogisticos locais 
 Contraindicações: 
o >7 anos 
o Antecedentes de choque anafilático, 
convulsão, choque hipotônico-
hiporresponsivo ou encefalopatia nas 
doses anteriores (utilizar vacina acelular – 
DTPa – se disponível, caso contratio, DT 
(dupla infantil) em menores de 7 anos e dT 
(dupla adulto) nos adultos 
 Presença de episódio hipotônico-
hiporresponsivo (tríade: alteração da cor da 
pele, hipotonia e hiporresponsividade); 
convulsão febril (parcial, generalizada, 
acontece depois das 72h após vacina, sem 
sequelas neurológicas) → aconteceu algum 
desses episódios, contraindica outras doses, 
completa com DTPa. 
 Encefalopatia pós- vacinal: muito raro e 
contraindica qualquer vacinação com 
componente Pertussis, dessa forma, 
completar com DT (dupla infantil). 
 Exposição em pacientes não imunizados: 
o Completar o esquema 
o Aplicar soro ou imunoglobulina 
antitetânica 
 
HiB 
 Polissacarídeo conjugado do Haemophilus 
influenzae tipo B 
 Protege contra formas graves da infecção: 
epiglote, meningite e pneumonia 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 IM, em três doses (2, 4 e 6 meses) + Reforço 
(15 meses) 
 Forma de vacina tetravalente (DTP + HiB) ou 
penta 
 Para os pacientes entre 12-24 meses indica-se 
aplicação em dose única 
 
VACINA PENTAVALENTE (DTP+HiB+HB) 
 Composição: toxoide diftérico, toxoide 
tetânico, bactérias mortas (coqueluche), 
polissacarídeo capsular da bacteria (HiB) e 
antígeno de superfície do vírus da hepatite B 
 Idade de aplicação: a partir dos 2 meses 
 Via de administração: IM profunda 
 Esquema básico: 3 doses com intervalo de 60 
dias (2, 4 e 6 meses) 
 Efeitos adversos: dor, eritema e enduração 
locais, mal-estar, sonolência, irritabilidade e 
febre 
 Raramente apresenta choro prolongado, 
convulsões, episódios hipotônico-
hiporresponsivo 
 Contraindicações: doença neurológica ativa, 
quadro neurológico após a dose anterior 
 
POLIOMIELITE 
 VOP (Sabin) – oral/vírus vivo: 3 tipos de vírus 
atenuados + neomicina, eritromicina e 
estreptomicina; bivalente (polivírus 1 e 3) 
 VIP (Salk) – vírus inativado: IM nas 3 primeiras 
doses, vírus inativado; trivalente (polivírus 1, 2 
e 3) 
 VO nas doses subsequentes + Reforço (15 
meses e 4 anos) 
 Alta eficácia, raros efeitos adversos 
 Eliminação de vírus nas fezes por 4-6 semanas 
na vacina oral (cuidado com a manipulação das 
fraldas dos bebês que tomarem) 
 Risco de pólio vacinal em adultos na vacina 
oral 
 Reações adversas: mutação do vírus vacinal 
(neurovirulência), mais comum após a 
primeira dose, maior risco em 
imunocomprometidos; febre, paralisia flácida, 
atrofia; diagnostico por isolamento viral em 
fezes → Se teve algum desses efeitos, 
contraindica doses subsequentes de VOP 
 
VACINA HEXAVALENTE (DTP+HiB+HB+Salk) 
 Composição: toxoide diftérico, toxoide 
tetânico, bactérias mortas, polissacarídeo 
capsular da bacteria, antígeno de superfície do 
vírus HB, vírus da Polio inativado 
 Acelular 
 Idade aplicação: a partir dos 2 meses 
 Via de administração: IM profunda 
 Esquema básico: 3 doses com intervalo de 60 
dias 
 Só está disponível na rede particular 
 
ROTAVÍRUS 
 Incorporada ao calendário básico em 2006 
 Vírus vivo atenuado, monovalente G1[P8] 
(Rotarix) 
 VO, em duas doses (2 e 4 meses ou com 
intervalo mínimo de 4 semanas) 
o 1ª dose: 1m15d – 3m7d (6 a 14 semanas 
de vida) 
o 2ª dose: 3m7d – 5m15d (14 a 24 semanas 
de vida) 
o Não se recomenta aplicação após os 5 
meses 
o Se a criança perdeu o prazo, fica sem a 
vacina! 
 Alta imunogenicidade, eficácia e segurança 
 Reações adversas: mal-estar, diarreia e febre 
 Contraindicações: imunodeficiência congênita 
ou adquirida, historia de doença 
gastrointestinal crônica ou má-formação 
congênita do trato digestivo ou historia previa 
de invaginação intestinal. Em caso de 
regurgitação após a vacina não revacinar! 
 A vacina rotavírus pentavalente está 
disponível apenas na rede privada no esquema 
de 3 doses: a primeira dose aos 2 meses, a 
segunda dose aos 4 meses e a terceira dose 
aos 6 meses de vida 
o A primeira dose deverá ser administrada 
até 3 meses e 15 dias de idade 
o A ultima dose até 7 meses e 29 dias 
(também tem idade máxima permitida 
para tomar) 
o O intervalo mínimo entre as doses deverá 
ser de 30 dias 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 
 Composição: 10 a 13 sorotipos de 
pneumococos 
 Idade de aplicação: 
o 2 e 4 meses (10v) 
o 2, 4 e 6 meses (13v) 
 Reforço aos 12 meses (entre 12 e 15 meses) 
 Via IM 
 Doenças evitadas: pneumonia, otite, 
meningite e outras causadas pelo 
pneumococo 
 A vacina VPC10 é recomendada até os 2 anos 
e a VPC13 até os 5 anos de idade 
 Indicada dose extra com a VPC13, com 
objetivo de ampliar a proteção para as crianças 
até 5 anos que receberam a vacina VPC10 
 Crianças e adolescentes com risco aumentado 
para doença pneumocócica invasiva devem 
receber a vacina polissacarídica 23 valente 
(intervalo de dois meses entre elas) 
 
VACINA MENINGOCÓCICA C E ACWY 
 Composição: polissacarídeo meningocócico do 
grupo C 
 Idade de aplicação: 3 a 5 meses 
 Reforço: 12 meses 
 Via IM 
 Doença evitada: doença invasiva causada por 
Neisseria meningitidis do sorogrupo C 
 O reforço pode ser feito com ACWY 
 
VACINA MENINGOCÓCICA B 
 É composta por 4 componentes: 3 proteínas 
subcapsulares e vesículas da membrana 
externa do meningococo B, além de hidróxido 
de alumínio 
 Via IM 
 2 doses 
 Apenas na rede particular 
 Administraçao de paracetamol antes da 
aplicação da vacina diminui a chance de 
reação febril 
 
 
FEBRE AMARELA 
 Vírus vivo atenuado cultivado em ovo 
 Subcutânea, em dose única (9 meses) 
 Indicadapara todos que residem ou viajam 
para área endêmica, área de transição e área 
de risco potencial 
 Alta eficácia 
 Cultivada em ovos embrionados de galinhas 
 Altamente imunogênica 
 Pode levar a efeitos adversos locais ou febre 
 
 Não vacinado: basta uma dose 
 Vacinado antes dos 5 anos com apenas uma 
dose: fazer um reforço 
 Vacinado após os 5 anos com apenas uma 
dose: não precisa fazer reforço 
 Contraindicações: crianças menores de 6 
meses, mulheres amamentando crianças 
menores de 6 meses, historia de anafilaxia a 
ovo 
 No caso de imunodeficientes, avaliar CD4 e 
risco epidemiológico e nas gestantes, apenas 
em caso de risco epidemiológico muito alto 
 
TRÍPLICE E TETRA VIRAL 
 Vírus vivo atenuados (não faz reforço por isso) 
de sarampo, caxumba e rubéola 
 SC, em dose única (12 meses) 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 Tetra viral (+Varicela), SC, aos 15 meses 
 Altamente eficaz, imunidade duradoura 
 Atualmente tem a dose 0 da tríplice para 
crianças a partir de 6 meses 
 Recomendações: 
o Sarampo: adultos jovens na possibilidade 
de surtos 
o Rubéola: crianças e mulheres em idade 
fértil 
 É considerada protegida a criança que tenha 
duas doses da vacina após 1 anos de idade 
 Em situação de risco: fazer uma dose 0 antes 
de 1 ano de idade 
 Efeitos adversos: febre, exantema e artralgia 
após 7 dias da aplicação 
 Contraindicações: imunodeprimidos graves, 
antecedentes de anafilaxia a neomicina e 
gelatina, gestantes, administração de 
hemoderivados nas últimas 6 semanas 
 
HEPATITE A 
 Crianças de 12 meses até menores de 1 anos, 
11 meses e 29 dias devem receber uma dose 
 Reações no local da injeção, tais como 
sensibilidade, vermelhidão e inchaço 
 Reações generalizadas, incluindo 
fraqueza/cansaço, febre, náusea, dor 
abdominal, diarreia, vomito, dor de garganta, 
resfriado, dor de cabeça e dor muscular 
 SBP recomenda reforço 6 meses após a 
primeira dose 
 
HPV 
 Adotada no PNI a partir de 2014 
 População alvo: 
o Sexo feminino de 9 a 14 anos 
o Sexo masculino de 11 a 14 anos 
o Homens e mulheres com HIV de 9 a 26 
anos 
 Sempre que possível, e preferencialmente, a 
vacina HPV deve ser aplicada na adolescência, 
antes de iniciada a vida sexual, a partir dos 9 
anos de idade 
 Esquema vacinal: dia 0 quando toma e 6 meses 
depois 
 Contem os tipo 6, 11, 16 e 18 
 
 
INFLUENZA SAZONAL 
 Indicada, respeitando a sazonalidade da 
doença, a partir dos 6 meses de idade 
 No primeiro ano de vacinação de criança com 
menos de 9 anos: administrar duas doses, 
com um mês de intervalo 
 Indicada para crianças menores de 5 anos de 
idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, 
portadores de doenças crônicas não 
transmissíveis e outras condições clinicas 
especiais 
 Formada por cepas: A(H1N1), A(H3N2) e B (a 
do particular é tetra, tem um sorotipo a mais) 
 
VACINA ANTI-RÁBICA 
Vírus inativado fixo em encéfalo de camundongos 
Via IM 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
 
DÚVIDAS DOS PAIS E VACINAÇÃO 
MERCÚRIO 
➢ A forma de mercúrio encontrada nas 
vacinas é o Timerosal, ele é feito com 
etilmercurio, não metilmercurio que é a 
forma que danifica o SNC 
➢ Apesar de não existir nenhuma evidencia 
cientifica que o Timerosal tenha efeito 
nocivo, ele está sendo retirado de todas as 
vacinas 
➢ Desde 2001, com exceção de algumas 
vacinas, o timerosal não está sendo mais 
usado 
ALUMÍNIO 
➢ Usado em algumas vacinas com adjuvante 
➢ É o metal mais comum na natureza 
➢ Está no ar, comidas e bebidas 
➢ RN ingerem mais alumínio durante a 
amamentação do que por vacinação 
➢ A maior parte do alumínio é eliminado 
rapidamente da circulação 
FORMALDEÍDO 
➢ Usado para inativar a toxina da difteria e 
tétano ou para inativar um vírus 
➢ A quantidade presente nas vacinas é 
segura 
➢ Está presente em itens como papel toalha, 
mascaras e tapeçaria 
➢ Humanos tem nível sérico de formaldeído 
superior aquele contido nas vacinas 
OUTRAS SUBSTÂNCIAS 
➢ Antibióticos estão presentes em algumas 
vacinas para prevenir contaminação 
bacteriana quando a vacina é produzida 
➢ Aditivos como gelatina, albumina, 
sucarose, lactose e glicina ajudam a manter 
a vacina eficaz durante sua estocagem 
MMR E AUTISMO 
➢ Muitos estudos bem desenhados não 
acharam ligação entre MMR e autismo 
➢ Autismo geralmente se torna evidente na 
mesma época de aplicação da MMR 
➢ Autismo tem varias etiologias, inclusive 
genética 
POR QUE EM UM SURTO A MAIORIA DAS 
PESSOAS QUE SE INFECTAM FORAM VACINADAS 
CONTA ESSA DOENÇA? 
 
➢ A questão não é numero absoluto e sim 
proporção 
PEGAR A DOENÇA NÃO PROTEGE MAIS QUE A 
VACINAÇÃO? 
➢ A infecção natural protege melhor que a 
vacinação 
➢ Contudo, a infecção natural pode levar a 
paralisia, retardo do desenvolvimento 
neuropsicomotor, câncer de fígado ou 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
cirrose hepática, surdez, cegueira, 
pneumonia e morte 
INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS E LUCRO 
➢ A produção de vacinas não é uma indústria 
muito lucrativa quando comparada com a 
indústria de produção de remédios 
➢ Existiam 25 empresas que produziam 
vacinas nos EUA, hoje apenas 4 
PARA SE PRODUZIR UMA VACINA, É 
NECESSÁRIO QUE SE ABORTE UM BEBÊ? 
➢ A produção de vacina da Varicela, rubéola, 
raiva e hepatite A envolve a utilização de 
culturas de vírus em células humanas 
➢ Essas células são originadas de duas 
linhagens provenientes de 2 abortos legais 
realizados na década de 70 
➢ Os abortos não foram realizados com a 
intenção de se obter células para as 
linhagens 
➢ Essas mesmas linhagens estão sendo 
usadas desde então e não é necessário 
novos abortos para obtenção de mais 
células 
 
REGRAS BÁSICAS DA VACINAÇÃO 
PODEM SER SIMULTÂNEAS 
➢ Podem ser feitas simultaneamente. 
➢ Não vai ter mais risco de efeito adverso 
nem tem menor eficácia! 
➢ Exceção: para menores de 2 anos, febre 
amarela NÃO pode ser administrada no 
mesmo dia da tríplice viral ou da tetraviral. 
Deve respeitar 30 dias entre eles. 
• FA + Tríplice V (paciente < 2 anos) 
• FA + Tetra V (paciente < 2 anos) 
• Em situações de atraso vacinal, 
prioriza-se conforme a epidemiologia 
do local. 
NÃO HÁ INTERVALO MÁXIMO ENTRE AS DOSES 
DA MESMA VACINA 
➢ Se não respeitar o intervalo, não precisa 
reiniciar o esquema vacinal, basta que 
complete o esquema vacinal. 
➢ Isso porque houve a produção de ACs e 
células de memória. Uma vez que receber 
a 2ª dose, esta dose estimula as células de 
memória, que poderão produzir muito 
mais ACs do que na 1ª dose. Permanecem 
dentro do organismo! 
➢ Por isso que nunca precisa reiniciar o 
esquema vacinal! 
TODAS AS VACINAS POSSUEM UM PERÍODO DE 
LATÊNCIA 
➢ É o período após a administração da vacina 
no qual o indivíduo ainda não começou a 
produzir ACs. 
➢ Durante esse período, você fica 
desprotegido. 
➢ Febre amarela: 10 dias. 
 
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES 
DOENÇAS COMUNS BENIGNAS AFEBRIS 
➢ Resfriados, impetigo (mesmo tomando 
ATB), diarréia... em todas essas situações 
ela pode. 
➢ Ministério da Saúde recomenda que as 
afebris são falsas contraindicações. Há 
discussão sobre isso (no sentido que a 
febre baixa seria uma falsa contra-
indicação). 
DESNUTRIÇÃO 
➢ O fato de ter desnutrição grave não 
aumenta o risco de evento adverso. 
Benefícios > riscos. 
ALERGIA NÃO GRAVE 
➢ A dose prévia da vacina e a um 
componente da vacina. 
➢ A contraindicação verdadeira é a 
anafilaxia prévia. 
HOSPITALIZAÇÃO 
➢ Toda criança internada pode ser vacinada, 
exceto para a VOP (oral de poliomielite). 
➢ SBIM também recomenda que não se faça 
a VORH (vacina oral contra rotavírus 
humanos) no hospital. 
➢ Ou seja, as duas exceções são por VO. 
HISTÓRIA FAMILIAR DE EVENTOS ADVERSOS 
➢ É só quando o paciente apresentar evento 
adverso! História familiar nenhuma 
contraindica. 
DOSE BAIXA DE CORTICÓIDE 
➢ Tópico, inalatório ou nasal. 
➢ Em corticoterapia sistêmica pode receber, 
desde queem dose baixa. Dose alta: 
• Prednisona ≥ 2 mg/kg/dia ou ≥ 20 
mg/dia por ≥ 14 dias.

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