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LARISSA MENEZES – AISCA I IMUNIZAÇÕES Manter o cartão de vacinação atualizado, não é apenas uma medida de proteção e promoção de saúde individual É uma importante medida de saúde coletiva “Vacinas são eficientes se o agente infeccioso não estabelece doença latente, não sofre variação antigênica e não interfere na resposta imune do hospedeiro. É difícil criar uma vacina contra, por exemplo, o HIV que estabelece uma infecção latente, é altamente variável e inabilita componentes fundamentais do sistema imunológico.” A imunidade adaptativa (secundária) confere memória e é especifica para determinado antígeno! É por essa imunidade que as vacinas agem VARÍOLA 3000 a.C. – Evidência de varíola no Egito 1500 a.C. – Turcos introduzem a variolação (Lady Mary) 14 de maio de 1796: Jenner utilizou material obtido de uma senhora infectada com Vaccinia na vacinação de uma criança 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1987 1991 1995 1999 In c id e n c e Estimated Incidence* of Invasive Hib Disease, 1987-2000 *Rate per 100,000 children <5 years of age TIPO DE IMUNIDADE Natural: inerente ao organismo, inespecífica (macrófagos) ou especifica (linfócitos B com produção de anticorpos) e contato com antígenos Artificial: adquirida, especifica, vacinas, soros ou imunoglobulina Ativa: induz a produção de anticorpos específicos, vacinas (artificial e ativa) LARISSA MENEZES – AISCA I Passiva: administraçao exógena de anticorpos específicos , soro, anticorpos maternos e imunoglobulinas SOROS Imunização passiva e não duradoura FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES ANTIGÊNICOS: VACINAS Suspensão de bactérias vivas atenuadas Suspensão de bactérias mortas Componentes das bactérias Toxinas Vírus vivos atenuados Vírus inativados Frações de vírus TIPO ➢ Agentes vivos atenuados: • Replicação no organismo: sintomas leves • Microrganismos atenuados, baixa patogenicidade • Vias intradérmica, VO e SC • Podem causar doença • Resposta intensa e duradoura: (BRAVO 34) ✓ BCG (só ela é intradérmica) ✓ Rotavírus ✓ Amarela (febre) ✓ Varicela ✓ VOP (oral contra poliomielite – Sabin) ✓ 3 Tríplice viral (MMR/SRC) ✓ 4 Tetraviral • Contraindicações: indivíduos imunodeprimidos (primária ou secundária) ➢ Agentes inativados: não-vivos • Sem replicação: menos efeitos colaterais • VIP, coqueluche, influenza, hepatite A e HPV • Menor estimulação imunogênica: mais doses necessárias e necessita de reforços ✓ Microrganismos mortos: pertussis ✓ Toxinas inativadas: difteria, tétano ✓ Polissacarídeos capsulares: penumococo, meningococo ➢ Partes de agentes etiológicos: • É o caso das vacinas hepatite B (HBsAg recombinante), Pneumo10V (polissacarídeos capsulares de pneumococos), MeningoC (oligossacarídeos conjugados a proteína), hemófilos B (oligossacarídeos), Pneumo23V (polissacarídeos capsulares – crianças acima de 5 anos). ➢ Produtos modificados do metabolismo: • Toxóides purificados (difteria e tétano) – vacinas de reforço para tétano possuem uma quantidade menor de Toxóides VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ➢ Oral: rotavírus, poliomielite (VOP) ➢ Intradérmica (reg. Deltoide): BCG ➢ Subcutânea (reg. Deltoide) ➢ Intramuscular: deltoide, glútea, face anterolateral da coxa CONTRAINDICAÇÕES ➢ Imunodeficiência congênita ou adquirida ➢ Neoplasias malignas ➢ Corticoterapia: esquema imunossupressor (prednisona > 2mg/kg/dia, por 2 ou mais semanas) ➢ Tratamento imunossupressor: quimio ou radioterapia LARISSA MENEZES – AISCA I ➢ Paciente em reposição de imunoglobulina endovenosa ➢ Anafilaxia anterior ➢ Doenças agudas febris graves: uma coriza não impede de vacinar o filho, só de ele estiver debilitado com febre alta, como uma otite média ➢ Gravidas não podem tomar vacinas de agentes vivos atenuados (fornece no puerpério) ➢ Em um paciente com historia de anafilaxia, não é necessário realizar o prik test no consultório FALSAS CONTRAINDICAÇÕES ➢ IVAS, diarreia, alergias ➢ Desnutrição ➢ Uso de corticoide tópico ou sistêmico em dose não imunossupressora ➢ Uso de antibióticos ➢ Amamentação ➢ Historia familiar de reação a vacinação ➢ Paciente com alergia a ovo devem tomar a vacina contra a Influenza, para diminuir a gravidade e mortalidade da doença. No entanto, deve ser dada preferencia a uma vacina que contenha menos de 1mg/mL de proteína do ovo ➢ A vacinação deve ser sempre realizada em um local com pessoal e equipamento apropriados para tratar reações alérgicas QUANDO ADIAR A VACINAÇÃO? ➢ Recuperação de doenças febris agudas (moderadas a graves) ➢ 3 meses após o termino de imunossupressão ➢ 1 ano após TMO (2 anos para vacinas vivas) ➢ Distúrbios de coagulação ➢ Uso de hemoderivados ➢ Uso de imunoglobulinas REAÇÕES ADVERSAS ➢ Reações locais: • São as mais comuns • Dor, edema e hiperemia local • Comum em vacinas inativadas, que contem adjuvantes • Leves e autolimitadas • Reação tipo Arthus: mais intensa, nodulos mais prolongados, orientação medica para não formar abcesso ➢ Reações sistêmicas: • Febre, dor muscular, cefaleia, astenia, vômitos • Bom controle com analgésicos e antitérmicos (não pode usar antes de vacina como profilaxia porque o medicamento reduz a eficácia e a imunogenicidade da vacina) • Não duram mais que 48h • Mais comum de causar febre: DTP • Purpura trombocitopenica • Sindrome de Guillain-Barré ➢ Reações sistêmicas decorrentes da replicação viral: • Vacinas de vírus vivos atenuados • Ocorrem 1-3 semanas após a vacinação • Mimetizam sintomas da infecção natural • Tríplice viral, varicela, febre amarela • Risco maior em imunocomprometidos • Vacina da gripe não tem o vírus vivo, então se tiver sintomas de gripe já estavam com o vírus incubado. Pode ter reações sistêmicas, como qualquer outra vacina! ➢ Reações alérgicas graves: • Angioedema, anafilaxia • Causada pelo próprio antígeno ou constituinte vacinal • Neomicina, proteína do ovo CALENDÁRIO VACINAL BÁSICO (PNI) ➢ Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde do Brasil (PNI-MS): ➢ Criado em setembro de 1973 e institucionalizado pelo decreto nº78.231 de 12 de agosto de 1976 ➢ Imunobiológicos fornecidos gratuitamente a população ➢ Serve de base para elaboração de calendários vacinais de outras instituições, como a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) LARISSA MENEZES – AISCA I A partir de 6 meses: dose 0 da tríplice viral PERÍODO VACINAS AN BB BCG + Hepatite B 2 meses 4P Penta + Polio (V1P) + Pneumo-10 + Rotavírus (causa Piriri). 3 meses M-C (3 deitado e 3ª letra) Meningo-C 4 meses = 2m 5 meses = 3m 6 meses 6 vacinas =2m – Pneumo-10 e Rotavírus. 9 meses Febre amarela 12 meses TMP (três melhores presentes) Tríplice Viral, Meningo-C e Pneumo-10. 15 meses ADVT (A Debutante Vomita Tequila) Hepatite A, DTP, VOP e Tetraviral. 4 anos DVFaV (Depois, Você FAz Vacina?) DTP, VOP, Febre Amarela, Varicela. Adolescência HPV + Meningo-C 10 em 10 anos dT Reforço a cada 10 anos. BCG-ID Bacilo atenuado Mycobacterium bovis Protege contra as formas graves de TB: meningite, miliar e disseminada Recomendada para RN>2000g Deve ser aplicada ainda na maternidade Via intradérmica Evolução: após 2 semanas da aplicação surge uma pápula, seguida de vesícula, pústula, ulcera, crosta e cicatriz em até 10 semanas Reações adversas: abscesso, ulceração, linfadenite regional o Locais: aparecimento de úlcera maior que 1cm e que não cicatriza em 12 semanas; abscesso subcutâneo frio, indolor e tardio (até 3 meses após a vacina) é indicado isoniazida até regressãoda lesão; abscesso subcutâneo quente (até 15 dias depois) trata com antibiótico porque é indicativo de contaminação. Queloide observa a cicatrização o Regionais: linfonodomegalias; linfadenopatia regional supurada (frio, indolor e maior que 3cm) não puncionar, apenas observar; se for supurada drena o LARISSA MENEZES – AISCA I pus e fistulização. Isoniazida até regressão da lesão e acompanha o Lesões resultantes de disseminação do bacilo pelo corpo: pele, osteoarticular, linfonodos em outros locais, localizadas em um órgão, generalizadas; o esquema é tríplice e trata como TB – rifampicina, isoniazida e etambutol por 2 meses e depois rifampicina e isoniazida por 4 meses Contraindicações: o Imunodeficiência congênita ou adquirida o Peso < 2000g o Gestantes (agente vivo) o Lesão dermatológica extensa (pela via ser intradérmica) o Crianças > 5 anos não vacinadas Quando revacinar? o Só revacina se o RN for contactante com hanseníase o Ausência de cicatriz após 6 meses da vacina sem comprovação vacinal o Dose única no braço direito; no máximo 2 doses de BCG na vida o Dizer que a ausência de cicatriz após 6 meses da vacinação não gerou imunidade é mito! HEPATITE B Proteína (antígeno de superfície) do HBsAg adsorvida em hidróxido de alumínio Recomendada para todos os RN IM profunda, em quatro doses (0, 2, 4 e 6 meses) Raros efeitos adversos: reações locais, mal- estar, cefaleia, febre e fadiga RN com mãe portadora do HBV deve ser vacinado nas primeiras 12h de vida e receber imunização passiva (imunoglobulina) simultaneamente em outro sitio, se possível nas primeiras 24h DTP (TRÍPLICE BACTERIANA) Toxoide tetânico e diftérico inativados + Bacilos mortos da coqueluche Toxóides: excelente imunogenicidade, necessitam de reforço a cada 10 anos Componente pertussis: menor eficácia, diminui a morbimortalidade associada a coqueluche IM, em três doses (2, 4 e 6 meses) + Reforço (15 meses e 4 anos) É um composto da pentavalente Reforço com dT a cada 10 anos 50% representam reações leves: febre, sinais flogisticos locais Contraindicações: o >7 anos o Antecedentes de choque anafilático, convulsão, choque hipotônico- hiporresponsivo ou encefalopatia nas doses anteriores (utilizar vacina acelular – DTPa – se disponível, caso contratio, DT (dupla infantil) em menores de 7 anos e dT (dupla adulto) nos adultos Presença de episódio hipotônico- hiporresponsivo (tríade: alteração da cor da pele, hipotonia e hiporresponsividade); convulsão febril (parcial, generalizada, acontece depois das 72h após vacina, sem sequelas neurológicas) → aconteceu algum desses episódios, contraindica outras doses, completa com DTPa. Encefalopatia pós- vacinal: muito raro e contraindica qualquer vacinação com componente Pertussis, dessa forma, completar com DT (dupla infantil). Exposição em pacientes não imunizados: o Completar o esquema o Aplicar soro ou imunoglobulina antitetânica HiB Polissacarídeo conjugado do Haemophilus influenzae tipo B Protege contra formas graves da infecção: epiglote, meningite e pneumonia LARISSA MENEZES – AISCA I IM, em três doses (2, 4 e 6 meses) + Reforço (15 meses) Forma de vacina tetravalente (DTP + HiB) ou penta Para os pacientes entre 12-24 meses indica-se aplicação em dose única VACINA PENTAVALENTE (DTP+HiB+HB) Composição: toxoide diftérico, toxoide tetânico, bactérias mortas (coqueluche), polissacarídeo capsular da bacteria (HiB) e antígeno de superfície do vírus da hepatite B Idade de aplicação: a partir dos 2 meses Via de administração: IM profunda Esquema básico: 3 doses com intervalo de 60 dias (2, 4 e 6 meses) Efeitos adversos: dor, eritema e enduração locais, mal-estar, sonolência, irritabilidade e febre Raramente apresenta choro prolongado, convulsões, episódios hipotônico- hiporresponsivo Contraindicações: doença neurológica ativa, quadro neurológico após a dose anterior POLIOMIELITE VOP (Sabin) – oral/vírus vivo: 3 tipos de vírus atenuados + neomicina, eritromicina e estreptomicina; bivalente (polivírus 1 e 3) VIP (Salk) – vírus inativado: IM nas 3 primeiras doses, vírus inativado; trivalente (polivírus 1, 2 e 3) VO nas doses subsequentes + Reforço (15 meses e 4 anos) Alta eficácia, raros efeitos adversos Eliminação de vírus nas fezes por 4-6 semanas na vacina oral (cuidado com a manipulação das fraldas dos bebês que tomarem) Risco de pólio vacinal em adultos na vacina oral Reações adversas: mutação do vírus vacinal (neurovirulência), mais comum após a primeira dose, maior risco em imunocomprometidos; febre, paralisia flácida, atrofia; diagnostico por isolamento viral em fezes → Se teve algum desses efeitos, contraindica doses subsequentes de VOP VACINA HEXAVALENTE (DTP+HiB+HB+Salk) Composição: toxoide diftérico, toxoide tetânico, bactérias mortas, polissacarídeo capsular da bacteria, antígeno de superfície do vírus HB, vírus da Polio inativado Acelular Idade aplicação: a partir dos 2 meses Via de administração: IM profunda Esquema básico: 3 doses com intervalo de 60 dias Só está disponível na rede particular ROTAVÍRUS Incorporada ao calendário básico em 2006 Vírus vivo atenuado, monovalente G1[P8] (Rotarix) VO, em duas doses (2 e 4 meses ou com intervalo mínimo de 4 semanas) o 1ª dose: 1m15d – 3m7d (6 a 14 semanas de vida) o 2ª dose: 3m7d – 5m15d (14 a 24 semanas de vida) o Não se recomenta aplicação após os 5 meses o Se a criança perdeu o prazo, fica sem a vacina! Alta imunogenicidade, eficácia e segurança Reações adversas: mal-estar, diarreia e febre Contraindicações: imunodeficiência congênita ou adquirida, historia de doença gastrointestinal crônica ou má-formação congênita do trato digestivo ou historia previa de invaginação intestinal. Em caso de regurgitação após a vacina não revacinar! A vacina rotavírus pentavalente está disponível apenas na rede privada no esquema de 3 doses: a primeira dose aos 2 meses, a segunda dose aos 4 meses e a terceira dose aos 6 meses de vida o A primeira dose deverá ser administrada até 3 meses e 15 dias de idade o A ultima dose até 7 meses e 29 dias (também tem idade máxima permitida para tomar) o O intervalo mínimo entre as doses deverá ser de 30 dias LARISSA MENEZES – AISCA I VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA Composição: 10 a 13 sorotipos de pneumococos Idade de aplicação: o 2 e 4 meses (10v) o 2, 4 e 6 meses (13v) Reforço aos 12 meses (entre 12 e 15 meses) Via IM Doenças evitadas: pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo pneumococo A vacina VPC10 é recomendada até os 2 anos e a VPC13 até os 5 anos de idade Indicada dose extra com a VPC13, com objetivo de ampliar a proteção para as crianças até 5 anos que receberam a vacina VPC10 Crianças e adolescentes com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva devem receber a vacina polissacarídica 23 valente (intervalo de dois meses entre elas) VACINA MENINGOCÓCICA C E ACWY Composição: polissacarídeo meningocócico do grupo C Idade de aplicação: 3 a 5 meses Reforço: 12 meses Via IM Doença evitada: doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C O reforço pode ser feito com ACWY VACINA MENINGOCÓCICA B É composta por 4 componentes: 3 proteínas subcapsulares e vesículas da membrana externa do meningococo B, além de hidróxido de alumínio Via IM 2 doses Apenas na rede particular Administraçao de paracetamol antes da aplicação da vacina diminui a chance de reação febril FEBRE AMARELA Vírus vivo atenuado cultivado em ovo Subcutânea, em dose única (9 meses) Indicadapara todos que residem ou viajam para área endêmica, área de transição e área de risco potencial Alta eficácia Cultivada em ovos embrionados de galinhas Altamente imunogênica Pode levar a efeitos adversos locais ou febre Não vacinado: basta uma dose Vacinado antes dos 5 anos com apenas uma dose: fazer um reforço Vacinado após os 5 anos com apenas uma dose: não precisa fazer reforço Contraindicações: crianças menores de 6 meses, mulheres amamentando crianças menores de 6 meses, historia de anafilaxia a ovo No caso de imunodeficientes, avaliar CD4 e risco epidemiológico e nas gestantes, apenas em caso de risco epidemiológico muito alto TRÍPLICE E TETRA VIRAL Vírus vivo atenuados (não faz reforço por isso) de sarampo, caxumba e rubéola SC, em dose única (12 meses) LARISSA MENEZES – AISCA I Tetra viral (+Varicela), SC, aos 15 meses Altamente eficaz, imunidade duradoura Atualmente tem a dose 0 da tríplice para crianças a partir de 6 meses Recomendações: o Sarampo: adultos jovens na possibilidade de surtos o Rubéola: crianças e mulheres em idade fértil É considerada protegida a criança que tenha duas doses da vacina após 1 anos de idade Em situação de risco: fazer uma dose 0 antes de 1 ano de idade Efeitos adversos: febre, exantema e artralgia após 7 dias da aplicação Contraindicações: imunodeprimidos graves, antecedentes de anafilaxia a neomicina e gelatina, gestantes, administração de hemoderivados nas últimas 6 semanas HEPATITE A Crianças de 12 meses até menores de 1 anos, 11 meses e 29 dias devem receber uma dose Reações no local da injeção, tais como sensibilidade, vermelhidão e inchaço Reações generalizadas, incluindo fraqueza/cansaço, febre, náusea, dor abdominal, diarreia, vomito, dor de garganta, resfriado, dor de cabeça e dor muscular SBP recomenda reforço 6 meses após a primeira dose HPV Adotada no PNI a partir de 2014 População alvo: o Sexo feminino de 9 a 14 anos o Sexo masculino de 11 a 14 anos o Homens e mulheres com HIV de 9 a 26 anos Sempre que possível, e preferencialmente, a vacina HPV deve ser aplicada na adolescência, antes de iniciada a vida sexual, a partir dos 9 anos de idade Esquema vacinal: dia 0 quando toma e 6 meses depois Contem os tipo 6, 11, 16 e 18 INFLUENZA SAZONAL Indicada, respeitando a sazonalidade da doença, a partir dos 6 meses de idade No primeiro ano de vacinação de criança com menos de 9 anos: administrar duas doses, com um mês de intervalo Indicada para crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clinicas especiais Formada por cepas: A(H1N1), A(H3N2) e B (a do particular é tetra, tem um sorotipo a mais) VACINA ANTI-RÁBICA Vírus inativado fixo em encéfalo de camundongos Via IM LARISSA MENEZES – AISCA I DÚVIDAS DOS PAIS E VACINAÇÃO MERCÚRIO ➢ A forma de mercúrio encontrada nas vacinas é o Timerosal, ele é feito com etilmercurio, não metilmercurio que é a forma que danifica o SNC ➢ Apesar de não existir nenhuma evidencia cientifica que o Timerosal tenha efeito nocivo, ele está sendo retirado de todas as vacinas ➢ Desde 2001, com exceção de algumas vacinas, o timerosal não está sendo mais usado ALUMÍNIO ➢ Usado em algumas vacinas com adjuvante ➢ É o metal mais comum na natureza ➢ Está no ar, comidas e bebidas ➢ RN ingerem mais alumínio durante a amamentação do que por vacinação ➢ A maior parte do alumínio é eliminado rapidamente da circulação FORMALDEÍDO ➢ Usado para inativar a toxina da difteria e tétano ou para inativar um vírus ➢ A quantidade presente nas vacinas é segura ➢ Está presente em itens como papel toalha, mascaras e tapeçaria ➢ Humanos tem nível sérico de formaldeído superior aquele contido nas vacinas OUTRAS SUBSTÂNCIAS ➢ Antibióticos estão presentes em algumas vacinas para prevenir contaminação bacteriana quando a vacina é produzida ➢ Aditivos como gelatina, albumina, sucarose, lactose e glicina ajudam a manter a vacina eficaz durante sua estocagem MMR E AUTISMO ➢ Muitos estudos bem desenhados não acharam ligação entre MMR e autismo ➢ Autismo geralmente se torna evidente na mesma época de aplicação da MMR ➢ Autismo tem varias etiologias, inclusive genética POR QUE EM UM SURTO A MAIORIA DAS PESSOAS QUE SE INFECTAM FORAM VACINADAS CONTA ESSA DOENÇA? ➢ A questão não é numero absoluto e sim proporção PEGAR A DOENÇA NÃO PROTEGE MAIS QUE A VACINAÇÃO? ➢ A infecção natural protege melhor que a vacinação ➢ Contudo, a infecção natural pode levar a paralisia, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, câncer de fígado ou LARISSA MENEZES – AISCA I cirrose hepática, surdez, cegueira, pneumonia e morte INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS E LUCRO ➢ A produção de vacinas não é uma indústria muito lucrativa quando comparada com a indústria de produção de remédios ➢ Existiam 25 empresas que produziam vacinas nos EUA, hoje apenas 4 PARA SE PRODUZIR UMA VACINA, É NECESSÁRIO QUE SE ABORTE UM BEBÊ? ➢ A produção de vacina da Varicela, rubéola, raiva e hepatite A envolve a utilização de culturas de vírus em células humanas ➢ Essas células são originadas de duas linhagens provenientes de 2 abortos legais realizados na década de 70 ➢ Os abortos não foram realizados com a intenção de se obter células para as linhagens ➢ Essas mesmas linhagens estão sendo usadas desde então e não é necessário novos abortos para obtenção de mais células REGRAS BÁSICAS DA VACINAÇÃO PODEM SER SIMULTÂNEAS ➢ Podem ser feitas simultaneamente. ➢ Não vai ter mais risco de efeito adverso nem tem menor eficácia! ➢ Exceção: para menores de 2 anos, febre amarela NÃO pode ser administrada no mesmo dia da tríplice viral ou da tetraviral. Deve respeitar 30 dias entre eles. • FA + Tríplice V (paciente < 2 anos) • FA + Tetra V (paciente < 2 anos) • Em situações de atraso vacinal, prioriza-se conforme a epidemiologia do local. NÃO HÁ INTERVALO MÁXIMO ENTRE AS DOSES DA MESMA VACINA ➢ Se não respeitar o intervalo, não precisa reiniciar o esquema vacinal, basta que complete o esquema vacinal. ➢ Isso porque houve a produção de ACs e células de memória. Uma vez que receber a 2ª dose, esta dose estimula as células de memória, que poderão produzir muito mais ACs do que na 1ª dose. Permanecem dentro do organismo! ➢ Por isso que nunca precisa reiniciar o esquema vacinal! TODAS AS VACINAS POSSUEM UM PERÍODO DE LATÊNCIA ➢ É o período após a administração da vacina no qual o indivíduo ainda não começou a produzir ACs. ➢ Durante esse período, você fica desprotegido. ➢ Febre amarela: 10 dias. FALSAS CONTRAINDICAÇÕES DOENÇAS COMUNS BENIGNAS AFEBRIS ➢ Resfriados, impetigo (mesmo tomando ATB), diarréia... em todas essas situações ela pode. ➢ Ministério da Saúde recomenda que as afebris são falsas contraindicações. Há discussão sobre isso (no sentido que a febre baixa seria uma falsa contra- indicação). DESNUTRIÇÃO ➢ O fato de ter desnutrição grave não aumenta o risco de evento adverso. Benefícios > riscos. ALERGIA NÃO GRAVE ➢ A dose prévia da vacina e a um componente da vacina. ➢ A contraindicação verdadeira é a anafilaxia prévia. HOSPITALIZAÇÃO ➢ Toda criança internada pode ser vacinada, exceto para a VOP (oral de poliomielite). ➢ SBIM também recomenda que não se faça a VORH (vacina oral contra rotavírus humanos) no hospital. ➢ Ou seja, as duas exceções são por VO. HISTÓRIA FAMILIAR DE EVENTOS ADVERSOS ➢ É só quando o paciente apresentar evento adverso! História familiar nenhuma contraindica. DOSE BAIXA DE CORTICÓIDE ➢ Tópico, inalatório ou nasal. ➢ Em corticoterapia sistêmica pode receber, desde queem dose baixa. Dose alta: • Prednisona ≥ 2 mg/kg/dia ou ≥ 20 mg/dia por ≥ 14 dias.
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