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ANTAGONISTAS/BLOQUEADORES DE RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II BRA-ARA II • se unem a receptores AT 1 com ↑ afinidade • mecanismos dos BRA de antagonismo é insuperável por seu bloqueio prolongado e duradouro, independe da concentração de angiotensina, não chega a sua resposta máxima nunca. • classificados como: competitivos com supressão ou sem. Supressão parcial (Irbesartana e Valsartana) até o máximo efeito supressivo (candesartana) • inibem potentemente e de modo seletivo grande parte dos efeitos biológicos da Ang II → contração do músculo liso vascular induzida por Ang II → respostas pressoras rápidas; → respostas pressoras lentas; → sede; → liberação de vasopressina; → secreção de aldosterona → liberação de catecolaminas pelas glândulas suprarrenais → aumento da neurotransmissão noradrenérgica → aumento do tônus simpático → alterações da função renal → hipertrofia e hiperplasia celulares. • estimulam a liberação de renina > provocando aumento nos níveis circulantes de Ang II > disponíveis para ativar receptores AT 2. RECOMENDAÇÃO DE USO • anti hipertensivo, e em específicos grupos: diabéticos, doença renal crônica, doença coronariana, IC e em situação pós-infarto. • irbesartano e losartano: nefropatia diabética • losartano: profilaxia do AVEncefálico • valsartano: IC, redução de mortalidade cardiovascular em IVE ou DVE pós infarto do miocárdio. BRA EM HIPERTENSÃO • diuréticos tiazídicos: potencializam a ação hipertensiva se associado aos BRAs. • maior paraefeito dos BRA é a hipercalemia, que é neutralizada pelo Tiazidico, e por outro lado, diminui a hipocalemia do tiazídico. • hipertensão essencial e HVE: BRA preveniu + morte, infarto do miocárdio e AVC (25% de redução). → HVE regressa, incidência de diabetes menor. BRA E FUNÇÃO RENAL • doença renal não diabética: redução da proteinúria. • DM 2: diminuição da microalbuminúria. • diabéticos com proteinúria (>500 m) e hipertensão: diminuição em dobro da evolução para o estágio final da doença renal, e em relação ao antagonista do cálcio: redução da proteinúria. • bloqueio do SRA na DM 2 pode prevenir a progressão da insuficiência renal. • IECA + BRA: retardo da IRF, redução da proteinúria maior combinados. PROPRIEDADES E AÇÕES FARMACOLÓGICAS • aumento da eficácia em doses equivalente de BRAs com a adição de diurético > eficácia similar dos IECA • não provocam efeito significativo na frequência de pulso e não provocam rebote de hipertensão com sua descontinuação. • sua eficácia e tolerabilidade permitem seu uso independente de idade, sexo ou raça; • eficácia em pacientes com IC e hipertrofia ventricular esquerda. • apresentam menor hipercalemia comparando a IECA • BRA seria benéfico em pacientes com função renal diminuída, pela diminuição mais acentuada dos níveis de aldosterona. • pico de concentração: 0,5 até poucas horas • ligam-se a proteínas: 95-99% • meia-vida varia de: 2-24 horas • biodisponibilidade oral: baixa <50% • exceção do irbesartano: 70% • BRA usados junto com a alimentação: irbersartana e candesartana sem efeito. Mas, reduzem a curva de absorção de 5-20% para losartana, e telmisartana e valsartana diminui até 40%. Ordem de afinidade: candesartano = omesartano > irbesartano = eprosartano > telmisartano = valsartano = EXP 3174 > losartano BRA x IECA: BRA tem potencial de exercer uma inibição mais completa que o IECA, visto que, existem outras enzimas, além da ECA, capazes de gerar Ang II. BRA NÃO afeta nível de bradicinina. CANDESARTANO CILEXETILA • pró-fármaco éster inativo • hidrolisado à forma ativa (candesartano) na absorção pelo TGI. • níveis plasmáticos máximos: 3-4 horas • meia-vida plasmática: 9 hrs • depuração plasmática: eliminação renal e excreção biliar (67%) • é afetada: insuficiência renal • VO: 1-2x/dia, dose diária total de 4-32 mg. EPROSARTANO • níveis plasmáticos: 1-2 hrs. • meia-vida plasmática: 5-9 hrs • metabolizado ao conjugado glicuronídeo. • depuração plasmática: eliminação renal e excreção biliar. • afetada pelas insuficiências renal e hepática. • VO: 400-800 mg/dia, em 1-2x IRBESARTANO • níveis plasmáticos: 1,5-2 hrs • meia-vida: 11-15 hrs • depuração plasmática: eliminação renal e excreção biliar (80%) • não é afetada pelas insuficiências renal ou hepática leve a moderada. • VO: 150-300 mg, 1x/dia. LOSARTANO • 14% da dose oral > convertido no metabólito ácido 5- carboxílico, EXP 3174. • níveis plasmáticos: 1 e 3 hrs • meia-vida: 2,5 e 6-9 hrs • depuração plasmática: metabolismo renal e excreção biliar • afetada: insuficiência hepática • VO: 1-2x/dia, dose diária total de 25-100mg • além de um BRA, é um antagonista competitivo do receptor de tromboxano A², atenuando a agregação plaquetária. INDICAÇÕES TERAPEUTICAS • hipertensão arterial essencial • doença renal com hipertensão e DM 2 com proteinúria >0,5g/dia. • insuficiência cardíaca crônica (>60 anos): quando IECA contraindicado BIODISPONIBILIDADE: 35% POSOLOGIA E FORMA DE ADMINISTRAÇÃO • hipertensão: dose inicial e manter: 50mg/dia. Efeito máximo é alcançado a 3-6 semanas pós início. • hipertensão pediátrica: 25mg em >20 a <50 kg • hipertenso com DM 2 com proteinúria >0,5: 50mg/dia • IC: 12,5mg/dia, deve aumentar a intervalos semanais (12,5 > 25 > 50) até chegar a dose habitual de mantimento CONTRAINDICAÇÕES • hipersensibilidade, insuficiência hepática grave, 2-3º trimestre de gravidez. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS • risco de hipotensão aumentado com: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno, amifostina. • não aconselhável com fármacos que aumentam níveis de K (heparina). • precaução com lítio (controlar nível) • efeito anti hipertensivo atenuado por: AINE; REAÇÕES ADVERSAS • anemia, tontura, vertigem, hipotensão, alteração renal, falha renal, astenia, fatiga, hiperpotassemia, aumento da ureia sanguínea, da creatinina e potássio séricos, hipoglicemia. OLMESARTANO MEDOXOMILA • pró-fármaco éster inativo > hidrolisado à forma ativa durante absorção no TGI. • níveis plasmáticos: 1,4-2,8 hrs • meia-vida: 10-15 hrs. • depuração plasmática: eliminação renal e excreção biliar • comprometimento renal e doença hepática diminuem a depuração > sem ajuste posológico • VO: 20-40mg/dia. TELMISARTANO • níveis plasmáticos: 0,5-1 hrs • meia-vida: 24 hrs • depuração plasmática: secreção biliar do fármaco intacto • afetada: insuficiência hepática • VO: 40-80mg/dia. CONTRAINDICAÇÕES • hipersensibilidade, 2-3º trimestre de gravidez, transtornos obstrutivos biliares, I.H grave. REAÇÕES ADVERSAS • IH leve-moderada, IR, ICC grave, estenoses aórtica. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS • aumenta toxicidade de lítio. • risco de hiperpotassemia com: IECA, diuréticos, suplementos de K, ciclosporina, hepatina. • aumenta [ ] plasmática de digoxina. • aumenta hipotensão de outros anti hipertensivos • hipotensão potenciada por: baclofeno, amifostina. • hipotensão ortostática potenciada por: álcool, narcóticos, antidepressivos. VALSARTANO • níveis plasmáticos: 2-4 hrs • meia-vida: 9 hr • presença de alimento diminui acentuadamente a absorção. • depurado: circulação do fígado (70%). • afetado pela insuficiência hepática. • VO: 80-320 mg/dia EFEITOS ADVERSOS • incidência de angioedema e tosse: muito menor que IECA • potencial teratogênico • hiperpotassemia em pctes com doença renal ou em uso de suplementos/diuréticos poupadores de K. • aumentam o efeito hipotensor de outros anti hipertensivos. • anafilaxia, função hepática anormal, hepatite, leucopenia, prurido, urticária, alopecia.
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