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Contenção ➡Principais objetivos - Restringir os movimentos/atividades físicas do paciente. - Proteger o examinador, o auxiliar e o animal - Evitar fugas e acidentes ( ex:fraturas ) - Possibilitar os variados tipos de procedimentos: • Curativos • Medicamentos • Cateterizacão • Exames físicos • Exames complementares • Etc… ➡Dividido em dois tipos de Contenção - Física - Química Contenção Física ➡É importante - Manipulações físicas com calma - Evitar movimentos bruscos e/ou violentos - Socialização com o paciente • Conversar com o paciente • Estalar os dedos • Assobiar • Se possível, fazer carinhos • Dar agrados ( guloseimas e/ou alimentos apetitosos ) • Tudo isso durante a anamnese - Verificar o local onde será feita a contenção ,visto que pavimentos duros e escorregadios podem causar acidentes durante a queda do paciente. - Passar confiança e tranquilidade. - Tentar começar primeiro com os métodos mais simples - Esconder o material - observar o posicionamento das orelhas - Se informar sobre o temperamento do paciente Cães ➡ Imobilização manual do animal em posição de: - Quadrupedal - Decúbito lateral • facilita a o exame físico • facilita a realização de procedimentos ( coleta de sangue, raspado de pele, enteses exploratória etc.) - Mordaça / Focinheira convencional • Evitar acidentes ao veterinário e as outras pessoas • Utilizar, principalmente, caso o animal seja agressivo • Utilizar se o animal estiver sensível em alguma área do corpo, que seja afetando na hora de palpação. CONTENÇÃO MANUAL. COLOQUE UM BRAÇO SOB O PESCOÇO E PASSE O OUTRO BRAÇO SOB O ABDOME DO ANIMAL. IMOBILIZAÇÃO DE CÃES APÓS DECÚBITO. COMO COLOCAR A MORDAÇA: A. PROMOVA UMA LAÇADA DE DUPLO NÓ COM O DOBRO DO DIÂMETRO DO FOCINHO DO ANIMAL. B. DESLOQUE AS PONTAS DA MORDAÇA PARA QUE ELAS PERMANEÇAM ATRÁS DAS ORELHAS. VERIFIQUE SE HÁ DIFICULDADE RESPIRATÓRIA APÓS A COLOCAÇÃO DA MORDAÇA; EM CASO AFIRMATIVO, ELA DEVE SER PRONTAMENTE RETIRADA. Colocação de fucinheira - Cambão • Utilizar em Cães muito agressivos • cuidado com a para evitar um possível enforcamento( asfixia) e/ou fratura de vértebras cervicais. Gatos ➡Devem ser mantidos com seus proprietários (dentro de caixa de contenção ou de transporte) e retirados somente no momento de avaliação. ➡Manter todo o local fecha ( portas e janelas) para evitar evasão ou acidentes ➡ Iniciar com simples imobilização - colocando botinhas de esparadrapo - Unhas devem ser aparadas caso a duração do exame seus longa - A retirada do animal da caixa deve ser feita pelo proprietário - para gatos mais agressivos utilizar a contenção manual - opção seria a junção de ambos os pavilhões auriculares, com os dedos polegar e indicador de uma das mãos. CAMBÃO: ESPÉCIE DE BASTÃO DE MADEIRA NO QUAL SE PRENDE UMA LONGA TIRA DE COURO OU UMA CORDA, QUE DESLIZARÁ POR UM ANEL, ALARGANDO-SE OU ESTREITANDO-SE EM TORNO DO PESCOÇO DO ANIMAL, À VONTADE DO OPERADOR. CONTENÇÃO MANUAL COM COLOCAÇÃO DE BOTINHAS DE ESPARADRAPO. Equinos ➡Observar o comportamento do paciente, principalmente a posição das orelhas ( ao estarem abaixadas, indica que o animal fará resistência). ➡O veterinário ou o ajudante deve se aproximar posicionando-se à esquerda desse animal, pois desse lado que ocorre a colocação de equipamentos como arreios e sela ➡Cuidado ao colocado em locais baixo, visto que se ele se assustar com movimento bruscos e/ou barulho e saltar repentinamente , pode ocorrer um trauma craniano. ➡Nunca deve ser amarrado no pescoço ( queda ou tentativa de fuga pode causar asfixia) - Cabrestos • Utilizar quando o cavalo é cooperativo • uma vez que seja admitida a aproximação, deve-se acariciar o dorso do animal, e em seguida apreendendo-o pela paleta esquerda, passando o braço ao seu redor. • caso esta difícil para pegar o animal, devemos encurralar ele perto da cerca. • caso esteja em um grupo, devemos afastado e colocar em um breve ou piquete • nunca amarra-lo pelo pescoço - Buçal • Quando contidos, alguns equídeos podem tentar morder quem estiver próximo mais da sua cabeça. • Utilizado em equinos agressivos e mordedores • Utilizado também para o pós-cirúrgico, na tentativa de evitar lambeduras de soluções de continuidade ou retirada de suturas. - Rosário ou colar • Utilizar em equinos agressivos • Utilizado também para o pós-cirúrgico, na tentativa de evitar lambeduras de soluções de continuidade ou retirada de suturas. • Deixa o animal incapaz de mexer o pescoço - Cachimbo ou Pito - utilizar em equinos agressivos/não cooperativos - através da pressão causada nos lábios se obtém tem um aquietamento do animal através da dor. - Mão ou pé amigo • Imobilização através da suspensão de uma dos membros A. COLOQUE OS DEDOS (POLEGAR, INDICADOR E DEDO MÉDIO) POR DENTRO DO LAÇO. B. ENVOLVA O LÁBIO SUPERIOR DO ANIMAL COM LAÇO, SEGURANDO-O COM OS DEDOS. C. PROMOVA A ROTAÇÃO COM FIRMEZA DO LAÇO QUE ESTÁ ADEQUADAMENTE POSICIONADO EM VOLTA DO LÁBIO, COMPRIMINDO O LÁBIO SUPERIOR. - Manual • agarrando-se a pele do animal na base do pescoço, promovendo uma rotação • em potros, pode-se suar uma das mão no bordo inferior e outra na cauda do animal Métodos de derrubamentos em equinos • Cuidado com o local da queda, deve-se em lugares macios. • Cuidado para quando o animal cair ter alguém para não deixar ele bater a cabeça no chão. - Travões • 4 argolas são colocadas na região de boletos dos membros, e nessas argolas serão amarradas cordas, as cordas dos membros anteriores será puxadas em direção ao posteriores e vice-versa, deverá ter um ajudante puxando o cabresto de forma que o animal não machuque a cabeça. - Nacional feito passando-se o meio de uma corda comprida sobre o pescoço, bem em sua base, de maneira que permaneça à frente da musculatura peitoral, deixando as duas extremidades com o mesmo comprimento. Passam-se ambas as extremidades das cordas por baixo do pescoço e por entre os membros anteriores e, então, pela região do boleto de ambos os membros posteriores, transpassando cada ponta da corda por entre a corda que envolve o pescoço, do respectivo lado. As duas extremidades são direcionadas para a região posterior do animal e, assim, são tracionadas ou puxadas por dois auxiliares. A presença de um ajudante na parte da cabeça do animal é importante e não deve ser desprezada. Bovinos ➡A maioria dos exames podem ser realizados na posição quadrupedal, desde que se faça uma boa contenção da cabeça e se limite o movimento dos membros e corpo ➡Os bovinos europeus tendem a ser mais calmo e dócil, mas os machos ,principalmente os holandeses, são, por vez, traiçoeiros e imprevisíveis. ➡Os de origem indiana podem ser ou muito calmo, ou muito agressivo. ➡se assustam facilmente ➡com relação as fêmeas, deve-se fazer a aproximação pelo lado direito, por onde são correntemente ordenhadas. - Cabresto ( igual ao dos equinos ) • Principalmente, os bovinos leiteiros podem ser conduzidos. • Nunca ficar de costa para o animal macho - Aparelhos elétricos • Utilizados nos pacientes que relutam em caminhar ou para levantar-se • deve-se ter criterio e sensatez • ao invés de usar-los, podemos fazer uma torção na cauda do animal, no entretanto, deve ser feita suavemente, em virtude do risco de fratura ou luxação das vértebras coccígeas. - Contenção manual • Nos animais mansos • Agarrando-se a base de um dos chifres ou uma das orelhas com uma das mãos e o septo nasal entre o polegar e o dedo médio ou indicador da outra mão, exercendo considerável pressão. - Peia • Utiliza-se para prender os membros dos animais - Mourão • uma estaca grossa, ficada no chão , a qual se amarram animais indócies, geralmente por cabresto ou peia. - Formiga • Utilizando em animais bravios e/ou não cooperativo • colocado entre as narinase seguro por um auxiliar. - Tronco de contenção ( pode ser utilizado em equídeos ) Métodos de derrubamentos em Bovinos ➡deve-se ter cuidado no derrubamento ➡O animal deve ser derrubado em local macio, segurando-se a cabeça - Italiano Passa-se metade de uma corda comprida pelo pescoço, na frente da cernelha,Cruzam-se ambas as extremidades das cordas por baixo do pescoço e, mais uma vez, sobre a região torácica, passando as pontas das cordas por entre os membros posteriores,Cada extremidade livre é puxada por um homem, enquanto um terceiro assistente segura a cabeça do animal - Rueff • Não utilizadar em Machos - Fixam-se ambas as extremidades dos chifres em suas bases ou no pescoço por um laço com um nó escorregadio, Com uma das mãos, segura-se a corda sobre o tórax, passando-se sua extremidade por baixo da região ventral do tórax no sentido oposto ao corpo, levando-a, em seguida, novamente por cima e por dentro da parte da corda que está sendo segura, Repete-se a mesma operação no nível dos flancos; a ponta da corda sai para trás Faz-se tração firme, lenta e contínua sobre a corda, o que fará com que o animal caia vagarosamente, acompanhado por um ajudante em sua cabeça.
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