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Consiste em uma avaliação inicial do paciente para determinar a gravidade do seu estado saúde e a ordem de atendimento, garantindo que aqueles que necessitam de atenção imediata sejam priorizados. Analise da situação atual do paciente A análise da situação inicial do paciente é o primeiro passo na triagem hospitalar. Consiste em uma avaliação rápida, porém abrangente, das condições clínicas do indivíduo, permitindo a identificação de problemas emergenciais e a definição de prioridades de atendimento. Durante essa etapa, são coletadas informações básicas, como sinais vitais, histórico médico e queixas principais do paciente. A Triagem pode ser realizada por enfermeiros, técnicos de veterinária ou veterinários, dependendo do protocolo adotado pela Clínica/Hospital. O que perguntar? O que aconteceu? Tempo? Anamnese básica TºC Peso Frequência Cardíaca Frquência respiratória Mucosa TPC Pressão Auscultação Níveis de consciência Palpação Avaliador Sistema de classificação de triagem Existem diferentes sistemas de classificação utilizados na triagem hospitalar, cujo objetivo é padronizar a avaliação do paciente e determinar a ordem de atendimento com base na gravidade do quadro clínico. Na Rotina Clínica a Triagem pode ser definida em 3 momentos: Triagem telefônica É uma etapa inicial, em que o tutor descreve como o animal está e o veterinário especializado em atendimento emergenciais aponta a necessidade imediata de deslocamento até o local de atendimento. Para isso, é necessário indagar se o animal está respirando, consciente e se consegue mexer seus membros, além de questionar se há alguma lesão, ferida ou fratura aberta, aumento da temperatura ao toque, sinais de hemorragia e distância até o local de atendimento. Por meio dessas perguntas, o veterinário indicará o deslocamento até a clínica e orientará como isso será feito. Triagem presencial É iniciada com avaliação visual e física do animal. Trata-se de uma etapa imediata e deve ser prosseguida com checagem dos sinais vitais. Medição da frequência cardíaca e respiratória, verificação da coloração das mucosas, TRC, pressão arterial, temperatura e verificação dos sentidos do animal precisam ser realizados rapidamente. Triagem secundária Será mais detalhada após o animal ser estabilizado. Nesse momento, minuciosamente, o veterinário poderá proceder à análise dos hematócritos e proteínas totais, leucograma, glicemia, ureia e creatinina, eletrólitos e da urina. A Triagem secundária deve ser realizada na internação rotineiramente para acompanhar as alterações do paciente, para melhor ou pior. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Triagem emergencial Existem diversos sistemas de classificação na Triagem na Veterinária, onde cada estabelecimento pode utilizar. Um sistema de triagem eficiente é aquele que consegue avaliar e classificar um paciente de 2 a 5 minutos, com meticulosidade. Protocolo de triagem emergencial XABCDE X – Exsanguination – hemorragia grave A – Airway – vias aéreas B – Breathing – respiração ∟ Pacientes cardiopatas C- Circulation – circulação D- Disability – nível de consciência E – exposure – exame físico externo Sistema START Protocolo humano adaptado para veterinária. Se resume na observação de quatro fatores: a capacidade de deambulação, a respiração, a circulação e o grau de consciência do paciente. O paciente é examinado em aproximadamente 12-15 segundos por um funcionário treinado e é classificado em no máximo um minuto. Consiste em um sistema de triagem de 4 níveis, identificados por cores. Categorias Descrição da categoria Apresentação do paciente Categoria 1 Menos grave Pacientes ambulatoriais e responsivos Categoria 2 Mediamente graves Não conseguem deambular, com alteração de consciência, porém respiram sem dificuldades Categoria 3 Muitos graves Não respiram porém possuem vias aéreas permeáveis, aqueles que respiram estão mais taquicardíacos; alterações de circulatórias (mucosas pálidas, hipotensão) Categoria 4 Extremamente grave Não respiram PROVA – diferença entre o sistema XABCDE, sistema start, CRAMS Índice CRAMS O sistema de triagem CRAMS é voltado para pacientes traumatizados, com o objetivo de minimizar erros durante a avaliação do paciente. Este sistema identifica os pacientes com traumatismo grave ou leve através da soma de pontuações de algumas variáveis. Dentro de cada variável os achados clínicos são pontuados de 0 a 2. Quanto menor a somatória das variáveis, mais grave é o traumatismo e pior é o prognostico. Escala hospitalar veterinário de Lisboa Essa escala tem como objetivo garantir que os casos mais urgentes recebam atendimento imediato, otimizando o uso dos recursos disponíveis e proporcionando um atendimento eficiente. É composta por diferentes categorias, cada uma indicando a prioridade de atendimento. Geralmente, essas categorias são designadas por cores, seguindo uma lógica semelhante a outros sistemas de triagem utilizados na área da saúde. Categoria Sintomas Tempo máximo para atendimento Ressuscitação Estado comatoso; parada cardíaca; parada respiratória Reanimação imediata Emergência Comprometimento cardiovascular; dispneia grave; hipoglicemia; convulsões; trauma; intoxicação; dilatação ou torção gástrica Tratamento em 2 a 5 minutos Urgência Desconforto moderado ou sinais que incomodem o tutor; exame físico com ou sem alterações mais sem Até 1h risco de vida, pequenas feridas abertas; prostação; lesão de um membro ou coxins; problemas digestivos moderados; eutanásia Não urgente Sem risco de vida; alterações comportamentais do apetite; sinais que indicam doença crônica Até 2h Tratamento de rotina Sem alterações em exame físico; consultas de rotina; vacinação; retornos; análises de exame e/ou outros tipos. Até 3h Há sistemas de triagem específicos para gatos.
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