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TIPOS, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS Mutação Trata-se de alterações na sequência nucleotidica do DNA; É necessária para evolução, para que as espécies se adaptem ao ambiente Envolve alterações em nosso genoma; Permitiu a diversidade dos organismos. Quando ela ocorre na região do genoma que é codificante (importante p/ expressão do fenótipo) mudando a expressão do RNA funcional ou das proteínas, doenças podem ser ocasionadas. Podem afetar células somáticas (as doenças são adquiridas) ou germinativas (causando doenças hereditárias; COMO AS MUTAÇÕES SURGEM: -Originadas de uma lesão de natureza: Espontânea: resultados dos produtos do nosso metabolismo; Ex: danos oxidativos de base (guanina faz par errado com adenina) e erros na replicação do DNA; Induzida: resultante de agentes ambientais (radiação ultravioleta, vírus, exposição química). Ex: a energia da luz ultravioleta causa uma ligação covalente entre as timinas da mesma fita, fazendo com que elas não sejam copiadas na outra fita. Ex: os vírus feitos de DNA podem integrar seu o DNA ao nosso, causando a infecção; já quando é feito de RNA realiza uma transcrição reversa. -Dano no DNA: alteração que ainda pode ser corrigida; quando não ocorrecorreção ou apoptose (morte da célula), chama-se a mutação; -DNA polimerase: é a enzima que adiciona nucleotídeos na fita, por possuir uma atividade revisora, ela evita que não haja tantos erros. Então a probabilidade é bem menor, embora possa acontecer. TIPOS DE MUTAÇÕES Substituição: dano não corrigido que causou uma substituição; Deleção: o dano causa a falta de nucleotídeos (menos que o original). Altera a matriz de leitura do RNAm Adição: o dano faz com o pareamento ocorra 2x, deixando nucleotídeos a mais. Alterando o quadro/matriz de leitura; Expansão de trinucleotideo: acontece em regiões repetitivas, onde pode ocorrer o deslizamento da fita (devido a existência das bases repetidas, aumentando assim o número de repetições (quando ultrapassa o limite altera os fenótipo, causando doenças). Implicações no fenótipo: -Neutra: provoca alteração de aminoácidos (porém com estruturas semelhantes), não causa efeito da função da proteína; -Silenciosa: mudança no códon, mas não alterou aminoácido, nem função. -Sentido trocado: mudança do aminoácido que não é semelhante, pela troca no sentido da tradução (causa troca da função); -Sem sentido: quando se cria um códon de parada, causando o encurtamento da sequência polipeptídica e perda da função. Consequências moleculares: Alteração tanto na estrutura quanto na quantidade da proteína -Perda da função: ausência completa ou perda parcial o funcionamento normal da proteína ou RNA (do tipo recessiva); Ex: gene supressor de tumor, que causa talassemia β, pela inativação do promotor ou desestabilização do RNAm -Ganho de função: confere novas características a célula (do tipo dominante); Ex: acondroplasia, a célula fica mais ativa e se desenvolvendo equivocadamente, causando a activação constitutiva do receptor; Doenças e tipos de mutações -Anemia falciforme: mutação do tipo substituição, onde a glutamina é trocada pela valina, de globular ela se torna fibrosa, mudando a conformação da hemácia. -Fibrose cística: mutação do tipo deleção, onde o gene CFTR codifica a proteína que transporta cloro (para o processo), fazendo com que um muco espesso se acumule, obstruindo os ductos que liberam substancias e deixando o ambiente propício para bactérias. REPARO DO DNA -Ocorre para evitar as mutações; -Os grupos de danos vão ser corrigidos por grupos de enzimas especificas; -Vias de reparo: Por excisão de bases; Por excisão de nucleotídeos; Recombinação; Reparo de bases mal pareadas. POLIMOFISMO Alelos: São variantes alternativas de um gene em um certo locus; Surgem por meio de mutações, que originam novas sequências nucleotidicas; Quanto mais alelos envolvidos em uma determinada característica, maior a quantidade de genótipo; Efeito da mutação nos alelos: pode ser neutro, pode conferir vantagem adaptativa ou ser prejudicial a função VARIABILIDADE GENÉTICA: Recombinação homologa: na meiose pode ocorrer o crossing over, ou seja, a troca de segmentos entre os cromossomos homólogos, surgindo assim uma nova combinação. Efeitos nos alelos: Etnias, alturas, cor dos olhos; Susceptibilidades às infecções; Susceptibilidades as doenças complexas; Metabolismo de fármacos; Susceptibilidades a genotóxicos; OBS: existem alelos que são neutros, então não afetam os fenótipos; Seleção dos alelos: Pull genético: as novas mutações vão formando diferentes de alelos no conjunto genotípico da população; Pressão do meio ambiente: causa a letalidade que elimina certos alelos; Frequência alélica: corresponde ao alelos “privilegiados” que vão ser mais presentes na população; POLIMORFISMO: O que é: Ocorrência de múltiplos alelos em um locus, onde pelo menos 2 alelos aparecem com frequência superior a 1%; Tipos: SNPs: polimorfismo de nucleotídeo único A diferença entre um alelo e outro é de apenas um nucleotídeo. Suas mutações são espontâneas e estão dispersos pelo genoma (que vai ter padrões distintos de modo que as pessoas podem ser agrupadas baseando-se no perfil de SNP). Obs: somente 20% a 30% tem efeitos no fenótipo, a maior parte dos SNPs não resultam em alterações na sequência proteica; RFLP: polimorfismo de sitio de restrição: A cópia do DNA é colocada em contato com uma enzima de restrição especifica (exemplo: EcoRI). Se a sequência for a mais frequente na população, ela será cortada (a enzima será eficaz), resultando em 2 fragmentos de DNA. Porém, se não surgir o outro fragmento, detecta-se que a enzima não cortou porque o sitio de reconhecimento foi alterada, ou seja, existe um polimorfismo. VNTR - polimorfismos de minissatélites: Relacionado as sequencias repetitivas (em tandem), que variam de acordo com os indivíduos. Essas sequencias são utilizadas para os testes de paternidade. De modo que o filho preciosa herdar 50% da sequência repetitiva do pai e de mãe. Polimorfismos não funcionais: quando não codificam genes. São utilizados por exemplo, para os testes de paternidade, para entender a origem da espécie humana, na medicina forence. Polimorfismos funcionais: ocorre em regiões codificantes, promovem mudanças qualitativas, quantitativas e na estrutura. São associados as doenças. Ex: existem alguns genes que podem causar uma maior ou menor susceptibilidade as substancias presentes nos agrotóxicos, de modo que doenças podem ser ocasionadas.
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