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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: GENÉTICA E EMBRIOLOGIA VANESSA LORENA DA SILVA OLIVEIRA TAREFA 3 CAXIAS-MA 2020 2 FASE FETAL e PLACENTA 1. Descreva as Funções Placentária. Função Respiratória: Transporta oxigênio do sangue da gestante ao feto e dióxido de carbono do feto à gestante. Função Nutricional: Transfere ao feto os nutrientes para ele crescer e se desenvolver, além da placenta realizar funções semelhantes às do fígado, modificando algumas substâncias antes de chegar ao feto e regulando a glicemia. Função Hormonal: A placenta gera hormônios femininos como os estrogênios e a progesterona, indispensáveis para a evolução da gestação. Função Excretora: A placenta filtra para a corrente sanguínea da mãe os resíduos que serão eliminados através dos rins. Função Imunitária: Transmite anticorpos da mãe e gera imunidade para determinadas doenças infecciosas. 2. Quais camadas teciduais separam as circulações sanguíneas maternas e embrionais e assim formam a barreira placentar na? São seis camadas: endotélio materno, tecido conjuntivo, epitélio maternal, trofoblasto (epitélio coriônico), tecido conjuntivo fetal e endotélio fetal; A barreira placentar é formada na parte superior ao útero. 3. Lista 5 substâncias nocivos ao embrião/feto que podem passar pela barreira placentar. Excretas nitrogenadas, alguns vírus (rubéola, hepatite B, HIV), algumas bactérias (Treponema pallidum, causa Sífilis), alguns protozoários (Trypanosoma cruzi, doença de Chagas), toxinas (nicotina, álcool e drogas em geral). 3 MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS E TERATÔGENOS 1. Qual é o efeito de álcool e quais as consequências do síndrome fetal de alcoolismo? O álcool afeta o Sistema Nervoso Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, sonolência e coma, que pode levar à morte.Sobre o síndrome do alcoolismo fetal, quando a mulher está no período gestacional ou planejando engravidar, as mulheres não devem consumir álcool. A substância entra na corrente sanguínea do adulto e acaba chegando ao útero, o que interfere na oxigenação e nutrição do feto. A exposição ao álcool antes do nascimento é prejudicial ao bebê e pode danificar órgãos e tecidos, além de causar danos cerebrais permanentes. 2.Trabalhe as questões referentes à relação microcefalia e Zika vírus - qual é a definição diagnóstica de microcefalia Microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Essa malformação pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e infecciosas, além de bactérias, vírus e radiação. - qual é a epidemiologia da microcefalia A microcefalia é ainda uma condição rara no mundo inteiro embora haja impulsos nos números de casos em países específicos. Global, 1 em cada 30.000 a 250.000 bebês tem a microcefalia no nascimento. Nos Estados Unidos, este é aproximadamente 2 por 10.000 a 12 por 10.000 dos nascimentos. Houve um impulso recente de casos da microcefalia em alguns países. Em média, o estado de Pernambuco em Brasil do nordeste relata a aproximadamente 10 casos da microcefalia um o ano. Contudo, desde princípio de janeiro de 2015 ao novembro de 2015, 141 casos foram relatados em 44 de suas 185 municipalidades. Similarmente, o Rio Grande de Norte viu uma elevação incaracterístico na microcefalia desde agosto de 2015 ao 16 de novembro de 2015 com os 35 casos relatados. Isto compara a uma média de 163 casos com um desvio padrão de 16,9 cada anos de âmbito nacional entre 2010 e 2014. 4 - relação causa/efeito do Zika vírus, como este vírus infecta células neuronais? O mecanismo neuropatológico associado à infecção pelo ZIKV ainda não foi completamente desvendado, mas acredita-se que ocorra comprometimento na neurogênese em decorrência da agressão viral e da ativação do sistema imunológico. O vírus parece alterar a expressão de mais de 500 genes das células hospedeiras, prejudicano a capacidade das células progenitoras neurais em se diferenciarem em neurônios maduros, e além disso, parece induzir a morte dos progeniotores de maneira mediada por caspase (GARCEZ et al., 2016). Esta morte neuronal, seguida fagocitose da massa de células mortas constituem uma possível explicação para a redução para a diminuição do perímetro encefálico observado em neonatos das regiões com circulação do vírus Zika (BRITO & DONATO, 2017). 3) Qual é a causa de que forma o meio ambiente pode alterar morfologicamente no desenvolvimento embrinário? As anomalias congênitas de herança multifatorial são causadas por uma combinação de mutações genéticas associadas a fatores ambientais. Ambos os fatores envolvidos individualmente não têm o poder de produzir um fenótipo anormal, mas vários dos fatores hereditários e ambientais podem levar à anormalidade por meio da sua influência. São responsáveis por vários distúrbios do desenvolvimento que resultam em malformações congênitas e muitos distúrbios comuns da vida adulta. Muitos defeitos de nascimento, como a fissura de lábio e/ou palato, bem como distúrbios da idade adulta, incluindo doenças cardíacas, diabetes, artrite, Alzheimer, doença celíaca, distúrbios psiquiátricos, câncer, hipertensão e obesidade, pertencem a essa categoria, bem como características hereditárias, tais como padrões de impressões digitais, altura, cor dos olhos, e cor da pele. Defeitos congênitos por causas ambientais ocorrem quando a anomalia congênita não é causada por alteração nos genes ou cromossomos. Os fatores ambientais são divididos em três categorias: agentes químicos (drogas, medicamentos e substâncias químicas), agentes biológicos (agentes infecciosos ou parasitários) e agentes físicos (radiação ionizante). Os mecanismos de proteção intrauterinos nem sempre são suficientes para proteger o concepto contra qualquer exposição ambiental nociva que possa ser imposta durante a gestação. Substâncias danosas 5 do ambiente atingem o organismo em desenvolvimento por meio do sistema vascular ou da placenta, menos comumente por penetração direta através da parede uterina e, raramente, por ascensão através do colo do útero. Em geral, as exposições ambientais são eventos esporádicos com uma baixa probabilidade de reincidência, ocorrendo em gestações sucessivas apenas se a exposição ambiental e a susceptibilidade genética são recorrentes. Dentre os principais fatores de exposição ambiental na gestação que estão envolvidos com as anomalias congênitas, podemos destacar: exposição à radiação; infecções no período gestacional; exposição a agentes químicos e/ou farmacêuticas como drogas, álcool e tabaco; influências hormonais; deficiências nutricionais; influências mecânicas; e influências imunológicas.
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