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SAUDE COLETIVA 11-05-20 AIDS: Origem do vírus: Continente Africano. Primatas africanos: · HIV-1: Sul de Camarões: chipanzés · HIV-2: Macacos do Senegal O macaco infecta o homem. · Caçadores · Vendedores de animais silvestres HIV na África: · Crescimento das cidades · Promiscuidade sexual · Prostituição · Alta frequência de doenças genitais (Sífilis) Homens caçadores que entravam na mata para caçar, também mantinham relações sexuais com esses animais. Vendedores também. Na África com o crescimento da cidade foi aumentando a sífilis, ai a AIDS começa a piorar. Descoberta de doença nos EUA: No ano de 1981. · Usuários de drogas EV: aparecem com Pneumonia por Pneumocyste carini · Homossexuais com Sarcoma de Kaposi · Ambos com linfo-adenopatia. Nos EUA descobriram esse vírus por conta de aparecer pneumonia por Pneumocyste canini em usuários de drogas EV. Linfo-adenopatias, mas vista mais em cadeia cervical, mas também em outras partes do corpo. 1982: AIDS: DOENÇA DOS 4 H: · Haitianos · Homossexuais · Hemofílicos · Usuários de Heroína EV. Eram vistos em 4 Hs (haitianos pois tinham muito deles, hemofílicos por conta da transfusão sanguínea). 1983- Robert Gallo e Luc Montagnei isolam o vírus HTL-1 e HTL-3. 1986: Descoberta que se tratava do mesmo vírusHIV. · CONGO: 1900: alto índice de ulceras vaginais. 1933: 15% dos moradores Kinshesi tinham Sífilis. 1959: caos de HIV em humanos na RD Congo. · EUA: 1966: vírus já circulava nos EUA 1969: vírus do HIV já circulava no Haiti 1978: homossexuais com HIV- em NY e São Francisco. Congo sempre teve na África, que era umas lesões vaginais. Nos EUA percebe-se que em 1966 o vírus já circulava. Em 1969 já tinha casos em Haiti, por isso entrou em um dos Hs. · Pandemia da AIDS: Varias epidemias: transmissão sexual, transmissão vertical, transmissão por sangue e derivados. · África: continente mais afetado pela doença África do Sul em 2007 teve maior população de portadores do HIV do mundo. Nigéria como segundo maior. · Índia · Brasil: 0,5% da população adulta com vírus do HIV. Afeta classe produtiva levando a impacto Econômico. Pandemia da AIDS: Houve varias pandemias dentro dessa, começou com a transmissão sexual, depois a vertical, e depois por sangue e derivados. Brasil já tinha o controle disso em 2007. 2007 quando o brasil já tinha bastante conhecimento e começou a agir globalmente. Nessa epoca tinham bastante em homens. Não sabiam como acabariam com a transmissão vertical. Viram que tambem tinham muitas mulheres acima de 50 anos com isso. Depois de um tempo começaram a perceber que se tratasse antes e após o nascimneto essa vertical diminuia. EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA NO BRASIL: · Boletim do Sinan 2018: De 2007 até 2013 tinha 247.795 caos de HIV. · Regiao Sudeste: 47,4% · Regiao sul: 20% dos casos · Regiao nordeste: 37% dos casos · Regiao norte: 8% dos casos · Regiao centro oeste: 7,1% dos casos 2017 tem notificação do SINAM: 42240 casos de HIV: · Norte: 10% dos casos · Nordeste: 22,9% dos casos · Sudeste: 39,7% dos casos · Sul: 19% dos caos · Centro oeste: 8,2% dos casos. 2017: vemos que a região sudeste manteve sua proporção. A região sul caiu. Região norte continuou igual. SINAM: mostra que temos uma constância, então esta tendo um controle. Gestantes: · 2000 a 2018116.292 infectadas com HIV · Região Sudeste: 36% dos casos 2017: 7882 caos novos. · Região Sudeste tem 30,2% · Região Sul tem 21,9% TESTE RÁPIDO E REDE CEGONHA (2012). Teste rápido com bastante disponibilidade. Rede cegonha principal aliada na região sudeste, diagnosticadas as pessoas mais novas que 15 anos. A AIDS é uma infecção aguda, em que os sintomas duram de 1 a 2 semanas. E são confundidos com doenças comuns. Caquexia em 20% dos casos. Essa parte aguda que dura de 1 a 2 semanas, parece uma crise gripal, vai ter gânglios, dor no corpo, febre... Esses indivíduos perdem muito peso nessa situação, que é a caquexia, contudo é mais difícil no começo. AIDS: · Infecção aguda · Período pós-contaminação: sintomas de 2 a 4 semanas em 40% dos casosgripe, mononucleose like. · 90% dos casos: febre, adenopatia cervical, laringite, faringite e cefaleia. · Ulceras orais e genitais · 20 a 50% apresentam alterações cutâneas · Neuropatias periféricas. · Sd. GUILLIAN BARRÉ A infecção aguda começa som os sintomas de 2 a 4 semanas depois do período pós-contaminação. Às vezes os gânglios podem parecer uma parotidite. Não são todos os pacientes, mas podem aparecer ulceras orais e genitais, e isso faz com que nem todos percebam. Haverá as neuropatias periféricas na doença já instalada. LATÊNCIA CLÍNICA: · Desaparecem os sintomas · HIV assintomático ou crônico (3 a 20 anos) em média 8 anos. · Surgem os sintomas: clínica febre, perda de peso, dores musculares, linfo-adenopatia generalizada persistente por 3 a 6 meses. Latência clinica: é quando desaparecem os sintomas (de 3 a 20 anos), mas em média duram 8 anos. Ai o paciente se torna assintomático e ao mesmo tempo crônico. Depois dessa fase surgem os sintomas clínicos: com febre, perda de peso, dores musculares, linfo-adenopatia generalizada persistente por 3 a 6 meses. Podem desenvolver a AIDS: 1. Os portadores de HIV podem desenvolver a doença AIDS. 2. Tem o TCD4+ abaixo dos níveis normais, elas lutam contra o vírus, contudo vão estar abaixo de 400. 3. Tem os assintomáticos de longo prazo (até 6 anos). Ele pode desencadear a doença após 6 anos. 4. Indivíduos com carga viral baixa ou indetectável sem o TTO com antirretrovirais. Maior risco de desenvolver a doença: · Presença de DST: úlceras genitais (5 vezes maior risco) · Carga viral: fator importante, nos 2 e ½ meses iniciais da doença, é 12 maior carga viral, aumentando assim risco de transmissão. · Usuário de drogas injetáveis EV, por conta do compartilhamento de agulhas. Uma pessoa com DST (qualquer uma dela) formam ulceras genitais e aumenta 5X maior o risco de ter a AIDS, pois já tem uma área afetada. Indivíduos com carga viral alta, ai aumenta o risco de transmissão, isso ocorre entre os 2 e ½ meses iniciais da doença. Nos usuários de drogas injetáveis EV pois compartilham agulhas, ai o vírus já é injetado pronto para atuar. PREVENÇÃO: · Preservativo: reduz em 80% a transmissão. Risco do casal em 1%. · Gel vaginal: antes da relação 40% redução. · Espermicidas: alto risco de contaminação. Não protege contra o HIV. · Circuncisão: estudos na África diz que reduz em 38 a 66% o risco de transmissão. DOENÇAS QUE SÃO DESENCADEADAS: Câncer: · Sarcoma de Kaposi-10 a 20% dos casos (muito nos homossexuais, mas tambem nas outras pessoas) · Linfoma Burkitt (SNC)-3 a 4% dos casos quando está inicial. · Risco de óbito de 26%. · Ambos os tumores associado ao Herpes vírus humano · Tumor cervical: associado ao HPV. · Diarreia 90% TRANSMISSÃO: Contato sexual: · Mais comum (% varia entre os países) · Sexo sem proteção: 4 a 10 vezes maior em Países pobres maior risco de se infectar. Isso acontece por questões culturais também, muitas culturas acham que se passasse para mais de 10 pessoas elas seriam curadas. · MulheresHomens 0,38% (sexo vaginal) · HomensMulheres 0,30% (sexo vaginal) · Sexo anal1,4 a 1,7% · Sexo oral0,04% (baixo risco). Fluidos corporais: · Sangue · Hemoderivados · Transfusão: chegou a risco de 93% e hoje o baixo risco é de 0,5% · Triagem do doador Vertical: · Gravidez 90% (com mãe HIV +) · Nascimento 20% (se contaminam ai) · Amamentação 35% (dois testes de HIV são realizados no inicio e no final da gestação) Hoje: · Trata a gestante (com antirretrovirais) ai só tem 1% de risco. · Cesariana · Não amamentação. OMS ESTÁGIOS: · Estágio 1: assintomático · Estagio 2: pequenas manifestações. · Estagio 3: tuberculose, diarreia crônica. · Estagio 4: transplante cerebral, candidíase de esôfago, traqueia, brônquios e pulmões. Sarcoma de Kaposi. Tratar a diarreia crônica. Candidíase vemos no bebe como o sapinho, ate atingir os brônquios. FISIOPATOLOGIA DA AIDS: · HIV retrovírus ataca o sistema de defesa: maior alvo são as células TCD4+ · Vírus ataca célula de defesa mediada pela enzima TranscriptaseReversa. · Replicação viral: leva diminuição TCD4+ (célula de defesa), ativação do TCD8+; matam células virais (soldados) · Queda do TCD4queda da imunidade. Quebra esse processo de entrar na célula, ai ele destrói o CD4 e o CD8, só que tem uma hora que diminui tanto o CD4 que faz com que diminui nossa imunidade. JANELA IMUNOLÓGICA: Vai de 3 a 6 meses, após contato, até a soro conversão: teste (+) · PCR: detecta o vírus durante a janela. · OBS: para crianças RN e Lactentes até 2 anos da idade usa-se o PCR para diagnostico da presença do vírus. Demora de 3 a 6 meses para ter um soro conversão. Recebeu a carga viral o corpo vai reagir. Ai o PCR já vê o vírus logo. Até os 2 anos a criança pode ter o IgG do nascimento. Diagnostico laboratorial: teste para HIV (+) Sangue venoso: detectam anticorpos anti HIV (IgG e IgM) e antígeno p24 do HIV. Anticorpos anti HIV ou antígenos em pacientes antes (+) já sabidamente infectados pelo HIV (comunicantes). Sangue venoso para busca do IgM e IgG você procura o p24, que indica que o individuo está infectado. DEFINIÇÃO DE DOENTE: · Individuo com HIV+ · Com TCD4 menor que 200 Também pode ser menor que 400. · TCD4+ BAIXO (<200): Doenças oportunistas: vírus, bacterias, fungos e parasitas. Monilíse, herpes, pneumocistose, candidíase, caquexia, insuficiencia respiratória. 50% infectados> 10 anos sem TTO com antirretro virais. TRATAMENTO: · Pré-exposição: Individuos HIV (+) com TCD4 maior ou igual 350 em uso de antirretrovirais, proteção de 96%. Reduz 10 a 20 vezes o risco de transmissão. · Profilaxia de pré-exposição: Dose diaria antirretroviral para casai homossexuais maculinos ou hetero. Usuarios de drogras EV. · Pós-exposição: Uso de antirretrovirais, 48 a 72 horas por 4 semanas diminui o risco em 5 vezes. Estupros. · Vacina ainda não disponível · Cura ainda não voluntaria/ 2 casos. · Controle da doença com uso do cokitel, mantendo a carga viral imperceptível (indetectável) · Tratamento não medicamentoso: As associações medicamentosas variam de acordo com a doença oportunistas manifestada Antirretrovirais Antibióticos Antifúngicos Suporte psicológico Suporte Ambulatorial, laboratorial e hospitalar. AIDS/TRATAMENTO: · Cokitel · 3 medicamentos sendo 2 tipos de Agentes Antirretrovirais diferentes entre si. · 1 inibidor da transcriptase reversa não nucleosideo · 2 inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosideos. · Drogas disponíveis: Zidovidina (AZT) Terofovir (TDF) Laminovudina (3TC) Entricitabina (FTC) AIDS/TRATAMENTO/CONSIDERAÇÕES: · A AIDS tornou-se doença crônica, ao invés de aguda e fatal. · Sem tratamento: 9 a 11 meses sobrevivência · AIDS sem tratamento em crianças: 6 a 19 meses de sobrevida · Medicação antirretroviral e prevenção de oportunistica: diminui a mortalidade em 80%, aumento a expectativa de vida (10 a 40 anos). · Bebes sem tratamento: 50% morrem antes de 2 anos de idade. Tornou-se uma doença crônica e não fatal. Na criança sem tratamento ela não passa de 2 anos, se caso contraiu verticalmente, se caso ela adquira mais tardiamente ela não chega na segunda infância. · OMS SUGERE QUE: Adolescentes Adultos com CD4<350 Mulheres gestantes OU Com sintomas, iniciem o uso do cokitel · EUA: indicam para todos os portadores de HIV, mas são flexíveis nos de CD4 elevado. · OMS · Indica o cokitel para os co-infectados de: TB Hepatite B cronica Hepatite C ativa · Exame de controle de 3 e 6 meses · Nessas condiçoes: Risco obito por TB cai em 70% Risco de transmissão sexual diminui Risco de transmissão vertical diminui. Paciente fez tuberculose e tem HIV, tem que entrar com cokitel. AIDS/ SEM SUCESSO TRATAMENTO: · Não aderência ao tratamento: 1. Falta de assistência medica 2. Fata de apoio social 3. Doenças mentais 4. Abuso de drogas 5. Numero de comprimidos a serem ingeridos. · Efeitos adversos do tratamento: 1. Lipodistrofia/ dislipidemia/ diabetes mellito/ risco de doenças cardiovasculares. AIDS/TRATAMENTO: · EUA indicam tratamento para: 1. Todas as crianças menores de 12 meses. 2. Todas as crianças de 2 a 5 anos, com HIV-RNA superiores a 100000 copias 3. Todas as crianças maior de 5 anos com CD4 menor que 500. · Infecções oportunistas: 1. Vacinação para hepatite A e B (antes/ durante/ após a infecção) 2. Profilaxia sulfa-trimetropina para bebes com 4 a 6 semanas de vida (PCC) 3. Imunossupressão grave: profilaxia para toxoplasmose e meningite por cryptococo. 4. TB + AIDS: aumenta o risco de morte 5. Risco de câncer aumenta com CD4 menor que 500.
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