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Motor Elétrico CA: Características e Funcionamento

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© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – MAQUINAS ELÉTRICA – UNESA 
Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Os motores elétricos de corrente alternada 
funcionam quando ligados à uma rede de tensão 
alternada; são monofásicos ou trifásicos se 
necessitam de tensão monofásica ou de tensão 
trifásica. 
 
Antes de estudarmos os aspectos práticos de 
motores CA faz-se necessário conhecer algumas 
características oriundas desses motores 
 
Motor Elétrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
O motor trifásico assíncrono é composto de duas 
partes principais: estator e rotor. 
O estator é formado por: 
Carcaça: é a estrutura de suporte e proteção do 
motor, de construção robusta e geralmente com 
aletas, que auxiliam na dissipação de calor; 
Núcleo de chapas: formadas geralmente de aço 
magnético tratado, constituem o circuito 
magnético do estator; 
 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Núcleo de chapas: formadas geralmente de aço 
magnético tratado, constituem o circuito 
magnético do estator; 
 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Enrolamento: material empregado para a execução 
do enrolamento com maior freqüência é o cobre e, 
mais raramente, o alumínio. As bobinas são 
enroladas e, colocadas nos canais. Após a 
colocação de todas as bobinas, são realizadas as 
ligações internas entre elas ligados os fios que 
constituirão os terminais 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 O rotor, por sua vez, possui as seguintes partes: 
Eixo: transmite a potência mecânica desenvolvida 
pelo motor; 
Núcleo de chapas: constituem o circuito 
magnético do rotor e possuem as mesmas 
características das chapas do estator; 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Bobina: o enrolamento do rotor geralmente é 
constituído de barras condutoras interligadas por 
anéis, denominado rotor do tipo gaiola de esquilo. 
O rotor também pode ser bobinado, tendo um 
conjunto de bobinas trifásicas a serem 
alimentadas através de escovas. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • CAMPO GIRANTE 
Uma característica dos sistemas trifásicos é a 
sua capacidade de produzir campos magnéticos 
girantes. Estes campos são definidos como sendo 
aqueles em que o vetor representativo da indução 
magnética resultante tem um comprimento fixo, 
mas roda com uma velocidade angular constante. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Considere-se três enrolamentos idênticos 
colocados no estator, de modo que a distribuição 
espacial entre eles seja de 120o. Ligados a uma 
alimentação trifásica com defasagens entre as 
tensões de 120o, cria-se um conjunto de 
correntes nos enrolamentos também defasadas de 
120o.Cada uma destas correntes cria, por sua vez, 
um campo magnético no interior da máquina, que 
se concentra principalmente no entreferro. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Uma análise detalhada da superposição dos 
campos criados pelas três fases, através da soma 
fasorial dos três fluxos magnéticos, mostra que 
elas criam conjuntamente um campo resultante 
com uma amplitude constante, porém com uma 
distribuição espacial girante. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Velocidade Assíncrona - O motor de indução 
opera normalmente, a uma velocidade constante 
(velocidade assíncrona), que varia ligeiramente de 
acordo com a carga mecânica no seu eixo. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Velocidade Síncrona - Quando em uma maquina 
velocidade é diretamente proporcional a 
frequência da corrente de sua armadura, ou seja, 
o rotor junto com seu campo magnético criado 
gira na mesma velocidade ou sincronismo com o 
campo magnético girante produzido pela corrente 
de sua armadura, resultando em um conjugado 
constante. A velocidade síncrona do motor pode 
ser calculada segundo a equação: 
Ns=(120xf)/p 
Ns é a velocidade síncrona em rpm. 
f é a freqüência de operação do motor. 
p é o número de pólos do motor. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Escorregamento - A diferença entre a 
velocidade síncrona (velocidade do campo girante) 
e a velocidade assíncrona (velocidade de rotação 
do eixo do motor) é conhecida como 
escorregamento. Este, em geral, é expresso como 
um percentual da velocidade síncrona. O 
escorregamento varia com a carga aplicada ao 
motor: com o motor trabalhando em vazio, o 
escorregamento é próximo de zero, e à medida 
que a carga aumenta, o escorregamento também 
aumenta. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 O escorregamento também pode ser expresso em 
valores percentuais como mostra a equação. 
 
S= [(ns-n)/ns]x100 
 
S é o valor percentual do escorregamento. 
ns é a velocidade síncrona do motor. 
n é a velocidade assíncrona do motor. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Escorregamento 
 
Um motor trifásico de indução de 4 pólos é 
alimentado com uma tensão de 220 V, 60 Hz e 
gira a 1720 rpm. Determine seu escorregamento. 
 
Um motor de indução trifásico está conectado a 
uma rede de 60 Hz e desenvolve uma velocidade 
de 1.650 rpm. Sabendo que sua velocidade 
síncrona é de 1.800 rpm, 
calcule: 
a) o escorregamento do motor; 
b) o número de pólos do motor. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • RENDIMENTO 
O motor elétrico absorve energia elétrica e a 
transforma em energia mecânica disponível no 
eixo. O rendimento define a eficiência com que é 
feita essa transformação. Chamando de potência 
útil, a potência mecânica disponível no eixo, e 
potência de entrada, a potência elétrica que o 
motor retira da rede, o rendimento (n) será a 
relação entre as duas. 
 
n % = (P útil / P entrada) . 100 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • RENDIMENTO 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 FATOR DE POTÊNCIA 
Um motor não consome apenas potência ativa (P) 
que é convertida em trabalho mecânico, mas 
consome também potência reativa (Q), necessária 
para a magnetização , que não produz trabalho. A 
potência aparente (S) é a soma das potências 
ativa e reativa. 
Define-se o fator de potência de um motor pela 
relação entre a sua potência ativa e a potência 
aparente. 
FP = cos ø = P/ S 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Potência mecânica desenvolvida no eixo de um 
motor de indução. 
 
Seja ummotor elétrico de indução conectado a 
uma rede elétrica trifásica. Nestas condições, 
como já visto, surgirá um campo girante que no 
estator que fará com que sejam induzidas 
correntes no circuito do rotor. O rotor irá se 
movimentar e, assim, uma potência mecânica será 
disponível no eixo do motor. 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 A potência mecânica no eixo do motor pode ser 
calculada pela expressão seguinte: 
 
 
 
Sendo: 
I – corrente absorvida pelo estator do motor [A]; 
P – potência mecânica desenvolvida no eixo do 
motor cv ou HP; 
U – tensão da rede aplicada ao motor [V]; 
η - rendimento do motor; 
fp – fator de potência do motor. 
 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Caso o motor trabalhe nas suas condições normais 
de operação, diz-se que a potência mecânica 
desenvolvida em seu eixo é a nominal do motor. 
 
Exemplo: Determinar a corrente elétrica 
absorvida da rede elétrica por um motor ligado 
em 220V trifásico, potência de 7,5 CV, 
rendimento de 90% e fator de potência de 0,87. 
 
Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Exercício: 
Calcule a potência, em cv e HP, dos motores de 
indução trifásicos com as seguintes 
características: 
a) U = 220 V, I = 20 A, η = 85% e fp = 0,8; 
b) U = 380 V, I = 15 A, η = 90% e fp = 0,92. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Conceitos: 
•Potência Nominal (Pn) ⇒ É a potência ativa, em 
KW, que o motor pode fornecer no eixo em regime 
contínuo, desde que o motor opere dentro das 
condições especificadas. 
•Tensão Nominal (Vn) ⇒ É o valor eficaz da tensão 
de linha para a qual o motor foi projetado para 
trabalhar. 
• Corrente Nominal (In) ⇒ É o valor eficaz da 
corrente de linha que o motor solicita quando 
trabalha com valores nominais de tensão, potência 
e freqüência. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 • Frequência Nominal (Fn) ⇒ Freqüência de 
operação para a qual o motor foi projetado (em 
geral 60hz). 
•Fator de Potência (cosϕ) ⇒ fator de potência do 
motor 
•Rendimento ( η ) ⇒ É a relação da potência 
transmitida ao eixo e a potência entregue ao 
motor. 
•Velocidade (N) ⇒ Velocidade assíncrona do motor 
quando operando nas condições normais de tensão, 
corrente e freqüência. 
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 •Torque (T) ⇒ É a força de torção disponibilizada 
no eixo do motor. (Grandeza que mede o esforço 
necessario para girar o eixo) 
 
•Torque (Conjugado, Momento ou Binário) = Em 
nosso sistema de unidades é expresso em Kgf.m 
(Kilograma força metro) ou N.m (Newton-metro). 
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 CONJUGADO X VELOCIDADE 
Na velocidade síncrona, o motor trifásico 
assíncrono tem conjugado igual a zero. Como 
existe o escorregamento, o motor sempre estará 
abaixo da velocidade síncrona. À medida que a 
carga aumenta, a rotação do motor cai 
gradativamente e o conjugado aumenta até um 
ponto de conjugado máximo que o motor é capaz 
de desenvolver. Se a carga continuar a aumentar, 
a velocidade do motor tende a cair bruscamente 
até o travamento do rotor. 
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Motor Eletrico CA 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Conjugado nominal (Cn): conjugado desenvolvido pelo 
motor à potência, tensão e freqüência nominais; 
Conjugado com rotor bloqueado ou de partida (Cp): 
conjugado mínimo desenvolvido pelo motor 
bloqueado ou ao partir; 
Conjugado mínimo (Cmin): menor conjugado 
desenvolvido pelo motor ao acelerar desde a 
velocidade zero até a velocidade correspondente ao 
conjugado máximo; 
Conjugado máximo (Cmáx): maior conjugado 
desenvolvido pelo motor, sob tensão e freqüência 
nominais, sem perda brusca de velocidade. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 CATEGORIAS DE MOTORES 
Conforme as suas características de conjugado em 
relação à velocidade e corrente de partida, os 
motores trifásicos assíncronos são classificados em 
categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. 
Estas categorias são definidas em norma, e são as 
seguintes: 
Categoria N - Conjugado de partida normal, 
corrente de partida normal e baixo escorregamento. 
Constitui a maioria dos motores encontrados no 
mercado e presta-se ao acionamento de cargas 
normais, como bombas, máquinas operatrizes, 
ventiladores, etc. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 CATEGORIAS DE MOTORES 
 
Categoria H - Conjugado de partida alto, corrente 
de partida normal e baixo escorregamento. Usado 
para cargas que exigem maior conjugado de partida. 
 
Categoria D - Conjugado de partida alto, corrente 
de partida normal e alto escorregamento (mais de 
5%). Usado em prensas excêntricas e máquinas 
semelhantes, nas quais a carga apresenta picos 
periódicos, e também em elevadores e cargas que 
necessitam de conjugados muito altos e corrente de 
partida limitada. 
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 CATEGORIAS DE MOTORES 
 
Categoria NY - Motores semelhantes aos da 
categoria N, porém previstos para partida estrela-
triângulo. 
 
Categoria HY - Motores semelhantes aos da 
categoria H, porém previstos para partida estrela-
triângulo. 
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 Motor Universal 
O motor elétrico universal é um motor que 
permite ligação, tanto na corrente contínua como 
na corrente alternada, pois o seu rotor bem como 
seu estator são formados por chapas de 
ferrosilício, que reduzem ao mínimo os efeitos 
caloríficos originados pelas correntes induzidas 
nas massas metálicas, quando sob a ação de um 
campo magnético variável. 
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 Nas ranhuras do estator são alojadas as bobinas 
de campo (geralmente duas), necessárias para a 
formação do campo indutor. Nas ranhuras do 
rotor são enroladas diretamente as bobinas 
induzidas, cujas pontas terminais são ligadas 
devidamente nas lâminas que formam o coletor. 
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 SÍNCRONOS 
Funcionam com velocidade fixa, independente da 
carga acoplada. Nos motores síncronos, a rotação 
é diretamente proporcional à freqüência da rede. 
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 ASSÍNCRONOS 
Motores de indução funcionam com velocidade 
constante, que varia ligeiramente com a carga 
mecânica aplicada. A principal característica dos 
motores de indução é que somente o enrolamento 
do estator está ligado à rede de alimentação. 
O rotornão é alimentado externamente e as 
correntes que circulam nele são "induzidas" pelo 
campo eletromagnético do estator. 
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 O rotor dos motores de indução podem ser de 
dois tipos: rotor-bobinado que possui um 
enrolamento curto circuitado semelhante ao 
enrolamento do estator e rotor gaiola (gaiola de 
esquilo) formado por um conjunto de barras não 
isoladas interligadas por anéis em curto circuito. 
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 Motor Monofásico de Anel em Curto 
O motor monofásico de anel em curto é um motor 
de indução de rotor tipo gaiola de esquilo e seu 
estator é de pólos salientes com cavidades, onde 
são colocados anéis de cobre ou latão, que 
abraçam pouco menos da metade de cada pólo. 
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 É criado pelos anéis, um fluxo, devido as 
correntes induzidas produzida pelo fluxo variável, 
defasado em atraso do fluxo originado pelas 
bobinas dos pólos indutores, surgindo com a 
resultante, um campo giratório. O rotor dentro 
dele é forçado a girar no mesmo sentido devido ao 
campo produzido pelas correntes induzidas nas 
barras alojadas nas ranhuras do rotor. 
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 Também chamado de motor de pólo sombreado 
são construídos para tensões de 110V e 220V, 50 
ou 60 Hz, 25W a 120W e normalmente para 2 - 4 
e 6 pólos para velocidades de 900 a 2800 R.P.M. 
em 50 Hz e 1000 a 3400 R.P.M. para 60 Hz. tem 
velocidade constante não admite regulagem e nem 
reversibilidade. 
A aplicação desses motores se faz em pequenas 
máquinas tais como: toca-discos, relógios, servo-
mecanismos, etc; porque é um motor de baixo 
conjugado de partida e baixo rendimento. 
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 Motor Monofásico de Fase Auxiliar 
O motor de fase auxiliar é um motor de indução 
constituído de um rotor tipo gaiola de esquilo e 
um estator formado por coroas de chapas isoladas 
de ferro-silício, com ranhuras na parte interna, 
fixadas numa carcaça. 
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 Os motores monofásicos de indução sem 
dispositivos de partida, não tem arranque próprio, 
por não produzir campo rotativo, daí a 
necessidade, de se utilizar a fase auxiliar com 
características diferentes do principal, para que 
os campos magnéticos defasados entre si, 
produzam uma resultante rotativa, que por 
indução movimente o rotor tipo gaiola colocado 
dentro dele. 
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 Geralmente é usado o enrolamento auxiliar 
somente para o arranque, depois, por intermédio 
de um interruptor comandado por um dispositivo 
centrífugo o auxiliar é desligado, permanecendo o 
campo rotativo pela ação do sentido de rotação do 
rotor e pela componente de campo criada pelas 
correntes induzidas nas barras do tipo gaiola 
(rotor em curto). 
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 Motor Trifásico Assíncrono 
O motor trifásico se compõe de um estator com 
ranhuras no seu interior, onde são alojadas várias 
bobinas perfeitamente isoladas da massa 
estatórica e entre si, devidamente distribuídas e 
ligadas formando três circuitos distintos e 
simétricos chamados fases. 
Estas fases deverão estar ligadas em triângulo 
(Δ) ou estrela (Υ) a uma rede trifásica para que 
suas bobinas produzam um campo resultante 
giratório de valor invariável. 
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 Pode-se enunciar o seguinte princípio de 
funcionamento: três enrolamentos idênticos A, 
B e C simetricamente colocados com os 
respectivos eixos a 120º entre si, percorridos 
por três correntes alternadas de igual 
freqüência e valor eficaz, mas defasadas uma 
da outra de 120º elétricos ou de 1/3 de período, 
produzem um campo magnético rotativo φ R com 
amplitude constante, igual a 1,5 vezes o valor 
máximo de cada um dos três campos 
componentes φA, φB e φC. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Os motores de indução, gaiola ou rotor 
bobinado, apresentam as seguintes vantagens: 
São simples, robustos, de arranque próprio e 
bom rendimento. 
O tipo gaiola de esquilo deve ser utilizado em 
todos os locais onde haja perigo de explosão, 
visto não produzir faíscas, pois não contém 
contatos deslizantes (coletor, escovas, etc.). 
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 O tipo com rotor bobinado é empregado quando 
há necessidade de arranque e paradas 
freqüentes (serviço intermitente) que exige 
maior conjugado inicial. Além disso, com 
reostatos se tem velocidade regulável. 
O motor com rotor bobinado é usado quando se 
necessita arrancar com carga e ainda quando se 
precisa variar a velocidade, como no caso das 
gruas, elevadores, etc. 
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Motor Elétrico CA 
 
 
 
 Como desvantagens dos motores assíncronos 
citamos: o fator de potência não igual a unidade, 
sendo baixo nos motores de pequena potência, 
salvo no caso de serem bem construídos. O tipo 
gaiola de esquilo apresenta um baixo conjugado 
inicial, exceto nos de gaiolas especiais, e sua 
velocidade não pode ser regulada por meios 
comuns. 
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Motor Elétrico CA 
 
• PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO 
• Os motores elétricos possuem uma placa 
identificadora que contém informações que 
determinam as características normais e de 
desempenho dos motores, colocada pelo 
fabricante, que deve ser fixada em local bem 
visível.Para instalar adequadamente um 
motor, é necessário que o responsável pelo 
trabalho saiba interpretar os dados de placa. 
 
 
 
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Motor Elétrico CA 
 
• - nome e dados do 
fabricante e do tipo de 
motor; 
• - modelo; 
• - potência (cv, HP, kW); 
• - número de fases ; 
• - tensões nominais (V); 
• - freqüência nominal 
(Hz); 
• - categoria (CAT); 
 
 
 
Motor Eletrico CA 
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• - correntes nominais (A); 
• - velocidade nominal 
(rpm); 
• - fator de serviço (FS); 
• - classe de isolamento 
(ISOL., INS.); 
• - regime de serviço 
(REG); 
• - grau de proteção 
(PROTEÇÃO IP); 
• - ligações 
 
 
 
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 TEMPERATURA E CLASSE DE ISOLAMENTO 
A classe de isolamento representa o limite de 
temperatura suportável pelo material isolante 
empregado naconstrução do motor. As classes 
normatizadas são: 
Classe A- 105o 
Classe E- 120º 
Classe B- 130º 
Classe F- 155º 
Classe H- 180o 
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 REGIME DE SERVIÇO 
É o grau de regularidade da carga a que o motor 
elétrico é submetido. Os motores normais são 
projetados para regime contínuo (S1), no qual a 
carga é constante. A indicação do regime do 
motor deve ser definida na hora do projeto da 
máquina ou aplicação a ele indicada. Os regimes 
padronizados são os seguintes: 
 
S1 - Regime contínuo - funcionamento com carga 
constante de duração suficiente para que se 
alcance o equilíbrio térmico; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
 
S2 - Regime de tempo limitado - funcionamento 
com carga constante, durante um certo tempo, 
inferior ao necessário para atingir o equilíbrio 
térmico, seguido por um período de repouso de 
duração suficiente para restabelecer a igualdade 
de temperatura com o meio; 
 
Exemplificar e inserir gráficos 
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 REGIME DE SERVIÇO 
 
S3 - Regime intermitente periódico - seqüências 
de ciclos idênticos, cada qual incluindo um período 
de funcionamento, a carga constante e um 
período de repouso. Esses períodos deverão ser 
muito curtos para que se atinja o equilíbrio 
térmico durante um ciclo de regime e no qual a 
corrente de partida não afeta de modo 
significativo a elevação de temperatura; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
 
S4 - Regime intermitente periódico com partidas 
- seqüência de ciclos de regime idênticos, cada 
qual consistindo de um período de partida, um 
período de funcionamento a carga constante e um 
período de repouso, insuficiente para a obtenção 
do equilíbrio térmico; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
 
S5 - Regime intermitente periódico com 
frenagem elétrica - seqüência de ciclos de regime 
idênticos, cada qual consistindo de um período de 
partida, um período de funcionamento a carga 
constante, um período de frenagem elétrica e um 
período de repouso, insuficiente para a obtenção 
do equilíbrio térmico; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
S6 - Regime de funcionamento contínuo com 
carga intermitente - seqüência de ciclos de 
regime idênticos, cada qual consistindo de um 
período de funcionamento a carga constante e um 
período de funcionamento em vazio, não existindo 
período de repouso; 
S7 - Regime de funcionamento contínuo com 
frenagem elétrica - seqüência de ciclos de regime 
idênticos, cada qual consistindo de um período de 
partida, um período de funcionamento a carga 
constante e um período de frenagem elétrica, não 
existindo período de repouso; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
S8 - Regime de funcionamento contínuo com 
mudança periódica na relação carga/velocidade 
de rotação - seqüência de ciclos de regime 
idênticos, cada qual constituído por um período 
de partida e por um período de funcionamento, 
carga constante, seguido de períodos de 
funcionamento com outros tipos de cargas e 
velocidades, sem período de repouso; 
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 REGIME DE SERVIÇO 
 
S9 - Regime com variação não periódica de carga 
e velocidade - variações não-periódicas de carga 
e velocidade, inclusive com sobrecargas; 
 
S10 - Regime com cargas constantes distintas - 
regime com cargas distintas, mantidas durante 
tempo suficiente para o equilíbrio térmico. 
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 FATOR DE SERVIÇO 
O fator de serviço indica a carga permissível que 
pode ser aplicada ao motor continuamente, sob 
condições específicas. É uma reserva de potência 
que dá ao motor uma capacidade de suportar 
melhor o funcionamento em condições 
desfavoráveis. A potência que pode ser obtida do 
motor é a potência nominal (indicada na placa) 
multiplicada pelo fator de serviço. Por exemplo, 
um motor de potência de 5kW e com fator de 
serviço de 1.1 pode trabalhar continuamente com 
5,5kW. Um fator de serviço de 1.0 significa que o 
motor não possui reserva de potência. 
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 FATOR DE SERVIÇO 
O fator de serviço não deve ser confundido com a 
sobrecarga momentânea do motor, a qual vale por 
curtos períodos de tempo. Uma indicação típica 
de sobrecarga é 60% da potência nominal por 15 
segundos. Mesmo motores com fator de serviço 
1.0 possuem uma determinada capacidade de 
sobrecarga por tempo limitado. 
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 GRAU DE PROTEÇÃO 
O grau de proteção é um código padronizado - 
formados por dois algarismos - que define o tipo 
de proteção do motor contra a penetração de 
água e de objetos estranhos. O primeiro 
algarismo indica o grau de proteção do motor 
contra a penetração de corpos estranhos e 
contato acidental: 
0 - sem proteção; 
1 - corpos estranhos de dimensões maiores que 
50mm; 
2 - corpos estranhos de dimensões maiores que 
12mm; 
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 GRAU DE PROTEÇÃO 
3 - corpos estranhos de dimensões maiores que 
2,5mm; 
4 - corpos estranhos de dimensões maiores que 
1mm; 
5 - acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor; 
6 - totalmente protegido contra o acúmulo de 
poeira;. 
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 GRAU DE PROTEÇÃO 
O segundo algarismo indica o grau de proteção 
contra penetração de água no interior do motor: 
 
0 - sem proteção; 
1 - pingos de água na vertical; 
2 - pingos de água de até 15o de inclinação; 
3 - água de chuva até a inclinação de 60o; 
4 - respingos de todas as direções; 
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 GRAU DE PROTEÇÃO 
 
5 - jatos de água de todas as direções; 
6 - água de vagalhões; 
7 - imersão temporária; 
8 - imersão permanente. 
 
Por exemplo: um motor com grau de proteção 
IP55 possui proteção contra acúmulo de poeiras 
nocivas e jatos de água de todas as direções. 
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 TIPOS DE FECHAMENTOS 
A grande maioria dos motores são fornecidos 
com terminais dos enrolamentos religáveis, de 
modo a poderem funcionar em redes de pelo 
menos duas tensões diferentes. Os principais 
tipos de ligações de motores para funcionar em 
mais de uma tensão são: 
•Ligação Estrela – Triângulo 
•Ligação Série – Paralela 
•Ligação em Tripla tensão nominal: (Duplo 
triângulo para 220V), (Dupla estrela para 380V) 
(Ligação Triângulo para 440V). 
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 Os terminais são numerados como a seguir: 
Estrela - Triângulo 
- Segunda tensão √3 vezes maior que a primeira; 
- Tensões: 220/380 V, 380/660 V, 440/760 V 
- Cabos: 6 ( seis ) 
Série - Paralela 
- Cada fase é dividida em 2 partes; 
- Segunda tensão é o dobro da primeira; 
- Tensões: 220/440 V e 230/460 V 
- Cabos: 9 ( nove ) 
Tripla Tensão Nominal 
- Tensões: 220/380/440/760 V 
- Cabos: 12 ( doze ) 
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 •Ligação Estrela – Triângulo 
 
Cada bobina do motor trifásico deve receber 
220V em funcionamento normal, exceto se for 
motor especial para alta tensão. 
• O motor de 6 terminais pode ser ligado em 220V 
ou em 380V; 
• O motor, de 12 terminais pode ser ligado em 
220V, 380V, 440V, ou 760V. 
A tensão com que se pode alimentar o motor 
depende da forma como são associadas suas 
bobinas. 
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 •Tal ligação pode ser estrela (ou y) ou triângulo (ou Δ) 
sendo que em triângulo as bobinas recebem a tensão 
existente entre fases e em estrela as bobinas 
recebem tal tensão dividida por √3. 
As bobinas do motor de 6 terminais podem ser 
associadas em triângulo (para funcionar em 220V) ou 
em estrela (para funcionar em 380V ou para partir em 
220V). 
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 Ligação em Triangulo 
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 Ligação em Estrela 
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 •Ligação Serie-Paralela 
 
A ligação chamada de (estrela – dupla estrela) 
exige nove terminais no motor e a tensão nominal 
(dupla) mais comum é 440/220V ou 760/380V, 
sendo a ligação em 760V apenas usada para a 
partida na ligação série. 
A ligação chamada de (triângulo - duplo triângulo) 
exige doze terminais do motor e a tensão nominal 
dupla mais comum é 440/220V sendo a ligação em 
440V usada apenas na partida em série. 
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 Ligação em Estrela-Dupla Estrela 
 
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 •As bobinas do motor de 12 terminais podem ser 
ligadas de diversas formas diferentes: 
 
•triângulo paralelo (220V) 
•estrela paralelo (380V) 
•triângulo série (440V) 
•estrela série (760V) 
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 •Ligação em Tripla Tensão Nominal 
Este tipo de ligação exige doze terminais a 
numeração normal dos terminais e o esquema de 
ligação para as três tensões nominais. 
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 •Ligação em Tripla Tensão Nominal 
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 •Ligação para motor Dahlander 
É um motor com enrolamento especial que pode 
receber dois fechamentos diferentes, de forma 
a alterar a quantidade de pólos, proporcionando, 
assim, duas velocidades distintas, mas sempre 
com relação 1:2. 
 
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 •Ligação para motor Dahlander 
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Menor velocidade Maior Velocidade 
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 •Ligação para motor Dahlander 
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 •Exercícios 
 
1. Calcule a R.P.M. de um motor síncrono de 2 
pólos ligado a uma rede de 220 volts e 60 Hz. 
 
2. Calcule a freqüência de um motor de 1.500 
R.P.M. e 4 pólos. 
 
3. Calcule o número de pólos de um motor 
síncrono, de 1.000 R.P.M. e 50 Hz. 
 
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 •Exercícios 
 
4. Qual o escorregamento de um motor trifásico 
C.A. 220V/60Hz de 2 pólos trabalhando com uma 
velocidade de 3.480 R.P.M.? 
 
5. Considere um motor de 6 HP de potência 
mecânica, operando a plena carga, com 
rendimento de 0,8, e fator de potência 0,7. A 
potência elétrica ativa solicitada por esse motor, 
em Watts, é 
Dado: 1 HP = 746 W 
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 •Exercícios 
 
6. Dado um motor de Indução de 5 CV (1 CV = 
736 W), 380 V, f = 60 Hz, p = 3, rendimento = 
80% f.p = 0,85 e escorregamento (s) de 3%. 
Calcule: 
 
a) Qual a rotação síncrona (n) em rpm? 
b) Qual a rotação real com escorregamento? 
c) Qual a corrente nominal de linha? 
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 •Exercícios 
 
7. Considere um motor de indução de 7,5 CV, 
380V, ns = 1800 rpm, rendimento = 90% f.p = 0,92 
e s =2,6%. Calcule: 
 
a) Dado que a corrente de partida é de 7 vezes a 
nominal, qual é o valor desta corrente? 
b) Qual a rotação nominal? 
c) Qual é o escorregamento (rpm)? 
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 •Exercícios 
 
8. Uma bomba centrífuga tem velocidade de 1.100 
rpm, admitida uma variação de ± 10% . Qual o 
número de pólos mais adequado para o motor que 
aciona esta bomba, sabendo que o acoplamento é 
direto e a rede de alimentação tem freqüência de 
60 Hz. 
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 •Exercícios 
 
9. Um motor de indução funciona num ambiente 
adverso, devendo ser lavado diariamente com 
jatos de água de mangueira. Selecionar, dentre 
os índices de proteção listados a seguir, qual o 
mais adequado para este caso: IP12, IP22, IP23, 
IP44, IP45, IP55. 
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 •Exercícios 
 
10. Um motor de indução trifásico de 20 cv está 
operando a plena carga, com rendimento igual a 
90% e fator de potência igual a 0,86. Determinar 
sua corrente para as tensões de 220, 380 e 440 V. 
 
Se o motor da questão anterior apresenta um fator 
de serviço igual a 1,15, qual seria a máxima potência 
por ele desenvolvida? Neste caso, qual seria a 
corrente estimada para cada uma das tensões 
especificadas? 
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 •Exercícios 
 
11. Considerando a relação Ip/In = 8,3 para o motor 
do Exercício no 4, qual seria a corrente de partida 
para cada uma das tensões especificadas? 
 
 
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 12. A tabela abaixo mostra os dados de um motor 
de indução trifásico de 25 cv, 6 pontas, tensões de 
ligação 220-380 V, ligado a rede de 220/127 V, 60 
Hz. Pergunta-se: 
(a) qual a corrente que este motor solicitaà rede 
quando estiver operando a 50% da plena carga? 
(b) a qual categoria (CAT) pertence este motor? 
a utilização de uma chave Y- para a partida deste 
motor? 
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 13. A ao lado mostra a placa de 
um motor monofásico 
parcialmente preenchida. Se a 
rede elétrica local é de 
380/220 V, 60 Hz, pede-se: 
(a) determinar o rendimento a 
plena carga; 
(b) determinar a corrente de 
partida; 
(c) esquematizar a ligação a ser 
feita caso seja necessário 
inverter o sentido de rotação 
do motor. 
 
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