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Resumo Procedimentos em Enfermagem SEGURANÇA DO PACIENTE – IDENTIFICAÇÃO OBJETIVO - Garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina. MATERIAL - Pulseira de identificação - Sinalizações de possíveis riscos: queda/ alergia. Execução da Técnica Identificação - A identificação de todos os pacientes nas dependências do serviço de saúde deve ser realizada através de uma pulseira, entregue na abertura de ficha na recepção. Essa informação deve conter nome completo, data de nascimento e permanecer durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao cuidado (lembrando que pacientes acima de 60 anos, menores de 5 ano e com necessidades especiais, serão identificados com o risco de queda). A identificação do recém-nascido/ criança requer cuidados adicionais. A pulseira de identificação deve conter a informação adicional do nome da mãe. - Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível na admissão e quando não houver a informação do nome completo, poderão ser utilizados o número de atendimento e as características físicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e raça. - O profissional devera providenciar a troca da pulseira de identificação se estiver danificada e/ou for removida ou se tornar ilegível. Confirmação da identificação do paciente antes do cuidado - A confirmação da identificação do paciente será realizada antes de qualquer cuidado. - O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado. - Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes de sua identificação para garantir que o paciente correto receba o cuidado correto. - A verificação da identidade do paciente não deve ocorrer apenas no início de um episódio de cuidado, mas deve continuar a cada intervenção realizada no paciente ao longo de sua permanência no núcleo de atendimento, a fim de manter a sua segurança. - PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento. - SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão encontra-se legível. Lembrar que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas. - NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?”, porque o paciente pode não compreender e concordar por engano. - NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito está correta. Placa de identificação de leito - Sempre realizar dupla checagem antes de colocar as informações do paciente (nome completo e data de nascimento) na placa de identificação do leito. -O nome e data de nascimento deverá ser escrito com letra legível e do tamanho que possa ser visível por todos. - Não usar abreviações do nome, caso necessário, abreviar apenas o nome do meio. - Identificar com adesivos sinalizadores os riscos de queda com a bolinha amarela e pacientes com alergias a pulseira vermelha. REGISTRO - Deve-se realizar a anotação em prontuário do paciente que foi realizado a dupla checagem da pulseira contendo Nome completo e data de nascimento. PADRONIZAÇÃO DAS CORES – PULSEIRAS DE IDENTIFICAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE o pulseira de cor branca: para identificar o paciente; o pulseira de cor vermelha: para alerta de alergias; o pulseira de cor amarela: para alerta de risco de quedas o pulseira de cor laranja: doenças transmissíveis e/ou bactérias que necessitem de isolamento REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 4ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2011. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (COREN-SP). 10 Passos para a segurança do paciente. São Paulo, SP: COREN-SP; 2010. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (COREN-SP). Câmara Técnica. Orientação Fundamentada Nº073/2017. Padronização das cores para a segurança do paciente. https://portal.coren-sp.gov.br/wp- content/uploads/2018/04/Orienta%C3%A7%C3%A3o-Fundamentada-073-.pdf REBRAENSP. Manuais de Estratégias para Segurança do Paciente. http://www.prosaude. org.br/2013/legislacao_2013/Manuais/Estrategias%20para%20Seguran%C3%A7a% 20do%20Paciente.pdf.).
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