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ANAMNESE PSIQUIÁTRICA

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ANMNESE PSIQUIATRICA:
PSICOPATOLOGIA:
É o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental, suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. 
Fenomenologia: método de investigação em psicopatologia.
Descrições dos fenômenos psíquicos: observacionais (SINAIS) ou relatados (SINTOMAS)
FENOMENOLOGIA:
Para a fenomenologia o objeto de conhecimento não é o sujeito e nem o mundo e sim, a forma como o sujeito vivencia o mundo. Não se preocupa com a gênese ou em explicar o fenômeno pesquisado e sum em descrever a experiência em sua essência, tal como se apresenta à consciência.
Diagnóstico em psiquiatria:Grandes Síndromes Psiquiátricas:
-Depressivas - Maníacas
-Ansiosas -Psicóticas
-Demenciais...
Ordenação dos fenômenos:
1. Observar (+importante)
2. Descrever (súmula)
3. Classificar (Síndromes)
4. Interpretar (diagnóstico psicopatológico)
· Exames complementares são para descartar diagnósticos diferenciais.
· Normalidade x patológico - lembrar: só é medicável aquilo que é disfuncional e/ou não é sociável e/ou pode trazer sofrimento ao paciente
· A longitudinalidade é importante pois o diagnóstico é feito ao longo do tempo.
(manual diagnóstico de transtornos mentais  DMS-5)
Definição de um transtorno mental: 
É uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa da cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental. São frequentemente associados ao sofrimento ou incapacidade significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes. (Apenas desvios sociais de comportamento, de natureza política, religiosa, ou sexual, não são transtornos mentais, a menos que seja resultado de uma disfunção do indivíduo.)
EXAME PSÍQUICO:
Súmula: 
8. Senso-percepção
9. Humor/afeto
10. Pscicomotricidade
11. Linguagem 
12. Volição
13. Crítica/Pragmatismo
1. Apresentação/atitude;
2. Consciência 
3. Atenção
4. Orientação
5. Memória
6. Pensamento
7. Juízo de realidade
1. APRESENTAÇÃO/ ATITUDE
· Impressão que a paciente causa no entrevistador
Avalie o autocuidado: Vestimentas, coerência no uso e condições de higiene. (não confundir autocuidado com condições de classe social)
Ex: Depressivos: prejuízo no autocuidado
 Esquizofrênicos: autocuidado desorganizado
 Mania: exuberante e inadequado.
ATITUDE: modo como se porta.
Ex: cooperativo, submisso, arrogante, desconfiado, irritado, cabisbaixo...
 Deprê: colaborativo mas lentificado
 Esquizo: colaborativo, mas preocupado se você é mais um que quer mata-lo
 Mania: colaborativo, animado, disposto e não para de falar.
2. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA:
CONSCIÊNCIA: 
É a primeira alteração a ser pesquisada.
Se houver alteração, todos os outros critérios ficam prejudicados.
Definição: é o estado de lucidez e a capacidade de experimentar a vida 
· EIXO VERTICAL= estado de lucidez
· EIXO HORIZONTAL: campo vivencial 
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA - EIXO VERTICAL:
· CONFUSÃO MENTAL: embotamento do sensório, dificuldade de compreensão, atordoamento de perplexidade. Pode estar associado: desorientação, alterações das funções associativas e pobreza de ideias. (Definição usada no dia a dia)
1. Vigil
2. Obnubilação: pequeno grau de sonolência, com dificuldade de atenção e concentração),.
3. Sonolência: (o paciente encontra-se acordado, mas adormece se não for estimulado),
4. Estupor: profunda diminuição dos reflexos espontâneos. Só responde a estímulos vigorosos, depois retorna ao estupor.
5. Coma: abolição da consciência 
EIXO HORIZONTAL:	
· ALTERAÇÕES NO CAMPO VIVENCIAL:
Exemplos:
 Deprê: estreitamento da consciência apesar de não estar torporoso ou em coma. Para de trabalhar, não tem planos, não quer mudar a situação. Se fecha em si mesmo.
 Mania: expande o campo vivencial. Fica empolgado e enérgico.
3. ORIENTAÇÃO:
ORIENTAÇÃO AUTOPSÍQUICA: é aquela do indivíduo em relação a si mesmo revela se o sujeito sabe quem é: seu nome, idade, profissão, estado civil, com quem mora, etc.
ORIENTAÇÃO ALOPSÍQUICA: diz respeito à capacidade de orientar-se em relação ao mundo- quanto ao espaço (orientação espacial ou topográfica) e quanto ao tempo (orientação temporal).
(O primeiro estado de orientação que usualmente se perde é o tempo e, posteriormente, o espaço.)
Desorientação autopsiquica: comprometimento mais grave.
4. ATENÇÃO
· A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. Conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas.
· Consciência e atenção estão estreitamente relacionados, a determinação do nível de consciência é essencial para a avaliação da atenção. 
Qualidades fundamentais: tenacidade e vigilância 
TENACIDADE: consiste na capacidade do indivíduo de fixar e manter sua atenção sobre determinado estímulo, em um tema da conversa ou um campo de atenção. 
VIGILÂNCIA: é definida como o aspecto da atenção relacionado a mudança de foco, de um objeto para o outro.
Psicopatologia da atenção: 
HIPOPROXIA : a alteração mais comum e menos específica da atenção é a sua diminuição global (reduz a vigilância e a tenacidade). Ocorre perda básica da capacidade de concentração, com fatigabilidade aumentada, o que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão, as lembranças tornam-se mais difíceis e imprecisas, há dificuldade crescente em todas as atividades psíquicas complexas, como pensar, raciocinar a integração de informações.
HIPERPROXIA: estado da atenção exacerbada, no qual há uma tendência incoercível a obstinar-se, a deter-se indefinidamente sobre certos objetos com surpreendente infatigabilidade.
DISTRAÇÃO: em psicopatologia esse termo se refere a um sinal e não um déficit propriamente dito, é a superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdo ou objetos, com a inibição de tudo o mais.
DISTRAIBILIDADE: esse sim se refere a um estado patológico- é a instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo. Ou seja, a atenção do indivíduo é muito facilmente desviada de um objeto para o outro.
5. MEMÓRIA :
Capacidade de codificar, armazenar e evocar as experiências, impressões e fatos.
Memória de acordo com o tempo de aquisição, armazenamento e evocação:
1. Memória imediata (de trabalho)
2. Memória recente ou de curto prazo (3-6hrs)
3. Memória de longo prazo ou rêmora 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA:
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS:
HIPERMNESIA 
AMNÉSIA/HIPOMNÉSIA: 
· Retrógada- do evento para trás
· Anterógrada – do evento para frente
· Pscicogênicas/ Dissociativas
· Orgânicas.
 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS:
CRIPTOMNÉSIAS: é o falseamento da memória, as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente que as não reconhece como lembranças, vivendo-as como uma descoberta. Por exemplo: paciente com Alzheimer conta uma história muito antiga e já conhecida como se fosse inteiramente nova, ou que a pouco já foi contada por alguém ao redor.
CONFABULAÇÕES: são produções de relatos, narrativas e ações que são involuntariamente incongruentes com a história original. São invenções involuntárias, produtor da imaginação do paciente que preencheriam um vazio da memória. Ocorrem principalmente na síndrome de Wernicke-korsakoff: secundária ao alcoolismo crônico responsável pelo déficit de tiamina.
ECMNÉSIA: recapitulação e da revivescência intensa, abreviada e panorâmica da existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados que ocorre em breve período. Nela o individuo tem a vivencia perceptiva de visão de cenas passadas, como forma de presentificação do passado. 
6.PENSAMENTO
Conceito: componente ideativo, livre decaracteres sensoriais.
 É o conjunto de funções integrativas capazes de associar conhecimentos novos e antigos, integrar estímulos externos e internos novos e antigos, integrar estímulos externos e internos. Analisar, abstrair, concluir, sintetizar e criar.
Componentes do pensamento: CONCEITO, JUÍZO, RACIOCÍNIO.
JUÍZO: relação significativa entre conceitos. Expresso em sentenças.
Na psiquiatria analisamos o processo de pensar: CURSO, FORMA, CONTEÚDO
CURSO: velocidade com que o pensamento é expresso:
· Acelerado : fala sem parar, pressão de fala, verborragia
Ex: mania
· Lentificado: fala devagar e com dificuldade de completar raciocínio 
EX: depressão
· Normal
FORMA: maneira como o conteúdo é expresso, ligação entre as ideias, encadeamento coerente entre o que é expresso pelo paciente.
CONTEÚDO: são as ideias propriamente ditas. Expressa as preocupações do paciente. 
ALTERAÇÕES DA FORMAIS DO PENSAMENTO:
TENGENCIALIDADE: paciente oferece respostas inadequadas, cujo conteúdo apenas tangencia o tema proposto, embora tenha entendido a pergunta.
BLOQUEIO DO PENSAMENTO: interrupção abrupta no fluxo do pensamento ou da fala sem motivo aparente
INCOERÊNCIA: o entrevistador não consegue compreender o pensamento e discurso do paciente.
INIBIÇÃO: paciente perceve subjetivamente o pensamento como travado ou bloqueado
CIRCUNSTANCIALIDADE: quando o conteúdo do pensamento não distingui coisas essenciais de coisas secundarias ou irrelevantes. Porém sentido de coerência do discurso está preservado.
RESTRITO: redução do conteúdo do pensamento, restrição a um ou poucos temas, fixação a poucas representações cognitivas.
ABORIZAÇÃO: ideias se encadeiam porém o pensamento tende a se distanciar do foco original com mudanças progressivas do tema do discurso.
DESAGREGAÇÃO DO PENSAMENTO: As ideias não se encadeiam uma nas outras, o discurso é composto por frases desconexas ou palavras desconexas.
PERSEVERAÇÃO: Fixar-se nas palavras ou informações usadas anteriormente que, no contexto atual da conversa, não fazem mais sentido.
FUGA DE IDEIAS: Aumento de ideação, não orientada por uma meta bem definida. O objetivo do pensamento pode se alterar ou se perder em função da contínua mudança de associações.
ALTERAÇÕES DO CONTEÚDO DO PENSAMENTO:
· A observação clínica indica que os principais conteúdos que preenchem os sintomas psicopatológicos são:
· Persecutórios
· Depreciativos, de ataque à autoestima
· De poder, riqueza, grandeza ou missão
· Religiosos, místicos, mágicos
· Eróticos, sexuais, de ciúmes;
· De culpa.
NEOLOGISMOS: o indivíduo pode ter uma alteração de pensamento “inventando uma ideia”, pois ele sabe o conceito, tem o juízo (sabe pra quê que serve mas aplica um raciocínio errado. P.ex: “o coração significa... se eu dou meu coração eu posso arrancar ele e dar ele pra você”
7.0 JUÍZO DE REALIDADE: Maneira pela qual o indivíduo apreende e significa a existência de si mesmo.
DELÍRIOS:
É ALTERAÇÃO NO JUÍZO DA REALIDADE
· São crenças fixas não passíveis de mudança à luz de evidencias conflitantes. ( conteúdos: persecutório, de referência, somático...)
· Delírios persecutórios (crença que o indivíduo irá ser prejudicado, assediado...) são os mais comuns
· Delírios de grandeza ( indivíduo crê que tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama).
· Delírios erotomaníacos ( quando o indivíduo crê falsamente que outra pessoa está apaixonada por ele)
· Delírios niilistas: convicção de que ocorrerá uma grande catástrofe.
· Delírios somáticos: preocupações referentes à saúde e à função dos órgãos.
· Delírios bizarros: são considerados bizarros quando implausíveis e incompreensíveis por outros indivíduos de mesma cultura, não se origina de experiências comuns vividas. P.ex: acreditar que uma força externa substituiu seus órgãos internos pelos de outra pessoa sem deixar feridas ou cicatrizes. Já um exemplo de delírio não bizarro é quando a pessoa acredita que está sob vigilância da polícia, apesar de faltar evidências convincentes.
· Outros delírios bizarros: delírios que expressam perda de controle da mente ou do corpo (retirada de pensamentos-inserção de pensamentos- delírios de controle)
Distinguir delírio de uma ideia firmemente defendida pode ser difícil, dependerá do grau de convicção com que a crença é defendida apesar de evidencias contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua veracidade.
TIPOS DE DELÍRIOS: 
Tipo ciumento: delírios de infidelidade, paranoia conjugal quando limitado ao conjugue. Síndrome de Otelo. Em geral afeta homens, muitas vezes sem nenhuma história psiquiátrica prévia. Pode aparecer subitamente e serve para explicar uma variedade de eventos presentes e passados envolvendo o comportamento do cônjuge. Difícil de tratar, pode diminuir apenas com o divórcio, separação.
Tipo erotomaníaco: síndrome de Clérambault ou psychose passionale, indivíduo tem a convicção delirante de que outra pessoa, em geral de condição social superior está apaixonado por ela(a). Eles tendem a ser solitários, retraídos, dependentes e sexualmente inibidos, ter níveis social ou ocupacional baixos.
Tipo somático: psicose hipocondríaca monossomática, se difere dos outros transtornos com sintomas hipocondríacos no grau de comportamento da realidade. Existem 3 tipos principais: 1- delírios de infestação (como parasitose); 2- delírios de dismorfobia, como deformidade, feiura e tamanho exagerado de partes do corpo (parece mais roxima do transtorno dismórfico corporal; 3-delirios de odores corporais desagradáveis ou halitose.
Tipo não específico:
Quando o delírio não se encaixa nas anteriores. Exemplo: delírios de identificação equivocada, como a síndrome de capgras (crença que uma pessoa familiar foi substituída por um impostor)
DELIRIUM x DELIRIO : o delirium é um estado confusional de base orgânica e o delírio é um transtorno psiquiátrico 
8. SENSOPERCEPÇÃO:
ALTERÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO: 
São alterações resultantes dos efeitos produzidos por estímulos externos sobre os órgãos dos sentidos 
ILUSÃO: é percepção deformada de um objeto real e presente. Objeto real captado pelo órgão mas a Interpretação não condiz com a realidade
Visuais são mais comuns
3 apresentações básicas: rebaixamento do nível de consciência, estados de fadiga grave ou de intenção marcante, ilusões catatímicas.
ALUCINAÇÕES: 
Percepção clara e definida sem a presença do objeto estimulante real (som, imagem, cheiro, gosto, tato).
Pode ser elementar, envolvendo apenas uma qualidade sensorial, ou complexa, quando várias qualidades sensórias estão envolvidas (sinestesia).
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS: são as mais frequentes, vozes de comando, ou vozes que comentam as atividades do paciente. Tais vozes são percebidas como alheias, podem estar “dentro” ou “fora” do paciente. Outras: alucinações musicais ou ruídos)
ALUCINAÇÕES VISUAIS: fotopsias (flash), complexas, cenográficas e liliputianas. Frequentes em delirium (orgânico) e nas psicoses desencadeadas por drogas.
ALUCINAÇÕES CORPORAIS: cenestésicas – sensações anormais em parte do corpo e táteis (delirium tremens e pscicoses tóxicas). 
ALUCINAÇÕES OLFATIVAS OU GUSTATIVAS: são raras, em geral de origem orgânica.
9.0 HUMOR / AFETO:
HUMOR ou ESTADO DE ÂNIMO: é o tônus afetivo > estado emocional basal e difuso em que se encontra a pessoa em um determinado momento. È a tonalidade de sentimento predominante e mais constante que pode influenciar a percepção de si mesmo edo mundo ao seu redor 
4 TIPOS DE HUMOR BÁSICOS:
1. Eutímico (paciente sem alteração de humor) 
2. Expandido ( humor exaltado-hipertímico)
3. Depressivo (humor rebaixado-hipotímico) 
4. Ansioso (humor hipertímico)
AFETIVIDADE: como função psíquica é a somatória do humor e dos afetos mais específicos. Manifestação da RESPOSTA EMOCIONAL DE ALGUÉM A EVENTOS internos e externos, pensamentos, ideias, memórias evocadas e reflexões. Emoção que se vincula ao que se fala ou comunica. (flutua)
· Congruência: Se a emoção expressa é adequada ao conteúdo do que se diz. Conta uma piada fica alegre, conta uma desgraça fica triste.
· Modulação:Se há variação de acordo com o que se diz. Expressa tristeza ao contar algo triste e alegria ao contar algo alegre. Hipermodulado/Modulado/Hipomodulado EMBOTADO.
· Ressonância: Capacidade de sintonizar com o ambiente, reagindo adequadamente. Sintonizar com o examinador. Hiperresonante/Ressonante/ Hiporessonante EMBOTADO
Exemplos:
F32 o depressive expressa com valência os sintomas depressives: congruente, hipermodulado e ressoante.
F31 o bipolar é expansive, altivo e grandioso: congruente, hipermodulado e ressoante. 
F20 o esquizofrênico expressa mal emoções, relata vivencias sem grande intensiddade. Congruente, hipomodulado e hiporessoante. EMBOTADO
Lembrar dos Afetos Ansiosos: Medo, Fobias, Desconfiança, Obsessões...
10 PSICOMOTRICIDADE:
ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE:
Não confundir com as alterações neurológicas, exemplo: discinesia tardia causada por uso prolongado de aldol. Distonia: contrações espasmódicas também podem ser causadas por antipsicóticos.
HIPERCINESIA: exaltação patológica da motricidade voluntária e involuntária (inquietação, agitação, furor)
HIPOCINESIA: inibição psicomotora, com diminuição acentuada e generalizada dos movimentos espontâneos (pode chegar à acinesia, como o estupor catatônico).
DISCINESIAS: movimentos involuntários e repetitivos anormais (síndrome buco-linguomastigatória)
HIPERPRAXIA OU HIPERATIVIDADE: exagero da atividade voluntária de execução, com aceleração e exaltação.
HIPOPRAXIA OU HIPOATIVIDADE: diminuição dos movimentos voluntários, lentificação de toda a atividade
BRADIPRAXIA: lentificação anômala dos movimentos voluntários “câmera lenta”
CONVERSÃO: surgimento de sintomas físicos (pseudoneurológicos) decorrentes de reações psicológic.
Catatonia = lentificação 
Frangolia = inquietação
11 LINGUAGEM:
Pesquisar qualidade, quantidade e ritmo de produção.
Conteúdo e forma da fala > principais pistas para a investigação do pensamento e afetividade.
Fala monótona: prosódica diminuída.
Bradifasia (lenta) , taquifasia e logorréia (rápida) , laconismo, mutismo global ou seletivo, pressão de discurso, escassez, ecolalia, cropolalia, perseveração, neologismos...
12 VOLIÇÃO:
Dimensão complexa da vida mental, instinto, afeto, intelecto, meio sociocultural > VONTADES.
Alterações qualitativas: HIPERBULIA, HIPOBULIA, ABULIA
ATOS IMPULSIVOS: espécie de curto circuito do ato voluntário, pula as fases, vai da fase de intenção à fase de execução. 
ATOS COMPULSIVOS: ação motora complexa é reconhecido como indesejável e inadequado, tentativa de refreá-lo, associação com idéias obsessivas. Em geral são egodistônicos, mas podem trazer alívio psíquico. 
COMPULSÕES: 
Percebidos como absurdos ou excessivos, torturantes, muita dificuldade ou impossibilidade de interrompe-los. Diferem dos comportamentos sob influência de alucinações ou delírios e são percebidos como comportamentos próprios do paciente.
13 CRÍTICA:
· Capacidade do paciente de perceber seu estado mórbido – autopatognose.
· Percepção sobre as alterações das suas funções psíquicas.
· Pode estar preservada ou prejudicada.

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