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ESTUDO DIRIGIDO II - BQM II - ED 2

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ESTUDO DIRIGIDO 2 
 
Bioquímica FF-II BQM103 
Professora: Ana Paula Valente 
Monitora: Daniela A. 
Aluna: Riselly Fatima Lopes 
 
1. 
a. O que significa o aparecimento de frutose-1P no cérebro dos 
ratos pelados do deserto quando desafiados pela anóxia? 
 
O aparecimento de frutose-1P no cérebro dos ratos pelados do deserto indica 
que eles estão metabolizando a frutose já que há uma elevada produção de 
frutose-1P. 
 
b. Porque o cérebro de camundongos aparentemente não metaboliza 
frutose independente da tensão de oxigênio? 
 
Os camundongos não metabolizam frutose com ou sem O2 porque o 
metabolismo deles está adaptado a metabolizar a glicose, uma vez que esses 
animais vivem em condições de alta oxigênio e baixa CO2 diferente dos ratos 
pelados do deserto. O organismo dos camundongos foi adaptado a 
metabolizar a glicose com ou sem O2. 
 
c. Qual a explicação mais plausível para o aparecimento de uma 
grande quantidade de frutose-1P no cérebro dos ratos pelados do 
deserto? 
 
Esses animais estão acostumados a ambientes com baixo nível de oxigênio, 
então eles criaram adaptações metabólicas com por exemplo, a substituição 
da glicose pela frutose. 
 
d. Explique bioquimicamente esta adaptação metabólica dos ratos 
pelados do deserto. 
 
Já é conhecido que nos hepatócitos a frutose é rapidamente fosforilada gerando 
frutose-1P. Essa frutose-1P é quebrada em di-hidroxiacetona e gliceraldeido-3P. 
A di-hidroxiacetona pode ir para a via da glicose ou outras vias e o gliceraldeído-
3P pode ser usado na via glicolítica ou para a síntese de glicose que é a 
gliconeogenese. 
 
e. Discuta as potenciais implicações clinicas desta descoberta. 
 
É importante saber sobre este mecanismo adaptativo para ajudar na elaboração 
de estratégias que previnem danos provocados por hipóxia ou anóxia, como por 
exemplo, derrame que as células do cérebro em um dado momento não recebem 
a quantidade de oxigênio suficiente e o cérebro para por um momento e raras as 
vezes a pessoa consegue retornar as suas atividades normais. Logo, é 
importante saber para entender o mecanismo e trazer estratégias de prevenção 
e combate em momentos de baixa de oxigênio que afetam o corpo.

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