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PERGUNTA AVALIATIVA 2 - BQM II

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PERGUNTA AVALIATIVA 
 
Bioquímica FF-II BQM103 
Professora: Ana Paula Valente 
Monitora: Daniela A. 
Aluna: Riselly Fatima Lopes 
 
 
PERGUNTA: 
 
Qual a importância do Ciclo de Krebs para a célula? 
 
O ciclo de Krebs é indispensável para a respiração celular, pois é ele quem reduz 
a maior parte de NAD+ e FAD a NADH e FADH2 no qual irão contribuir na cadeia 
transportadora de elétrons onde NADH e FADH2 são oxidados para auxiliarem 
na fosforilação oxidativa, na qual sintetiza ATP através de ADP e Pi. Além disso, 
essa via desempenha um papel central no metabolismo intermediário; seus 
produtos de quatro e cinco carbonos em determinadas circunstâncias 
metabólicas servem como combustíveis para outras vias. E também podem ser 
pontos de entrada de intermediários formados em outras vias de degradação, 
por exemplo, oxaloacetato e α-cetoglutarato que são produzidos a partir do 
aspartato e do glutamato quando proteínas são degradadas. Em outras palavras, 
a influência do ciclo de Krebs no processo da respiração da célula começa com 
a glicólise que ocorre no citoplasma da célula e então a glicose passa por uma 
série de reações químicas que levam a formação de duas moléculas de ácido 
pirúvico e então começa a participação do CK. O ciclo de Krebs ocorre dentro 
da mitocôndria, logo as moléculas de ácido pirúvico têm que entrar nela. Esse 
processo só ocorre quando há moléculas de oxigênio suficientes para cada 
molécula de glicose. Quando o ácido pirúvico entra na mitocôndria, ele faz com 
que o oxigênio reaja com o ácido formando gás carbônico e libera os elétrons 
dos átomos de hidrogênio presentes na fórmula da glicose. Esses elétrons são 
transportados pelo NADH e o FADH. Os elétrons então se responsabilizam pela 
união de mais um átomo de fósforo com uma molécula de ADP e então formam 
ATP. Esta molécula de ATP é quem fornecerá a energia para a célula e o 
transporte ativo de substâncias pelo corpo. O ciclo de Krebs participa também 
de outras reações dentro da célula onde alguns intermediários entram em outras 
vias metabólicas. Como por exemplo, α-cetoglutarato, glutamato e outros as são 
doadores de intermediários para outras rotas biosintéticas, participando tanto de 
anabolismo quanto de catabolismo que é o metabolismo intermediário.

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