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LIXÃO - ATERRO SANITARIO

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1 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM DA PROBLEMÁTICA HUMANA E AMBIENTAL DO LIXÃO NA CIDADE DE 
TEOTÔNIO VILELA AL E A DESTINAÇÃO FINAL NO ATERRO SANITÁRIO. 
 
1ARTUR SOUZA DA SILVA 
GRADUANDO BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA – UNIT 
ARTUR.SOUZA_@OUTLOOK.COM 
2MARIA ALEXANDRA SOSA LEITES 
GRADUANDA BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA – UNIT 
MARIA.SOSA@SOUUNIT.COM.BR 
3RAFAEL FIRMINO RIBEIRO 
GRADUANDO BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA – UNIT 
RAFAEL.FIRMINO@SOUUNIT.COM.BR 
4ISMAR MACÁRIO PINTO 
ORIENTADOR DO CURSO BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
ENGENHEIRO QUÍMICO 
ISMAR.MACARIO@SOUUNIT.COM.BR 
 
 
RESUMO 
 
A coleta e o destino dos resíduos sólidos tornaram-se um desafio e tanto nos 
últimos tempos, tendo a importância de solucionar ou minimizar impactos ambientais 
que podem ser nocivos tanto para o meio ambiente como à civilização. Nesse sentido o 
trabalho pretende avaliar a destinação concebida pelo poder público municipal no que 
tange o cumprimento da Lei 12.305/2010. Desde 2 de agosto de 2014, quando 
efetivamente, acabou o prazo dos gestores para estruturar os aterros sanitários à uma 
disposição final adequada dos resíduos gerados pelos municípios alagoanos. O estudo 
baseia-se no município de Teotônio Vilela/AL. Desde 2010 gerenciado pelo Consorcio 
Intermunicipal do Sul do Estado de Alagoas (CONISUL), consolidando um plano de 
regionalização na gestão dos resíduos sólidos de Alagoas. Além de investigar os 
impactos produzidos pelo aglomerado de lixo exposto ao meio ambiente (lixão), 
posteriormente, averiguar uma evolução, estagnação ou retrocesso que o município 
possa apresentar, tornando assim, um trabalho voltado à obter uma ferramenta 
2 
 
alternativa onde se possa apoiar gestores e órgãos municipais envolvidos, juntamente 
com a população, colaborando para uma possível reversão do atual quadro precário 
encontrado na gestão dos resíduos sólidos no respectivo município mencionado, 
fomentando a importância da destinação final correta à estação de tratamento mais 
próximo da região. Para tanto se utilizou métodos de pesquisa qualitativa, se foi 
realizada entrevista ao gestor da secretaria de meio ambiente do municipio, à catadores 
da área do entrono no lixão e moradores residentes próximos a área de estudos, para 
assim constatar e dimensionar a importância do descarte correto e do tratamento que o 
aterro sanitário poderá afetar ou beneficiar o município. Ademais, foi realizada visita e 
pesquisa de campo (mesmo em tempos de pandemia, salientando que os devidos 
cuidados foram tomados), para verificar e produzir registros de imagnes na área afetada 
pelo descarte irregular dos resíduos, que ora acarretou problemas de saúde pública e ao 
meio ambiente, sendo que aquela região está exposta a um nível alto de contaminação, 
tendo a possibilidade de poluir mananciais e reservatórios, como açudes e rios perenes, 
podendo afetar a rede de distribuição de água potável para a cidade de Teotônio 
Vilela/AL. De acordo com os resultados obtidos, municípios de pequeno, médio ou 
grande porte, incluindo Teotônio Vilela/AL nesse cenário, tende a inserir medidas mais 
eficientes nos antigos lixões, tanto para disposição e tratamento final dos resíduos 
gerados, quanto na capacitação de seus gestores para combater a questão do resíduo 
sólido urbano. Concluímos que é explícita a importância no tratamento das questões 
relativas ao meio ambiente, o tratamento do resíduo deve ser elaborado por profissionais 
capacitados e em prol das futuras gerações. 
 
Palavras-chaves: aterro sanitário, resíduos sólidos, disposição final, novos desafios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
ABSTRACT 
 
 The collection and destination of solid waste has become quite a challenge in 
recent times, having the importance of solving or minimizing environmental impacts 
that can be harmful to both the environment and civilization. In this sense, the work 
intends to evaluate the destination conceived by the municipal public power regarding 
compliance with Law 12.305 / 2010. Since August 2, 2014, when effectively, the 
deadline for managers to structure sanitary landfills for an adequate final disposal of 
waste generated by Alagoas municipalities has ended. The study is based in the 
municipality of Teotônio Vilela / AL. Since 2010 managed by the Intermunicipal 
Consortium of the South of the State of Alagoas (CONISUL), consolidating a 
regionalization plan in the management of solid waste in Alagoas. In addition to 
investigating the impacts produced by the collection of garbage exposed to the 
environment (dump), subsequently, to investigate the evolution, stagnation or setback 
that the municipality can present, thus making, a work aimed at obtaining an alternative 
tool where it can support managers and municipal agencies involved, together with the 
population, collaborating for a possible reversal of the current precarious situation 
found in the management of solid waste in the respective mentioned municipality, 
fostering the importance of the correct final destination to the treatment plant closest to 
the region. The study area, in order to verify and measure the importance of correct 
disposal. and the treatment that the landfill may affect or benefit the municipality. In 
addition, visits and field research were carried out (even in times of pandemic, stressing 
that due care was taken), to verify and produce image records in the area affected by 
irregular waste disposal, which now caused public health problems and environment, 
and that region is exposed to a high level of contamination, with the possibility of 
polluting springs and reservoirs, such as dams and perennial rivers, which may affect 
the drinking water distribution network for the city of Teotônio Vilela / AL. According 
to the results obtained, small, medium or large cities, including Teotônio Vilela / AL in 
this scenario, tend to insert more efficient measures in the old dumps, both for disposal 
and final treatment of the waste generated, as well as in the training of their managers. 
to combat the issue of solid urban waste. We conclude that the importance of addressing 
issues related to the environment is explicit, the waste treatment must be prepared by 
trained professionals and for the benefit of future generations. 
 
Keyword: landfill, solid waste, final disposal, new challenges. 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
A formação das cidades e a expansão das áreas urbanas têm favorecido para a 
instauração de lixões a céu aberto, tendo significativo aumento de impactos ambientais, 
tanto à área que se encontra localizado, como na qualidade de vida da população 
daquela região, em especial os catadores, que dependem do lixo para obter uma renda e 
conseguir o sustento de sua família. De modo que, as cidades vêm acarretando o 
crescimento populacional desordenado e consequentemente suas demandas que 
aumentou e que a cada dia vem crescendo, não desenvolveu junto uma preocupação 
com o meio ambiente limpo e seguro para as próximas gerações. 
Mesmo com sua extinção determinada por lei, o lixão ainda consiste na 
degradação ambiental que afeta diretamente o solo e a vegetação, posterior, 
compromete e altera a paisagem, e o ecossistema do bioma ali presente. Para Fernandez 
(2004) as alterações ambientais ocorrem por inumeráveis causas, muitas denominadas 
naturais e outras oriundas de intervenções antropológicas, consideradas não naturais. É 
fato que o desenvolvimento tecnológico contemporâneo e as culturas das comunidades 
têm contribuído para que essas alterações no e do ambiente se intensifiquem, 
especialmente no ambiente urbano. 
Lixo é uma palavra latina (lix) que consiste em cinza, associada às cinzas dos 
fogões. Segundo Ferreira (1999), lixo é “aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e 
se joga fora; entulho. Tudo o que nãopresta e se joga fora. Sujidade, sujeira, imundície. 
Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor”. Para Jardim e Wells (1995, p. 23), eles 
definem lixo como “...os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores 
como inúteis, indesejáveis ou descartáveis”. 
Durante muito tempo o acumulo de lixo sob nenhum gerenciamento ou tratamento 
e depositado constantemente a céu aberto, provocou e continua causando transtornos a 
área local. O município de Teotônio Vilela, localizado na região do leste alagoano, 
dispôs seu resíduo no local do lixão há muito tempo, acondicionando-o de forma errada, 
desde meados da década de 90. Onde naquela época a cidade intitulou-se com o nome 
do atual senador do estado, e recebeu o título de terra do menestrel das alagoas, antes 
um pequeno município chamado de Feira Nova, no qual encontrava-se um polo 
comercial (feira livre) com produtos artesanais confeccionados pelos seus próprios 
moradores e cidades circunvizinhas, tornando assim, a feira livre, como um patrimônio 
cultural daquela região, até os dias de hoje, as gerações continuam desenvolvendo a 
tradição dos seus descendentes. Com a feira, cresceu a demanda da população que 
5 
 
aumentou o consumo de forma significativa, consequentemente, acarretou maiores 
disposição dos resíduos orgânicos sem coleta e tratamento, logo, esses resíduos 
misturam-se com os resíduos urbanos do município, sendo tudo descartado no lixão a 
céu aberto. 
 Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos 
(Semarh), os últimos lixões a céu aberto foram encerrados nos municípios de Feliz 
Deserto, Piaçabuçu, Igreja Nova e Penedo. Alagoas foi 3º do país e foi 1º do Nordeste a 
finalizar as atividades de destinação incorreta do resíduo urbano, essas prefeituras vão 
destinar todo o resíduo produzido pela população para a Central de Tratamento de 
Resíduos do Agreste, em Craíbas/AL. Inclusive, o município de Teotônio Vilela/AL já 
disponibiliza seu resíduo desde meados de 2017 para a estação citada. 
 Perante a ameaça apresentada pela gestão inadequada no município dos resíduos 
sólidos que ao longo do tempo foi-se aglomerando no lixão, a realidade convém tanto 
da falta de comprometimento dos políticos da região quanto o acesso à informação, que 
ora, apresentou-se na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as 
sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio 
ambiente, e dá outras providências. E mais tarde, na chamada era tecnológica, surgiu a 
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, alterando a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dessa forma surgiu a 
necessidade de um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos, iniciando pela coleta, 
o transporte, o tratamento, bem como a destinação dos resíduos sólidos e a disposição 
final dos rejeitos, tornando assim, obrigatoriamente, que o lixão seja desativado e 
substituído por um aterro sanitário, uma medida a ser avaliada para fins econômicos e 
ambientais. Um grande desafio para o poder público municipal, está sendo a locomoção 
desse material urbano para a CTR do agreste alagoano, enquanto aos instrumentos 
econômicos aplicáveis para a gestão e o gerenciamento apropriado dos resíduos gerados 
pelo município em si. 
 Sendo assim, para inativar um lixão, é fundamental e importante o diagnóstico da 
área, procurando identificar o nível de degradação e associa-las as condições ambientais 
da região, para assim definir o melhor método que deverá ser indicado para um possível 
PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada) naquele bioma atingido. Segundo 
CUNHA (2013), para reduzir os impactos ambientais da disposição dos resíduos sólidos 
urbanos nos solos não basta destinar o lixo coletado a aterros sanitários. Deve-se, 
também, atuar de maneira a conter a quantidade de lixo a ser descartado e adotar regras, 
como: reduzir, reutilizar e outras. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.305-2010?OpenDocument
6 
 
O município de Teotonio Vilela/AL está situado a 100km da capital alagoana 
Maceió e se enquadra no problema citado. O lixão está inserido próximo a zona urbana 
e da rodovia AL-104. Além dos impactos relacionados ao bioma, o solo e vegetação, 
causa também um impacto visual sobre a paisagem e ponha em risco os condutores que 
transitam na mesma, devido a queimadas, a infraestrutura em estado péssimo de tráfego 
na rodovia (em consequência dos automóveis de grande porte, como as caçambas, os 
transbordos que trafegam pela rodovia, caminhões que trasportam o escoamento dos 
canaviais), a presença de urubus (espécie invasora do local) e outros animais que ora, 
antes, pertencia ao bioma que foi alterado e degradado, que foram expulsos do seu 
habitat de origem pelo avanço da atividade do lixão que alterou a qualidade do meio 
ambiente naquela região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
A ORIGEM DO LIXO 
 
Historicamente, desde o surgimento do ser humano, a geração de resíduos e os 
problemas a ela relacionados acompanham a humanidade. Na Idade Antiga (3.000 a. C), 
com o advento das civilizações e o surgimento das grandes cidades, manifestam-se os 
primeiros problemas sanitários relacionados aos resíduos urbanos, sendo que apenas no 
século XIX surgiram efetivamente na Europa as obras de saneamento básico, como os 
sistemas de esgoto, as usinas de redução de detritos, etc. (MOURA, 2006) 
À medida em que foi "civilizando-se", posterior a década de 40, ocorreu um 
elevado aumento dos problemas envolvendo o lixo, em função da dimensão que o 
volume de elementos tóxicos e sintéticos causaram fortemente dano e/ou risco ao meio 
ambiente. 
 
De acordo com Moura (2006, pag. 12), 
 
Esse período fica marcado pela intensificação do consumo e produção de 
novos materiais e resíduos, compostos principalmente por produtos derivados 
do petróleo, como plásticos e borrachas; de combustíveis fósseis, como 
carvão mineral, lenha e carvão vegetal; de metais com características 
especiais e alto grau de pureza; da indústria nuclear com os rejeitos 
radioativos e de materiais especiais para a indústria eletrônica e tecnológica. 
O emprego dos materiais elencados representa um marco nas relações ser 
humano – meio ambiente, pois a partir desse instante teve início um estilo de 
vida, ou uma dinâmica de sociedade, insustentável do ponto de vista 
ambiental. (MOURA, 2006:12) 
 
É fundamental ressaltar que com a evolução da tecnologia o aumento da produção 
também se elevou, porém, não se dispôs de acompanhar, com a mesma intensidade, a 
reintegração dos recursos extraídos do meio ambiente. Hoje, nossa produção de lixo está 
relacionada com o modo de vida, muitas vezes um consumo exacerbado, acarretando 
ainda mais os processos de industrialização. 
Com a aceleração dos processos de industrialização, urbanização e crescimento 
demográfico, ocorreu um aumento tanto em quantidade como em diversidade da 
produção dos resíduos sólidos que passaram a abrigar, em sua composição, elementos 
sintéticos e perigosos à saúde em virtude das novas tecnologias incorporadas à vida 
cotidiana. Consequentemente, a gestão e a destinação final do lixo passaram a exigir 
mais tratamento e meios adequados para a sua eliminação ou transformação física 
(FIGUEIREDO, 1995; RIGOTTO, 2002). 
 
8 
 
LIXO OU RESÍDUO 
 
Afinal, o que é lixo? Segundo nosso dicionário é qualquer material sem valor ou 
utilidade, ou detrito oriundo de trabalhos domésticos, industriais etc. que se joga fora. 
Mas será que o lixo se transforma em resíduo quando é reciclado! O termo correto é 
coleta seletiva de resíduos para fins de reciclagem, a palavra lixo é mais utilizada no 
vocabulário formal de algumas escolas e da população. 
Existem vários tipos de resíduos, como: o resíduo domiciliar,aquele que 
produzimos em nossas casas. São os restos de alimentos, produtos de limpeza, jornais, 
revistas, garrafas, papel higiênico e embalagens em geral; o resíduo comercial, gerado 
nos estabelecimentos comerciais e de serviços. São papéis, plásticos, embalagens, etc; o 
resíduo público, aquele originados dos serviços de limpeza pública urbana, como os 
resíduos de varrição e restos de podas de árvores; o resíduo de serviços de saúde e 
hospitalar, que são os resíduos sépticos, como as agulhas, seringas, gazes, algodões, etc. 
Há também os resíduos assépticos, como os papéis, restos de alimentos, resíduos de 
limpeza e outros; o resíduo industrial, originado nas atividades de indústrias 
metalúrgicas, químicas, petroquímicas, papeleiras, alimentícias, etc. Nessa categoria 
incluem-se lodos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, vidros, cerâmicas e 
lixo tóxico; e o resíduo agrícola, aqueles resíduos das atividades agrícolas e da pecuária, 
como embalagens de adubos, de defensivos agrícolas, de ração, de restos de colheita. 
Existe ainda o entulho, que são os resíduos da construção civil e de demolições, solos de 
escavações... (MAZZARINO, s/d). 
Há pouco tempo atrás o destino final dos resíduos era o lixão, uma área a céu 
aberto onde o lixo é depositado de qualquer forma e sem tratamento, o que acarreta 
vários problemas ambientais e a saúde humana, muitos perigos estão relacionados 
diretamente pela falta de tratamento do resíduo, consequentemente, provoca a geração 
do chorume1. Assim, um novo desafio a população local, separar o lixo corretamente. 
_________________________________ 
1 O chorume é um líquido escuro gerado pela degradação dos resíduos que contêm altas concentrações de 
metais pesados, bactérias e matéria orgânica. É responsável pela contaminação do solo, lençóis 
subterrâneos e cursos d’água. Ao cair na água, ele necessita de grande quantidade de oxigênio para se 
decompor, o que pode ser fatal à fauna aquática, que morre por asfixia. A presença de chorume em águas 
subterrâneas pode ter consequências extremamente sérias para o meio ambiente e para a saúde pública, 
por apresentar compostos altamente tóxicos. O chorume é bem mais agressivo que o esgoto e precisa de 
tratamento adequado. 
AMBIENTE & EDUCAÇÃO (vol. 15 pag. 1) 2010. 
9 
 
Imagem 01: Área de transbordo provisório do resíduo. 
Lixão situado no município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
 
Imagem 02: Lago formado por chorume, derivado do lixo exposto na região. 
Área de transbordo situado no lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
 
 
 
10 
 
Imagem 03: Lixo exposto a céu aberto, ao lado, lago de chorume. 
Área de transbordo situado no lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
Com o acréscimo na lei atual vigente no estado de Alagoas, definiram-se que o 
encerramento permanente dos lixões seria previsto para 2017, logo, os aterros sanitários 
foram os locais estabelecidos pela lei para dispor corretamente a destinação final do 
lixo, tendo como base critérios de segurança que permite o tratamento adequado do 
resíduo a cerca do controle da poluição e proteção do meio ambiente. 
O município de Teotônio Vilela/AL, enquadrou-se nas novas legislações e em 
meados de 2017, encerrou as atividades derivadas do lixão, como mostra na imagem 04, 
acompanhado pelo IMA e outros orgaõs competentes do próprio município, destinando 
seu resíduo para a CTR do agreste alagoano. Porém, atualmente, mesmo com todo 
panorama estadual e regional dada ao encerramento do lixão, às margens da rodovia AL 
104 ainda encontra-se atividade de destinação incorreta do resíduo para o mesmo lixão 
citado anteriormente, ao mesmo tempo, além disso, catadores persistem em frequentar o 
local para realizar a separação do que lhe é útil, acomentendo-se a exposição da sua 
saúde e compremetendo-se irresponsavelmente em um local tóxico e perigoso, tanto 
para si próprio, como também para o meio ambiente, o mau gerenciamento envolve 
todo o problema causado pela disposição errônea do resíduo gerado no municipio. 
 
 
 
11 
 
Imagem 04: Autoridades competentes do IMA e do município. 
Encerramento do lixão no município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/21498-ima-al-acompanha-
encerramento-do-lixao-de-teotonio-vilela 
 
 
LIXÕES E ATERROS SANITÁRIOS 
ALTERAÇÃO NO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE PÚBLICA 
 
A cerca dos impactos ambientais nocivos que podem ser acarretados a partir do 
resíduo urbano gerado estão às causas adivindas da disposição dos resíduos sólidos 
inadequadamente ao ar livre, ou dispostos em aterros controlados. Essas práticas 
continuas, ora habituais podem provocar a contaminação de corpos d’água, a impureza 
do ar, a degradação fisíca e quimica do solo e elevar a proliferação de vetores 
transmissores de doenças. Além da alteração na paisagem, que emite uma poluição 
visual, a exposição da saúde humana a partir dos lixões e desses aterros sucede de duas 
formas, pelo modo direto, quando há uma relação do organismo humano com agentes 
patogênicos presentes no resíduo, e o modo indireto, por meio de um aumento 
significativo de doenças na área de risco, agindo sem controle em torno do lixão, além 
dos sentidos essenciais, as vias ocupacional, a ambiental e a alimentar. 
A via ocupacional particulariza-se pela contaminação dos catadores, que 
manipulam substâncias consideradas perigosas sem nenhuma proteção. Embora atinja 
http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/21498-ima-al-acompanha-encerramento-do-lixao-de-teotonio-vilela
http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/21498-ima-al-acompanha-encerramento-do-lixao-de-teotonio-vilela
12 
 
uma parcela reduzida da população, esta via manifesta a forma mais agressiva de 
contaminação (Gonçalves, 2005). 
A via ambiental caracteriza-se pela dispersão dos agentes contaminadores pelo 
ar, advindos da putrefação de restos alimentares e de animais mortos, infestação do 
chorume1 nos corpos d'água superficiais ou infiltração no lençol freático em solos 
permeáveis e pela produção de gás metano em virtude da decomposição dos resíduos ou 
proliferação de bactérias anaeróbias, o que, "além de contribuir para o efeito estufa (...), 
pode criar verdadeiras bombas" (Lima e Ribeiro, 2000, p. 53). 
A via alimentar, caracterizada pela contaminação dos catadores ou residentes 
próximos aos lixões em virtude da ingestão de restos de comida encontrados e de 
animais que frequentam este espaço e se alimentam dos resíduos in natura em disputa 
com os humanos, Ao interagirem com a cadeia alimentar, esses animais poderão 
transmitir doenças, tanto àqueles de sua espécie como ao homem, elo final dessa cadeia 
(Nunesmaia, 2002). 
A disposição final de resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários era 
considerada como a principal solução para evitar danos ambientais e o fim dos lixões. 
Mas com a mudança da percepção ambiental, fez, atualmente, que muitas empresas os 
evitem, uma vez que não se reaproveita os recursos sólidos gerados no tratamento. 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente os aterros sanitários é o sistema mais 
adequado para disposição final do resíduo que não é possível ser 
reaproveitado. Segundo dados do IBGE, o Brasil possui aproximadamente cerca de 
1.700 aterros sanitários. Basicamente, nos aterros sanitários são depositados resíduos 
sólidos provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções, e no caso de 
Teotônio Vilela/AL, ainda mistura-se com os orgânicos da feira livre. 
 
AMEAÇAS QUE RODEIAM OS CATADORES 
 
Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma pesquisa 
nacional elaborada por amostras de domicílio (PNAD), noano de 2002, encontrava-se 
aproximadamente 200 mil catadores vivendo e trabalhando em lixões espalhados pelo 
Brasil. Estudos mais atuais do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, expõe 
que são mais de 400 mil catadores de resíduos em todo o pais. Os catadores possuem 
baixa escolaridade e a maior parte é constituída por homens, negros e jovens. 
Embora houvesse muitos avanços no campo do saneamento básico no estado de 
alagoas, problemas frequentes decorrentes da exposição da saúde humana aos agentes 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482007000100012#nt01
https://www.vgresiduos.com.br/blog/diferenca-destinacao-disposicao-final/
http://www.mma.gov.br/
https://www.ibge.gov.br/
13 
 
contaminantes e poluentes dos aterros sanitários continuam os mesmos nos pequenos 
municípios da região Nordeste, e são ainda mais preocupantes quando se consta um 
despreparo na administração pública, atualmente vivenciado o problema exposto com o 
lixão a céu aberto no município de Teotônio Vilela/AL. Para Cavalcante & Franco 
(2007) destacam que a exposição da saúde humana e ambiental aos agentes danosos a 
partir dos lixões ocorre de duas formas: pelo modo direto, quando há um contato 
estreito do organismo humano com agentes patogênicos presentes no lixão, e pelo modo 
indireto, por meio da amplificação de algum fator de risco, que age de forma 
descontrolada sobre o entorno e por três vias principais, a saber: a ocupacional, a 
ambiental e a alimentar. 
O comum, nestes ambientes, é que os catadores de lixo trabalhem por dinheiro 
sem contrato ou assistência médica, revelando traços semelhantes aos dos demais 
grupos excluídos da sociedade brasileira, expondo-se a riscos e "cargas" responsáveis 
por danos à saúde do trabalhador (Laurell e Noriega, 1989). 
Segundo Gonçalves (2005), a via ocupacional particulariza-se pela 
contaminação dos catadores, que manipulam substâncias consideradas perigosas sem 
nenhuma proteção. Embora atinja uma parcela reduzida da população, esta via 
manifesta a forma mais agressiva de contaminação. Por outro lado, a via ambiental 
caracteriza-se pela dispersão dos agentes contaminadores pelo ar, advindos da 
putrefação de restos alimentares e de animais mortos, infestação do chorume nos corpos 
d'água superficiais ou infiltração no lençol freático em solos permeáveis e pela 
produção de gás metano em virtude da decomposição dos resíduos ou proliferação de 
bactérias anaeróbias, o que, "além de contribuir para o efeito estufa(...), pode criar 
verdadeiras bombas" (Lima e Ribeiro, 2000, p. 53). 
 
Imagem 05: Resíduos farmacêuticos expostos e em processo de cremação no ambiente. 
Área de transbordo situado no lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
14 
 
 
Imagem 06: Resíduo hospitalar exposto ao ambiente. 
Área de transbordo situado no lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
Imagem 07: Animais fora do seu habitat circulam a área diretamente afetada do lixão. 
Área de transbordo situado no lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
O município de Teotônio Vilela/AL necessita de um melhor gerenciamento do 
antigo lixão a céu aberto disposto em seu distrito, mesmo possuindo uma secretaria de 
meio ambiente vinculada as politicas públicas, a mesma precisa de profissionais 
15 
 
adequados e gestores competentes para por em ação medidas de recuperação da região 
atingida. 
Sabemos que o fechamento do lixão foi apenas uma curtina para cobrir o 
despreparo dos seus gestores, atualmente, o lixão disponhe atividades nocivas ao meio 
ambiente e a saúde pública. A área de transbordo não possue muros ou cercas em volta 
para impedir o catador de efetuar a coleta, os catadores não possuem nenhum 
equipamento de segrança ou cuidados os agentes expostos, porém necessitam daquele 
resíduo para manter sua família, todos os casos relacionados com a falta de empregos e 
oportunidades da região. O lixão encontra-se com uma pequena guarita e um agente 
municipal diariamente de segunda a sexta, em horário comercial, sem expidiente 
domingos e feriados, para fiscalizar e não deixar que os catadores ou mesmo empresas 
locais, invandam a área de transbordo, consequentemente, fica uma lacuna para que os 
catadores passam iniciar a coleta após as 17hr, indo madrugada a dentro, enquanto 
outros preferem o trabalho aos finais de semana e feriados. Salientando que alguns 
empresários da cidade mandam depositar seu resíduo gerado na área de transbordo, 
evitando gastos para si e gerando para o município. 
 
Imagem 08: Guarita situada na entrada do lixão, única barreira que impede os catadores 
de invadir o local. Lixão do município de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
16 
 
Os mais freqüentes agentes presentes nos resíduos sólidos e nos processos de 
manuseio do lixo, capazes de interferir na saúde humana e no meio ambiente, são, de 
acordo com o estudo realizado por Ferreira e Anjos (2001), os abaixo descritos: 
Agentes físicos: Gases e odores emanados dos resíduos; materiais 
perfurocortantes, tais como vidros, lascas de madeira; objetos pontiagudos; poeiras, 
ruídos excessivos, exposição ao frio, ao calor, à fumaça e ao monóxido de carbono; 
posturas forçadas e incômodas; 
Agentes químicos: Líquidos que vazam de pilhas e baterias; óleos e graxas; 
pesticidas/herbicidas; solventes; tintas; produtos de limpeza; cosméticos; remédios; 
aerossóis; metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio. 
Agentes biológicos: Microorganismos patogênicos: vírus, bactérias e fungos. 
Diante desse contexto, em um cenário de vulnerabilidade e exclusão social, surge 
a necessidade de um estudo mais específico sobre esse grupo (os catadores), muito 
negligenciado por autoridades públicas. Assim, no presente estudo foi analisado a 
problemática ambiental e humana da atual situação do lixão e a destinação ao aterro 
sanitário, proposto por lei, localizado no município de Teotônio Vilela/AL. Acredita-se 
que este estudo possa contribuir para o gerenciamento dos desafios presentes na nova 
destinação dos resíduos gerados pela população, assim como da inclusão social e 
melhoria da saúde humana e a preservação ambiental naquela região. O objetivo do 
PNRS não é apenas resolver o problema do lixo, mas também, o problema social, 
esclarecendo e definindo se a atividade de catador é suficientemente digna a ponto de o 
Estado normatiza-la como profissão a ser regularizada, ou qualificar os catadores para 
outras funções. 
 
O DESAFIO DA DIFÍCIL LUTA PELA IMPLEMENTAÇÃO DOS ATERROS SANITÁRIOS 
 
Desde 2017 a cidade de Teotônio Vilela/AL destina todo seu resíduo para a 
central de tratamento localizada no território de Craíbas/AL, aproximadamente 90km de 
distância do município, mas como vimos anteriormente, o resíduo passa por uma área 
de transbordo antes de ser recolhido “adequadamente” para seguir viagem ao seu 
destino final, para assim, se enquadrar nas leis regionais e nacionais vigoradas 
atualmente no país, obedecendo o quesito da implementação do Plano Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS). No mesmo ano houve a substituição das caçambas, que antes 
realizavam a coleta do município, para transbordos apropriadamente adequados para a 
coleta dos resíduos, salientando que o funcionário público, o gari, não tinha disponíveis 
17 
 
os EPI’s básicos para exercer sua função, os mesmos foram implementados junto aos 
transbordos. Porém, as caçambas ainda realizam a coleta de entulhos, troncos de 
árvores, resíduo da construção civil e outros materiais. O destino final destes resíduos 
continua sendo a área de transbordo situado no lixão a céu aberto do município. 
Imagem 09: Caçamba usada para a coleta de entulhos, depositando na área de 
transbordotroncos de árvores, resíduo da construção civil e outros materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores, 2020. 
 
A inserção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem encarado muitas 
dificuldades. A primeira delas foi o trâmite de 20 anos no Congresso Nacional 
aguardando aprovação. Posteriormente, a lei sancionada em 02 de agosto de 2010 
determinou ações como a extinção dos lixões do país e a substituição por aterros sanitários, 
prevendo o encerramento até agosto de 2014, dessa forma, a lógica é que estaríamos 
fazendo coleta seletiva e os rejeitos estariam sendo colocados em disposição adequada, 
nos aterros sanitários. O Ministério do Meio Ambiente estabeleceu este limite para que 
os 5.570 municípios acabem com os lixões e adotem, como medida de emergência, os 
aterros sanitários, porém, uma ementa estabeleceu prazos diferentes, de acordo com a 
realidade dos municípios, entre 2018 a 2021. A dificuldade atual é instalar um sistema 
desses, do aterro sanitário, que custaria um valor muito alto para o município, com isso, 
esse desafio junto com a realidade da população local está longe de se objetivar, porém, 
índices já apontam uma elevada preocupação com a área de estudo analisada. Dessa 
forma, foi necessário todo um processo de reestruturação da coleta de lixo na cidade, 
passando a destinar para estação de tratamento de resíduos sólidos no agreste alagoano, 
18 
 
situado na cidade de Craíbas, a 90km do município de Teotônio Vilela. Assim, atendeu 
a uma determinação da juíza da comarca de Teotônio Vilela, mediante as leis 
ambientais em vigência. A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS). 
No 11º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos, ocorrido em agosto, em Brasília, 
especialistas expuseram os desafios técnicos e financeiros que a destinação adequada do 
lixo representa para os prefeitos. José Cláudio Junqueira Ribeiro, professor e doutor em 
saneamento, meio ambiente e recursos hídricos pela Universidade Federal de Minas 
Gerais (UFMG), alertou sobre as realidades regionais e as viabilidades econômicas e 
sociais de cada município. Para ele, a lei não prevê simplesmente o fim dos lixões. 
“Todo dia tem prefeito em Brasília pedindo mais prazo”, afirma Júlio Cesar Roma, 
coordenador de Estudos em Sustentabilidade Ambiental da Diretoria de Estudos e 
Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea. Segundo ele, faltando menos de um 
ano para finalizar o prazo, apenas 10% dos municípios apresentaram seus planos 
municipais para extinção dos lixões. "Prazo maior não faz o município cumprir a lei. É 
preciso estruturar o setor, ainda que os resultados demorem a aparecer. Mas que eles 
sejam efetivos", defendeu o especialista. 
Sendo assim, o município de Teotônio Vilela/AL vem buscando alternativas e 
tentando solucionar problemas, como o da área de transbordo que continua sendo 
explorada de forma irregular, mais se depara com desafios técnicos e financeiros para 
realizar de forma adequada a disposição final dos resíduos gerado por sua população, 
tanto na zona urbana quanto na rural. 
 
TRATAMENTO DOS RESÍDUOS NOS ATERROS SANITÁRIOS 
 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o aterro sanitário é uma obra de 
engenharia projetada sob critérios técnicos, cuja finalidade é garantir a disposição dos 
resíduos sólidos urbanos sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. 
O aterro sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, que 
permite um confinamento seguro em termos de controle de saúde pública e proteção do 
meio ambiente. Sua implementação objetiva diminuir o impacto do resíduo sólido 
urbano, sobretudo da contaminação do solo, água e ar. 
Para JUCÁ (2003), a grande dificuldade reside nos custos de operação de um 
aterro sanitário, que pressupõe tratamento adequado de líquidos e gases efluentes, além 
de todos os demais cuidados previstos nas normas técnicas. Vale ressaltar que as 
19 
 
normas técnicas brasileiras sobre aterros de resíduos sólidos foram elaboradas, em sua 
maioria, há duas décadas e praticamente não incorporaram os conceitos mais recentes 
de geotécnica ambiental ou mesmo de biotecnologia. 
A ABNT (2004), afirma que aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, 
consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos 
ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método 
este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor 
volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada 
jornada de trabalho ou à intervalos menores se for necessário. No caso dos aterros 
sanitários Classe 2, a norma a ser seguida é a de número NBR 8419/ NB 843, que 
descreve as diretrizes técnicas dos elementos essenciais aos projetos de aterros. 
Mesmo com esses cuidados, os aterros sanitários são sistemas que por possuírem 
desvantagens não são totalmente apropriados e eficazes, podem ocasionar muitos 
problemas ambientais. No entanto, ele é uma alternativa mais sustentável que o lixão ou 
os aterros controlados. 
 
ASPECTOS LEGAIS REFERENTE AOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
LEGISLAÇÃO NACIONAL 
 
A Constituição da República Federativa do Brasil (CF) de 1988 conduziu em seu 
foco, importantes avanços nos aspectos relacionados à preservação e proteção do meio 
ambiente, expressas no Art. 23º, que trata da “competência comum da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios” e no Art. 225°, aborda especificamente a 
questão ambiental, anteriormente da publicação da CF de 1988, já existiam na 
legislação nacional prenúncios de conservação ambiental, contidos na Lei n° 6.938, de 
31 de agosto de 1981, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecendo 
o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), o Conselho Superior do Meio 
Ambiente (CSMA) e o Cadastro de Defesa Ambiental. 
 
De acordo com Carvalho (2003, pag. 262), 
 
Com a instituição do Sisnama, se estabelece de maneira concreta o 
aparelhamento do Estado Brasileiro, (...) se organizou de forma sistêmica 
para assegurar a sinergia e a integração absolutamente indispensáveis à 
atuação dos três níveis de poder, levando em conta o regime presidencialista 
de governo e o sistema federativo de organização de Estado. (CARVALHO, 
20 
 
2003: 262). A Política Nacional do Meio Ambiente foi uma iniciativa 
profundamente transformadora no que diz respeito ao papel do Estado e da 
organização do Poder Executivo para a sua aplicação, à medida que com ela 
se introduzem, pela primeira vez no Brasil, mecanismos de gestão colegiada 
e participativa, através da criação do CONAMA (Conselho Nacional do Meio 
Ambiente). 
 
Contudo, o quesito do manejo dos resíduos sólidos passou a ser parte estável da 
legislação nacional a partir da Resolução nº. 5, de 5 de agosto de 1993, do Conselho 
Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), sendo que no inciso II do Art. 1º estabelece o 
plano de gerenciamento de resíduos sólidos e, no parágrafo 1º do Art. 5º, esclarece que 
na elaboração do referido plano, devem ser considerados princípios que conduzam à 
reciclagem, bem como a soluções integradas ou consorciadas, para os sistemas de 
tratamento e disposição final. A partir daí, todo o arcabouço jurídico-ambiental se 
desenvolveu e tomou sua forma; alterações posteriores foram efetuadas pela Lei 7.804, 
de 18 de julho de 1989, e pela Lei 8.028, de 12 de abril de 1990 (Oliveira, 2002). 
Dessa forma, as leis nacionais determinaram prerrogativas aos municípios para a 
coleta e destinação correta dos resíduos sólidos, não sendo capaz, portanto, de interferir 
em suas respectivas gerações, ou seja, nos procedimentos de produção e industrialização 
dos bens de consumo. O MMA, Ministério do Meio Ambiente, em 2007, conduziu 
projeto de lei ao Presidente da República, para em seguida encaminhá-lo à Câmarados 
Deputados: a PNRS, Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O projeto de lei que gerou 
a PNRS, Política Nacional dos Resíduos Sólidos, foi registrado na Câmara dos 
Deputados, PL 1991/2007. 
Sendo assim, sem a permissão do projeto de lei nacional, valem as regras até 
então vigentes, as quais outorgam aos municípios a responsabilidade pela destinação 
dos resíduos sólidos adequadamente. 
 
LEGISLAÇÃO ESTADUAL 
 
Detectar as leis e os decretos do estado de Alagoas é o princípio a ser identificado 
para que se tenha uma perspectiva de obter o gerenciamento adequado dos resíduos 
sólidos em todo o Estado. O aflito com os problemas sociais, econômicos, ambientais e 
de saúde pública provada pelos resíduos sólidos, juntamente com a Lei Federal que 
instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, acometeu o Estado de Alagoas a 
acatar alguma posição diante desta situação. 
21 
 
A Lei estadual nº 7749 de 13 de outubro de 2015, dispõe, no estado de Alagoas, 
sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e Inclusão Produtiva, e dá outras 
providências. No Parágrafo Único do Art. 1°, fica instituída a Política Estadual de 
Resíduos Sólidos e Inclusão Produtiva, que dispõe sobre as diretrizes gerais, os seus 
princípios, objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes relativas à gestão integrada 
e ao gerenciamento dos resíduos, em consonância com as políticas estaduais de meio 
ambiente, recursos hídricos, saneamento básico e de promoção da inclusão social. 
A legislação estadual, seguindo os princípios constituídos nacionalmente, vem 
caracterizando-se por um incremento de instrumentos de fiscalização, visto que a 
concessão de financiamentos externos depende do cumprimento desses dispositivos 
legais (Oliveira, 2002). 
Ao abonar a proteção do meio ambiente, a lei estadual fomenta, principalmente, 
sobre os procedimentos adotados quanto ao licenciamento e infrações administrativas, 
no campo do meio ambiente. De maneira conforme o que foi esperado nacionalmente, 
na legislação estadual, as instituições públicas e privadas que adotarem medidas de 
preservação, proteção e recuperação do meio ambiente em suas atividades, bem como 
praticarem ações que tenham por objetivo o desenvolvimento sustentável do Estado e a 
consequente melhoria da qualidade de vida da população, serão valorizadas e 
padronizadas com um certificado perante a sociedade alagoana. Instituiu a Lei Nº 7772 
de 13 de janeiro de 2016, no âmbito do Estado de Alagoas, o selo verde ambiental, e dá 
outras providências. Contudo, a mesma sofreu uma atualização no decorrer de sua 
implementação, a portaria nº 49/2015, publicou no Diário Oficial, a inclusão de uma 
comissão formada por especialistas do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da 
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) para atender 
a demanda de tornar mais clara a execução da política ambiental no estado de Alagoas. 
 
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL 
 
O município, mesmo possuindo autonomia político-administrativa, tem que 
adequar sua legislação às leis “maiores”, sejam elas da esfera nacional ou da estadual. A 
tributação dos munícipes pelo serviço de limpeza urbana é um item da política 
municipal do tratamento dos resíduos sólidos, sendo que, em algumas localidades, os 
resíduos sólidos devem ser graduados conforme o custo dos serviços públicos 
ambientais relacionados à carga poluidora gerada pelos contribuintes (OLIVEIRA, 
2002. p. 103). Cabe ao poder público municipal realizar ações capazes de preveni-los e 
22 
 
solucioná-los, buscando caminhos para um desenvolvimento que harmonize o 
crescimento econômico com o bem-estar da população interagindo com a preservação 
do meio ambiente. Expandir conceitos como o da reciclagem, sabendo-se que a maioria 
dos problemas que afetam o meio ambiente ocorre devido ao mal gerenciamento da 
coleta seletiva, bem como estimular a disposição final adequada de lixo urbano e 
tratamento de esgoto proveniente do município. 
No município de Teotônio Vilela/AL, o quesito que compreende a problemática 
dos resíduos sólidos é relativo pela causa de um lixão a céu aberto, requerendo, por 
exigência legal, a implantação de um plano de gerenciamento integrado de resíduos 
sólidos. Sendo assim, apresentando projetos para a referida problemática, no ano de 
2017 foram realizadas reuniões entre os representantes da gestão do município, obtendo 
como resultado o encerramento do lixão da cidade e a contratação dos serviços 
terceirizados de um centro de tratamento de resíduos sólidos, a mesma será a 
responsável pelo recebimento, tratamento e destinação correta do lixo, que deverá ser 
realizada em um aterro sanitário, localizado no território da cidade de Craíbas, a 75 km 
do município de origem, minimizando assim, os impactos no ambiente natural e 
possibilitando a população a pratica da reciclagem e consequentemente, reduzindo a 
produção de resíduos através da introdução da coleta seletiva e da educação ambiental. 
 
ASPECTOS LEGAIS REFERENTE AOS ATERROS SANITÁRIO 
 
O art. 54 do PNRS estabelece que “a disposição final ambientalmente adequada 
dos rejeitos, observado o disposto no § 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até 4 
(quatro) anos após a data de publicação desta Lei”. Significa a decretação do fim dos 
lixões no Brasil até o ano de 2014 e sua substituição por aterros sanitários em todos os 
municípios brasileiros. 
Segundo a norma da ABNT NBR 8419/1992, aterro sanitário é uma técnica de 
disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e ao 
meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. 
A propósito, devemos entender como disposição final ambientalmente adequada 
a “distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais 
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos” (art. 3º, VIII). Significa a 
obrigatoriedade de implantação de aterros sanitários em substituição aos lixões e 
aterros controlados. 
23 
 
O art. 9º, § 1º da PNRS estabelece que “poderão ser utilizadas tecnologias 
visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido 
comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de 
monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. Verifica-
se que durante o processo de decomposição alguns produtos emitem o gás metano que 
através de técnicas de monitoramento, controle e coleta pode ser transformado em 
fonte de energia evitando sua dispersão na natureza. 
 
METODOLOGIA 
 
MÉTODOS 
Para tanto se utilizou métodos de pesquisa qualitativa, se foi realizada entrevista 
ao gestor da secretaria de meio ambiente do municipio, à catadores da área do entorno 
no lixão e moradores residentes próximos a área de estudos, para assim constatar e 
dimensionar a importância do descarte correto e da difícil missão que é implementar um 
sistema de tratamento que o aterro sanitário exige, podendo prejudicar as contas fiscais 
do município. Ademais, foi realizada visita e pesquisa de campo (mesmo em tempos de 
pandemia, salientando que os devidos cuidados foram tomados), para verificar e 
produzir registros de imagnes na área afetada pelo descarte irregular dos resíduos, que 
ora acarretou problemas de saúde pública e ao meio ambiente, sendo que aquela região 
está exposta a um nível alto de contaminação, tendo a possibilidade de poluir 
mananciais e reservatórios, como açudes e rios perenes, podendo afetar a rede de 
distribuição de água potável para a cidade de Teotônio Vilela/AL. 
 
 
OBJETIVOS 
- Verificar se está sendo efetuado corretamente a disposição final dos resíduos 
sólidos urbanos, atualmente descartado em uma unidade de tratamento, na CTR do 
agreste alagoano, situada em Craíbas/AL. Seguindo a constituição e o regimento das 
leis nas três esferas brasileiras;- Constatar o real perigo que o antigo lixão do município oferece, atualmente 
funcionando como área de transbordo, assim como analisar a viabilização da 
implementação de um aterro sanitário na localidade; 
24 
 
- Comprovar que a atual gestão do município ainda se encontra defasada de 
profissionais da área, tendo o mesmo um órgão público municipal relacionado ao meio 
ambiente instaurado em seu distrito. 
 
DISCUSSÕES E RESULTADOS 
 De modo geral, não apenas no município de Teotônio Vilela/AL, o problema com 
o descarte do resíduo é uma realidade brasileira, mundial. Seja ele de qualquer natureza, 
exige profissionais e equipamentos adequados para serem tratados e devolvido ao meio 
em qual vivemos, porém, o resíduo sólido urbano e disposição em aterros sanitários 
promove uma preocupação mais enfatizada aqui na pesquisa desenvolvida. O avanço 
desordenado da população exige maior demanda de consumo, logo o nível de resíduos 
consequentemente aumentará, gerando um ciclo produtivo que no final, seja do uso 
individual ou coletivo, este resíduo tende ser separado, coletado, transportado, 
depositado e tratado de forma que possamos devolver o mesmo ao meio ambiente. Para 
este tipo de resíduo gerado, o urbano, atualmente (meados de 2016) em nosso estado, 
alagoas, temos estações de tratamentos destes resíduos, prevendo em lei que o aterro 
sanitário, se adequa aos parâmetros de qualidade ambiental e respeita a vida, itens 
exidos na constituição brasileira. Sendo que, municípios de pequeno, médio ou grande 
porte, tende a inserir medidas mais eficientes nos antigos lixões e aterro sanitários 
controlados, para que não seja apenas uma forma de mitigar os impactos. Assim, 
podemos cobrar das autoridades públicas, que continuam coletando verbas destinada 
aos órgãos competentes e aplicando de forma errônea, que de fato, exerça o papel de um 
gestor com o compromisso que o cargo exige, sempre em preservação e proteção a 
vidas e ao meio ambiente. 
 
CONCLUSÃO 
Tendo em vista os aspectos observados e dos fatos mencionados, verificou-se a 
relação lixão e aterro sanitário na implantação de um sistema de gestão ambiental para a 
cidade de Teotônio Vilela/AL, para que seja reduzido os impactos das atividades 
organizacionais sobre o meio ambiente. 
Sendo assim, analisando o contexto, é explícita a importância no tratamento das 
questões relativas ao meio ambiente que seguramente trará benefícios não só para o 
poder público, mas para a sociedade como um todo e principalmente para as gerações 
futuras, desde que praticado sob os princípios éticos e morais que devem nortear sua 
utilização. 
25 
 
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OLIVEIRA, Artur dos Santos Dias. Lixões: O Preço da Ignorância. 2ª ed. Rio 
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https://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_publicacao/125_publicacao12032009023918.pdf
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ANEXOS 
 
ENTREVISTA COM O SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DE TEOTÔNIO VILELA /AL 
 
1) É de dominio da Secretaria o conhecimento do atual funcionamento da área de 
transbordo? Como está sendo fiscalizado e monitorado após o fechamento do antigo 
lixão? 
 
2) Quais medidas foram tomadas após o fechamento para os catadores que aqui tiravam 
seu sustento? 
 
3) Quantos técnicos a Secretaria tem disponíveis para atuar na recuração da área 
afetada? 
 
ENTREVISTA COM OS CATADORES DE RECICLÁVEIS DO ANTIGO LIXÃO 
 
1) Após o fechamento do antigo lixão, a prefeitura do município propôs algum 
programa social para encaixar vocês? 
 
2) Os catadores ainda voltam ao antigo lixão? O mesmo ainda se encontra em 
funcionamento? O lixo continua chegando e em grande quantidade? 
 
ENTREVISTA COM OS MORADORES PRÓXIMOS DA REGIÃO 
 
1) É constante o tráfego de caçambas e caminhão de transbordo na rodovia? 
 
2) Alguma vez já houve problema com o derramamento de chorume na via? 
 
3) O mau cheiro, o odor do lixo, mesmo a estação de transbordo situada a 
aproximadamente 2km de distância da sua residência, já lhe encomodou?

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