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3 Sistema de Ensino Presencial Conectado PEDAGOGIA - LICENCIATURA Adriele dos Santos Paz Eloina Cunha Severo Lucas Maria carolina dos Santos Ferreira de Castro Marielli Machado Medina Juliani Rafaela Oliveira Silveira Thayane de Lima Marques Valdirene Alves das Virgens produção textual – EM GRUPO Uruguaiana 2016 Adriele dos Santos Paz Eloina Cunha Severo Lucas Maria carolina dos Santos Ferreira de Castro Marielli Machado Medina Juliani Rafaela Oliveira Silveira Thayane de Lima Marques Valdirene Alves das Virgens produção textual – em grupo Trabalho de atividade de produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Psicologia da Educação: Desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis. Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica. Interdisciplinar: escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II. Orientadores: Carlos Eduardo de Souza Gonçalvez; Elias Barreiros; Altair Ferraz Neto; Edwylson de Lima Marinheiro; Natália Gomes dos Santos; Mari Clair Moro Nascimento; Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro; Luciane Bianchini; Juliana Aparecida de Lima Arruda. Uruguaiana 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NOS DIAS ATUAIS 4 2.2 INSTRUMENTOS DE LUTA NO ENFRENTAMENTO DA DESIGUALDADE SOCIAL 5 2.2.1 DAS TEORIAS CORRICULARES 6 CONCLUSÃO 8 REFERÊNCIAS 9 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta uma análise geral da contribuição da sociologia da educação para a compreensão da educação, escola e sociedade para conceituar a escola como uma instituição social com origem e desenvolvimento na modernidade. A seguir, traz informações históricas sobre a escola pública no Brasil, problematizando-a, numa perspectiva sociológica, com a desigualdade social, analisando sobre a função da escola e do professor e suas finalidades sociais e políticas de contribuição para organização da sociedade brasileira. DESENVOLVIMENTO FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NOS DIAS ATUAIS A maior expressão social, a escola pública vem de forma ímpar trazendo uma difusão de ideias de forma gratuita a todos. A escola é de todos e para todos. No Brasil, surgiu através do Manifesto do Pioneirismo pela educação, datado em 1932 no governo do então Presidente Sr. Getulio Vargas, o qual buscava a escola para todos, a qual tratava de uma política social de consolidação do capitalismo industrial, fazendo com que o papel da escola se voltasse para a criação do chamado ser social; uma escola única com a bandeira da “igualdade de oportunidades”, gratuita e livre de doutrinas, ou seja laica, de responsabilidade do Estado e para ambos os sexos.Uma ferramenta que fornecesse ao indivíduo, força para o enfrentamento das desigualdades, com o sentido de servir aos interesses públicos, da maior parte da população. Através da observação na evolução do ensino, surge com a Lei de Diretrizes e Bases da educação, LDB, a necessidade do “eixo” do ensino na sala de aula, com a vivência do aluno no meio em que vive. As políticas públicas da educação no modelo econômico e social, são marcadas por uma flexibilização, sofrendo uma influencia privatizante. Entende-se como retrata: “Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” LDB 1996 A ideia é a de formação de homens e mulheres de valor, verdadeiros cidadãos, como o grande objetivo do século. Educação para a vida, e não apenas para a sobrevivência. Atualmente, a chamada Escola Cidadã, abre suas portas para a família, e faz trocadilhos para o “Bem Social”, o Bem de todos, da família e da sociedade, fazendo com que o aluno traga as questões de sua vida para o currículo escolar, de forma a acrescentar brilhantemente. De direito social de todos, a educação é compreendida pela ideologia dominante, impregnada pela doutrina econômica neoliberal e construída pela lógica do neoprodutivismo na educação- como um serviço a ser prestado e adquirido no mercado”( Lombardi; Saviani; nascimento, 2005; SAVIANI; 2007). Tais experiências positivas, e negativas, fazem da criança um adulto seguro o qual sabe lidar com as situações de vivência, e proporcioná-las de forma igualitária o acesso a informação, o processo de evolução cultural. “Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” LDB. A escola pública em síntese, é efetivamente pública no momento em que traz para seu interior a responsabilidade de plena formação do indivíduo. “Toda educação varia sempre em função de uma concepção de vida, refletindo, em cada época, a filosofia predominante determinada a seu turno, pela estrutura da sociedade (...).” (Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, 1931). “Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Inciso acrescido pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)” LDB Lei 9394/1996. INSTRUMENTOS DE LUTA NO ENFRENTAMENTO DA DESIGUALDADE SOCIAL As escolas vêm agregando a sua nova realidade, a influência de uma bagagem de informações das quais os alunos dispõe em tempo real e os profissionais da educação buscam ou devem buscar constante adaptação a este novo mundo dos nossos alunos. Na era digital, há a evolução do quadro de giz e livros já impressos, para a internet. Somente a preocupação é a de que com o acesso às informações e opiniões, dados de forma tão simples e rápida, o reflexo seja a formação de uma sociedade conformista e não crítica. A melhor maneira para convivermos harmoniosamente com esse conjunto da nova realidade é a forma usufruir mundo virtual, usa-lo em nosso benefício e não fugir dele. Utilizando-se de formas diferenciadas para transmitir o conhecimento da era digital, o professor será absoluto e insubstituível. Pois o professor, tem o importante papel de fazer com que seu aluno pense, tornando-se crítico, e não acostume-se com os pensamentos fornecidos no fácil acesso a pensadores, colunistas de blogs e revistas, além de jornalistas televisivos. Através de uma mudança na legislação, atualmente o profissional da educação infantil, torna-se valorizado, quando é exigência, a iniciação escolar da criança aos 4 anos. O educandário não tem o papel de transformar o mundo, mas de proporcionar maneiras para que os indivíduos o transformem de uma forma melhor. DAS TEORIAS CORRICULARES As teorias curriculares tradicionais, ou as chamadas teorias técnicas, foram promovidas nos primeiros 50 anos do século XX, sobretudo por John Franklin Bobbitt, que associava as disciplinas curriculares a uma questão mecânica. Ao longo dos anos os currículos foram se modificando pelas diferentes fases histórica e cultural de modo que o professor não deve se basear somente na sua área de atuação, mas gerar um estudo em todo o conteúdo de orientaçãocurricular. No entanto vale ressaltar três notórias das teorias curriculares: Teorias tradicionais do currículo, Teoria critica do currículo e Teorias pós criticas do currículo. * Teoria tradicional do currículo - As teorias tradicionais seguiam uma lógica, o currículo era visto como uma forma mecânica onde se elaborava uma listagem de assuntos a serem abordados pelos professores e deviriam ser memorizados pelos alunos, o objetivo final era uma forma mais eficaz nos resultados. * Teorias críticas do currículo - As teorias críticas estariam atrelados nas classes dominantes onde as disciplinas eram baseadas e reproduzidas nas desigualdades sociais onde faziam os alunos saírem das escolas antes de aprender sobre as classes dominantes onde empregadas em defesa das lutas no campo social e cultural . * Teorias pós-críticas do currículo - A teorias pós criticas tinha como sua função se adaptar ao conceito especifico dos alunos sobre os assuntos em relação a diversidade e respeito, após o tempo o currículo passou a considerar que não existe um conhecimento único ou seja a perspectiva histórica se transforma ao longo do tempo e em diferentes lugares. CONCLUSÃO Ao final desta atividade concluímos que a escola, é um ambiente acolhedor, com indivíduos de diferentes classes sociais, que deve proporcionar de maneira igualitária o acúmulo do saber ao modo que o aluno esteja apto a enfrentar as desigualdades sociais, buscando se atrelar ao meio do qual faz parte, formando verdadeiros cidadãos. Todo brasileiro nasce com o direito a educação, que devem ser garantidos pelo Estado, em conjunto da família gerando um pleno desenvolvimento do indivíduo para seus atos de cidadania, em igualdade de permanência e condições de estudo. Acreditamos, estarmos vivenciando um momento da teoria pós critica do currículo, uma vez que os conteúdos são mutáveis e se adéquam ao meio, utilizando-se do profissionalismo do professor, figura insubstituível para o pleno desenvolvimento de uma sociedade crítica e preparada para o mundo. REFERÊNCIAS TOZONI REIS, Marilia Freitas de Campos. A contribuição da Sociologia da educação para a compreensão da educação escolar. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UNESP, Botucatu. Disponível em: http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/169/3/01d09t03.pdf. acesso em 28/10/2016. http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/edicoes/paginas-individuais-dos-livros/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional)