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raciocínio l ó g i c o conectivos preposição Exemplo 1 A: Cinco é ímpar. (verdadeira) B: A água é incolor. (verdadeira) A ∧ B: Cinco é ímpar e a água é incolor. (verdadeira) Conectivo e o conectivo e (símbolo ∧) entre duas proposições simples A e B, obtemos uma proposição composta,sendo assim se declaram ao mesmo tempo A e B. A conjunção é verdadeira quando A e B forem ambas verdadeiras; se ao menos uma delas for falsa, então A ∧ B é falsa. Exemplo 1 A: Aranhas são mamíferos. (falsa) B: Cobras são répteis. (verdadeira) A ∨ B: Aranhas são mamíferos ou cobras são répteis. (verdadeira) Conectivo ou denominada disjunção das proposições originais A e B, ou seja, é a proposição em que se declara verdadeira pelo menos uma das proposições A e B. A disjunção é verdadeira quando ao menos uma das proposições A e B for verdadeira; somente se ambas forem falsas é que será falsa. “A Bahia fica na região Nordeste.” “Todo triângulo é equilátero.” oração interrogativa, oração imperativa e equação. Proposição é uma declaração (afirmativa ou negativa) São proposições: É uma proposição verdadeira. É uma proposição falsa. Não são proposições Implicação (5 é múltiplo de 3) ⇒ (5 > 3) (verdadeira) (3 = 2) ⇒ (6 = 4) (verdadeira) A condicional A ⇒ B é falsa somente quando A é verdadeira e B é falsa; caso contrário, A ⇒ B é verdadeira.Observe que, se A for falsa, então a implicação será sempre verdadeira. exemplo: falsa ⇒ verdadeira, temos conclusão verdadeira. falsa ⇒ falsa, temos conclusão verdadeira. A ideia é que se partirmos de uma proposição falsa podemos concluir qualquer coisa. Mas, a partir de uma proposição verdadeira, temos de deduzir outra verdadeira. A recíproca de uma implicação A ⇒ B é a implicação B ⇒ A. Exemplo A: O triângulo ABC é equilátero. B: O triângulo ABC é isósceles. A ⇒ B: Se o triângulo ABC é equilátero, então é o triângulo ABC isósceles. (verdadeira) B ⇒ A: Se o triângulo ABC é isósceles, então é equilátero. (falsa) Equivalência entre as proposições A e B é a proposição indicada por A ⇔ B, pela qual se declara, ao mesmo tempo, que A ⇒ B e B ⇒ A. Portanto, A é a condição necessária e suficiente para B, e vice-versa. Equivâlencia As palavras se e então, com as proposições A e B na forma “se A, então B”, determinam uma nova proposição, denominada condicional de A e B. Essa proposição, que também é chamada de implicação, indica-se por A ⇒ B, e pode ser lida de diversas maneiras, como: i) Se A, então B. ii) A implica B. iii) A é condição suficiente para B. iv) B é condição necessária para A. Exemplo A: Pedro foi ao Ceará. B: Pedro foi ao Nordeste. A ⇒ B: Se Pedro foi ao Ceará, então Pedro foi ao Nordeste. (verdadeira) B ⇒ A: Se Pedro foi ao Nordeste, então Pedro foi ao Ceará. (falsa) A ideia é que se partirmos de uma proposição falsa podemos concluir qualquer coisa. Mas, a partir de uma proposição verdadeira, temos de deduzir outra verdadeira. A recíproca de uma implicação A ⇒ B é a implicação B ⇒ A. Exemplo A: O triângulo ABC é equilátero. B: O triângulo ABC é isósceles. A ⇒ B: Se o triângulo ABC é equilátero, então é o triângulo ABC isósceles. (verdadeira) B ⇒ A: Se o triângulo ABC é isósceles, então é equilátero. (falsa) Quantificadoes Há duas maneiras de transformar sentenças abertas em proposições: atribuindo valores específicos às variáveis ou utilizando um dos dois tipos de quantificadores. Quantificador universal O quantificador universal é indicado pelo símbolo ∀, e deve ser lido “qualquer que seja”, “para todo” ou “para cada”. Exemplo Se x denota um número real, temos as proposições: i) ∀ x: 2x > 0 (verdadeira) ii) ∀ x: x + 3 = 1 (falsa) Se x denota um estudante, podemos construir a proposição: ∀ x: x é inteligente. (falsa) Escrevendo essa proposição em liguagem corrente, temos: “todo estudante é inteligente”. Quantificador existencial O quantificador existencial é indicado pelo símbolo ∃, e deve ser lido “existe”, “existe ao menos um” ou “existe um”. Exemplo Se x denota um número real, temos as proposições: i) ∃ x: x + 2 = 5 (verdadeira) ii) ∃ x: x2 + 1 < 0 (falsa) Se x denota um estudante, podemos construir a proposição: ∃ x: x é inteligente. (verdadeira) Escrevendo essa proposição em linguagem corrente, temos: “existe estudante inteligente”. OBSERVAÇÃO Há também um tipo de quantificador, indicado pelo símbolo ∃!, que significa “existe um único”. Negação De Preposições Negação de proposições compostas Para negarmos uma conjunção ou disjunção, devemos inverter o valor lógico de cada proposição e trocar “e” por “ou”, e vice-versa. i) A negação da conjunção (A e B) é a disjunção (~A ou ~B). ii) A negação da disjunção (A ou B) é a conjunção (~A e ~B). Em símbolos, escrevemos: ~(A ∧ B) ⇔ (~A) ∨ (~B) ~(A ∨ B) ⇔ (~A) ∧ (~B) Exemplo A: Marcos trabalha. (verdadeira) B: Marcos joga tênis. (falsa) A ∨ B: Marcos trabalha ou joga tênis. (verdadeira) ~(A ∨ B): Marcos não trabalha e não joga tênis. (falsa) Negação de “todo” Para tornar falsa a proposição “todo professor é alto”, deve encontrar pelo menos um professor que não é alto. Portanto, seja a afirmação: A: Todo professor é alto. (falsa) Sua negação é: ~A: Existe (pelo menos um) professor que não é alto. (verdadeira) ~A: Nem todo professor é alto. (verdadeira) Negação de “nenhum” Analogamente, para negarmos a proposição “nenhum homem é fiel”, devemos encontrar pelo menos um homem que seja fiel. Temos, então: A: Nenhum homem é fiel. (falsa) ~A: Existe (pelo menos um) homem fiel. (verdadeira) ~A: Algum homem é fiel. (verdadeira) Negação de “algum” ou “existe” A: Existe cachorro inteligente. (falsa) Se houver um ou mais cachorros inteligentes, a proposição anterior é verdadeira. Para torná-la falsa, não pode haver cachorro inteligente. Portanto, a negação da proposição A é: ~A: Nenhum cachorro é inteligente. (verdadeira) ~A: Todo cachorro não é inteligente. (verdadeira) Contrapositiva De Uma Implicação Dada uma implicação A ⇒ B, chamamos de contrapositiva dessa implicação a proposição ~B ⇒ ~A. Uma implicação qualquer e sua contrapositiva sempre têm o mesmo valor lógico, como podemos perceber nos exemplos seguintes. Exemplo A: Jorge trabalha. (verdadeira) B: Jorge estuda. (falsa) A ⇒ ~B: Se Jorge trabalha, então não estuda. (verdadeira) B ⇒ ~A: Se Jorge estuda, então não trabalha. (verdadeira) A: Todo número primo é ímpar. (falsa) B: Nenhum número par é primo. (falsa) A ⇒ B: Se todo número primo é ímpar, então nenhum número par é primo. (verdadeira) ~B ⇒ ~A: Se algum número par é primo, então nem todo número primo é ímpar. (verdadeira) Negação de “nenhum” para negarmos a proposição “nenhum homem é fiel”, devemos encontrar pelo menos um homem que seja fiel. Temos, então: A: Nenhum homem é fiel. (falsa) ~A: Existe (pelo menos um) homem fiel. (verdadeira) ~A: Algum homem é fiel. (verdadeira)
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