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A1 Estrutura e funcao humanas

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A1 – Estrutura e função humanas
Baseado em tudo que foi estudado até o momento, de que maneira poderíamos correlacionar o sistema nervoso e a homeostase corporal?
Homeostasia ou homeostase, a partir dos termos gregos homeo, "similar" ou "igual", e stasis, "estático", é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. É a propriedade de um sistema aberto, especialmente dos seres vivos, de regular o seu ambiente interno, de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados.
O sistema nervoso, é de suma importância na homeostase orgânica, mais especificamente surgindo na porção anatômica do hipotálamo é uma das quatro áreas do diencéfalo, sendo, portanto, a estrutura relacionada ao controle da homeostase corpórea através da regulação do eixo neuroendócrino.
A homeostase acontece devido à comunicação íntima entre todos os sistemas que compõem nosso organismo principalmente o nervoso e o endócrino, exercendo papel protagonístico entre a recepção, integração e a resposta.
O eixo neuroendócrino irá trabalhar ativamente com os sistemas, Receptor, Centro Integrador e o Efetor – O primeiro percebe a quebra da harmonia, ou seja, da homeostase, então ato continuo informa ao Centro Integrador que irá decidir, sobre essa desarmonia no intuito de restabelecer a homeostase, então encaminha a comunicação ao sistema Efetor, sendo esse responsável pelas respostas, efetuando, materializando o comando do Centro Integrador e tal relacionamento é o que se diz de feedback ou retroalimentação.
No fim, trata-se de uma íntima conversa entre receptores, centro integrador e efetores com a finalidade de garantir a homeostase a todo momento. Havendo feedback negativo ou positivo sendo aquele a reversão de uma variação, enquanto o positivo intensifica a variável estimulando-a ainda mais. O conceito de homeostase também é aplicado ao funcionamento celular, quando a membrana plasmática consegue garantir que as concentrações iônicas intracelulares estejam de acordo com as necessidades celulares se diz que a célula está em equilíbrio ou seja em homeostase.
A capacidade de sustentar a vida dos fluidos do corpo humano é afetada por todo um leque de fatores, como a temperatura, a salinidade, o PH, ou as concentrações de nutrientes, como a glicose, vários íons, oxigênio, e resíduos, como o dióxido de carbono e a ureia. Dado que estes fatores afetam as reações químicas que mantêm o corpo vivo, este inclui mecanismos fisiológicos para os manter dentro dos limites desejáveis.
No corpo humano, é possível identificar vários tipos diferentes de homeostasia:
· Regulação térmica, que é uma forma de equilíbrio e controle da temperatura do corpo humano que é feita através da pele e da circulação sanguínea. O ambiente externo, quando sujeita o corpo a temperaturas mais baixas, obriga a algumas alterações. Nesse caso, o corpo usa mais energia para manter a temperatura e em situações extremas o corpo envia mais sangue para a região dos órgãos vitais, sendo que os braços e pernas, por serem menos importantes, ficam mais prejudicados: 
· Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa;
· Outra forma de gerar calor envolve o metabolismo de gordura;
· O suor arrefece o corpo por evaporação.
· Regulação química:
· Os pulmões absorvem oxigênio e expelem dióxido de carbono.
· homeostasia hídrica, ou osmorregulação acontece nos rins e significa a regulação da água dentro do organismo. A homeostasia feita pelo fígado e pâncreas (segregação de insulina) serve para regular os níveis de glicose no sangue: 
· Os rins excretam ureia e regulam as concentrações de água e de uma grande variedade de íons;
· O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue.

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