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ANÁLISE HUMANISTA DO FILME À PROCURA DA FELICIDADE

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7
UNIVERSIDADE PAULISTA
NOME ALUNO
ANÁLISE DO FILME À PROCURA DA FELICIDADE
GOIÂNIA
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
NOME ALUNO
ANÁLISE DO FILME À PROCURA DA FELICIDADE
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Teorias e Sistemas Psicológicos, ministrada pela professora NOME
GOIÂNIA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................1
1. DESENVOLVIMENTO....................................................................................3
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................6
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................7
1. 
2. INTRODUÇÃO
A psicologia humanista surgiu por em meados da década de 1950, a partir de um movimento mundial que buscava a valorização de todos seres humanos. O ponto culminante nesse processo foi a criação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ela surgiu como alternativa ao behaviorismo e a psicanálise, sendo a primeira uma forma mecanicista de enxergar homem com base nos seus comportamentos, já segunda buscava formas inconscientes de entender a motivação humana.
 Ademais, o humanismo veio para abranger toda parte positiva do homem, ele acredita na bondade dele e que a partir do livre arbítrio este pode atingir seu maior potencial. Essa vontade de autorrealização é uma motivação do ser humano, que está sempre em busca de formas para melhorar e se autoconhecer. Logo, essa terceira força dentro da psicologia tem como principais autores Carl Rogers e Abraham Maslow, tendo em comum entre si o desacordo com as abordagens vigentes e o determinismo inerentes a elas. (JACÓ-VILELA, FERREIRA, PORTUGAL, 2013, p. 387).
Diante disso, a partir dos conceitos teóricos da abordagem humanista iremos realizar uma análise do filme “À Procura da Felicidade”, dirigido por Gabriele Muccino e lançado em 2007. Baseado em fatos reais, conta a história de superação de Chris Gardner(Will Smith), um homem que está passando por dificuldades financeiras durante a crise econômica do país, e por mais que tente manter sua família, ele é abandonado por sua esposa e posteriormente busca a sobrevivência, cuidando sozinho de seu filho Christopher(Jaden Smith) de cinco anos. O protagonista usa de suas habilidades como vendedor para conseguir se sustentar, entretanto, só consegue um estágio numa empresa de venda de seguros e investimentos financeiros sem remuneração. Chris e seu filho são despejados e passam a viver na rua, vagueando de abrigo em abrigo. 
Apesar de todas dificuldades, em consegue passar o período de estágio, e no final de seis meses é finalmente contratado pela empresa, conquistando seu tão sonhado objetivo de felicidade. Por meio deste trabalho e bem remunerado conseguiria quitar suas dívidas e dar um abrigo seguro a seu filho. Logo, este trabalho tem por objetivo evidenciar as características da psicologia humanista, a Pirâmide de Maslow e os conceitos de Self e Selfie Ideal de Carl Rogers, dentro do filme apresentado, mostrando a parte positiva do ser humano e de como a motivação é importante dentro dessa linha de pensamento para alcançar seu maior potencial.
3. DESENVOLVIMENTO
“No início da década de 1960, menos de duas décadas antes do 100º aniversário da fundação formal da psicologia, a chamada terceira força se desenvolvia dentro da psicologia norte-americana. Essa psicologia humanista não tinha como objetivo a revisão nem a adaptação de nenhuma escola de pensamento corrente, como foi o caso dos neofreudianos. Ao contrário, os psicólogos humanistas desejavam suplantar as duas maiores forças da psicologia: o behaviorismo e a psicanálise. ” (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.373)
A psicologia humanista teve como seus maiores representantes os psicólogos Abraham Maslow e Carl Rogers, que defendiam o ser humano em sua total plenitude, suas aspirações positivas, sua experiência consciente, seu livre arbítrio, utilização de seu potencial e crença da natureza humana. Neste trabalho, daremos maior ênfase primeiramente à abordagem de Maslow, que é considerado o pai espiritual deste movimento, e posteriormente à Carl Rogers.
O personagem Chris Gardner do filme “À procura da felicidade”, somente conheceu seu pai aos vinte e oito anos de idade, e não era isso que ele projetava para sua vida, sempre enfatizou seu anseio para que seus filhos conhecessem o pai que tinham. Apesar de estar com sua profissão de vendedor de scanners de densidade óssea falida, ele jamais se demonstrava pessimista. Pelo contrário, mantinha uma visão positiva e acreditava na sua capacidade de autorealização. O que podemos observar na teoria de Maslow que nutria um interesse em compreender a capacidade de grandes realizações do indivíduo que para ele é dotado de propensão inata à autorrealização.
No filme, Chris Gardner se depara com um homem numa calçada, chegando em um carro muito bonito e o questiona sobre seu trabalho, corretor da bolsa de valores, e assim ele traça para si um objetivo a ser conquistado e a partir daí começa a trabalhar para alcançá-lo. O que ele enfrenta então, é o que fora definido por Maslow em uma Pirâmide de Hierarquia das Necessidades, que são alteradas pelo ambiente e situações que surgem em sua vida. “As necessidades propostas por Maslow, na ordem de prioridade de satisfação, são: fisiológicas, de segurança, de pertinência e amor, de estima e de autorrealização”. (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.376)
De acordo com a Pirâmide de Maslow, as pessoas são motivadas por suas necessidades, em geral, pessoas com características de autorrealização, geralmente, estão na meia-idade, apresentam tendências de percepção objetiva da realidade, plena aceitação de sua própria natureza, compromisso e dedicação, necessidade de autonomia, privacidade e independência. Possuem experiências místicas intensas, empatia e afeição pela humanidade, resistência ao conformismo, estrutura de caráter democrático, atitude de criatividade e alto grau de interesse social. 
Quase todas estas características são evidenciadas na vida de Chris, apesar de não participar do pequeno índice de pessoas que tem uma vida estruturada em todos os valores da pirâmide desde a infância. No filme, ele é abandonado por sua esposa que somente o criticava e não acreditava em seu potencial, ele não tinha suas necessidades fisiológicas atendidas na maior parte do tempo e optava por não as atender para poder alcançar resultados mais rápidos. Sem segurança ou estabilidade de moradia, trabalho, vida familiar ou financeira, nada o fez desistir de seu objetivo maior. Enfrentou o negativismo das pessoas sempre com muito otimismo. 
Chris Gardner não conseguia sentir raiva de sua esposa nem mesmo depois do abandono. Fez requisições de tratamento igualitário na creche do filho e, também, não reclamava quando era imensamente explorado por seu treinador durante o estágio. Sua instabilidade financeira, seus constantes desapontamentos com algumas atitudes de confiar na pessoa errada ou perder uma oportunidade por estar ajudando ao próximo, apenas o fortalecia na sua busca. 
Essa provavelmente fora sua experiência mística ou de pico, “uma extrema intensificação de qualquer das experiências em que há perda de si ou transcendência da experiência, por exemplo, a centralização do problema, a concentração intensa(...). ” (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.378)
Já o psicólogo Carl Rogers, “elaborou uma teoria da personalidade com base em um único fator motivacional, semelhante ao conceito de autorrealização de Maslow, mas, ao contrário dele, suas ideias não resultaram do estudo de pessoas emocionalmente saudáveis, e sim da aplicação da terapia centrada na pessoa em seus pacientes dos centros de aconselhamento da universidade. ” (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.379)
Rogers não acreditava que o ser humano fosse reprimido por forçasinconscientes ou por experiências da infância e sim pelo modo do indivíduo perceber as circunstâncias. Ele “acreditava que a maior força motivadora da personalidade é o impulso para a realização do Self. Embora essa ânsia pela autorrealização seja inata, pode ser incentivada ou reprimida por experiências da infância e por aprendizagem. ” (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.381)
Sendo assim, para Rogers, “qualquer indivíduo possui dentro de si o potencial para o crescimento e um desenvolvimento saudável e criativo e somente falham devido às influências coercitivas e distorcedoras do treinamento parental, da educação e de outras pressões sociais” (OLIVEIRA, 2019, aula 9 de setembro). No filme, nada, nem ninguém foi capaz de fazer com que Chris desistisse de se autorrealizar, ou seja, transpor-se de seu conceito de SELF alcançando seu SELF IDEAL, levando-o a uma maior congruência consciente, funcionamento realista e auto realização. 
Logo, no final do filme quando Chris Gardner consegue conquistar sua vaga de emprego idealizada, entra em sensação de êxtase, compartilhando com o expectador a felicidade de sua autorrealização, que do ponto de vista humanista seria “a convicção de experimentar algo extremamente importante e valioso, de modo que a pessoa se sentiu de alguma maneira transformada e fortalecida por essas experiências, até mesmo na vida cotidiana. ” (SCHULTZ e SCHUTZ, 2019, p.377).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Psicologia Humanista fortaleceu a ideia da capacidade que as pessoas têm de, consciente e livremente, moldar a própria vida. Ela enfatiza o livre-arbítrio e não o determinismo, a plena utilização do potencial humano, proposta por Carl Rogers e uma hierarquia de necessidades, proposta por Abraham Maslow. Seu objeto de estudo se dá pelo ser humano em sua totalidade, experiências subjetivas como o pensamento, sentimento, emoção, sendo a auto realização e o autoconhecimento importantes. O comportamento não é visto como pré-determinado e não condicionado pelo mundo externo.
Há contribuições dessa psicologia humanista nas terapias e técnicas de trabalho com grupos, favorecendo as terapias relacionais com técnicas de crescimento pessoal. A abordagem também contribuiu para a pedagogia, que não é diretiva, possuindo uma epistemologia apriorista. O ensino é centrado no aluno que é um ser ativo e o professor um facilitador da aprendizagem, os conteúdos são a partir dos interesses dos alunos e a avaliação valoriza aspectos afetivos com ênfase na autoavaliação.
Portanto, a principal contribuição da abordagem humanista para a psicologia é a ênfase na experiência do consciente. A realidade não é estática, permite ao indivíduo uma perspectiva de sua totalidade e uma integração com o mundo. Através do diálogo e com uma terapia não diretiva ou centrada no cliente, o terapeuta deve não julgar e não patologia e sim ter empatia, afinal quando os humanos são miseráveis ou neuróticos é porque o ambiente os tornou assim por meio da ignorância ou da patologização. Ademais, o terapeuta deve ser capaz de estabelecer um relacionamento intensamente pessoal e subjetivo com o cliente, com foco nos seus sentimentos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, T. Psicologia Humanista: História, Princípios Básicos, Críticas e etc. https://psicoativo.com/2018/02/psicologia-humanista-historia-principios-basicos-criticas-etc.html. Acesso em: 23 de Outubro, 2019.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013.
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 11ª ed. São Paulo: Editora CENGAGE, 2019.

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