Buscar

Dinâmica Folicular Bovina - gráfico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dinâmica Folicular
· Representação gráfica e descrição dos eventos hormonais que regulam a dinâmica folicular durante o ciclo estral da vaca.
Fases do ciclo:
Estro/Cio: aceitação do macho. No final do estro para de aceitar a monta.
Metaestro: inicia com a ovulação e termina com a formação completa do corpo lúteo.
Diestro: inicia com o corpo lúteo produzindo progesterona, e acaba no começo da luteólise.
Pró-estro: luteólise e desenvolvimento folicular final, acaba quando a fêmea começa aceitar a monta → estro.
Existe uma reserva de folículos primordiais, que vão sendo liberados, alguns sofrem atresia e outros completam o ciclo, tornando-se folículos ovulatórios.
Estro/Cio (18 horas): Aceitação da monta. No ovário encontra-se folículos antrais, um bastante destacado (dominante) e os demais em atresia, sem presença de corpo lúteo. O folículo dominante produz estrógeno, o mesmo aumentando na circulação, faz retroalimentação positiva no núcleo de pico hipotalâmico, que vai fazer pico de GnRH e pico de LH, 24 à 32 horas após acontecerá a ovulação.
Metaestro (1° - 7° dia): Se inicia com a ovulação, logo após a ovulação, tem-se o início da fase do recrutamento folicular, que é quando os folículos começam a crescer devido ao aumento do FSH (hormônio folículo estimulante), estrógeno muito alto faz feedback negativo de FSH, quando o estrógeno abaixa, o FSH aumenta. O estrógeno está baixo, pois assim que ovula o folículo começa se diferenciar em um corpo lúteo, logo as células da teca interna e as células grandes da granulosa produtoras de estrógeno estão sendo diferenciadas para produzir progesterona, assim aumentando os níveis de progesterona. Os folículos recrutados começam a produzir estrógeno e inibina por estimulação de FSH, assim o FSH começa a cair novamente por inibição do estrógeno e inibina. Mesmo com FSH baixo, um folículo continua crescendo, pois o folículo dominante tem receptor pra LH pulsátil na célula da granulosa, os demais folículos possuem apenas os receptores pra LH na célula da teca.
O folículo dominante no dia 7° dia do ciclo estral, tem estrógeno suficiente, porém ele não vai ovular, pois a progesterona está alta, já que já se tem um corpo lúteo formado. A progesterona inibe o feedback positivo do estrógeno na liberação de pico de Gnrh → LH, então o folículo entra em atresia. 
Diestro (8° - 18° dia): concentração de estrógeno baixo, pois o folículo entrou em atresia, a progesterona continua alta devido ao corpo lúteo. Com o baixo nível de estrógeno o FSH sobe novamente, havendo um novo recrutamento, os folículos começam a crescer e produzir estrógeno e inibina e novamente um folículo dominante que tem receptor de LH na granulosa começa a crescer, porém a progesterona alta impede o pico de LH que o folículo precisa. A progesterona que está vindo do corpo lúteo favorece a célula do endométrio a começar se preparar para produzir prostaglandina através do acumulo de ácido aracdônico (substrato) e de ciclocigenase (enzima para produção de prostaglandina). O receptor de progesterona perde a afinidade por ela, ela não se liga e não forma a substância que estava inibindo o receptor de estrógeno. O estrógeno está sendo produzido por um folículo dominante, assim ele se liga no receptor, expressando o receptor de ocitocina, vai ter ocitocina advinda da neuro-hipófise e da célula grande do corpo lúteo, a ocitocina se liga ao receptor e ativa cascata de prostaglandina, por fim a prostaglandina realiza a luteólise (destruição do corpo lúteo e redução da concentração de progesterona na circulação), dando condição pro folículo dominante ovular, já que vai ter estrógeno alto e progesterona baixa.
Baixa progesterona: alta pulsatilidade de LH e o folículo fica dominante por mais tempo, crescimento lento. (2 ondas). Quando se tem 2 ondas, cada uma dura em média de 10 dias.
Alta progesterona: pulsatilidade menor de LH, o folículo entra em atresia mais cedo (3 ondas).
Pró-estro (18° - 21° dia): Início da fase do ciclo marcada pela luteólise, dando condições para ovular, já que a progesterona vai estar baixa pela destruição do corpo lúteo, o estrógeno vai estar alto, advindo de um folículo dominante e pela maior pulsatilidade de LH acontece o desenvolvimento final folicular. O fim do pró-estro termina com a fêmea aceitando a monta. 
O LH é controlado pela progesterona. Quando a progesterona está baixa, o LH está alto e quando a progesterona está alta, o LH está baixo. O LH pulsátil sempre vai estar presente.
Estro/Cio (18 horas): Aceitação da monta. No ovário encontra-se folículos antrais, um bastante destacado (dominante) e os demais em atresia, sem presença de corpo lúteo. LH estimula o folículo a produzir estrógeno, o estrógeno aumentando na circulação, faz retroalimentação positiva no núcleo de pico hipotalâmico, que vai fazer pico de GnRH e pico de LH, 24 à 32 horas após acontecerá a ovulação.

Continue navegando