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Tutoria SP4- Sentidos

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1- Compreender as áreas sensoriais consciente com o córtex cerebral; 
a- Apresentar os aspectos morfofuncionais associado ao córtex 
Parietal: 
- O córtex somatossensorial primário, localizado na área pós-
sulco central (giro pós-central) na porção anterior dos lobos 
parietais, integra estímulos somestésicos para 
reconhecimento e lembrança de forma, textura e peso. 
-Em sua superfície dorsal, o lobo parietal é dividido por 2 sulcos 
importantes: o sulco pós-central, mais anterior e de orientação 
verticalizada, e o sulco intraparietal, mais posterior e de 
orientação mais horizontalizada (quase perpendicular ao sulco 
pós-central). O sulco intraparietal costuma se adentrar 
profundamente até o lobo occipital, onde se une ao sulco 
occipital transverso. 
Três estruturas anatômicas são formadas por esses dois 
sulcos: o giro pós-central (anterior ao sulco de mesmo nome) e 
os lóbulos parietais superior e inferior, subdivididos pelo sulco 
intraparietal. O giro pós-central é responsável, junto ao lobo 
frontal e ao temporal, por esconder o lobo insular. 
Temporal: 
-Os lobos temporais servem essencialmente para percepção 
auditiva, componentes receptivos da linguagem, memória 
declarativa e visual e emoção. 
 
Os pacientes com lesões do lobo temporal direito geralmente 
perdem a acuidade para estímulos auditivos não verbais (p. 
ex., música). 
 As lesões do lobo temporal esquerdo interferem muito no 
reconhecimento, na memória e na formação da linguagem. 
–
 
 
-AFASIA SENSITIVA (DE WERNICKE) 
Como explicado acima, a área de Wernicke é a responsável 
pela interpretação da linguagem e pela geração de um 
discurso coeso. 
 Por isso, pacientes com lesão apenas nessa área 
apresentam pronúncia perfeita das palavras, mas seu 
discurso é, muitas vezes, sem sentido (palavras inventadas 
ou erradas e frases incoerentes). 
Além disso, é comum que esses pacientes apresentem 
anormalidades na compreensão da linguagem, seja ela falada ou escrita. 
Occipital: 
-Está localizado na parte póstero-infeior do cérebro. É 
coberta pelo córtex cerebral, é também designada por 
córtex visual. 
Os lobos occipitais contêm: 
-O córtex visual primário 
-Áreas de associação visual 
Lesões no córtex visual primário levam a uma forma 
cegueira cortical; em uma das formas, chamada 
síndrome de Anton, os pacientes não conseguem 
reconhecer objetos pelo olhar e, em geral, não 
percebem seus deficits, frequentemente confabulando 
descrições do que enxergam. 
Epilepsias envolvendo o lobo occipital podem causar 
alucinações visuais, que geralmente consistem em linhas ou malhas de cores superpostas no campo visual 
contralateral. 
Ínsula: T-O lobo da ínsula é visualizado afastando-se 
os lábios do sulco lateral. A ínsula tem forma cônica e seu 
ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de 
límen da ínsula. 
Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção 
superior da ínsula, e dirige-se no sentido antero-inferior. 
 
Giros Longos da Ínsula: estão localizados posteriormente 
ao sulco central da ínsula. Giros Curtos da Ínsula: estão 
localizados anteriormente ao sulco central da ínsula. 
 
 
 
 
b- Apresentar as vias sensoriais, sendo elas a visão, audição, olfação e gustação 
c- Apresentar os receptores sensoriais 
 
 
 
 
 
 
 
2- Compreender a anatofisiologia da audição 
a- Apresentar as estruturas anatômicas envolvidas na audição; 
 
•É o sentido pelo qual percebemos o som; 
•O som viaja em forma de ondas sonoras, que se propagam em meio material, exemplo o ar; 
A orelha é dividia em 3 partes: 
Anatomia da orelha: 
•Orelha externa: 
 
-Pavilhão auditivo: Constituído por tecido cartilaginoso recoberto de pele 
Ele forma uma espécie de caixa acústica, captando o som e encaminhando para o canal auditivo 
-Canal auditivo 
Canal auditivo (meato acústico) estabelece a comunicação entre o meio externo e a orelha média, 
É revestido internamente por pelos e glândulas, que fabricam uma substancia gordurosa e amarelada, 
denominada cerume ou cera; 
Protege a orelha da pressão do ar; 
Amplifica as vibrações que são transmitidas para a membrana timpânica; 
•Músculos da orelha: 
Músculo anterior- Se origina da região anterior da fáscia temporal, Tem insere no 
hélix e possui função de levantar as orelhas para captar melhor o som. 
Músculo superior: Se origina na gálea aponeurótica, se insere na porção superior 
da orelhar e também exerce a função de levantar as orelhas; 
Músculo posterior: Se origina na apófise mastoidea, se insere na concavidade da 
concha auricular e também levanta as orelhas no sentido frontal e dorsal. 
•Orelha média: 
-Cavidade timpânica (ossículos da audição). 
É formada por: 
martelo, bigorna e estribo. São 3 ossos pequenos que se articulam entre si, 
sendo que o martelo recebe as vibrações do tímpano e transfere para a 
bigorna e o estribo 
membrana timpânica (tímpano): se trada de uma membrana fina que separa a 
orelha externa da orelha média. É a região que recebe as vibrações das ondas 
sonoras, se movimentando. 
Tuba auditiva: É um canal que une a orelha à faringe. Essa comunidade permite a entrada de ar na orelha 
média. E controla a pressão do ar atmosférico de modo que seja igual dos dois lados do tímpano. 
 
 
 
 
 
Efeitos da variação da pressão atmosférica na membrana timpânica: 
Em situações normais, as pressões entre o meio externo e o interior da orelha média estão em equilíbrio; 
Porém, quando somos submetidos a variações de pressão atmosférica, sentimos também uma variação de 
pressão dentro do sistema auditivo, que causa uma sensação desconfortável 
Subindo a serra: Pressão atmosférica diminui em relação a pressão interna na 
orelha média; A membrana timpânica é empurrada para fora 
Descendo a serra: Pressão atmosférica aumenta em 
relação a pressão interna da orelha. A membrana 
timpânica é empurrada para dentro. 
 
•Orelha interna: 
-Vestíbulos: no interior do vestíbulo existem células nervosas relacionadas com o 
nervo auditivo 
-Canais semicirculares: São pequenos tubos preenchidos por líquido e localizam-se na 
parte superior do labirinto; 
-Está relacionada ao equilíbrio 
-Labirinto 
-Cóclea: Localiza-se na parte anterior ao labirinto e é 
constituída por três tubos: rampas timpânicas, rampa 
média ou coclear e rampa vestibular. Esses tubos são 
separados por membranas e preenchidas por líquidos 
diferentes. E cada membrana tem sua função definida 
Na superfície da membrana basilar encontra-se o órgão 
de Corti, no qual há células nervosas ciliares, que produzem 
impulsos nervosos. 
Nervos auditivos: São formados pelos nervos vestibular e coclear; são eles que transmitem os impulsos 
nervosos aos centros auditivos do tronco encefálico e atingem o cérebro 
b- Entender a fisiologia da audição, correlacionado com o córtex 
 
•Fisiologia da audição: 
1- O pavilhão auditivo capta as ondas sonoras e estas 
percorrem o canal auditivo chegando até o tímpano; 
2- As ondas sonoras fazem com que ocorram 
vibrações na membrana timpânica (para frente e para 
trás); 
3,4,5, 6 e 7- Os movimentos do tímpano estimular a 
bigorna, o martelo e o estribo. O estribo pressiona a 
janela oval, que faz vibrar o líquido que preenche a 
orelha interna; 
8-Pelas vibrações do líquido que se encontram no 
interior dos tubos da cóclea, os cílios presentes nas 
células nervosas, produzem impulsos nervosos; 
9- Os impulsos gerados são transmitidos através dos 
nervos auditivos para os centros auditivos do cérebro, 
nos quais são interpretados em sensações sonoras; 
c- Apresentar as estruturas envolvidas correlacionadas no equilíbrio e posição 
corporal; 
 
 
 
 
3- Compreender os aspectos morfofuncionais da visão, correlacionando com o SNC; 
a- Apresentar as estruturas anatômicas da visão; 
 
•Anatomia periorbitária 
 
•Pálpebras: Proteção dos olhos, distribui a lagrima e remove corpos 
estranhos nos olhos; 
•Cílios: Protege o olho de poeiras suspensas no ar;•Sobrancelhas: Impedem que o suor da testa entre nos 
olhos; 
•Ossos relacionados a cavidade orbitária: 
 
•Glândula lacrimal: 
-Se localiza na posição superolateral do globo ocular, 
-O excesso dessa lagrima, vai pegar esses canais lacrimais até o ponto 
cego, que vai fazer uma comunicação com a fossa nasal pelo meato nasal 
inferior, ducto nasolacrimal. Por isso quando choramos, há um excesso de 
produção de lagrima e possui uma secreção nasal; 
-Cálculos lacrimais 
•
 
•Esclerótica: Formado por tecido conjuntivo denso, pouco 
vascularizado, opaca e branco. 
- Atua na proteção e sustentação das estruturas internas. Contém 
músculos para dar movimento; 
•Córnea: Continuação da esclera; Membrana transparente (região 
anterior da esclerótica, atua como uma lente convergente) 
•Limbo: Zona de transição entre a esclerótica e córnea. Possui 
células de nutrição dos tecidos adjacentes 
 
 
 
Transplante de córnea: 
•Conjuntiva: É uma delicada membrana transparente que 
reveste a parte interna das pálpebras e a parte anterior do 
olho (esclera), com exceção da córnea, a qual fica em contato 
direto com o ar. 
-Sua principal função é proteger o olho das agressões 
externas. 
-Fixação esclero corneana 
-A inflamação da conjuntiva é chamada de conjuntivite e por ser 
causada principalmente por infecção viral, bacteriana ou alérgica; 
A projeção anterior da coróide gera a íris e os processos ciliares 
•Íris: Fica localizada entre a córnea e o cristalino e é a estrutura 
que dá a cor dos olhos. 
-Trata-se de uma membrana em forma de disco com uma abertura circular no centro, chamada de “pupila”, 
cujo diâmetro pode aumentar e diminuir dependendo da intensidade de luz do ambiente. -Assim, ela funciona 
como se fosse uma espécie de diafragma de maquina fotográfica. 
-Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrário, quando exposta a pouca 
luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. 
Pupila dilatada: Midríase; 
Pupila contraída: Miose 
•Cristalino: É uma lente posicionada dentro dos olhos, logo atrás da íris. 
-É biconvexo e transparente ao nascimento. Sua função principal é a focalização, permitindo a visão nítida 
em todas as distancias. 
- Quando se olha para perto, o cristalino torna-se mais convergente, aumentando o seu poder de refração. 
-Quando se olha para longe, essa lente se torna menos convergente, diminuindo seu poder diotrópico 
- Esta capacidade de alterar o foco de longe para perto é chamada de “acomodação”. Essa capacidade 
diminui à medida que os anos passam, com uma dificuldade cada vez maior para a visão de perto. Esse 
problema costuma ficar mais importante após os 40 anos de idade e é chamado de presbiopia. 
O cristalino divide a cavidade do Bulbo Ocular em 2 partes: 
 O espaço na frente do cristalino é chamado de: “Segmento anterior”; 
 O espaço atrás do cristalino é chamado de: “Segmento posterior”; 
•Humor Aquoso: trata-se de um líquido transparente que 
preenche o segmento anterior do olho e, pela sua 
pressão interna, faz com que a córnea se torne 
protuberante; 
- O humor aquoso é renovado constantemente. Ele é 
produzido lentamente e o seu excesso é escoado por 
pequenos orifícios situados na junção entre a córnea e a íris; 
- Essa malha de pequenos orifícios é chamada de trabeculado. Quando esta malha fica obstruída, a pressão 
do olho fica elevada, o que é chamado de glaucoma. Nessa doença, a visão vai pior ando lentamente e de 
forma irreversível. 
•Músculo Ciliar: É o músculo que promove a acomodação, feita pelo cristalino. O músculo ciliar é conectado 
ao cristalino através de pequenos ligamentos chamados de zônula. 
•Humor Vítreo: É uma substância transparente, 
gelatinosa e viscosa (pegajosa) que preenche o 
segmento posterior do olho. 
•Retina: É a camada mais interna do bulbo ocular e tem 
papel importantíssimo na visão. É ela composta de 
milhares de células sensíveis à luz, conhecidas como 
foto receptores. Estas células são divididas em 2 tipos: 
Cones (responsáveis pela visão de cores) e Bastonetes 
(responsáveis pela visão em preto e branco em 
ambientes de baixa luminosidade = visão noturna). A 
retina, na sua área periférica, oferece uma acuidade visual bastante baixa e sem cores, dada pelos 
bastonetes. A retina, na sua área central (mácula), oferece uma vi são de melhor qualidade e colorida, dada 
pelos cones. No centro da mácula existe uma região onde a nossa visão é captada com o máximo possível 
de qualidade. Essa região é chamada de Fóvea. 
•Íris- A íris é uma estrutura muscular de cor variável, situada 
atrás da córnea, tem função de controlar a entrada de luz 
-Ordem de acontecimentos: 1- A íris fecha, o diafragma fecha e 
a pupila diminui 
Resultado: Tenho pouco 
luz entrando no meu olho e há um menor reflexo luminoso. 
Em ambiente escuro , a pupila dilata e a íris se recolhe, isto para 
aproveitar a luz do ambiente. Ao acender a luz, ocorre um 
incomodo (causado pelo reflexo de acomodação para que ocorra a miose) e faz-se a miose (pupila contrai 
e a íris se 
expande), para diminuir a entrada de luz e ao prejudicar a percepção visual. 
•Pupila- A pupila é um orifício da íris cujo diâmetro varia com a intensidade luminosa. 
- 
 
 
 
 
b- Correlacionar a visão com os nervos cranianos; 
 
• Exclusivamente sensitivo; 
•Captam informações na retina e enviam ao lóbulo occipital; 
• Tem origem na retina, emergem no polo posterior de cada bulbo ocular, por meio do canal óptico; 
• Cada nervo óptico se une com o lado oposto formando o quiasma óptico, onde há cruzamentos parcial 
das fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral 
• Grosso feixe de fibras nervosas; 
• Globo ocular – quiasma óptico; 
• Sentidos especiais do olho e orelha (ASE); 
•As fibras conduzem impulsos visuais chamados de aferentes somáticas especiais. 
• Função: Visão 
• Origem no encéfalo: Quiasma óptico (estrutura do diencéfalo); 
•Origem no crânio: Canal óptico (interno ao crânio). O único nervo que atravessa o canal óptico é o nervo 
óptico; 
•As fibras nervosas se originam na retina, emergem na parte posterior de cada bulbo e aparece no 
crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico se une com o lado oposto e forma o quiasma óptico (onde há o 
cruzamento de fibra). As fibras continuam no trato óptico até o corpo geniculado. 
 
 
 
 
Lesões: A lesão a um nervo óptico ou a um dos seus 
caminhos para o cérebro resulta em perda de visão. Numa 
estrutura do cérebro denominada quiasma óptico, cada 
nervo se divide e metade das suas fibras se cruza até o lado 
oposto. Devido a essa disposição anatômica, as lesões que 
ocorrem na via do nervo óptico provocam padrões 
específicos de perda de visão 
 
 
 
•Nervo motor; 
•Penetra na órbita pela fissura orbital superior, 
espalhando-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, 
que são os: 
- Elevador da pálpebra superior; 
- Reto superior; 
- Reto Inferior; 
- Reto Medial; 
- Oblíquo Inferior, 
-Esfíncter da pupila, 
-Elevador pálpebra superior 
• Movimentação ocular extrínseca; 
•Os nervos oculomotores possuem também fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos 
músculos lisos intrínsecos do globo ocular - o músculo ciliar, que altera a curvatura do cristalino permitindo 
o ajuste do foco, e o músculo esfíncter da pupila, que regula a quantidade de luz que entra no globo. 
Correlações clínicas: 
Distúrbios do 3º par craniano (oculomotor) que causam paralisia e afetam a pupila geralmente resultam 
de 
-Aneurismas (especialmente da artéria comunicante posterior) 
-Herniação cerebral transtentorial 
-Menos comumente, meningite que afeta o tronco cerebral (p. ex., meningite tuberculosa) 
A causa mais comum de paralisias que preservam a pupila, especialmente paralisias parciais, é a isquemia 
do 3º par craniano (geralmente decorrente de hipertensão ou diabetes) ou do mesencéfalo 
•Diplopia: 
-É a percepção de 2 imagens de um únicoobjeto. A diplopia pode ser monocular ou binocular. 
-A diplopia monocular está presente quando apenas um olho está aberto (não tem a ver com lesão no 
nervo óculo motor); 
-Diplopia binocular, que ocorre com os dois olhos abertos, desaparece quando um dos olhos é fechado. 
-Os olhos estão desalinhados, mais comumente, por causa de uma doença que afeta os pares cranianos 
que inervam os músculos extraoculares (III, IV ou VI par de pares cranianos). Estas paralisias podem ser 
isoladas e idiopáticas ou resultado de várias desordens que envolvem o núcleo do par craniano ou nervos 
infranucleares. Se há ou não dor depende da doença. Outras causas envolvem a interferência mecânica 
com movimento ocular (o que costuma causar dor) ou um distúrbio generalizado da transmissão 
neuromuscular (que tipicamente não causa dor). 
•Estrabismo: É a falta de alinhamento do globo ocular, causando desvio do paralelismo do olhar normal. O 
diagnóstico é clínico, incluindo observação do reflexo corneano à luz e uso do teste com tampão. 
-Síndrome de Duane (ausência congênita do núcleo abdutor com inervação anômala do músculo reto 
lateral extraocular pelo 3º par craniano, oculomotor) 
 
•Ptose: é um termo médico que faz referência a queda da pálpebra superior em direção a pupila. Esse 
problema pode deixar a visão limitada ou cobrir totalmente a pupila, impedindo que o indivíduo tenha uma 
visão normal. A ptose pode ser contraída de forma congênita ou adquirida na fase adulta. 
 
•Midríase 
 
 
 
 
• Exclusivamente motor; 
•Origem no encéfalo: Véu medular superior (abaixo do cólico inferior). É o único que tem origem inferior 
•Origem no crânio: Fissura orbital superior (FOS); 
• Componentes funcionais: Eferente somático (músculo extrínseco do bulbo ocular: Obliquo superior) 
 
 
Correlações clínicas: 
Raramente há paralisia apenas no NC IV. As lesões do nervo troclear ou de seu núcleo causam paralisia do 
músculo oblíquo superior e comprometem a rotação inferomedial do bulbo do olho afetado. NC IV pode se 
romper nas lesões cranianas graves em razão do seu longo trajeto intracraniano. 
–
•Diplopia- Visão dupla ao olhar para baixo. A diplopia ocorre porque o musculo obliquo superior auxilia o 
musculo reto inferior a abaixar a pupila (direcionar o olhar para baixo) e é o único músculo a fazê-lo 
quando a pupila é aduzida. 
Além disso, como o músculo oblíquo superior é o musculo primário que produz intorção do bulbo do olho, 
não há oposição ao músculo primário que produz extorsão (o M. obliquo inferior) em caso de paralisia do 
musculo obliquo superior. 
Assim, a direção do olhar e a rotação do bulbo do olho em torno de seu eixo anteroposterior é diferente 
para os dois olhos quando se faz uma tentativa de olhar para baixo e, sobretudo, ao olhar para baixo e 
medialmente. 
 
 
•Nervo exclusivamente motor; 
•As fibras conduzem os impulsos chamadas de eferentes somáticas; 
•Penetra na órbita pela fissura orbital superior, espalhando-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, 
que é o RETO LATERAL 
•Função: Lateralização do olho 
•Origem: Núcleo do nervo abducente 
•Trajeto: Emerge pela fissura orbital superior 
•Lesões: 
-Estrabismo medial e diplopia 
 
c- Explicar a fisiologia da visão; 
•Captação e processamento da imagem: 
-A imagem é captada na retina de forma invertida pelo cristalino. A metade esquerda do alvo visual é 
representada pela parte nasal do olho esquerdo e na retina temporal do olho direito. Portanto, o campo 
visual esquerdo é visto pela retina nasal esquerda e pela retina temporal direita. O mesmo ocorre com a 
metade direita do alvo visual, que é representada e vista pela retina temporal esquerda e pela retina nasal 
direita. 
-As células fotorreceptoras (cones e bastonetes), quando excitadas, estimulam neurônios bipolares, em 
seguida células ganglionares, em que seus axônios se projetam através do nervo óptico. Daí existem dois 
caminhos: 
–
• Os axônios da parte temporal de cada retina passam pelo nervo óptico, pela parte lateral do quiasma 
óptico, pelo trato óptico ipsilateral, fazem sinapse com o núcleo geniculado lateral do tálamo, que se projetam 
para o lado ipsilateral do córtex visual primário pelas radiações ópticas. 
• Os axônios da porção nasal de cada retina passam pelo nervo óptico, cruzam para o lado oposto no 
quiasma óptico, seguem pelo trato óptico contralateral, fazem sinapse com o núcleo geniculado lateral do 
tálamo, que se projetam para o lado contralateral do córtex visual primário pelas radiações ópticas. Essa 
disposição resulta na representação de objetos presentes no campo visual esquerdo no lado direito do 
cérebro e vice-versa. 
O córtex visual primário (córtex estriado) é formado por Giro Lingual (inferior – recebe as partes 
superiores do campo visual) e Cúneo (superior – recebe as partes inferiores do campo visual). 
•Músculos extrínsecos: 
Três paredes de nervos cranianos fazem a movimentação do globo ocular, um nervo oculomotor ( musculo 
levantador da pálpebra superior, musculo reto superior, musculo reto medial, musculo reto inferior e o 
musculo obliquo inferior) um nervo troclear ( musculo obliquo superior) e um nervo abducente (musculo reto 
lateral) . 
•Edema de papila: 
A papila ou disco é o ponto entre o globo ocular e o nervo óptico, o edema de papila que dizer que existe 
algum ponto que está sofrendo pressão e gerando o edema, quando é bilateral 
•Canal óptico 
É um canal ósseo, situado na pequena asa do osso esfenoide, onde passam o nervo óptico, a artéria 
oftálmica e os nervos simpáticos. 
•Defeitos de visão 
 
 
 
 
 
 
• Miopia: formação da imagem ocorre antes da retina, porque o olho é longo, os míopes enxergam mal de 
longe. Corrige-se esse defeito com o uso de lentes divergentes. 
• Hipermetropia: a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina, porque o olho é curto 
demais. Os hipermétropes enxergam mal de perto. O defeito é corrigido com lentes convergentes 
 
• Astigmatismo: O astigmatismo consiste em defeito na curvatura da córnea e mais raramente, do cristalino. 
Em consequência, o olho não é capaz de distinguir, ao mesmo tempo, com a mesma nitidez, linhas verticais 
e horizontais. Essa anomalia pode se somar à miopia ou à hipermetropia. deformação da estrutura da 
córnea, distorção da imagem devido a difusão dos raios luminosos 
 
• Glaucoma: aumento da pressão intraocular devido a obstrução de canais que drenam o humor aquoso, 
podendo provocar danos a retina e ao nervo óptico. 
 
• O estrabismo é um defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e 
não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. Ele pode ser causado por diferenças acentuadas nos 
graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos 
que os movem, ou ainda por algum problema do sistema nervoso central. 
• Presbiopia: vista cansada. Causada pela perda de elasticidade do musculo ciliar que contrai o cristalino, com 
isso há diminuição da acomodação visual. 
• Catarata: cristalino se torna opaco. 
•Quiasma óptico O quiasma óptico é uma estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois 
nervos ópticos. Localiza-se na parte anterior do assoalho do III ventrículo. Recebe as fibras dos nervos 
ópticos, que aí cruzam em parte e continuam nesse trato que se dirigem aos corpos geniculados laterais. 
• Movimentos oculares: 
Os músculos extrínsecos do olhos garantem o posicionamento da imagem na região com maior precisão 
sensorial mas que esteja ocorrendo sempre num ponto diferente. 
Você pisca entre 25 a 30 vezes por minuto. 
O piscar serve para lubrificar a vista. Quando você fica na frente do computador, o movimento de piscar 
dos olhos cai para 5 vezes por minuto, o que resseca a córnea, ocasionando infecções palmeirais, risco de 
lesões conjuntivas, faz conjuntivite alérgica, tem risco de sobrecarga visual; 
Coordenação Binocular: Podem ser conjugados (movimento dos 
doisolhos na mesma direção e velocidade) e disjuntivos 
(Convergência e divergência ocular). 
Velocidade: Podem ser Sacádicos (rápidos, independente do movimento do 
objeto) e Segmentar (lentos e que seguem o movimento do objeto, que seguem 
uma trajetória). 
Essa trajetória pode ser radial ou torsionais. 
Os lados do rosto não são idênticos. Eles são proporcionais e 
parecidos, mas não idênticos. 
Não se acomoda visão para longe. Pra longe a nossa visão já é adaptada naturalmente. 
Acomodação visual é quando trazemos um objeto pra perto. 
O cristalino é uma lente que pode ter o formato modificado, isso porque, ela está presa em um ligamento 
suspensório e esse ligamento suspensório está preso ao músculo ciliar. 
O músculo ciliar tem a função de contrair e produzir humor aquoso (que mantém a câmara anterior do olho 
cheia e édrenado pelo canal de Schelemm). 
Ou seja, o músculo ciliar está ligado ao ligamento suspensório e o ligamento ligado ao cristalino. 
Quando o músculo ciliar está relaxado (repouso) o ligamento suspensório encontra-se estriado / tracionado 
e, desse modo, o cristalino encontra-se esticado, e isso provoca visão para longe. 
Isso não é acomodação. Não precisa haver liberação de 
nenhuma substancia para relaxar o músculo, basta não 
liberar a substancia que contrai. 
O músculo ciliar tem receptor beta 2. Quando esse 
receptor é estimulado, ele ativa PTN Gs que leva à ativação da AdenilCiclase, que transforma ATP em AMPc, 
provocando relaxamento do músculo liso, além do aumento da produza de humor aquoso. 
Ou seja, AMPc leva ao aumento da produção do humor aquoso. 
O receptor beta 2 pode ser estimulado por um hormônio, que é a adrenalina ou por um neurotransmissor 
(noradrenalina) . 
Então, a noradrenalina liberada pelo sistema simpático, ativa o receptor beta 2 (que se localiza no músculo 
ciliar) relaxa o músculo e aumenta a produção do humor aquoso, assim garantindo a visão pra longe. 
Isso não é essencial para ter a visão para longe. O músculo vai relaxar com ou sem noradrenalina. A 
noradrenalina aumenta a produção de humor aquoso. 
Quando eu olho para algum objeto que está próximo: Em determinado angulo eu não consigo enxergar o 
objeto todo, logo, meu cérebro vai interpretar que o objeto cresceu ou que está muito próximo 
(interpretação cortical). 
Para enxergar o objeto por inteiro eu preciso tornar o cristalino mais globoso, e para torna-lo mais globoso 
eu preciso ativar outro sistema. No músculo ciliar existe receptor M1 e M3, que são receptores de acetil 
colina. 
O sistema parassimpático libera acetilcolina, essa vai se ligar aos receptores M1 e M3, ao se ligar a esses 
receptores ela os ativa. 
Esses receptores são acoplador a PTN Gq. PTN Gq ao ser ativada, ativa IP3, 
DAG, e isso provoca contração do músculo. Se o músculo ciliar contrair, ele fica menor, e consequentemente, 
o ligamento suspensório fica frouxo. Desse modo, o cristalino fica 
mais solto. Se ele fica mais 
frouxo, ele não precisa ficar tracionado e vai ficar mais globoso. 
Assim, ficando globoso ele se torna uma lente mais forte, 
havendo o aumento do poder de difração do cristalino, 
melhorando o angulo. 
Acomodação visual é quando esse sistema é acionado. 
 
 
 
 
4- Compreender os aspectos morfofuncionais da olfação; 
a- Apresentando as estruturas anatômicas; 
•Sistema olfatório 
•Composição: 
1- Par de narinas através das quais o ar e os odores são inspirados; 
2- Fossa nasal: Conchas nasais 
 
 
 
•Nariz: 
 
•Fossa nasal 
 
•Olfação: Organização anatômica do sentido do olfato; 
Pelo menos dois sistemas neurais distintos estão envolvidos na percepção consciente de odores: 
-Sistema olfatório; 
-Sistema trigeminal intranasal. 
Receptores no sistema olfatório: 
-Os sistema olfatório dos vertebrados é capaz de discriminar milhares de odores com base em uma família 
de receptores olfatórios cujo número chega a centenas ou possivelmente milhares 
 
 
 
 
 
 
 
 
b- Correlacionando com os NC; 
 
• Ele é exclusivamente sensitivo; 
• Pequenos feixes nervosos; 
• Origem: Epitélio Olfatório 
• Trajeto: Fibras primarias -> Lâmina cribiforme do etmóide/ lamina crivosa ( por conta dos furinhos) -> 
fibras secundárias -> Bulbo olfatório 
–
• Sentido Posterior: Áreas Olfatórias 
• As fibras conduzem impulsos olfatórios chamados de aferentes viscerais especiais 
• O nervo olfatório termina na mucosa olfatória. Temos o inicio da via dos receptores que ficam 
localizados nessa mucosa 
• Função: Percepção dos odores 
•Correlações clínicas: 
-Tumores no lobo olfatório; 
-Traumas nasais e orbitários; 
-Infecções 
-Hiperosmia: Aumento da percepção olfatória, histeria e viciados em cocaína. 
-Parosmia: Percepção anômala, esquizofrênicos; 
-Cacosmia: Percepção permanente de odores desagradáveis 
-Asnomia: Perda total do olfato, geralmente bilateral; rinites, resfriados; traumas, tumores 
 
 
 
 
c- Explicar a fisiologia da memória olfatória em relação com o Sistema Límbico 
O olfato, conhecido como o sentido do cheiro, fica ativo em resposta a odores voláteis, que estimulam 
receptores sensoriais na região superior da cavidade nasal1 . As principais estruturas do sistema límbico 
que participam diretamente na percepção dos estímulos olfatórios são a amígdala e o hipocampo, que 
respectivamente conferem emoção relacionada à memória olfativa2 . O sistema olfativo e o sistema 
límbico trabalhando em conjunto no que se refere à percepção e identificação de odores, não foi 
totalmente desvendado, tornando-se assim um bom objeto de estudo, contudo diversos trabalhos foram 
realizados e teorias foram concatenadas1 . A aromacologia (ciência que estuda as inter-relações entre 
psicologia e tecnologia de fragrâncias)25 pode atuar como um importante recurso no estudo de detecção 
de odores, bem como seu mecanismo de ação e interpretação e tradução da memória olfativa. 
4.2. Sistema Límbico No sistema nervoso, o circuito neuronal responsável pelo controle do comportamento 
emocional é o sistema límbico. As estruturas deste sistema estão diretamente envolvidas com a natureza 
afetiva das sensações sensoriais, fazendo com que as sensações sejam agradáveis ou desagradáveis. 
Estímulos elétricos em certas áreas deste sistema produzem reações diferentes, e estas qualidades 
afetivas antagônicas são chamadas de recompensa ou punição. As áreas de recompensa quando 
estimuladas causam satisfação, mas as de punição podem causar dor, medo e outras reações não 
satisfatórias 3 . Anatomicamente o sistema límbico está demonstrado na Figura 1. Figura 1. Sistema 
límbico Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio de Janeiro.Elsvier; 2011. 1176p. Localizado 
centralmente está o Hipotálamo, que desempenha um papel principal de controle do sistema límbico. Ele é 
responsável por grande parte de funções vegetativas e endócrinas, e muitos aspectos 
comportamentais4 . A região lateral do hipotálamo, controla a sede, fome, podendo levar a raiva e luta, já 
o núcleo ventromedial, controla tranquilidade e saciedade3 . Reações de medo e punição podem ser 
controladas pela área cinzenta central do mesencéfalo ou por zonas localizadas próximas ao terceiro 
ventrículo (Figura 2). Figura 2. Divisão encefálica Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio 
de Janeiro.Elsvier; 2011. 1176p. A amigdala possui várias conexões com o hipotálamo, e outras áreas do 
sistema límbico, e está intensamente ligada com estímulos olfativos, sendo que o trato olfativo termina no 
núcleo corticomedial da amigdala. Considerando que o bulbo olfativo é parte do sistema límbico, muitos 
vezes chamado de cérebro emocional, o olfato desperta lembranças e respostas poderosas 
instantaneamente, graças ao seu íntimo acesso a amigdala (emoções) e ao hipocampo (aprendizado 
associativo). Assim, quando um cheiro é percebido pela primeira vez ocorre uma associação a um evento, 
a um indivíduo, a uma coisa ou mesmo a um momento4 . O fato de encontrarmos a maioria dos novos 
cheiros na juventude,cheiros normalmente nos rementem a memória de infância, contudo existem 
evidências de associação de cheiros e emoções mesmo na fase uterina2 . O hipocampo também é uma 
área do sistema límbico, que se originou como parte do córtex olfativo. Ele recebe e distribui vários sinais 
sensoriais, e sua estimulação em pontos diferentes causam inúmeros tipos de comportamento, tanto de 
recompensa, como de punição. Tem grande influência no aprendizado e memória, e é responsável pela 
consolidação de memórias de curto prazo para longo prazo4 . 4.3. Olfato O olfato é um sentido químico 
detectado por células sensoriais chamadas quimiorreceptores, quando uma substância odorante estimula 
os receptores no nariz são transmitidos impulsos elétricos ao cérebro. O padrão de atividade elétrica do 
odor específico é interpretado pelo cérebro em algo que podemos reconhecer ou perceber como o 
cheiro5 . A detecção de odor foi discutida por meio de um mecanismo químico e um espectral, este fato 
ocorreu antes da clonagem de receptores olfativos (OR) por Linda Buck e Richard Axel, em 19915 . Na 
teoria química "detectores" responderiam aos atributos físico-químicos do odorante, incluindo o tamanho e 
forma molecular, e os grupos funcionais6-7 . Na teoria espectral o sistema olfativo detectaria vibrações 
das moléculas de odor 8-9 . Esta teoria vibratória foi retomada em 1996, com o mecanismo de 
espectroscopia de tunelamento de elétrons inelástica ativada por interações tipo ligante – receptor10. 
Estas teorias de como ORs detectariam odores e foram desenvolvidas utilizando experimentos 
psicofísicos, onde voluntários humanos inalavam moléculas de odor e descreviam as sensações. Block et al. 
11 discutem “mudar a forma vs. vibração". Os autores contestam os princípios centrais da teoria da 
vibração usando química orgânica sintética, expressão heteróloga de ORs e considerações teóricas que 
não apoiam a teoria vibratória do olfato. Os defensores da teoria vibratória diziam que a resposta aos 
testes está em estímulos químicos que são considerados "idênticos" em estrutura, mas são totalmente 
“deuterados” análogos em que os átomos de hidrogênio são trocados com átomos de deutério. As 
moléculas, conhecidas como isotopômeros, teriam formas moleculares e função idênticas, mas espectros 
vibracionais muito diferentes. O teste de olfação dos isotopômeros produziu resultados mistos. Embora 
esta observação não foi reproduzida em um estudo posterior12. Estes mesmos isotopômeros foram 
testados em insetos e mostraram ser discrimináveis por moscas13 e por abelhas de mel14. Gane et al. 15 
em 2013 confirmou que os humanos não podem discriminar os isotopômeros acetofenona. Esses 
experimentos psicofísicos possuem variáveis e não se pode descartar que impurezas nos isotopômeros 
sejam responsáveis por sua discriminabilidade, ou que as moléculas sejam transformadas em novos 
odorantes pelo próprio muco nasal antes de sua interação com os seus receptores OR, e 
subsequentemente produzir uma percepção de aroma no cérebro16. Finalmente, parece improvável que 
os mecanismos de interações ligante-receptor OR possam ser determinados a partir de experiências 
perceptivas humanas isoladas. Block et al.11 focam a teoria para a conexão entre moléculas odoríferas e 
dos seus receptores. Eles realizaram deuterações químicas das três principais classes de isotopômeros 
utilizados em trabalhos anteriores, acetofenona, benzaldeído, e almíscares, para um total de mais de 15 
diferentes pares de estímulo. Novamente, não foi encontrado nenhum receptor que discriminasse os 
isotopômeros. O artigo termina apoiando a teoria do olfato17-18-19 de vibração. A teoria de vibração tem 
sido apontada para resolver um dos problemas do olfato, o que a deixa no centro das atenções. Ainda não 
temos um quadro convincente para prever o cheiro de uma molécula a partir de sua estrutura química. 
Se a vibração molecular faz com que haja a percepção de odor, a aplicação da teoria iria acelerar o 
desenvolvimento de matérias-primas pela indústria de fragrância. No entanto, nenhuma dessas 
promessas foram entregues pelos proponentes da teoria da vibração. Alguns afirmam que é um 
desperdício de tempo acreditar em uma teoria controversa que tem poucos defensores 2 
 
 
5- Compreender os aspectos morfofuncionais da gustação; 
a- Apresentar a anatomia da língua; 
 
 
 
•Mm da língua: 
-MM intrínsecos (esqueléticos): Dão forma à língua e não a movimentam; 
 
-MM extrínsecos: Ligam às estruturas vizinhas e movimentam a língua; 
 
•Inervação da língua 
 
 
 
b- Apresentar uma correlação com o olfato; 
 
Gustação: 
-Células receptoras e vias neurais: Os botões gustativos dos mamíferos são estruturas pequenas, 
embutidas principalmente dentro do epitélio lingual. Também são encontrados alguns botões gustativos na 
região faríngea e em outros locais. Tais botões gustativos contêm 50 a 150 células receptoras do paladar 
 
•Em termos clássicos o sentido do paladar em mamíferos abrange quatro sensações primátias: 
-Salgado, que tem o NaCl com principal estimulante; 
-Ácido, sendo o ácido acético o principal exemplo estimulante; 
-Doce, que tem a sacarose como principal exemplo estimulante; 
-Amargo, tendo o cloridrato de quinina como principal exemplo de estimulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
c- Apresentar uma correlação com o NC 
 
•Inervação da língua 
a) Trigêmeo: sensibilidade geral (temperatura, dor, pressão e tato) nos 2/3 anteriores; 
b) Facial: sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores; 
c) Glossofaríngeo: sensibilidade geral e gustativa no terço posterior; 
d) Hipoglosso: motricidade. 
•Apenas três nervos chegam a esse órgão, ou seja, o hipoglosso, o glossofaríngeo e o lingual, sendo, 
este último, um ramo da divisão mandibular do nervo trigêmeo. Essa “redução” no número de nervos 
deve-se ao fato de que as fibras do nervo facial chegam à língua através do nervo lingual, incorporando-
se a ele por meio de uma anastomose, denominada nervo corda do tímpano

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