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1- Compreender as áreas sensoriais consciente com o córtex cerebral; a- Apresentar os aspectos morfofuncionais associado ao córtex Parietal: - O córtex somatossensorial primário, localizado na área pós- sulco central (giro pós-central) na porção anterior dos lobos parietais, integra estímulos somestésicos para reconhecimento e lembrança de forma, textura e peso. -Em sua superfície dorsal, o lobo parietal é dividido por 2 sulcos importantes: o sulco pós-central, mais anterior e de orientação verticalizada, e o sulco intraparietal, mais posterior e de orientação mais horizontalizada (quase perpendicular ao sulco pós-central). O sulco intraparietal costuma se adentrar profundamente até o lobo occipital, onde se une ao sulco occipital transverso. Três estruturas anatômicas são formadas por esses dois sulcos: o giro pós-central (anterior ao sulco de mesmo nome) e os lóbulos parietais superior e inferior, subdivididos pelo sulco intraparietal. O giro pós-central é responsável, junto ao lobo frontal e ao temporal, por esconder o lobo insular. Temporal: -Os lobos temporais servem essencialmente para percepção auditiva, componentes receptivos da linguagem, memória declarativa e visual e emoção. Os pacientes com lesões do lobo temporal direito geralmente perdem a acuidade para estímulos auditivos não verbais (p. ex., música). As lesões do lobo temporal esquerdo interferem muito no reconhecimento, na memória e na formação da linguagem. – -AFASIA SENSITIVA (DE WERNICKE) Como explicado acima, a área de Wernicke é a responsável pela interpretação da linguagem e pela geração de um discurso coeso. Por isso, pacientes com lesão apenas nessa área apresentam pronúncia perfeita das palavras, mas seu discurso é, muitas vezes, sem sentido (palavras inventadas ou erradas e frases incoerentes). Além disso, é comum que esses pacientes apresentem anormalidades na compreensão da linguagem, seja ela falada ou escrita. Occipital: -Está localizado na parte póstero-infeior do cérebro. É coberta pelo córtex cerebral, é também designada por córtex visual. Os lobos occipitais contêm: -O córtex visual primário -Áreas de associação visual Lesões no córtex visual primário levam a uma forma cegueira cortical; em uma das formas, chamada síndrome de Anton, os pacientes não conseguem reconhecer objetos pelo olhar e, em geral, não percebem seus deficits, frequentemente confabulando descrições do que enxergam. Epilepsias envolvendo o lobo occipital podem causar alucinações visuais, que geralmente consistem em linhas ou malhas de cores superpostas no campo visual contralateral. Ínsula: T-O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. A ínsula tem forma cônica e seu ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de límen da ínsula. Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da ínsula, e dirige-se no sentido antero-inferior. Giros Longos da Ínsula: estão localizados posteriormente ao sulco central da ínsula. Giros Curtos da Ínsula: estão localizados anteriormente ao sulco central da ínsula. b- Apresentar as vias sensoriais, sendo elas a visão, audição, olfação e gustação c- Apresentar os receptores sensoriais 2- Compreender a anatofisiologia da audição a- Apresentar as estruturas anatômicas envolvidas na audição; •É o sentido pelo qual percebemos o som; •O som viaja em forma de ondas sonoras, que se propagam em meio material, exemplo o ar; A orelha é dividia em 3 partes: Anatomia da orelha: •Orelha externa: -Pavilhão auditivo: Constituído por tecido cartilaginoso recoberto de pele Ele forma uma espécie de caixa acústica, captando o som e encaminhando para o canal auditivo -Canal auditivo Canal auditivo (meato acústico) estabelece a comunicação entre o meio externo e a orelha média, É revestido internamente por pelos e glândulas, que fabricam uma substancia gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera; Protege a orelha da pressão do ar; Amplifica as vibrações que são transmitidas para a membrana timpânica; •Músculos da orelha: Músculo anterior- Se origina da região anterior da fáscia temporal, Tem insere no hélix e possui função de levantar as orelhas para captar melhor o som. Músculo superior: Se origina na gálea aponeurótica, se insere na porção superior da orelhar e também exerce a função de levantar as orelhas; Músculo posterior: Se origina na apófise mastoidea, se insere na concavidade da concha auricular e também levanta as orelhas no sentido frontal e dorsal. •Orelha média: -Cavidade timpânica (ossículos da audição). É formada por: martelo, bigorna e estribo. São 3 ossos pequenos que se articulam entre si, sendo que o martelo recebe as vibrações do tímpano e transfere para a bigorna e o estribo membrana timpânica (tímpano): se trada de uma membrana fina que separa a orelha externa da orelha média. É a região que recebe as vibrações das ondas sonoras, se movimentando. Tuba auditiva: É um canal que une a orelha à faringe. Essa comunidade permite a entrada de ar na orelha média. E controla a pressão do ar atmosférico de modo que seja igual dos dois lados do tímpano. Efeitos da variação da pressão atmosférica na membrana timpânica: Em situações normais, as pressões entre o meio externo e o interior da orelha média estão em equilíbrio; Porém, quando somos submetidos a variações de pressão atmosférica, sentimos também uma variação de pressão dentro do sistema auditivo, que causa uma sensação desconfortável Subindo a serra: Pressão atmosférica diminui em relação a pressão interna na orelha média; A membrana timpânica é empurrada para fora Descendo a serra: Pressão atmosférica aumenta em relação a pressão interna da orelha. A membrana timpânica é empurrada para dentro. •Orelha interna: -Vestíbulos: no interior do vestíbulo existem células nervosas relacionadas com o nervo auditivo -Canais semicirculares: São pequenos tubos preenchidos por líquido e localizam-se na parte superior do labirinto; -Está relacionada ao equilíbrio -Labirinto -Cóclea: Localiza-se na parte anterior ao labirinto e é constituída por três tubos: rampas timpânicas, rampa média ou coclear e rampa vestibular. Esses tubos são separados por membranas e preenchidas por líquidos diferentes. E cada membrana tem sua função definida Na superfície da membrana basilar encontra-se o órgão de Corti, no qual há células nervosas ciliares, que produzem impulsos nervosos. Nervos auditivos: São formados pelos nervos vestibular e coclear; são eles que transmitem os impulsos nervosos aos centros auditivos do tronco encefálico e atingem o cérebro b- Entender a fisiologia da audição, correlacionado com o córtex •Fisiologia da audição: 1- O pavilhão auditivo capta as ondas sonoras e estas percorrem o canal auditivo chegando até o tímpano; 2- As ondas sonoras fazem com que ocorram vibrações na membrana timpânica (para frente e para trás); 3,4,5, 6 e 7- Os movimentos do tímpano estimular a bigorna, o martelo e o estribo. O estribo pressiona a janela oval, que faz vibrar o líquido que preenche a orelha interna; 8-Pelas vibrações do líquido que se encontram no interior dos tubos da cóclea, os cílios presentes nas células nervosas, produzem impulsos nervosos; 9- Os impulsos gerados são transmitidos através dos nervos auditivos para os centros auditivos do cérebro, nos quais são interpretados em sensações sonoras; c- Apresentar as estruturas envolvidas correlacionadas no equilíbrio e posição corporal; 3- Compreender os aspectos morfofuncionais da visão, correlacionando com o SNC; a- Apresentar as estruturas anatômicas da visão; •Anatomia periorbitária •Pálpebras: Proteção dos olhos, distribui a lagrima e remove corpos estranhos nos olhos; •Cílios: Protege o olho de poeiras suspensas no ar;•Sobrancelhas: Impedem que o suor da testa entre nos olhos; •Ossos relacionados a cavidade orbitária: •Glândula lacrimal: -Se localiza na posição superolateral do globo ocular, -O excesso dessa lagrima, vai pegar esses canais lacrimais até o ponto cego, que vai fazer uma comunicação com a fossa nasal pelo meato nasal inferior, ducto nasolacrimal. Por isso quando choramos, há um excesso de produção de lagrima e possui uma secreção nasal; -Cálculos lacrimais • •Esclerótica: Formado por tecido conjuntivo denso, pouco vascularizado, opaca e branco. - Atua na proteção e sustentação das estruturas internas. Contém músculos para dar movimento; •Córnea: Continuação da esclera; Membrana transparente (região anterior da esclerótica, atua como uma lente convergente) •Limbo: Zona de transição entre a esclerótica e córnea. Possui células de nutrição dos tecidos adjacentes Transplante de córnea: •Conjuntiva: É uma delicada membrana transparente que reveste a parte interna das pálpebras e a parte anterior do olho (esclera), com exceção da córnea, a qual fica em contato direto com o ar. -Sua principal função é proteger o olho das agressões externas. -Fixação esclero corneana -A inflamação da conjuntiva é chamada de conjuntivite e por ser causada principalmente por infecção viral, bacteriana ou alérgica; A projeção anterior da coróide gera a íris e os processos ciliares •Íris: Fica localizada entre a córnea e o cristalino e é a estrutura que dá a cor dos olhos. -Trata-se de uma membrana em forma de disco com uma abertura circular no centro, chamada de “pupila”, cujo diâmetro pode aumentar e diminuir dependendo da intensidade de luz do ambiente. -Assim, ela funciona como se fosse uma espécie de diafragma de maquina fotográfica. -Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrário, quando exposta a pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. Pupila dilatada: Midríase; Pupila contraída: Miose •Cristalino: É uma lente posicionada dentro dos olhos, logo atrás da íris. -É biconvexo e transparente ao nascimento. Sua função principal é a focalização, permitindo a visão nítida em todas as distancias. - Quando se olha para perto, o cristalino torna-se mais convergente, aumentando o seu poder de refração. -Quando se olha para longe, essa lente se torna menos convergente, diminuindo seu poder diotrópico - Esta capacidade de alterar o foco de longe para perto é chamada de “acomodação”. Essa capacidade diminui à medida que os anos passam, com uma dificuldade cada vez maior para a visão de perto. Esse problema costuma ficar mais importante após os 40 anos de idade e é chamado de presbiopia. O cristalino divide a cavidade do Bulbo Ocular em 2 partes: O espaço na frente do cristalino é chamado de: “Segmento anterior”; O espaço atrás do cristalino é chamado de: “Segmento posterior”; •Humor Aquoso: trata-se de um líquido transparente que preenche o segmento anterior do olho e, pela sua pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante; - O humor aquoso é renovado constantemente. Ele é produzido lentamente e o seu excesso é escoado por pequenos orifícios situados na junção entre a córnea e a íris; - Essa malha de pequenos orifícios é chamada de trabeculado. Quando esta malha fica obstruída, a pressão do olho fica elevada, o que é chamado de glaucoma. Nessa doença, a visão vai pior ando lentamente e de forma irreversível. •Músculo Ciliar: É o músculo que promove a acomodação, feita pelo cristalino. O músculo ciliar é conectado ao cristalino através de pequenos ligamentos chamados de zônula. •Humor Vítreo: É uma substância transparente, gelatinosa e viscosa (pegajosa) que preenche o segmento posterior do olho. •Retina: É a camada mais interna do bulbo ocular e tem papel importantíssimo na visão. É ela composta de milhares de células sensíveis à luz, conhecidas como foto receptores. Estas células são divididas em 2 tipos: Cones (responsáveis pela visão de cores) e Bastonetes (responsáveis pela visão em preto e branco em ambientes de baixa luminosidade = visão noturna). A retina, na sua área periférica, oferece uma acuidade visual bastante baixa e sem cores, dada pelos bastonetes. A retina, na sua área central (mácula), oferece uma vi são de melhor qualidade e colorida, dada pelos cones. No centro da mácula existe uma região onde a nossa visão é captada com o máximo possível de qualidade. Essa região é chamada de Fóvea. •Íris- A íris é uma estrutura muscular de cor variável, situada atrás da córnea, tem função de controlar a entrada de luz -Ordem de acontecimentos: 1- A íris fecha, o diafragma fecha e a pupila diminui Resultado: Tenho pouco luz entrando no meu olho e há um menor reflexo luminoso. Em ambiente escuro , a pupila dilata e a íris se recolhe, isto para aproveitar a luz do ambiente. Ao acender a luz, ocorre um incomodo (causado pelo reflexo de acomodação para que ocorra a miose) e faz-se a miose (pupila contrai e a íris se expande), para diminuir a entrada de luz e ao prejudicar a percepção visual. •Pupila- A pupila é um orifício da íris cujo diâmetro varia com a intensidade luminosa. - b- Correlacionar a visão com os nervos cranianos; • Exclusivamente sensitivo; •Captam informações na retina e enviam ao lóbulo occipital; • Tem origem na retina, emergem no polo posterior de cada bulbo ocular, por meio do canal óptico; • Cada nervo óptico se une com o lado oposto formando o quiasma óptico, onde há cruzamentos parcial das fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral • Grosso feixe de fibras nervosas; • Globo ocular – quiasma óptico; • Sentidos especiais do olho e orelha (ASE); •As fibras conduzem impulsos visuais chamados de aferentes somáticas especiais. • Função: Visão • Origem no encéfalo: Quiasma óptico (estrutura do diencéfalo); •Origem no crânio: Canal óptico (interno ao crânio). O único nervo que atravessa o canal óptico é o nervo óptico; •As fibras nervosas se originam na retina, emergem na parte posterior de cada bulbo e aparece no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico se une com o lado oposto e forma o quiasma óptico (onde há o cruzamento de fibra). As fibras continuam no trato óptico até o corpo geniculado. Lesões: A lesão a um nervo óptico ou a um dos seus caminhos para o cérebro resulta em perda de visão. Numa estrutura do cérebro denominada quiasma óptico, cada nervo se divide e metade das suas fibras se cruza até o lado oposto. Devido a essa disposição anatômica, as lesões que ocorrem na via do nervo óptico provocam padrões específicos de perda de visão •Nervo motor; •Penetra na órbita pela fissura orbital superior, espalhando-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os: - Elevador da pálpebra superior; - Reto superior; - Reto Inferior; - Reto Medial; - Oblíquo Inferior, -Esfíncter da pupila, -Elevador pálpebra superior • Movimentação ocular extrínseca; •Os nervos oculomotores possuem também fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos lisos intrínsecos do globo ocular - o músculo ciliar, que altera a curvatura do cristalino permitindo o ajuste do foco, e o músculo esfíncter da pupila, que regula a quantidade de luz que entra no globo. Correlações clínicas: Distúrbios do 3º par craniano (oculomotor) que causam paralisia e afetam a pupila geralmente resultam de -Aneurismas (especialmente da artéria comunicante posterior) -Herniação cerebral transtentorial -Menos comumente, meningite que afeta o tronco cerebral (p. ex., meningite tuberculosa) A causa mais comum de paralisias que preservam a pupila, especialmente paralisias parciais, é a isquemia do 3º par craniano (geralmente decorrente de hipertensão ou diabetes) ou do mesencéfalo •Diplopia: -É a percepção de 2 imagens de um únicoobjeto. A diplopia pode ser monocular ou binocular. -A diplopia monocular está presente quando apenas um olho está aberto (não tem a ver com lesão no nervo óculo motor); -Diplopia binocular, que ocorre com os dois olhos abertos, desaparece quando um dos olhos é fechado. -Os olhos estão desalinhados, mais comumente, por causa de uma doença que afeta os pares cranianos que inervam os músculos extraoculares (III, IV ou VI par de pares cranianos). Estas paralisias podem ser isoladas e idiopáticas ou resultado de várias desordens que envolvem o núcleo do par craniano ou nervos infranucleares. Se há ou não dor depende da doença. Outras causas envolvem a interferência mecânica com movimento ocular (o que costuma causar dor) ou um distúrbio generalizado da transmissão neuromuscular (que tipicamente não causa dor). •Estrabismo: É a falta de alinhamento do globo ocular, causando desvio do paralelismo do olhar normal. O diagnóstico é clínico, incluindo observação do reflexo corneano à luz e uso do teste com tampão. -Síndrome de Duane (ausência congênita do núcleo abdutor com inervação anômala do músculo reto lateral extraocular pelo 3º par craniano, oculomotor) •Ptose: é um termo médico que faz referência a queda da pálpebra superior em direção a pupila. Esse problema pode deixar a visão limitada ou cobrir totalmente a pupila, impedindo que o indivíduo tenha uma visão normal. A ptose pode ser contraída de forma congênita ou adquirida na fase adulta. •Midríase • Exclusivamente motor; •Origem no encéfalo: Véu medular superior (abaixo do cólico inferior). É o único que tem origem inferior •Origem no crânio: Fissura orbital superior (FOS); • Componentes funcionais: Eferente somático (músculo extrínseco do bulbo ocular: Obliquo superior) Correlações clínicas: Raramente há paralisia apenas no NC IV. As lesões do nervo troclear ou de seu núcleo causam paralisia do músculo oblíquo superior e comprometem a rotação inferomedial do bulbo do olho afetado. NC IV pode se romper nas lesões cranianas graves em razão do seu longo trajeto intracraniano. – •Diplopia- Visão dupla ao olhar para baixo. A diplopia ocorre porque o musculo obliquo superior auxilia o musculo reto inferior a abaixar a pupila (direcionar o olhar para baixo) e é o único músculo a fazê-lo quando a pupila é aduzida. Além disso, como o músculo oblíquo superior é o musculo primário que produz intorção do bulbo do olho, não há oposição ao músculo primário que produz extorsão (o M. obliquo inferior) em caso de paralisia do musculo obliquo superior. Assim, a direção do olhar e a rotação do bulbo do olho em torno de seu eixo anteroposterior é diferente para os dois olhos quando se faz uma tentativa de olhar para baixo e, sobretudo, ao olhar para baixo e medialmente. •Nervo exclusivamente motor; •As fibras conduzem os impulsos chamadas de eferentes somáticas; •Penetra na órbita pela fissura orbital superior, espalhando-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que é o RETO LATERAL •Função: Lateralização do olho •Origem: Núcleo do nervo abducente •Trajeto: Emerge pela fissura orbital superior •Lesões: -Estrabismo medial e diplopia c- Explicar a fisiologia da visão; •Captação e processamento da imagem: -A imagem é captada na retina de forma invertida pelo cristalino. A metade esquerda do alvo visual é representada pela parte nasal do olho esquerdo e na retina temporal do olho direito. Portanto, o campo visual esquerdo é visto pela retina nasal esquerda e pela retina temporal direita. O mesmo ocorre com a metade direita do alvo visual, que é representada e vista pela retina temporal esquerda e pela retina nasal direita. -As células fotorreceptoras (cones e bastonetes), quando excitadas, estimulam neurônios bipolares, em seguida células ganglionares, em que seus axônios se projetam através do nervo óptico. Daí existem dois caminhos: – • Os axônios da parte temporal de cada retina passam pelo nervo óptico, pela parte lateral do quiasma óptico, pelo trato óptico ipsilateral, fazem sinapse com o núcleo geniculado lateral do tálamo, que se projetam para o lado ipsilateral do córtex visual primário pelas radiações ópticas. • Os axônios da porção nasal de cada retina passam pelo nervo óptico, cruzam para o lado oposto no quiasma óptico, seguem pelo trato óptico contralateral, fazem sinapse com o núcleo geniculado lateral do tálamo, que se projetam para o lado contralateral do córtex visual primário pelas radiações ópticas. Essa disposição resulta na representação de objetos presentes no campo visual esquerdo no lado direito do cérebro e vice-versa. O córtex visual primário (córtex estriado) é formado por Giro Lingual (inferior – recebe as partes superiores do campo visual) e Cúneo (superior – recebe as partes inferiores do campo visual). •Músculos extrínsecos: Três paredes de nervos cranianos fazem a movimentação do globo ocular, um nervo oculomotor ( musculo levantador da pálpebra superior, musculo reto superior, musculo reto medial, musculo reto inferior e o musculo obliquo inferior) um nervo troclear ( musculo obliquo superior) e um nervo abducente (musculo reto lateral) . •Edema de papila: A papila ou disco é o ponto entre o globo ocular e o nervo óptico, o edema de papila que dizer que existe algum ponto que está sofrendo pressão e gerando o edema, quando é bilateral •Canal óptico É um canal ósseo, situado na pequena asa do osso esfenoide, onde passam o nervo óptico, a artéria oftálmica e os nervos simpáticos. •Defeitos de visão • Miopia: formação da imagem ocorre antes da retina, porque o olho é longo, os míopes enxergam mal de longe. Corrige-se esse defeito com o uso de lentes divergentes. • Hipermetropia: a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina, porque o olho é curto demais. Os hipermétropes enxergam mal de perto. O defeito é corrigido com lentes convergentes • Astigmatismo: O astigmatismo consiste em defeito na curvatura da córnea e mais raramente, do cristalino. Em consequência, o olho não é capaz de distinguir, ao mesmo tempo, com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais. Essa anomalia pode se somar à miopia ou à hipermetropia. deformação da estrutura da córnea, distorção da imagem devido a difusão dos raios luminosos • Glaucoma: aumento da pressão intraocular devido a obstrução de canais que drenam o humor aquoso, podendo provocar danos a retina e ao nervo óptico. • O estrabismo é um defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. Ele pode ser causado por diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que os movem, ou ainda por algum problema do sistema nervoso central. • Presbiopia: vista cansada. Causada pela perda de elasticidade do musculo ciliar que contrai o cristalino, com isso há diminuição da acomodação visual. • Catarata: cristalino se torna opaco. •Quiasma óptico O quiasma óptico é uma estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. Localiza-se na parte anterior do assoalho do III ventrículo. Recebe as fibras dos nervos ópticos, que aí cruzam em parte e continuam nesse trato que se dirigem aos corpos geniculados laterais. • Movimentos oculares: Os músculos extrínsecos do olhos garantem o posicionamento da imagem na região com maior precisão sensorial mas que esteja ocorrendo sempre num ponto diferente. Você pisca entre 25 a 30 vezes por minuto. O piscar serve para lubrificar a vista. Quando você fica na frente do computador, o movimento de piscar dos olhos cai para 5 vezes por minuto, o que resseca a córnea, ocasionando infecções palmeirais, risco de lesões conjuntivas, faz conjuntivite alérgica, tem risco de sobrecarga visual; Coordenação Binocular: Podem ser conjugados (movimento dos doisolhos na mesma direção e velocidade) e disjuntivos (Convergência e divergência ocular). Velocidade: Podem ser Sacádicos (rápidos, independente do movimento do objeto) e Segmentar (lentos e que seguem o movimento do objeto, que seguem uma trajetória). Essa trajetória pode ser radial ou torsionais. Os lados do rosto não são idênticos. Eles são proporcionais e parecidos, mas não idênticos. Não se acomoda visão para longe. Pra longe a nossa visão já é adaptada naturalmente. Acomodação visual é quando trazemos um objeto pra perto. O cristalino é uma lente que pode ter o formato modificado, isso porque, ela está presa em um ligamento suspensório e esse ligamento suspensório está preso ao músculo ciliar. O músculo ciliar tem a função de contrair e produzir humor aquoso (que mantém a câmara anterior do olho cheia e édrenado pelo canal de Schelemm). Ou seja, o músculo ciliar está ligado ao ligamento suspensório e o ligamento ligado ao cristalino. Quando o músculo ciliar está relaxado (repouso) o ligamento suspensório encontra-se estriado / tracionado e, desse modo, o cristalino encontra-se esticado, e isso provoca visão para longe. Isso não é acomodação. Não precisa haver liberação de nenhuma substancia para relaxar o músculo, basta não liberar a substancia que contrai. O músculo ciliar tem receptor beta 2. Quando esse receptor é estimulado, ele ativa PTN Gs que leva à ativação da AdenilCiclase, que transforma ATP em AMPc, provocando relaxamento do músculo liso, além do aumento da produza de humor aquoso. Ou seja, AMPc leva ao aumento da produção do humor aquoso. O receptor beta 2 pode ser estimulado por um hormônio, que é a adrenalina ou por um neurotransmissor (noradrenalina) . Então, a noradrenalina liberada pelo sistema simpático, ativa o receptor beta 2 (que se localiza no músculo ciliar) relaxa o músculo e aumenta a produção do humor aquoso, assim garantindo a visão pra longe. Isso não é essencial para ter a visão para longe. O músculo vai relaxar com ou sem noradrenalina. A noradrenalina aumenta a produção de humor aquoso. Quando eu olho para algum objeto que está próximo: Em determinado angulo eu não consigo enxergar o objeto todo, logo, meu cérebro vai interpretar que o objeto cresceu ou que está muito próximo (interpretação cortical). Para enxergar o objeto por inteiro eu preciso tornar o cristalino mais globoso, e para torna-lo mais globoso eu preciso ativar outro sistema. No músculo ciliar existe receptor M1 e M3, que são receptores de acetil colina. O sistema parassimpático libera acetilcolina, essa vai se ligar aos receptores M1 e M3, ao se ligar a esses receptores ela os ativa. Esses receptores são acoplador a PTN Gq. PTN Gq ao ser ativada, ativa IP3, DAG, e isso provoca contração do músculo. Se o músculo ciliar contrair, ele fica menor, e consequentemente, o ligamento suspensório fica frouxo. Desse modo, o cristalino fica mais solto. Se ele fica mais frouxo, ele não precisa ficar tracionado e vai ficar mais globoso. Assim, ficando globoso ele se torna uma lente mais forte, havendo o aumento do poder de difração do cristalino, melhorando o angulo. Acomodação visual é quando esse sistema é acionado. 4- Compreender os aspectos morfofuncionais da olfação; a- Apresentando as estruturas anatômicas; •Sistema olfatório •Composição: 1- Par de narinas através das quais o ar e os odores são inspirados; 2- Fossa nasal: Conchas nasais •Nariz: •Fossa nasal •Olfação: Organização anatômica do sentido do olfato; Pelo menos dois sistemas neurais distintos estão envolvidos na percepção consciente de odores: -Sistema olfatório; -Sistema trigeminal intranasal. Receptores no sistema olfatório: -Os sistema olfatório dos vertebrados é capaz de discriminar milhares de odores com base em uma família de receptores olfatórios cujo número chega a centenas ou possivelmente milhares b- Correlacionando com os NC; • Ele é exclusivamente sensitivo; • Pequenos feixes nervosos; • Origem: Epitélio Olfatório • Trajeto: Fibras primarias -> Lâmina cribiforme do etmóide/ lamina crivosa ( por conta dos furinhos) -> fibras secundárias -> Bulbo olfatório – • Sentido Posterior: Áreas Olfatórias • As fibras conduzem impulsos olfatórios chamados de aferentes viscerais especiais • O nervo olfatório termina na mucosa olfatória. Temos o inicio da via dos receptores que ficam localizados nessa mucosa • Função: Percepção dos odores •Correlações clínicas: -Tumores no lobo olfatório; -Traumas nasais e orbitários; -Infecções -Hiperosmia: Aumento da percepção olfatória, histeria e viciados em cocaína. -Parosmia: Percepção anômala, esquizofrênicos; -Cacosmia: Percepção permanente de odores desagradáveis -Asnomia: Perda total do olfato, geralmente bilateral; rinites, resfriados; traumas, tumores c- Explicar a fisiologia da memória olfatória em relação com o Sistema Límbico O olfato, conhecido como o sentido do cheiro, fica ativo em resposta a odores voláteis, que estimulam receptores sensoriais na região superior da cavidade nasal1 . As principais estruturas do sistema límbico que participam diretamente na percepção dos estímulos olfatórios são a amígdala e o hipocampo, que respectivamente conferem emoção relacionada à memória olfativa2 . O sistema olfativo e o sistema límbico trabalhando em conjunto no que se refere à percepção e identificação de odores, não foi totalmente desvendado, tornando-se assim um bom objeto de estudo, contudo diversos trabalhos foram realizados e teorias foram concatenadas1 . A aromacologia (ciência que estuda as inter-relações entre psicologia e tecnologia de fragrâncias)25 pode atuar como um importante recurso no estudo de detecção de odores, bem como seu mecanismo de ação e interpretação e tradução da memória olfativa. 4.2. Sistema Límbico No sistema nervoso, o circuito neuronal responsável pelo controle do comportamento emocional é o sistema límbico. As estruturas deste sistema estão diretamente envolvidas com a natureza afetiva das sensações sensoriais, fazendo com que as sensações sejam agradáveis ou desagradáveis. Estímulos elétricos em certas áreas deste sistema produzem reações diferentes, e estas qualidades afetivas antagônicas são chamadas de recompensa ou punição. As áreas de recompensa quando estimuladas causam satisfação, mas as de punição podem causar dor, medo e outras reações não satisfatórias 3 . Anatomicamente o sistema límbico está demonstrado na Figura 1. Figura 1. Sistema límbico Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio de Janeiro.Elsvier; 2011. 1176p. Localizado centralmente está o Hipotálamo, que desempenha um papel principal de controle do sistema límbico. Ele é responsável por grande parte de funções vegetativas e endócrinas, e muitos aspectos comportamentais4 . A região lateral do hipotálamo, controla a sede, fome, podendo levar a raiva e luta, já o núcleo ventromedial, controla tranquilidade e saciedade3 . Reações de medo e punição podem ser controladas pela área cinzenta central do mesencéfalo ou por zonas localizadas próximas ao terceiro ventrículo (Figura 2). Figura 2. Divisão encefálica Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio de Janeiro.Elsvier; 2011. 1176p. A amigdala possui várias conexões com o hipotálamo, e outras áreas do sistema límbico, e está intensamente ligada com estímulos olfativos, sendo que o trato olfativo termina no núcleo corticomedial da amigdala. Considerando que o bulbo olfativo é parte do sistema límbico, muitos vezes chamado de cérebro emocional, o olfato desperta lembranças e respostas poderosas instantaneamente, graças ao seu íntimo acesso a amigdala (emoções) e ao hipocampo (aprendizado associativo). Assim, quando um cheiro é percebido pela primeira vez ocorre uma associação a um evento, a um indivíduo, a uma coisa ou mesmo a um momento4 . O fato de encontrarmos a maioria dos novos cheiros na juventude,cheiros normalmente nos rementem a memória de infância, contudo existem evidências de associação de cheiros e emoções mesmo na fase uterina2 . O hipocampo também é uma área do sistema límbico, que se originou como parte do córtex olfativo. Ele recebe e distribui vários sinais sensoriais, e sua estimulação em pontos diferentes causam inúmeros tipos de comportamento, tanto de recompensa, como de punição. Tem grande influência no aprendizado e memória, e é responsável pela consolidação de memórias de curto prazo para longo prazo4 . 4.3. Olfato O olfato é um sentido químico detectado por células sensoriais chamadas quimiorreceptores, quando uma substância odorante estimula os receptores no nariz são transmitidos impulsos elétricos ao cérebro. O padrão de atividade elétrica do odor específico é interpretado pelo cérebro em algo que podemos reconhecer ou perceber como o cheiro5 . A detecção de odor foi discutida por meio de um mecanismo químico e um espectral, este fato ocorreu antes da clonagem de receptores olfativos (OR) por Linda Buck e Richard Axel, em 19915 . Na teoria química "detectores" responderiam aos atributos físico-químicos do odorante, incluindo o tamanho e forma molecular, e os grupos funcionais6-7 . Na teoria espectral o sistema olfativo detectaria vibrações das moléculas de odor 8-9 . Esta teoria vibratória foi retomada em 1996, com o mecanismo de espectroscopia de tunelamento de elétrons inelástica ativada por interações tipo ligante – receptor10. Estas teorias de como ORs detectariam odores e foram desenvolvidas utilizando experimentos psicofísicos, onde voluntários humanos inalavam moléculas de odor e descreviam as sensações. Block et al. 11 discutem “mudar a forma vs. vibração". Os autores contestam os princípios centrais da teoria da vibração usando química orgânica sintética, expressão heteróloga de ORs e considerações teóricas que não apoiam a teoria vibratória do olfato. Os defensores da teoria vibratória diziam que a resposta aos testes está em estímulos químicos que são considerados "idênticos" em estrutura, mas são totalmente “deuterados” análogos em que os átomos de hidrogênio são trocados com átomos de deutério. As moléculas, conhecidas como isotopômeros, teriam formas moleculares e função idênticas, mas espectros vibracionais muito diferentes. O teste de olfação dos isotopômeros produziu resultados mistos. Embora esta observação não foi reproduzida em um estudo posterior12. Estes mesmos isotopômeros foram testados em insetos e mostraram ser discrimináveis por moscas13 e por abelhas de mel14. Gane et al. 15 em 2013 confirmou que os humanos não podem discriminar os isotopômeros acetofenona. Esses experimentos psicofísicos possuem variáveis e não se pode descartar que impurezas nos isotopômeros sejam responsáveis por sua discriminabilidade, ou que as moléculas sejam transformadas em novos odorantes pelo próprio muco nasal antes de sua interação com os seus receptores OR, e subsequentemente produzir uma percepção de aroma no cérebro16. Finalmente, parece improvável que os mecanismos de interações ligante-receptor OR possam ser determinados a partir de experiências perceptivas humanas isoladas. Block et al.11 focam a teoria para a conexão entre moléculas odoríferas e dos seus receptores. Eles realizaram deuterações químicas das três principais classes de isotopômeros utilizados em trabalhos anteriores, acetofenona, benzaldeído, e almíscares, para um total de mais de 15 diferentes pares de estímulo. Novamente, não foi encontrado nenhum receptor que discriminasse os isotopômeros. O artigo termina apoiando a teoria do olfato17-18-19 de vibração. A teoria de vibração tem sido apontada para resolver um dos problemas do olfato, o que a deixa no centro das atenções. Ainda não temos um quadro convincente para prever o cheiro de uma molécula a partir de sua estrutura química. Se a vibração molecular faz com que haja a percepção de odor, a aplicação da teoria iria acelerar o desenvolvimento de matérias-primas pela indústria de fragrância. No entanto, nenhuma dessas promessas foram entregues pelos proponentes da teoria da vibração. Alguns afirmam que é um desperdício de tempo acreditar em uma teoria controversa que tem poucos defensores 2 5- Compreender os aspectos morfofuncionais da gustação; a- Apresentar a anatomia da língua; •Mm da língua: -MM intrínsecos (esqueléticos): Dão forma à língua e não a movimentam; -MM extrínsecos: Ligam às estruturas vizinhas e movimentam a língua; •Inervação da língua b- Apresentar uma correlação com o olfato; Gustação: -Células receptoras e vias neurais: Os botões gustativos dos mamíferos são estruturas pequenas, embutidas principalmente dentro do epitélio lingual. Também são encontrados alguns botões gustativos na região faríngea e em outros locais. Tais botões gustativos contêm 50 a 150 células receptoras do paladar •Em termos clássicos o sentido do paladar em mamíferos abrange quatro sensações primátias: -Salgado, que tem o NaCl com principal estimulante; -Ácido, sendo o ácido acético o principal exemplo estimulante; -Doce, que tem a sacarose como principal exemplo estimulante; -Amargo, tendo o cloridrato de quinina como principal exemplo de estimulante c- Apresentar uma correlação com o NC •Inervação da língua a) Trigêmeo: sensibilidade geral (temperatura, dor, pressão e tato) nos 2/3 anteriores; b) Facial: sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores; c) Glossofaríngeo: sensibilidade geral e gustativa no terço posterior; d) Hipoglosso: motricidade. •Apenas três nervos chegam a esse órgão, ou seja, o hipoglosso, o glossofaríngeo e o lingual, sendo, este último, um ramo da divisão mandibular do nervo trigêmeo. Essa “redução” no número de nervos deve-se ao fato de que as fibras do nervo facial chegam à língua através do nervo lingual, incorporando- se a ele por meio de uma anastomose, denominada nervo corda do tímpano
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