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Alunas: Darci Rodrigues Jamily Alves Sara Silva Sinara da Paz Vanessa Cristina Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. ➢Quando há um déficit de produção de insulina no organismo, a glicose não é utilizada corretamente e fica em excesso na corrente sanguínea, o que resulta em hiperglicemia e é a principal causa da diabetes. ➢Diversas condições podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2. ❖CARACTERÍSTICAS: No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. Têm influência genética. Aparece geralmente na infância ou adolescência. Também pode ocorrer em adultos. Ocorre entre 5 a 10% dos pacientes que tem diabetes. ❖CARACTERÍSTICAS: No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. É prevalente em adultos acima dos 30 anos. Também pode ocorrer em crianças (com menor frequência). Ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. O diagnóstico é realizado através de exame de sangue: glicemia de jejum, curva glicêmica e exame oral de tolerância à glicose. Obs: Em jejum, os valores considerados normais são de 60 a 100 mg/dl. DIABETES TIPO 1 Doenças renais; Neuropatia; Má circulação, dor e sensibilidade dos pés e membros inferiores; Pele seca e mais sensível; Surgimento de feridas e má cicatrização; Obs: Alguns casos podem implicar em amputação. Glaucoma, catarata, retinopatia, cegueira; Problemas cardiovasculares; Doenças periodontais. A diabetes gestacional geralmente se desenvolve perto do 3º trimestre de gravidez devido a uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Tratamento deve ser iniciado ainda durante a gestação. Dieta, remédios, insulina. Quase sempre tem cura. Mas a paciente tem um alto risco de desenvolver novamente a doença durante uma futura gravidez. Ou então a cerca de 10 a 20 anos desenvolver diabetes tipo 2. ❖Complicações: Parto prematuro; Má formação congênita. Uso de insulina (injetável ou em comprimidos); Medicamentos; Alimentação Saúdável; Isenta de açúcar e com poucos carboidratos. Monitorização da glicemia; Atividades físicas regulares. ❖ IMPORTANTE: Consumo moderado de bebidas alcoólicas, Não fumar, Controlar o estresse. Orientar e educar a população saudável a manter hábitos de vida que diminuam o risco de adquirir o Diabetes Tipo II, como por exemplo, manutenção de uma dieta adequada, realização de exercícios físicos, parar de fumar, realização de exames periódicos. Orientar o paciente portador do Diabetes de qualquer tipo a manter os hábitos de vida saudáveis como forma de diminuir a ocorrência de complicações advindas de um tratamento diabético ineficaz. Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação contra a Influenza, já que o índice de mortalidade é aumentado mediante esse vírus nos portadores de diabetes. Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico. Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina, fornecer esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como se faz a aspiração das unidades de insulina e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, bem como o armazenamento, conservação e transporte. Fornecer informações sobre o uso dos instrumentos existentes para uso da insulina. Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a manusear o material e equipamento utilizado para tal. Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado, monitorar frequentemente a glicemia capilar (principalmente nos casos de estresse extremo, como por exemplo, nos pré e pós-operatórios), coletar dados do paciente sobre o esquema terapêutico que utiliza em domicílio e sempre registrar informações no prontuário. Assistir o paciente e monitorizar níveis de hipoglicemia nos pacientes hospitalizados e administrar medicações conforme a prescrição médica. Seguir ações de enfermagem específicas em cada complicação conforme citado no módulo. Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver sinais de complicações da doença. Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer casos de hemorragias, edemas ou dores na gengiva. Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que realize em casa e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os cuidados. Orientar a observar diariamente os pés e a planta, o calcanhar e os espaços entre os dedos, para ver se há zonas de cor diferente, bolhas, fissuras, calosidades, inchaço. Fale para o paciente lavar os Pés todos os dias, durante 2 ou 3 minutos, usando sabonete neutro e água tépida (verificando sempre a temperatura da água) e não os “ponha de molho”. Instrua-o a secá-los muito bem, em particular nas zonas entre os dedos. Aplicar um creme hidratante na planta e no dorso, (não entre os dedos), massageando bem. Usar meias de fibras naturais (como a lã ou o algodão) sem costuras e que não apertem nas pernas. Usar sapatos confortáveis, adaptados ao seu pé, de forma que não haja zonas apertadas ou em que se exerça pressão excessiva. Os sapatos fechados protegem mais os pés, quer de “batidas ou topadas” quer de pedras ou areias. Utilizar cortadores de unhas ou tesouras com pontas redondas, pois a possibilidade de se machucar diminui. Cortar as unhas de preferência após o banho, pois elas estarão amolecidas. Cortar as unhas retas, nunca corte os cantos das unhas, assim você evita a unha encravada e muitas infecções. Não cortar calos com gilete, no máximo use lixas próprias. Orientar o paciente a manter os níveis de açúcar dentro do recomendado pelo médico.
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