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DRENAGEM VENOSA CABEÇA E FACE

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ADCP Drenagem venosa da cabeça e face Olímpio Costa 
➢ Drenagem intracraniana ocorre através dos seios da dura-máter, que são canais formados entre os 
dois folhetos da dura-máter, por onde o sangue venoso passa. Também existem veias que realizam esta 
drenagem, contudo, a principal forma é através destes seios. 
➢ O sangue é drenado para fora do crânio através da veia jugular interna 
➢ Os seios da dura-máter podem estabelecer conexão com as veias da face – importante para 
conscientização acerca de disseminação de infecções 
➢ Na drenagem venosa extracraniana/facial, tem-se veias correspondentes às artérias = se existe uma 
artéria irrigando a região, existe uma veia drenando a mesma região. Geralmente recebem o mesmo 
nome. 
➢ Veias que desembocam no plexo pterigoideo: 
• Veias meníngeas - depois de drenarem o sangue das meninges, saem do crânio através do forame 
espinhoso e alcançam o plexo pterigoideo; 
• Veia alveolar inferior – tem trajeto intraósseo, recebe a drenagem sanguínea dos ramos incisivos, 
mentuais, dentais, peridentais e milo-hioideo, em seguida vai em direção ao plexo pterigoideo; se 
situa ao lado da artéria alveolar inferior em todo seu trajeto. 
• Veias musculares – fazem a drenagem dos músculos da mastigação; 
• Veia bucal – drena sangue da região de bochecha (músculos, mucosa e pele); 
• Veia alveolar superior posterior– emerge da maxila pela sua parte posterior, trazendo o sangue 
proveniente dos molares e parte posterior do seio maxilar; são correspondentes à artéria maxilar. 
• Veia infra-orbital – recebe o sangue dos ramos faciais que adentram o canal infraorbital, das veias 
alveolares superiores anteriores (drenagem da região de incisivos) e médias (drenagem da região 
de caninos e pré-molares) e segue percurso em direção ao plexo pterigoideo; 
• Veia palatina maior – drena o sangue do palato duro; 
• Veia palatina menor – drena o sangue do palato mole; 
• Veia esfenopalatina – drena a cavidade nasal. 
➢ Quase todo o sangue drenado e direcionado ao plexo pterigoideo é encaminhado para as veias 
maxilares. 
➢ As veias do couro cabeludo são: veias supraorbital, occipital e temporal superficial (e as suas 
raízes frontal e parietal). 
➢ A nível de colo da mandíbula, as veias maxilares se unem à veia temporal superficial que está vindo 
do couro cabeludo (trazendo o sangue dos ramos frontais e parietais, e também da veia transversa 
da face). 
➢ A união dessas veias (maxilares e temporal superficial) se chama veia retromandibular, um vaso curto 
situado no interior da parótida e ao lado da artéria carótida externa. A veia retromandibular se divide em 
dois ramos: um anterior e outro posterior. 
➢ Ramo anterior da veia retromandibular – permanece em trajeto descendente. 
➢ Ramo posterior da veia retromandibular – trajeto oblíquo e para trás. 
➢ Veia facial – se inicia onde a artéria facial finda: na veia angular (região de ângulo medial do olho; se 
anastomosam com as veias oftálmicas, veia supraorbital e supratroclear) e, em trajeto descendente, 
colhe o sangue da veia nasal lateral, em seguida recolhe o sangue das veias labiais superior e 
inferior, recebe ainda a confluência da veia submentual que drena a região submentual e também 
assoalho de boca. 
➢ A veia facial se comunica com o plexo pterigoideo através da veia facial profunda. 
➢ A veia facial, na região inferior do ângulo da mandíbula, se junta ao ramo anterior da veia 
retromandibular, dando origem à veia facial comum. 
➢ A veia facial comum, antes de chegar na veia jugular interna, se une às veias lingual (a veia lingual, 
capta o sangue das afluentes veias dorsais da língua, veia sublingual e veia profunda da língua) e 
tireoidea superior, formando o tronco tíreo-linguo-facial (desemboca na veia jugular interna). Esse 
processo de desembocadura pode ocorrer também de forma individual: cada uma das três veias 
depositam o sangue direto na veia jugular interna. 
 
 ADCP Drenagem venosa da cabeça e face Olímpio Costa 
➢ A veia jugular interna se inicia no forame jugular e desce em trajeto retilíneo, coberta pelo músculo 
esternocleidomastoideo, e além de receber o conteúdo sanguíneo dos seios da dura-máter, recebe 
também das veias faciais. 
➢ O ramo posterior da veia retromandibular se une à veia auricular posterior ou à veia occipital, 
formando a veia jugular externa. Esse vaso é mais superficial, localizado no tecido subcutâneo do 
pescoço/acima do músculo esternocleidomastoideo. 
➢ A veia jugular externa se une à veia jugular interna ou a alguma veia mais interna e próxima da veia 
cava. 
➢ Veia jugular interna se junta à veia subclávia e dá origem à veia braquiocefálica. As veias 
braquiocefálicas de ambos os lados formam a veia cava superior. 
 
➢ As veias da cabeça não têm válvulas, a drenagem ocorre somente pela ação gravitacional. Por não 
haver válvulas, podem ocorrer processos de efluxo sanguíneo. Caso algum trombo se forme e obstrua 
as veias, o sangue pode encontrar outros caminhos e acabar sendo drenado para o interior do crânio. 
 
➢ A veia facial é um importante vaso quando se fala em disseminação de infecções, pois esta se comunica 
com o seio cavernoso de duas formas: pelas veias oftálmicas e consequentemente seios cavernosos; e 
também pela veia facial profunda, por meio do plexo pterigoideo e veias emissárias que chegam ao seio 
cavernoso. 
 
➢ O triângulo perigoso da face – drenado pela veia facial/área mais propícia de haver disseminação de 
infecções. 
 
➢ Existe a possibilidade e recomendação de realizar uma ligadura na veia facial quando existe uma 
trombose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ADCP Drenagem venosa da cabeça e face Olímpio Costa 
 
 
Fonte: Miguel Carlos Madeira & Roelf Cruz Rizzolo Editora Sarvier, São Paulo, 2012, 8 ª edição. 
 
 ADCP Drenagem venosa da cabeça e face Olímpio Costa 
 
Veias maxilares 
V. temporal superficial 
V. retromandibular 
Ramo anterior Ramo posterior Veia facial 
Veia facial 
comum 
Veia lingual V. tireóidea 
superior 
Tronco tiro-linguo-facial 
V. occipital 
V. auricular 
posterior 
V. jugular 
externa 
Veia subclávia 
V. jugular interna 
Tronco venoso 
braquiocefálico 
Veia cava superior 
As veias 
braquiocefálicas de 
ambos os lados (direito e 
esquerdo) se unem e 
formam a veia cava 
superior

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