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O Trypanosoma cruzi é um protozoário agente etiológico da doença de Chagas. MORFOLOGIA O Trypanosoma cruzi possui em seu ciclo biológico, nos hospedeiros invertebrado e vertebrado, várias formas evolutivas. HOSPEDEIRO VERTEBRADO Nos hospedeiros vertebrados e na cultura de tecidos são encontradas: Intracelularmente as formas amastigotas Extracelularmente as formas tripomastigotas presente no sangue circulante. FORMAS DE TRANSMISSÃO Transmissão pelo vetor: a infecção ocorre pela penetração de tripomastigotas metacíclicas (eliminados nas fezes) na pele ou mucosa. Transfusão sanguínea: este mecanismo de transmissão tem diminuído com o controle de transfusão sanguínea aperfeiçoado. Transmissão congênita: a transmissão ocorre quando existem ninhos de amastigotas na placenta, que liberam tripomastigotas que alcançam à circulação fetal. Acidentes de laboratório Transmissão oral: pode ocorrer em várias situações, como na amamentação, ingestão de alimentos contaminados com fezes. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FASE AGUDA Pode ser sintomática ou assintomática. Esta é a mais frequente. Ambas estão relacionadas com o estado imunológico do hospedeiro. 4 – 10 dias, após a picada do barbeiro; trypanosoma cruzi AULA 5 – DOENÇA DE CHAGAS parasita Sinal de Romanã; Chagoma de inoculação: caracteriza se pela inflamação aguda local na hipoderme e na derme, no ponto de inoculação do parasito. Manifestações gerais da fase aguda: Febre Edema localizado e generalizado Poliadenia Hepatomegalia Esplenomegalia FASE CRÔNICA Assintomática/indeterminada (10 a 30 anos) Sintomática (cárdica e digestiva) Os principais sintomas de fase crônica em pacientes jovens 25 – 40 anos: Forma indeterminada Sorologia positiva Parasitemia baixa Ausência de sintomas Duração: lenta, 10 a 30 anos Forma determinada Cardiopatia: Cardiomegalia Arritmias: bloqueios, extrassístoles, bradicardia, morte ICC – diminuição da massa muscular – fibrose Megacólon (dilatação dos cólons sigmoide e reto) – desnutrição grave Megaesôfago (disfagia, odinofagia, dor retroesternal, sialose, pirose, soluço, tosse e regurgitação) DIAGNÓSTICO Parasitológico Imunológico 2 métodos diagnósticos Ambos reagentes Positivo Ambos não- reagente Negativo 01 reagente e 01 não-reagente Indeterminado Repetir os testes Se quadro permancer indeterminado = resultado inconclusivo Realizar testes de PCR/WB
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