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O contador e a ética profissional Aula 04 Edicreia Andrade dos Santos 2 CONVERSA INICIAL Olá! Você está na quarta aula da disciplina O contador e a ética profissional. O código de ética do profissional contador será o tema central das discussões. Destaca-se a relevância deste tema porque o código de ética representa uma série de normas que deve levar o indivíduo à aquisição de hábitos e à formação de caráter, incluindo os deveres e os direitos que cada profissional deve possuir para viver harmonicamente com os seus pares. Bons estudos! A professora Edicreia apresenta o que será estudado na aula de hoje. CONTEXTUALIZANDO A ética profissional refere-se ao estudo de conceitos básicos do direito e do dever. A profissão da contabilidade é orientada pelo código de ética, que estabelece normas cujo enfoque é o bem-estar da sociedade, com o objetivo de assegurar que os procedimentos sejam desenvolvidos de forma coerente e estabelecer a formação da consciência profissional sobre padrões de conduta, partindo de princípios éticos gerais para regras específicas inerentes à realidade contábil. O exercício da profissão contábil, em algumas situações requer um posicionamento do profissional e, em muitos casos, coloca em “teste” seus valores éticos, ou seja, exige que o profissional possua uma adequada formação moral e preparo psicológico para se posicionar. Assista à contextualização da professora Edicreia. PESQUISE TEMA 1: Código de ética do profissional contador Em qualquer profissão, os princípios éticos devem ser respeitados. No caso do contador, existe um princípio moral geral que é o Código de Ética do Profissional Contabilista, e outro, decorrente da moral particular, ou individual, que é de natureza comportamental. Neste caso, existe um código de ética a ser obedecido e outro que é regido pelo caráter, pelos princípios e pelos valores do profissional como pessoa, como indivíduo. O código de ética, de modo geral, constitui um instrumento norteador do comportamento das diversas categorias profissionais. A principal ideia vinculada à sua criação é a de fornecer instruções específicas, a fim de direcionar práticas no ambiente de trabalho. Na contabilidade, o primeiro código de ética foi instituído pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 290/70. Após quase três décadas da implantação da norma, o conselho emitiu Resolução CFC nº 803/96 como instrumento de definições éticas que objetiva fixar a forma pela qual se deve conduzir os Profissionais de Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. As características principais do Código de Ética do Profissional Contábil (CEPC) podem ser visualizadas adiante. Figura 1 – Modelo de tomada de decisões éticas em Contabilidade Fonte: Alves, (2005, p.110) 4 O Código de Ética Profissional do Contador trata de princípios, tais como deveres e proibições, valor dos honorários contábeis, conduta em relação à categoria profissional e penalidades inerentes às transgressões profissionais dos contadores. O CEPC se aplica aos contadores e técnicos em contabilidade, conforme Decreto 9.245/46, alterado pela Lei nº 12.249/10. De acordo com os princípios ou elementos considerados indispensáveis ao desempenho satisfatório do serviço prestado pelos profissionais contabilistas, o CEPC elenca quatro, sendo: I. Competência. II. Sigilo. III. Integridade. IV. Objetividade. A competência é assegurada pelos conhecimentos e experiências necessários ao desenvolvimento do trabalho, devendo aí ser considerado o processo de educação continuada por meio de treinamentos e cursos de reciclagem adequando-se aos dispositivos legais e pertinentes (leis, reguladores, instruções, medidas provisórias, código de ética da profissão); preparação de relatórios claros e completos. Deste modo, o profissional deve sempre ampliar seus limites sempre buscando novos conhecimentos não restritos somente à área contábil, mas sim, a diversas áreas afins. O sigilo é de grande relevância, uma vez que o profissional contabilista tem como objeto informações confidenciais de seu cliente e/ou empregador. Ademais, ressalta- se que o sigilo é um dever do profissional e, por isso, deve o contador abster-se de usar informações confidenciais em proveito próprio ou para pessoas relacionadas. A integridade é outro fator que se refere à confiança e credibilidade que o profissional transmite a seu cliente e/ou empregador. Assim, devem ser íntegros, evitando conflitos de interesses, recusar presentes que possam influenciar suas ações; reconhecer e comunicar à administração da empresa qualquer limitação profissional no exercício da função; comunicar toda e qualquer informação, julgamento e opinião à administração da empresa. Objetividade é o elemento que busca assegurar aos usuários da informação contábil a compreensão da mesma com fins de garantir a sua utilidade para fins de tomada de decisão. Assim, o contabilista deve ser objetivo, ou seja, adotar linguagem clara e objetiva; evidenciar toda a informação relevante que possa influenciar o usuário do relatório financeiro. Concernente aos deveres do profissional expressos no CEPC no desempenho da sua profissão, determinam que não pode haver negligência quanto a zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissional. Ademais, o profissional tem o dever moral de trabalhar com dedicação e cuidado em tudo que for fazer, devendo atentar para a pontualidade em qualquer serviço, agindo sempre com honestidade e dignidade. No que tange às penalidades, o art. 12 do CEPC prevê três possibilidades: I. advertência reservada; II. censura reservada; III. censura pública. Similarmente, a aplicação de sanções éticas pode ser atenuante ou agravante das penalidades. Os atenuantes são ações desenvolvidas em defesa de prerrogativa profissional, ausência de punição ética anterior e prestação de relevantes serviços à contabilidade. Ainda que os códigos de ética sejam de suma importância para a realização das atividades profissionais baseadas em um padrão de comportamento, o estudo de Alves et al. (2007) sobre a influência do CEPC no processo decisório ético dos contabilistas demonstra outra realidade. 6 De todos os 2.262 contadores e técnicos em contabilidade entrevistados, a maior parte considerou o CEPC (Código de Ética do Profissional do Contador) relevante como orientador de conduta, entretanto, somente uma minoria afirmou estar disposta a cumprir as exigências do código emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Agora assista à recapitulação deste tema pela professora Edicreia. TEMA 2: Deveres do profissional de contabilidade Esta seção apresenta as obrigações previstas pelo Código de Ética Profissional do Contador (CEPC). De acordo com o Art. 2, inciso I, os profissionais da contabilidade devem exercer suas atividades com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica. Para tanto, a observância aos Princípios de Contabilidade (PC) é indispensável e traz legitimidade às Normas Brasileiras de Contabilidade (Resolução nº 750/1993 do Conselho Federal de Contabilidade). No entanto, na aplicação dos PCs existem situações específicas em que a essência das transações deve prevalecer sobre a formalidade. O profissional contábil deve guardar sigilo sobre todas as informações das quais tenha conhecimento em virtude do exercício da profissão, com exceção dos casos em que seja solicitado por autoridades competentes, como por exemplo, em perícias judiciais. O contador deve também zelar por orientações técnicas exclusivas de atividadespróprias de sua competência, não podendo transferi-las a outrem. Além disso, deve cuidar da comunicação com clientes sob os serviços prestados, de modo a impedir que o desconhecimento de eventos adversos possa dificultar a tomada de decisão. Como melhorar a comunicação com os seus clientes É importante ressaltar que o profissional da contabilidade somente pode manifestar opinião inerente à área se estiver inteirado do assunto, de modo a resguardar a validade de seus posicionamentos. Em caso de falta de confiança por parte de seus contratantes, o profissional deve renunciar as funções exercidas, entretanto, deve informar trinta dias antes com discrição sobre os motivos da renúncia. Ademais, quando substituído por outro profissional, o contabilista deve passar todas as informações, a fim de garantir eficácia no desempenho das atividades assumidas. Há também casos de impedimento, isto é, aqueles em que o profissional contábil está impedido de exercer suas funções. Essa situação é aplicável ao perito contador, por meio de três possibilidades: Impedimento legal Situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito contador e o perito contador assistente de exercerem, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial, extrajudicial e arbitral, Impedimento técnico Em face da autonomia e da independência que ambos devem possuir para ter condições de desenvolver de forma isenta o seu trabalho; Suspeição Esta, após nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão (Resolução nº 1.050/2005 do Conselho Federal de Contabilidade). 8 O quadro a seguir traz situações elencadas para cada tipo de impedimento do profissional, no contexto de exercer atividades de perícia contábil. Impedimento legal Situações possíveis: For parte do processo. Tiver atuado como perito contador assistente ou prestado depoimento como testemunha no processo. Tiver cônjuge ou parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, postulando no processo. Tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, no resultado do trabalho pericial. Exercer cargo ou função incompatível com a atividade de perito-contador, em função de impedimentos legais ou estatutários. Receber dádivas de interessados no processo. Subministrar meios para atender às despesas do litígio. Receber quaisquer valores e benefícios, bens ou coisas sem autorização ou conhecimento do juízo. Impedimento Técnico Situações possíveis: Matéria em litígio não é de sua especialidade. Constatar que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em que o perito contador assistente for indicado. Ter o perito contador assistente atuado para a outra parte litigante na condição de consultor técnico ou contador responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em processo no qual o objeto de perícia seja semelhante àquele da discussão. Suspeição Ser amigo íntimo de qualquer das partes. Ser inimigo capital de qualquer das partes. Ser devedor ou credor de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau. Ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges. Se o profissional contabilista ou a organização empresarial contábil mudarem de endereço, deve-se informar o órgão de classe, com vistas a garantir o controle e a fiscalização. Já nas manifestações em defesa da dignidade profissional o contador tem responsabilidade recíproca quanto à remuneração, condições de trabalho e atualização técnica. Esta última é viabilizada pelo Programa de Educação Continuada proporcionado pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio de diversas entidades capacitadoras, veja algumas: 10 As atividades de Educação Profissional Continuada também podem ser proporcionadas por instituições de especialização ou desenvolvimento profissional e outras autoridades supervisoras. Assista a seguir à explicação da professora Edicreia sobre este tema. TEMA 3: Proibições do profissional de contabilidade As vedações para o profissional da contabilidade são listadas no Art. 4º do CECP, e incluem vinte e cinco incisos. Não é permitido qualquer tipo de anúncio em meios de comunicação cujo intuito seja de depreciar um colega de classe. Vale ressaltar que a apresentação de títulos, com vistas a demonstrar qualificação profissional aos clientes interessados nos serviços não é considerada uma espécie de diminuição aos colegas da categoria, e deve sim ser realizada. Os contabilistas também estão proibidos de executar serviços que resultem prejuízos à imagem da classe para a sociedade. Não é permitido assinar documentos contábeis que não sejam de sua própria autoria ou orientação técnica. De igual modo, é inadmissível ao profissional da contabilidade obter ganhos provenientes de exercício ilícito da profissão, assim como solicitar dos empregadores vantagens e vincular seu nome a organizações nesse sentido, assim como utilizar agências de serviços para conseguir participação de honorários contábeis. O contabilista está impedido de exercer atividade profissional quando impedido, ou ainda, de prontificar-se ao desempenho de outros profissionais quando estes estiverem impedidos. Além disso, o contador deve atentar-se em manter a organização empresarial contábil consistente com as exigências da legislação. Da mesma forma, o Código de Ética Profissional da Contabilidade proíbe o prejuízo, culposo ou doloso, da confiança depositada sob a responsabilidade do contabilista. Veja a seguir a diferença entre estes dois tipos de comportamentos, conforme os pressupostos do Direito. A prestação de contas das quantias comprovadamente colocadas na confiança do contabilista é obrigatória, como também a disponibilização de livros, papéis ou documentos confiados à sua guarda. O aconselhamento de seus clientes e a realização de relatórios técnicos contra dispositivos legais pertinentes, como Princípios Contábeis e Normas Brasileiras de Contabilidade, por sua vez, são proibidos. O contabilista não pode revelar informações confidenciadas pelos seus empregadores, pela emissão de referência que identifique o cliente em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles, pois isso configuraria quebra de sigilo profissional. A fé pública é uma das características principais do exercício de atividade profissional contábil. Dessa maneira, é vedado ao contabilista iludir ou tentar iludir a boa-fé de usuários da informação fornecida pelo desempenho de suas funções, de alterar ou deturpar o teor de documentos, assim como fornecer informações ou formulários contábeis falsos. O contador não pode ainda: a) descumprir prazos estabelecidos pelo Conselho Regional de Contabilidade que esteja vinculado; 12 b) evidenciar títulos da categoria profissional que não possua efetivamente; c) renunciar a liberdade profissional; d) apropriar-se de valores que não lhe pertence, mas que foram colocados sob sua confiança; e) exercer atividade sem competência técnica; f) omitir documentos ou informações solicitadas pelo conselho de classe. De modo complementar, a redação do CEPC incluiuma vedação acadêmica, proibindo os contabilistas de assumirem autorias de trabalho técnico-científico que, de fato, não tenham participado da construção. A Figura 6 demonstra em tom de brincadeira a gravidade das práticas de plágio. Vamos entender um pouco mais sobre as proibições do profissional de contabilidade com a professora Edicreia. TEMA 4: O valor dos serviços do profissional contábil O Capítulo III, art. 6º do Código de Ética Profissional da Contabilidade dispõe sobre as diretrizes para atribuição de valor dos serviços prestados pela categoria. Este deve ser fixado com antecedência mediante contrato escrito, levando em consideração diversos aspectos. No quadro a seguir são apontados tais elementos: O contabilista tem a possibilidade de transferir, total ou parcialmente, serviços inicialmente assumidos para outro profissional, sempre com o consentimento do cliente. Em circunstâncias de transferência parcial, a responsabilidade com a orientação técnica permanece. De mesma forma, não é admissível a oferta de serviços profissionais mediante concorrência desleal ou rebaixamento de honorários. O tabelamento de honorários contábeis é feito pelos sindicatos estaduais da categoria. Por questão de ética profissional, cabe aos contabilistas seguir tais tabelas como piso mínimo de seus honorários. Para saber mais, acesse as páginas dos sindicatos e associações das diversas regiões do país listadas a seguir. Acre - SESCAP AC - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Acre. Alagoas - SESCAP AL - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa do Estado de Alagoas. Amapá - SESCAP AP - Sindicato das empresas de serviços contábeis e das empresas de assessoramento, perícias, informações e pesquisas do estado do AMAPÁ. Bahia - SESCAP BA - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado da Bahia. - Sincontec - Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade de Caxias do Sul e Região Nordeste - FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia- Sindicato dos Contabilistas do Estado da Bahia. Ceará - SESCAP - Ceará - SINDCONT-CE - Sindicato dos Contabilistas do Estado do Ceará Distrito Federal - SESCON - Distrito Federal - Sindiconta DF - Sindicato dos Contadores do Distrito Federal Espírito Santo - SESCON - Espírito Santo - FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. - ASCOSUL - Associação dos Contabilistas do Sul do Espírito Santo - Cachoeira do Itapemirim Goiás - SESCON - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no estado de Goiás. - SCESGO - Sindicato dos Contabilistas no Estado de Goiás - SINAGO - Sindicato dos Administradores de Goiânia Maranhão - Academia Maranhense de Ciências Contábeis Mato Grosso do Sul - SESCON - Mato Grosso do Sul Minas Gerais - SESCON - Minas Gerais - FECON-MG - Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais - Sindicato dos Contabilistas de Belo Horizonte - Sindicato dos Contabilistas de Passos Pará - SESCON PA - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis Paraná - SESCAP - Londrina - SESCAP - PARANÁ - FECOPAR - Federação dos Contabilistas do Paraná - SINCONCAM – Sindicato dos Contabilistas de Campo Mourão - SINCOVEL – Sindicato dos Contabilistas de Cascavel - SINCOFOZ – Sindicato dos Contabilistas de Foz do Iguaçu - SINCONTÁBIL – Sindicato dos Contabilistas de Maringá - SINCOLPAR – Sindicato dos Contabilistas de Paranaguá - SICONP – Sindicato dos Contabilistas de Pato Branco - SINCOESTE – Sindicato dos Contabilistas de Toledo - SINCOUMA – Sindicato dos Contabilistas de Umuarama - SINDICOUNIÃO – Sindicato dos Contabilistas de União da Vitória - SINCOLON - Sindicato dos Contabilistas de Londrina e Região Pernambuco - SESCAP - Pernambuco - Accape Associação dos Contabilistas de Caruaru Piauí - SESCON – Piauí Rio de Janeiro - SESCON - Rio de Janeiro - FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. - Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro - Sindicato dos Contabilistas de Volta Redonda - Sindicato dos Contabilistas de Campos - SEESCERJ - Órgão Representativo dos Empregados de Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria, Perícias Contábeis, Contabilistas Autônomos no Estado do Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul - SESCON - Rio Grande do Sul - SESCON - Serra Gaúcha - Federacon - RS - SINDICAN - Sindicato dos Contabilistas de Canoas http://www.sindcontvr.org.br/ http://www.federacon.org.br/ 2 - SINCOVAT - Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari - SINCORGD - Sindicato dos Contabilistas do Rio Grande - SINCOVARP - Sindicato de Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Rio Pardo - SINCONTECSINOS - Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale dos Sinos Roraima - SESCON - Roraima - SINTRAF-RR - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Roraima - SINDUSCON-RR - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Roraima - SINTER - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima - FEMICRO-RR – Federação das Associações das Microempresas, empresas de pequeno porte e empreendedores individuais. Santa Catarina - SESCON - Blumenau - SESCON - Grande Florianópolis - SESCON - Santa Catarina - FECONTESC - Federação dos Contabilistas de Santa Catarina - SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas do Alto Vale Itajaí - SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas De Blumenau - SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas de Chapecó e Região - SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas de Joinville - SINDCONTLITORAL - Sindicato dos Contadores de Balneário Camburiú e Região São Paulo - AESC - Associação dos Escritórios e Professor da Contab. Jaú e Região - Jaú - APEC – Associação dos Profissionais e Escritórios Contábeis da Região Sudoeste de SP - ASSESCOFRAN - Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Franca e Região - ASSOCIT - Associação Profissional dos Contabilistas de Itararé e Região – Itararé - AESCON - Associação Emp. Serv. Cont. Rib. Preto e Região - Casa do Contabilista - Ribeirão Preto - ACESPE - Associação dos Contabilistas e das Empresas de Serviços Contábeis de Pedreira - AESCON - Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Cotia e Região - SINDCONTPP - Sindicato dos Contabilistas de Presidente Prudente - SESCON TUPÃ - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Tupã e Região. - SICOARA - Sindicato dos Contabilistas de Araçatuba - ACOVALE - Associação dos Contabilistas do Vale do Ribeira - AESCONTI - Associação das Empresas Contábeis de Tietê - SINDRB - Sindicato Rural de Birigui - AESCON Araçatuba - Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Araçatuba - ASCONTIBITINGA - Associação dos Contabilistas de Ibitinga - CASA DO CONTABILISTA – Marília Sergipe - SESCAP SE - Sindicato Empresas de Assessoria, Perícias, Informações e Pesquisas e das Empresas de Serviços Contábeis. Fonte: http://sitecontabil.com.br/sindicatos.htm A professora Edicreia explica um pouco mais sobre este tema. TEMA 5: Deveres em relação aos colegas e classe A partir de agora, analisaremos os deveres do profissional da contabilidade quanto aos colegas. Para tanto, utilizaremos os art. 9º, 10º e 11º do Código de Ética Profissional da 4 Contabilidade. O comportamento frente aos colegas da categoria deve amparar-se em quatro aspectos: 1) consideração;2) respeito; 3) apreço e 4) solidariedade. A solidariedade, também proposta pelo código de ética não é coerente com práticas de indução ao erro ou conveniência de ações ilícitas, violadoras das normas éticas ou da legislação pertinente. Você confere a seguir as normas de conduta em relação aos colegas e à classe profissional contábil, segundo o Código de Ética Profissional da Contabilidade. Acompanhe: COLEGAS DE PROFISSÃO Abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras. Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento. Jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios. Evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional. CLASSE PROFISSIONAL Prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa. Zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições. Aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa. Acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais. Zelar pelo cumprimento deste código. Não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil. Representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil. Jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal. Saiba mais Agora é a sua vez! Pesquise na internet o Código de Ética Profissional o Contador, de 09/12/2010. Acompanhe agora a explicação do último tema de estudo desta aula, com a professora Edicreia. TROCANDO IDEIAS Acesse o fórum da disciplina e poste sua opinião para seus colegas: Como lidar com um colega de trabalho da mesma área que sempre descumpre o Código de Ética Profissional? NA PRÁTICA Elabore um texto dissertativo abordando os seguintes elementos: Gerente do banco: o comportamento do gerente do banco está correto em questionar a concessão do empréstimo em vista dos indicadores apurados inicialmente, porém está 6 errado quando concede o empréstimo após a reapresentação dos demonstrativos contábeis. Gestor da empresa: o comportamento do gestor da empresa foi imprudente ao impor que o contador refizesse as demonstrações contábeis para "maquiar" uma situação econômico-financeira irreal da empresa. Contador: o contador, pressionado pela imposição do gestor da empresa, optou por modificar procedimentos contábeis com o propósito específico de enganar temporariamente a percepção do gerente do banco, sendo imprudente. Tal atitude denota maior preocupação do contador em satisfazer seu bem- estar próprio em detrimento da fidedignidade das demonstrações contábeis. Embora os procedimentos de reconhecimento e antecipação de receitas sejam frequentemente observados em estudos na área contábil, isto mostra fragilidade na conduta ética profissional do contador, pois sua ação pode prejudicar um grupo muito maior de usuários das demonstrações contábeis. SÍNTESE A ética é compreendida como uma forma de preservar os valores humanos. Toda a convivência humana depende de preceitos éticos, para assim harmonizar as relações entre os indivíduos, dentro disso temos as carreiras profissionais que prezam de condutas éticas. Para desenvolver as profissões de forma que atenda os preceitos éticos, cada classe possui seu código de ética a ser seguido, assim é imprescindível que o contador siga seu código, uma vez que deve manter zelo das informações de terceiros que detém. Os códigos de ética estabelecem os deveres, as obrigações e as punições aos indivíduos, com o intuito de inibir as pessoas a terem atitudes contrárias à conduta inadequada. Sabe-se que a profissão contábil, por tratar de questões relacionadas ao dinheiro das empresas, um cuidado a mais deve ser tomado, por isso do zelo necessário por parte dos contabilistas. Então, não se esqueça: siga o código de ética do contador. Portanto, a ética é fundamental para o exercício das profissões, sobretudo a do contador, considerando que constantemente este profissional trabalha com informações que pertencem a terceiros e, por sua vez, frequentemente os seus valores éticos são colocados em teste. Para complementar e fixar os seus estudos, a professora Edicreia sintetiza o conteúdo de hoje. REFERÊNCIAS ALVES, F. J. S. Adesão do Contabilista ao Código de Ética da sua profissão: um estudo empírico sobre percepções. 2005. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo, São Paulo. ALVES, F. J. S.; Um estudo empírico sobre a importância do código de ética profissional para o contabilista. Revista de Contabilidade & Finanças, v. 18, p. 58-68, jun. 2007. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 290/1970. Aprova o Código de Ética Profissional do Contabilista. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 803/1996. Aprova o Código de Ética Profissional do Contador. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 750/1993. Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. 8 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.050/2005. Aprova a NBC P 2.3 – Impedimento e Suspeição. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Código de Ética Profissional da Contabilidade. Aprova o código de ética profissional do contabilista. Disponível em < http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1996 /000803>. Acesso em: 13 nov. 2015. BRASIL. Decreto-lei n.° 9.295, de 27 de maio de 1946. Dispõe a criação do Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do profissional contábil, e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - 29/5/1946, Página 7889. Presidência da República Federativa. Disponível em <http://www.presidencia.gov.br >. Acesso em: 18 set. 2015. BRASIL. Lei nº 12.249 de 11 de junho de 2010. Altera os decretos - Leis nº 9.295, de 27 de maio de 1946, 1.040, de 21 de outubro de 1969. Disponível em: <http://www.cfc.org.uparq/lei12249.pdf >. Acesso em: 18 set. 2015. Fonte: http://www.crcpr.org.br/new/content/download/codigoEtica.pdf Gazin Atacado. Disponível em: <http://blog.gazinatacado.com.br/esta-na-hora-de-melhorar-a- comunicacao-com-seu-cliente> Acesso em: 13 nov. 2015. Educação Continuada Profissional. Disponível em: <http://www.crcpr.org.br/new/content/camara/desenvolvimentoPr ofissional/educacaoProfissionalContinuada.php> Acesso em: 13 nov. 2015. Blog do Pedlowski. Disponível em: <http://blogdopedlowski.com/2015/10/02/plagio-academico-e-o- surgimento-dos-antidotos-pagos-e-claro/> Acesso em: 13 nov. 2015. http://sitecontabil.com.br/sindicatos.htm http://www.crcpr.org.br/new/content/download/codigoEtica. pdf LISBOA, L. P. Ética geral e profissional em contabilidade. São Paulo. Atlas. 1996.
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