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O contador e a ética profissional aula 4

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O contador e a ética profissional 
 
 
 
 
Aula 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edicreia Andrade dos Santos 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Você está na quarta aula da disciplina O contador e 
a ética profissional. O código de ética do profissional contador 
será o tema central das discussões. Destaca-se a relevância 
deste tema porque o código de ética representa uma série de 
normas que deve levar o indivíduo à aquisição de hábitos e à 
formação de caráter, incluindo os deveres e os direitos que cada 
profissional deve possuir para viver harmonicamente com os 
seus pares. 
Bons estudos! 
 
A professora Edicreia apresenta o que será estudado na 
aula de hoje. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
A ética profissional refere-se ao estudo de conceitos 
básicos do direito e do dever. A profissão da contabilidade é 
orientada pelo código de ética, que estabelece normas cujo 
enfoque é o bem-estar da sociedade, com o objetivo de 
assegurar que os procedimentos sejam desenvolvidos de forma 
coerente e estabelecer a formação da consciência profissional 
sobre padrões de conduta, partindo de princípios éticos gerais 
para regras específicas inerentes à realidade contábil. 
O exercício da profissão contábil, em algumas situações 
requer um posicionamento do profissional e, em muitos casos, 
coloca em “teste” seus valores éticos, ou seja, exige que o 
profissional possua uma adequada formação moral e preparo 
psicológico para se posicionar. 
Assista à contextualização da professora Edicreia. 
 
PESQUISE 
TEMA 1: Código de ética do profissional contador 
Em qualquer profissão, os princípios éticos devem ser 
respeitados. No caso do contador, existe um princípio moral geral 
que é o Código de Ética do Profissional Contabilista, e outro, 
decorrente da moral particular, ou individual, que é de natureza 
comportamental. Neste caso, existe um código de ética a ser 
obedecido e outro que é regido pelo caráter, pelos princípios e 
pelos valores do profissional como pessoa, como indivíduo. 
O código de ética, de modo geral, constitui um instrumento 
norteador do comportamento das diversas categorias 
profissionais. A principal ideia vinculada à sua criação é a de 
fornecer instruções específicas, a fim de direcionar práticas no 
ambiente de trabalho. 
Na contabilidade, o primeiro código de ética foi instituído 
pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 
290/70. Após quase três décadas da implantação da norma, o 
conselho emitiu Resolução CFC nº 803/96 como instrumento de 
definições éticas que objetiva fixar a forma pela qual se deve 
conduzir os Profissionais de Contabilidade, quando no exercício 
profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. 
As características principais do Código de Ética do Profissional 
Contábil (CEPC) podem ser visualizadas adiante. 
 
Figura 1 – Modelo de tomada de decisões éticas em Contabilidade 
Fonte: Alves, (2005, p.110) 
 
4 
 
O Código de Ética Profissional do Contador trata de 
princípios, tais como deveres e proibições, valor dos honorários 
contábeis, conduta em relação à categoria profissional e 
penalidades inerentes às transgressões profissionais dos 
contadores. O CEPC se aplica aos contadores e técnicos em 
contabilidade, conforme Decreto 9.245/46, alterado pela Lei nº 
12.249/10. 
De acordo com os princípios ou elementos considerados 
indispensáveis ao desempenho satisfatório do serviço prestado 
pelos profissionais contabilistas, o CEPC elenca quatro, sendo: 
I. Competência. 
II. Sigilo. 
III. Integridade. 
IV. Objetividade. 
A competência é assegurada pelos conhecimentos e 
experiências necessários ao desenvolvimento do trabalho, 
devendo aí ser considerado o processo de educação continuada 
por meio de treinamentos e cursos de reciclagem adequando-se 
aos dispositivos legais e pertinentes (leis, reguladores, 
instruções, medidas provisórias, código de ética da profissão); 
preparação de relatórios claros e completos. Deste modo, o 
profissional deve sempre ampliar seus limites sempre buscando 
novos conhecimentos não restritos somente à área contábil, mas 
sim, a diversas áreas afins. 
O sigilo é de grande relevância, uma vez que o 
profissional contabilista tem como objeto informações 
confidenciais de seu cliente e/ou empregador. Ademais, ressalta-
se que o sigilo é um dever do profissional e, por isso, deve o 
contador abster-se de usar informações confidenciais em 
proveito próprio ou para pessoas relacionadas. 
A integridade é outro fator que se refere à confiança e 
credibilidade que o profissional transmite a seu cliente e/ou 
empregador. Assim, devem ser íntegros, evitando conflitos de 
interesses, recusar presentes que possam influenciar suas 
ações; reconhecer e comunicar à administração da empresa 
qualquer limitação profissional no exercício da função; comunicar 
toda e qualquer informação, julgamento e opinião à 
administração da empresa. 
Objetividade é o elemento que busca assegurar aos 
usuários da informação contábil a compreensão da mesma com 
fins de garantir a sua utilidade para fins de tomada de decisão. 
Assim, o contabilista deve ser objetivo, ou seja, adotar linguagem 
clara e objetiva; evidenciar toda a informação relevante que 
possa influenciar o usuário do relatório financeiro. 
Concernente aos deveres do profissional expressos no 
CEPC no desempenho da sua profissão, determinam que não 
pode haver negligência quanto a zelo, diligência e honestidade, 
observada a legislação vigente e resguardados os interesses de 
seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e 
independência profissional. Ademais, o profissional tem o dever 
moral de trabalhar com dedicação e cuidado em tudo que for 
fazer, devendo atentar para a pontualidade em qualquer serviço, 
agindo sempre com honestidade e dignidade. 
No que tange às penalidades, o art. 12 do CEPC prevê 
três possibilidades: 
I. advertência reservada; 
II. censura reservada; 
III. censura pública. 
Similarmente, a aplicação de sanções éticas pode ser 
atenuante ou agravante das penalidades. Os atenuantes são 
ações desenvolvidas em defesa de prerrogativa profissional, 
ausência de punição ética anterior e prestação de relevantes 
serviços à contabilidade. 
Ainda que os códigos de ética sejam de suma importância 
para a realização das atividades profissionais baseadas em um 
padrão de comportamento, o estudo de Alves et al. (2007) sobre 
a influência do CEPC no processo decisório ético dos 
contabilistas demonstra outra realidade. 
6 
 
De todos os 2.262 contadores e técnicos em contabilidade 
entrevistados, a maior parte considerou o CEPC (Código de Ética 
do Profissional do Contador) relevante como orientador de 
conduta, entretanto, somente uma minoria afirmou estar disposta 
a cumprir as exigências do código emitido pelo Conselho Federal 
de Contabilidade. 
Agora assista à recapitulação deste tema pela professora 
Edicreia. 
 
TEMA 2: Deveres do profissional de contabilidade 
Esta seção apresenta as obrigações previstas pelo Código 
de Ética Profissional do Contador (CEPC). De acordo com o Art. 
2, inciso I, os profissionais da contabilidade devem exercer suas 
atividades com zelo, diligência, honestidade e capacidade 
técnica. Para tanto, a observância aos Princípios de 
Contabilidade (PC) é indispensável e traz legitimidade às 
Normas Brasileiras de Contabilidade (Resolução nº 750/1993 do 
Conselho Federal de Contabilidade). No entanto, na aplicação 
dos PCs existem situações específicas em que a essência das 
transações deve prevalecer sobre a formalidade. 
O profissional contábil deve guardar sigilo sobre todas as 
informações das quais tenha conhecimento em virtude do 
exercício da profissão, com exceção dos casos em que seja 
solicitado por autoridades competentes, como por exemplo, em 
perícias judiciais. 
O contador deve também zelar por orientações técnicas 
exclusivas de atividadespróprias de sua competência, não 
podendo transferi-las a outrem. Além disso, deve cuidar da 
comunicação com clientes sob os serviços prestados, de modo a 
impedir que o desconhecimento de eventos adversos possa 
dificultar a tomada de decisão. 
 
 
 
Como melhorar a comunicação com os seus clientes 
É importante ressaltar que o profissional da contabilidade 
somente pode manifestar opinião inerente à área se estiver 
inteirado do assunto, de modo a resguardar a validade de seus 
posicionamentos. 
Em caso de falta de confiança por parte de seus 
contratantes, o profissional deve renunciar as funções exercidas, 
entretanto, deve informar trinta dias antes com discrição sobre os 
motivos da renúncia. Ademais, quando substituído por outro 
profissional, o contabilista deve passar todas as informações, a 
fim de garantir eficácia no desempenho das atividades 
assumidas. 
Há também casos de impedimento, isto é, aqueles em que 
o profissional contábil está impedido de exercer suas funções. 
Essa situação é aplicável ao perito contador, por meio de três 
possibilidades: 
Impedimento legal 
Situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o 
perito contador e o perito contador assistente de exercerem, 
regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em 
processo judicial, extrajudicial e arbitral, 
Impedimento técnico 
Em face da autonomia e da independência que ambos 
devem possuir para ter condições de desenvolver de forma 
isenta o seu trabalho; 
Suspeição 
Esta, após nomeado, contratado ou escolhido verificar a 
ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em 
função da sua imparcialidade ou independência e, desta 
maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à 
decisão (Resolução nº 1.050/2005 do Conselho Federal de 
Contabilidade). 
8 
 
O quadro a seguir traz situações elencadas para cada tipo 
de impedimento do profissional, no contexto de exercer 
atividades de perícia contábil. 
Impedimento legal 
Situações possíveis: 
 For parte do processo. 
 Tiver atuado como perito contador assistente ou 
prestado depoimento como testemunha no processo. 
 Tiver cônjuge ou parente seu, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, 
postulando no processo. 
 Tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, 
por si, por seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou 
afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro 
grau, no resultado do trabalho pericial. 
 Exercer cargo ou função incompatível com a atividade 
de perito-contador, em função de impedimentos legais 
ou estatutários. 
 Receber dádivas de interessados no processo. 
 Subministrar meios para atender às despesas do litígio. 
 Receber quaisquer valores e benefícios, bens ou 
coisas sem autorização ou conhecimento do juízo. 
 
Impedimento Técnico 
Situações possíveis: 
 Matéria em litígio não é de sua especialidade. 
 Constatar que os recursos humanos e materiais de sua 
estrutura profissional não permitem assumir o encargo; 
cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito 
contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em 
que o perito contador assistente for indicado. 
 Ter o perito contador assistente atuado para a outra 
parte litigante na condição de consultor técnico ou 
contador responsável, direto ou indireto em atividade 
contábil ou em processo no qual o objeto de perícia 
seja semelhante àquele da discussão. 
 
Suspeição 
 Ser amigo íntimo de qualquer das partes. 
 Ser inimigo capital de qualquer das partes. 
 Ser devedor ou credor de qualquer das partes, dos 
seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em 
linha colateral até o terceiro grau. 
 Ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das 
partes ou dos seus cônjuges. 
 
Se o profissional contabilista ou a organização empresarial 
contábil mudarem de endereço, deve-se informar o órgão de 
classe, com vistas a garantir o controle e a fiscalização. Já nas 
manifestações em defesa da dignidade profissional o contador 
tem responsabilidade recíproca quanto à remuneração, 
condições de trabalho e atualização técnica. Esta última é 
viabilizada pelo Programa de Educação Continuada 
proporcionado pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio 
de diversas entidades capacitadoras, veja algumas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
As atividades de Educação Profissional Continuada 
também podem ser proporcionadas por instituições de 
especialização ou desenvolvimento profissional e outras 
autoridades supervisoras. Assista a seguir à explicação da 
professora Edicreia sobre este tema. 
 
TEMA 3: Proibições do profissional de contabilidade 
As vedações para o profissional da contabilidade são 
listadas no Art. 4º do CECP, e incluem vinte e cinco incisos. Não 
é permitido qualquer tipo de anúncio em meios de comunicação 
cujo intuito seja de depreciar um colega de classe. Vale ressaltar 
que a apresentação de títulos, com vistas a demonstrar 
qualificação profissional aos clientes interessados nos serviços 
não é considerada uma espécie de diminuição aos colegas da 
categoria, e deve sim ser realizada. Os contabilistas também 
estão proibidos de executar serviços que resultem prejuízos à 
imagem da classe para a sociedade. 
Não é permitido assinar documentos contábeis que não 
sejam de sua própria autoria ou orientação técnica. De igual 
modo, é inadmissível ao profissional da contabilidade obter 
ganhos provenientes de exercício ilícito da profissão, assim como 
solicitar dos empregadores vantagens e vincular seu nome a 
organizações nesse sentido, assim como utilizar agências de 
serviços para conseguir participação de honorários contábeis. 
O contabilista está impedido de exercer atividade 
profissional quando impedido, ou ainda, de prontificar-se ao 
desempenho de outros profissionais quando estes estiverem 
impedidos. Além disso, o contador deve atentar-se em manter a 
organização empresarial contábil consistente com as exigências 
da legislação. 
Da mesma forma, o Código de Ética Profissional da 
Contabilidade proíbe o prejuízo, culposo ou doloso, da confiança 
depositada sob a responsabilidade do contabilista. Veja a seguir 
a diferença entre estes dois tipos de comportamentos, conforme 
os pressupostos do Direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A prestação de contas das quantias comprovadamente 
colocadas na confiança do contabilista é obrigatória, como 
também a disponibilização de livros, papéis ou documentos 
confiados à sua guarda. O aconselhamento de seus clientes e a 
realização de relatórios técnicos contra dispositivos legais 
pertinentes, como Princípios Contábeis e Normas Brasileiras de 
Contabilidade, por sua vez, são proibidos. 
O contabilista não pode revelar informações 
confidenciadas pelos seus empregadores, pela emissão de 
referência que identifique o cliente em publicação em que haja 
menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo 
quando autorizado por eles, pois isso configuraria quebra de 
sigilo profissional. 
A fé pública é uma das características principais do 
exercício de atividade profissional contábil. Dessa maneira, é 
vedado ao contabilista iludir ou tentar iludir a boa-fé de usuários 
da informação fornecida pelo desempenho de suas funções, de 
alterar ou deturpar o teor de documentos, assim como fornecer 
informações ou formulários contábeis falsos. 
O contador não pode ainda: 
a) descumprir prazos estabelecidos pelo Conselho 
Regional de Contabilidade que esteja vinculado; 
12 
 
b) evidenciar títulos da categoria profissional que não 
possua efetivamente; 
c) renunciar a liberdade profissional; 
d) apropriar-se de valores que não lhe pertence, mas que 
foram colocados sob sua confiança; 
e) exercer atividade sem competência técnica; 
f) omitir documentos ou informações solicitadas pelo 
conselho de classe. 
De modo complementar, a redação do CEPC incluiuma 
vedação acadêmica, proibindo os contabilistas de assumirem 
autorias de trabalho técnico-científico que, de fato, não tenham 
participado da construção. A Figura 6 demonstra em tom de 
brincadeira a gravidade das práticas de plágio. 
 
Vamos entender um pouco mais sobre as proibições do 
profissional de contabilidade com a professora Edicreia. 
 
TEMA 4: O valor dos serviços do profissional contábil 
O Capítulo III, art. 6º do Código de Ética Profissional da 
Contabilidade dispõe sobre as diretrizes para atribuição de valor 
dos serviços prestados pela categoria. Este deve ser fixado com 
antecedência mediante contrato escrito, levando em 
consideração diversos aspectos. No quadro a seguir são 
apontados tais elementos: 
 
O contabilista tem a possibilidade de transferir, total ou 
parcialmente, serviços inicialmente assumidos para outro 
profissional, sempre com o consentimento do cliente. Em 
circunstâncias de transferência parcial, a responsabilidade com a 
orientação técnica permanece. De mesma forma, não é 
admissível a oferta de serviços profissionais mediante 
concorrência desleal ou rebaixamento de honorários. 
O tabelamento de honorários contábeis é feito pelos 
sindicatos estaduais da categoria. Por questão de ética 
profissional, cabe aos contabilistas seguir tais tabelas como piso 
mínimo de seus honorários. 
Para saber mais, acesse as páginas dos sindicatos e 
associações das diversas regiões do país listadas a seguir. 
Acre - SESCAP AC - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, 
Informações e Pesquisas do Estado do Acre. 
Alagoas - SESCAP AL - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa 
do Estado de Alagoas. 
Amapá - SESCAP AP - Sindicato das empresas de serviços 
contábeis e das empresas de assessoramento, perícias, 
informações e pesquisas do estado do AMAPÁ. 
Bahia - SESCAP BA - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, 
Informações e Pesquisas no Estado da Bahia. 
- Sincontec - Sindicato dos Contadores e Técnicos em 
Contabilidade de Caxias do Sul e Região Nordeste 
- FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio 
de Janeiro, Espírito Santo e Bahia- Sindicato dos Contabilistas 
do Estado da Bahia. 
Ceará - SESCAP - Ceará 
- SINDCONT-CE - Sindicato dos Contabilistas do Estado do 
Ceará 
Distrito Federal - SESCON - Distrito Federal 
- Sindiconta DF - Sindicato dos Contadores do Distrito Federal 
Espírito Santo - SESCON - Espírito Santo 
- FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio 
de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. 
- ASCOSUL - Associação dos Contabilistas do Sul do Espírito 
Santo - Cachoeira do Itapemirim 
Goiás - SESCON - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, 
Informações e Pesquisas no estado de Goiás. 
- SCESGO - Sindicato dos Contabilistas no Estado de Goiás 
- SINAGO - Sindicato dos Administradores de Goiânia 
Maranhão - Academia Maranhense de Ciências Contábeis 
Mato Grosso do Sul 
- SESCON - Mato Grosso do Sul 
Minas Gerais - SESCON - Minas Gerais 
- FECON-MG - Federação dos Contabilistas do Estado de Minas 
Gerais 
- Sindicato dos Contabilistas de Belo Horizonte 
- Sindicato dos Contabilistas de Passos 
Pará - SESCON PA - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis 
Paraná - SESCAP - Londrina 
- SESCAP - PARANÁ 
- FECOPAR - Federação dos Contabilistas do Paraná 
- SINCONCAM – Sindicato dos Contabilistas de Campo Mourão 
- SINCOVEL – Sindicato dos Contabilistas de Cascavel 
- SINCOFOZ – Sindicato dos Contabilistas de Foz do Iguaçu 
- SINCONTÁBIL – Sindicato dos Contabilistas de Maringá 
- SINCOLPAR – Sindicato dos Contabilistas de Paranaguá 
- SICONP – Sindicato dos Contabilistas de Pato Branco 
- SINCOESTE – Sindicato dos Contabilistas de Toledo 
- SINCOUMA – Sindicato dos Contabilistas de Umuarama 
- SINDICOUNIÃO – Sindicato dos Contabilistas de União da 
Vitória 
- SINCOLON - Sindicato dos Contabilistas de Londrina e Região 
Pernambuco - SESCAP - Pernambuco 
- Accape Associação dos Contabilistas de Caruaru 
Piauí - SESCON – Piauí 
Rio de Janeiro 
- SESCON - Rio de Janeiro 
- FEDCONT - Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio 
de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. 
- Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro 
- Sindicato dos Contabilistas de Volta Redonda 
- Sindicato dos Contabilistas de Campos 
- SEESCERJ - Órgão Representativo dos Empregados de 
Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria, Perícias Contábeis, 
Contabilistas Autônomos no Estado do Rio de Janeiro. 
Rio Grande do Sul - SESCON - Rio Grande do Sul 
- SESCON - Serra Gaúcha 
- Federacon - RS 
- SINDICAN - Sindicato dos Contabilistas de Canoas 
http://www.sindcontvr.org.br/
http://www.federacon.org.br/
2 
 
- SINCOVAT - Sindicato dos Contadores e Técnicos em 
Contabilidade do Vale do Taquari 
- SINCORGD - Sindicato dos Contabilistas do Rio Grande 
- SINCOVARP - Sindicato de Contadores e Técnicos em 
Contabilidade do Vale do Rio Pardo 
- SINCONTECSINOS - Sindicato dos Contadores e Técnicos em 
Contabilidade do Vale dos Sinos 
Roraima - SESCON - Roraima 
- SINTRAF-RR - Sindicato dos Empregados em 
Estabelecimentos Bancários de Roraima 
- SINDUSCON-RR - Sindicato da Indústria da Construção Civil 
do Estado de Roraima 
- SINTER - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado 
de Roraima 
- FEMICRO-RR – Federação das Associações das 
Microempresas, empresas de pequeno porte e empreendedores 
individuais. 
Santa Catarina - SESCON - Blumenau 
- SESCON - Grande Florianópolis 
- SESCON - Santa Catarina 
- FECONTESC - Federação dos Contabilistas de Santa Catarina 
- SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas do Alto Vale Itajaí 
- SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas De Blumenau 
- SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas de Chapecó e Região 
- SINDICONT - Sindicato dos Contabilistas de Joinville 
- SINDCONTLITORAL - Sindicato dos Contadores de Balneário 
Camburiú e Região 
São Paulo - AESC - Associação dos Escritórios e Professor da 
Contab. Jaú e Região - Jaú 
- APEC – Associação dos Profissionais e Escritórios Contábeis 
da Região Sudoeste de SP 
- ASSESCOFRAN - Associação das Empresas de Serviços 
Contábeis de Franca e Região 
- ASSOCIT - Associação Profissional dos Contabilistas de Itararé 
e Região – Itararé 
- AESCON - Associação Emp. Serv. Cont. Rib. Preto e Região - 
Casa do Contabilista - Ribeirão Preto 
- ACESPE - Associação dos Contabilistas e das Empresas de 
Serviços Contábeis de Pedreira 
- AESCON - Associação das Empresas de Serviços Contábeis 
de Cotia e Região 
- SINDCONTPP - Sindicato dos Contabilistas de Presidente 
Prudente 
- SESCON TUPÃ - Sindicato das Empresas de Serviços 
Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, 
Informações e Pesquisas de Tupã e Região. 
- SICOARA - Sindicato dos Contabilistas de Araçatuba 
- ACOVALE - Associação dos Contabilistas do Vale do Ribeira 
- AESCONTI - Associação das Empresas Contábeis de Tietê 
 - SINDRB - Sindicato Rural de Birigui 
- AESCON Araçatuba - Associação das Empresas de Serviços 
Contábeis de Araçatuba 
 - ASCONTIBITINGA - Associação dos Contabilistas de Ibitinga 
- CASA DO CONTABILISTA – Marília 
Sergipe - SESCAP SE - Sindicato Empresas de Assessoria, 
Perícias, Informações e Pesquisas e das Empresas de Serviços 
Contábeis. 
Fonte: http://sitecontabil.com.br/sindicatos.htm 
 
A professora Edicreia explica um pouco mais sobre este 
tema. 
 
TEMA 5: Deveres em relação aos colegas e classe 
A partir de agora, analisaremos os deveres do profissional 
da contabilidade quanto aos colegas. Para tanto, utilizaremos os 
art. 9º, 10º e 11º do Código de Ética Profissional da 
4 
 
Contabilidade. O comportamento frente aos colegas da categoria 
deve amparar-se em quatro aspectos: 
1) consideração;2) respeito; 
3) apreço e 
4) solidariedade. 
A solidariedade, também proposta pelo código de ética 
não é coerente com práticas de indução ao erro ou conveniência 
de ações ilícitas, violadoras das normas éticas ou da legislação 
pertinente. 
Você confere a seguir as normas de conduta em relação 
aos colegas e à classe profissional contábil, segundo o Código 
de Ética Profissional da Contabilidade. Acompanhe: 
COLEGAS DE PROFISSÃO 
 Abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer 
modo desabonadoras. 
 Abster-se da aceitação de encargo profissional em 
substituição a colega que dele tenha desistido para preservar 
a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde 
que permaneçam as mesmas condições que ditaram o 
referido procedimento. 
 Jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções 
encontradas por colegas, que deles não tenha participado, 
apresentando-os como próprios. 
 Evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir 
no exercício profissional. 
 
CLASSE PROFISSIONAL 
 Prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo 
circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa. 
 Zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e 
pelo aperfeiçoamento de suas instituições. 
 Aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de 
classe, admitindo-se a justa recusa. 
 Acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive 
quanto a honorários profissionais. 
 Zelar pelo cumprimento deste código. 
 Não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil. 
 Representar perante os órgãos competentes sobre 
irregularidades comprovadamente ocorridas na administração 
de entidade da classe contábil. 
 Jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de 
entidades de classe em benefício próprio ou para proveito 
pessoal. 
 
Saiba mais 
Agora é a sua vez! 
Pesquise na internet o Código de Ética Profissional o Contador, 
de 09/12/2010. 
 
Acompanhe agora a explicação do último tema de estudo 
desta aula, com a professora Edicreia. 
 
TROCANDO IDEIAS 
Acesse o fórum da disciplina e poste sua opinião para 
seus colegas: 
Como lidar com um colega de trabalho da mesma área 
que sempre descumpre o Código de Ética Profissional? 
 
NA PRÁTICA 
Elabore um texto dissertativo abordando os seguintes 
elementos: 
Gerente do banco: o comportamento do gerente do 
banco está correto em questionar a concessão do empréstimo 
em vista dos indicadores apurados inicialmente, porém está 
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errado quando concede o empréstimo após a reapresentação 
dos demonstrativos contábeis. 
Gestor da empresa: o comportamento do gestor da 
empresa foi imprudente ao impor que o contador refizesse as 
demonstrações contábeis para "maquiar" uma situação 
econômico-financeira irreal da empresa. 
Contador: o contador, pressionado pela imposição do 
gestor da empresa, optou por modificar procedimentos contábeis 
com o propósito específico de enganar temporariamente a 
percepção do gerente do banco, sendo imprudente. Tal atitude 
denota maior preocupação do contador em satisfazer seu bem-
estar próprio em detrimento da fidedignidade das demonstrações 
contábeis. Embora os procedimentos de reconhecimento e 
antecipação de receitas sejam frequentemente observados em 
estudos na área contábil, isto mostra fragilidade na conduta ética 
profissional do contador, pois sua ação pode prejudicar um grupo 
muito maior de usuários das demonstrações contábeis. 
 
SÍNTESE 
A ética é compreendida como uma forma de preservar os 
valores humanos. Toda a convivência humana depende de 
preceitos éticos, para assim harmonizar as relações entre os 
indivíduos, dentro disso temos as carreiras profissionais que 
prezam de condutas éticas. 
Para desenvolver as profissões de forma que atenda os 
preceitos éticos, cada classe possui seu código de ética a ser 
seguido, assim é imprescindível que o contador siga seu código, 
uma vez que deve manter zelo das informações de terceiros que 
detém. Os códigos de ética estabelecem os deveres, as 
obrigações e as punições aos indivíduos, com o intuito de inibir 
as pessoas a terem atitudes contrárias à conduta inadequada. 
 
 
 
Sabe-se que a profissão contábil, por tratar de questões 
relacionadas ao dinheiro das empresas, um cuidado a mais deve 
ser tomado, por isso do zelo necessário por parte dos 
contabilistas. 
Então, não se esqueça: siga o código de ética do contador. 
Portanto, a ética é fundamental para o exercício das 
profissões, sobretudo a do contador, considerando que 
constantemente este profissional trabalha com informações que 
pertencem a terceiros e, por sua vez, frequentemente os seus 
valores éticos são colocados em teste. 
Para complementar e fixar os seus estudos, a professora 
Edicreia sintetiza o conteúdo de hoje. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALVES, F. J. S. Adesão do Contabilista ao Código de 
Ética da sua profissão: um estudo empírico sobre 
percepções. 2005. Tese (Doutorado em Controladoria e 
Contabilidade). Faculdade de Economia, Administração e 
Contabilidade. Universidade de São Paulo, São Paulo. 
ALVES, F. J. S.; Um estudo empírico sobre a importância 
do código de ética profissional para o contabilista. Revista de 
Contabilidade & Finanças, v. 18, p. 58-68, jun. 2007. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução 
nº 290/1970. Aprova o Código de Ética Profissional do 
Contabilista. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução 
nº 803/1996. Aprova o Código de Ética Profissional do Contador. 
Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução 
nº 750/1993. Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade. Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. 
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução 
nº 1.050/2005. Aprova a NBC P 2.3 – Impedimento e Suspeição. 
Disponível em Acesso em: 13 nov. 2015. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Código de 
Ética Profissional da Contabilidade. Aprova o código de ética 
profissional do contabilista. Disponível em < 
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1996
/000803>. Acesso em: 13 nov. 2015. 
BRASIL. Decreto-lei n.° 9.295, de 27 de maio de 1946. 
Dispõe a criação do Conselho Federal de Contabilidade, define 
as atribuições do profissional contábil, e dá outras providências. 
Diário Oficial da União - Seção 1 - 29/5/1946, Página 7889. 
Presidência da República Federativa. Disponível em 
<http://www.presidencia.gov.br >. Acesso em: 18 set. 2015. 
BRASIL. Lei nº 12.249 de 11 de junho de 2010. Altera os 
decretos - Leis nº 9.295, de 27 de maio de 1946, 1.040, de 21 de 
outubro de 1969. Disponível em: 
<http://www.cfc.org.uparq/lei12249.pdf >. Acesso em: 18 set. 
2015. 
Fonte: 
http://www.crcpr.org.br/new/content/download/codigoEtica.pdf 
Gazin Atacado. Disponível em: 
<http://blog.gazinatacado.com.br/esta-na-hora-de-melhorar-a-
comunicacao-com-seu-cliente> Acesso em: 13 nov. 2015. 
Educação Continuada Profissional. Disponível em: 
<http://www.crcpr.org.br/new/content/camara/desenvolvimentoPr
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nov. 2015. 
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<http://blogdopedlowski.com/2015/10/02/plagio-academico-e-o-
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2015. 
http://sitecontabil.com.br/sindicatos.htm 
http://www.crcpr.org.br/new/content/download/codigoEtica.
pdf 
LISBOA, L. P. Ética geral e profissional em 
contabilidade. São Paulo. Atlas. 1996.

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