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Panfleto 2 00

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Aborto Espontâneo 
 O aborto espontâneo é mais comum nos 3 primeiros meses de 
gravidez, chegando a atingir até 20% das mulheres grávidas. Como isso nor-
malmente acontece no início da gestação, muitas vezes a mulher ainda nem 
percebeu que estava grávida e não considera isso como aborto. 
 Sinais que podem indicar uma interrupção da gravidez: 
Sangramento vaginal: A perda de sangue pela vagi-
na durante a gravidez é o principal sinal do aborto, 
já que ocorre devido à descamação da parede ute-
rina na qual o embrião havia nidado. Mas calma, 
que nem todo sangramento durante a gravidez é 
sinal de aborto! Geralmente, ele está associado a 
um sangramento de maior porte acompanhado por 
dores fortes, aumentando de intensidade até se 
completar. 
Menstruação Atrasada: Se o aborto ocorre bem no 
início da gravidez, por volta da data da próxima 
menstruação, e a mulher ainda não desconfiou da 
gravidez nem realizou um teste caseiro, é comum 
que ela entenda o sangramento como apenas isso: 
uma menstruação atrasada. Assim, muitas vezes, 
se ocorreu uma relação sexual desprotegida duran-
te o período fértil e a menstruação ocorre em uma 
data inesperada, tendo um aspecto diferente dos 
outros meses, há uma chance de que na verdade se 
trate de um aborto espontâneo. 
Cólica: durante o aborto as contrações uterinas 
visam eliminar o feto e a placenta, limpar o útero e 
voltá-lo ao tamanho normal para reduzir o sangra-
mento. Por isso, é comum que o aborto esteja asso-
ciado a dores em cólicas constantes ou intermiten-
tes. 
Eliminação de um material sólido: o aborto só se 
completa quando há a eliminação do feto. Se isso 
ocorre no início da gravidez, o feto é tão pequeno 
que consegue ser expelido apenas com as contra-
ções do útero, sendo eliminado no meio do sangra-
mento. 
Fim dos sintomas de gravidez: se a náusea, a sensi-
bilidade das mamas e outros sintomas da gravidez 
desaparecem de repente após um sangramento 
vaginal, a chance de o aborto ter ocorrido é grande, 
indicando que o corpo da mulher retornou ao seu 
estado habitual, sem os hormônios da gestação. 
Ausência de movimentos fetais: nos abortos que 
ocorrem após a 20ª semana, época em que as mu-
lheres começam a sentir o movimento fetal, o de-
saparecimento desse movimento por mais de 5 
horas seguidas pode indicar o aborto. 
ATENÇÃO! 
*Independentemente de qualquer sinal, o abor-
to só pode ser confirmado após um exame 
médico. Por isso, em caso de suspeita, procure 
um serviço de saúde. 
Embriões Anormais 
Durante o desenvolvimento embrionário, podem ocorrer erros na divisão das células, levando à 
alteração cromossômica. Essas mudanças podem causar problemas no desenvolvimento do be-
bê, fazendo com que a gestação evolua para aborto espontâneo, ou mesmo o bebê se desenvolva 
com alguma síndrome, como a trissomia do cromossomo 21, conhecida como Síndrome de Down, 
por exemplo. 
Técnicas que possibilitam a análise genética do embrião? 
 
 
 
Quando está indicada a biópsia embrionária? 
 
 
 
 
 
 
PGT-A: O “A” da sigla significa aneu-
ploidia. nesse tipo de avaliação, a 
técnica tem o objetivo de rastrear 
mais de 100 doenças genéticas, prin-
cipalmente aquelas relacionadas à 
alteração do número de cromosso-
mos. Doenças genéticas numéricas 
mais frequentemente relacionadas ao 
aborto, tais como a Síndrome de 
Down, Patau, Edwards, entre outras. 
PGT-M: o “M” da sigla representa 
doenças monogênicas) é realizado 
para rastrear doenças hereditárias 
específicas, ou seja, doenças que aco-
metem vários membros da mesma 
família e que apresentam alto risco 
de transmissão para seus descenden-
tes. Alguns exemplos são: Anemia 
Falciforme, Fibrose Cística, neuropati-
as, entre outras. 
As indicações clássicas do PGT-M estão elencadas abaixo. 
História familiar de doenças gênicas 
 Casais com alteração genética que pode ser transmitida aos filhos; 
 casais que já têm um ou mais filhos portadores de alguma doença em que o tratamento efetivo seja o 
transplante de células-tronco de doador compatível. Nesse caso, o casal pode ser submetido à repro-
dução assistida, para gerar embriões com potencial de se tornarem doadores. 
Entre as principais indicações do PGT-A, pode-se citar: 
 falha repetida de implantação: vários ciclos de FIV sem sucesso; 
 aborto recorrente

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