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fundamentos da educação inclusiva

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Descrição da atividade 
	Com base nos estudos realizados até o momento, complete o quadro, a seguir, descrevendo cada fase da história da Educação Especial no Brasil e no mundo. Seu quadro deverá conter elementos que conceituam cada uma das fases: negligência, institucionalização, fase de criação de serviços educacionais e fase atual. 
	Negligência 
	· A fase da negligência, marcada pela exclusão total da pessoa com necessidades educacionais, a sociedade não aceitava qualquer pessoa ‘imperfeita’, algum tipo de deficiência, seja física ou mental, eram abandonadas ou mortas, pois os padrões de beleza eram muito valorizados na época. 
· Na idade média a sociedade maltratava, concebia a deficiência como um fenômeno sobrenatural, possuídas pelos demônios. 
· Na era cristã, o tratamento variava segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o deficiente estava inserido.
· Marco histórico do Renascimento - as atenções voltam-se para a visão organicista da deficiência e passa a ser associada a uma doença, sendo que a pessoa com deficiência já tendo nascido doente não havia muito que fazer, portanto, tais pessoas continuariam sendo um perigo a manutenção da ordem na sociedade.
· A produção teórica referente à deficiência mental esteve restrita aos meios acadêmicos, com escassas ofertas de atendimento educacional para os deficientes mentais. Não existia nenhum interesse pela educação das pessoas consideradas idiotas e imbecis, persistindo, deste modo, a era da negligência
	Institucionalização 
	· Com avanço da ciência a deficiência em detrimento das explicações sobrenaturais, sendo a segregação social das pessoas com deficiência considerada a melhor resposta a ameaça representada por essa população.
· As pessoas que apresentavam qualquer deficiência ficavam isoladas do convívio social, eram mantidas e protegidas em instituições residenciais.
· No final do século 18 ocorreram os primeiros atendimentos as pessoas com deficiência e tiveram indícios das primeiras atitudes humanitárias junto às pessoas deficientes e doentes mentais, "quando Pinel modificou a estrutura dos hospitais psiquiátricos, soltando das correntes os loucos internados"
· Na França teve as primeiras medidas educacionais junto às pessoas com deficiência. A primeira instituição especializada para a educação de "surdos e mudos". 
· A partir do século 19, vários profissionais interessaram-se pelos estudos da deficiência mental.
· No cenário norte-americano, o início do século 20 foi marcado pela criação das classes especiais nas escolas públicas.
· Em 1940, foram registrados os primeiros movimentos por parte da sociedade civil, em particular, pais de crianças com paralisia cerebral, e na década posterior, pais de crianças com deficiência mental.
· A década de 50 foi marcada por discussões sobre os objetivos e qualidade dos serviços educacionais especiais. Enquanto isso, no Brasil acontecia uma rápida expansão das classes e escolas especiais nas escolas públicas e de escolas especiais comunitárias privadas e sem fins lucrativos.
	Criação de serviços educacionais 
	· A primeira campanha foi feita em 1957, voltada para os deficientes auditivos – “Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro”. Esta campanha tinha por objetivo promover medidas necessárias para a educação e assistência dos surdos, em todo o Brasil. Em seguida é criada a “ Campanha Nacional da Educação e Reabilitação do Deficiente da Visão”, em 1958.
· Em 1960 foi criada a “Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais” tinha por finalidade promover em todo território Nacional, a “ educação, treinamento, reabilitação e assistência educacional das crianças retardadas e outros deficientes mentais de qualquer idade ou sexo”
· Uma das primeiras ações foi a criação do Centro Nacional de Educação Especial Tinha a finalidade de promover em todo o território nacional, a expansão e a melhoria do atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais.
· Nesse período o estado aumenta o número de classes especiais, principalmente para deficientes mentais, nas escolas públicas.
· Em 1970, no Brasil acontece neste momento a institucionalização da Educação Especial em termos de planejamento de políticas públicas com a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP)
· Em 1977 foi aprovada uma lei nos Estados Unidos, que assegurou educação pública apropriada para todas as crianças com necessidades educacionais especiais, instituindo oficialmente, em âmbito nacional, o processo de mainstreaming.
· Ao adotar as ideias de normalização, criou-se o conceito de integração, que se referia à necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o mais possível, aos demais cidadãos, para então poder ser inserida, integrada, ao convívio em sociedade.
	Atualidade 
	· Na atualidade, as propostas variam desde a ideia da inclusão total, posição que defende que todos os alunos devem ser educados apenas e só na classe da escola regular, até a ideia de que a diversidade de características implica a existência e manutenção de um contínuo de serviços e de uma diversidade de opções. 
· O conceito de igualdade deve ser analisado utilizando o “aspecto formal e o aspecto material”, o aspecto formal “prescreve o tratamento normativo igualitário, enquanto que o aspecto material destina-se a assegurar a igualdade real e efetiva, tratando de forma igual quem está em condições iguais e de forma desigual quem se encontra em desigualdade.
· Tais serviços se configurariam, nessa perspectiva de inclusão, como uma importante rede de apoio à inserção do aluno com necessidades especiais na rede comum de ensino.
· Na organização da educação inclusiva as redes de ensino (pública ou privada) devem procurar ampliar as opções de serviços e não as restringir, portanto, a implementação da educação inclusiva não significa a eliminação dos serviços existentes, mas sim a diversificação e a ampliação das opções visando melhorar a qualidade do processo educacional das pessoas com necessidades educacionais especiais.

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