Buscar

Estratégias de Tecnologia da Informação - Ebook 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTRATÉGIAS DE 
TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO
Érika Madeira
E-book 3
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE 
CONTEÚDO����������������������������������������������������������������4
Desenvolvimento de aplicações WEB ��������������������������������������4
Sistema de gestão de conteúdos ������������������������������������������17
Principais CMS ������������������������������������������������������������������������24
CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������������������� 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������������������41
2
INTRODUÇÃO
As companhias prestam muita atenção ao custo de 
fazer alguma coisa.
Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer 
nada.
Philip Kotler
Neste módulo, vamos verificar que o mundo atual 
possui uma imensidão de dados espalhados por todo 
lugar� A internet possibilita nossa conexão com todo 
esse conteúdo diariamente gerado, alterado e dispo-
nibilizado. Para que tenhamos informação de valor 
e possamos, de fato, usufruir dos serviços da rede, 
a gestão de conteúdo torna-se essencial�
Sendo assim, vamos estudar as diferentes maneiras 
de se implementar uma aplicação web que conecte 
a empresa ao seu público-alvo com uma mensagem 
de sucesso�
3
SISTEMAS DE 
GERENCIAMENTO DE 
CONTEÚDO
Desenvolvimento de 
aplicações WEB
Quando pensamos em aplicações, surgem basica-
mente dois tipos em nossa mente: as aplicações 
tradicionais e as aplicações web. A diferença entre 
elas está no local de processamento� Aplicações 
como o Office, um antivírus ou um jogo como The 
Sims são tradicionalmente instalados em seu com-
putador e, ao serem executados, consomem recursos 
da máquina local para seu processamento, ou seja, 
rodam in loco.
Por sua vez, as aplicações web também foram de-
senvolvidas tais quais as aplicações tradicionais e 
também são instaladas em um computador, só que 
não o seu� Essas aplicações são colocadas em um 
servidor que está fisicamente em algum lugar do 
mundo e que, através da internet, você consegue 
acessar e utilizar sem precisar trazer nada para seu 
computador�
Assim, o ponto nevrálgico da questão é que as apli-
cações web são executadas a partir do navegador, 
consumindo processamento de uma infraestrutura 
externa�
4
Muito por conta dessa característica, as aplicações 
web têm se expandido cada vez mais. Atualmente, 
as pessoas ainda ficam relutantes quando precisam 
fazer download de um programa para realizar uma 
função.
Pudemos observar tal cena durante o período de 
pandemia: entre os aplicativos de videoconferên-
cia, a preferência era usar um que não precisasse 
baixar. Para as pessoas que não têm afinidade com 
tecnologia, é mais fácil entrar em uma reunião cli-
cando em um link do que ter que entrar na loja de 
aplicativos do celular e instalar algo. Depois ter que 
achar o ícone, entrar e por fim utilizar. Se tiver que 
fazer download no computador então, que não tem 
a “loja” para facilitar a busca, piorou. Baixam 10 vírus 
antes de achar a aplicação de fato.
Outras pessoas sofrem com a falta de espaço no ce-
lular e, por isso, preferem tudo que rode diretamente 
da web. E convenhamos, é mais fácil mesmo quando 
tudo é na web�
Do ponto de vista do fornecedor do software, a faci-
lidade é quanto à correção de falhas ou aperfeiço-
amento de funcionalidades. No sistema tradicional, 
essas coisas são feitas através do lançamento de 
uma nova versão, mas depende de o usuário fazer 
a atualização�
No caso da web, o próprio fornecedor do software 
faz as atualizações no servidor, e os usuários es-
tão sempre consumindo a melhor versão da aplica-
5
ção� Em resumo, a manutenção e a atualização são 
centralizadas�
No entanto, como tudo tem dois lados, geralmente o 
rol de funcionalidades da aplicação que roda in loco é 
maior, quando comparado ao que está disponível na 
web� Além disso, se a internet cair, cenário comum no 
Brasil, onde a qualidade da rede ainda é muito ruim, 
você simplesmente não pode fazer nada. O fato de 
ter a aplicação instalada aumenta a produtividade 
em cenários em que você só pode trabalhar off-line, 
como durante um voo�
À medida que tudo caminha para que estejamos 
cada vez mais conectados, muitas aplicações ou 
nascem 100% web ou funcionam nas duas opções 
de processamento�
O Office, que mencionamos no início, já ganhou há 
algum tempo sua versão web dentro do pacote Office 
365. Por exemplo, você pode receber um arquivo 
Word ou Excel por e-mail, abrir, ler, alterar e enviar 
de volta mesmo sem ter o Office instalado em seu 
dispositivo� É tudo na web�
Há também aplicações de edição de imagens 100% 
web. Você faz o upload do arquivo JPGE, PNG etc. e 
pode recortar, colar, inserir efeito, tirar o fundo, tudo 
online! Pode ainda optar por diretamente publicar o 
resultado em uma rede social, fazendo com que o 
arquivo não volte para seu hardware em momento 
nenhum. As lojas virtuais, que já tanto comentamos, 
são outro bom exemplo de aplicação web�
6
FIQUE ATENTO
A aplicação web, quando destinada a uma finalida-
de que usa tecnologia, não necessita de instalação 
no dispositivo do usuário, sendo acessada a partir 
de um navegador e usando processamento de um 
servidor terceiro�
Nesse ponto, vale desfazer uma confusão comum: 
aplicação web versus website. Enquanto em uma 
aplicação web o usuário pode fazer uma infinida-
de de ações (log in, buscar palavras-chave, inserir 
comentários, jogar, interagir com o sistema etc.), 
os websites são estáticos, isto é, praticamente não 
realizam qualquer processamento no servidor que os 
hospeda, porque servem apenas como expositores 
de informação.
Imagine que, ao acessar a página inicial do seu ban-
co, você se depare com duas possibilidades: fazer log 
in e acessar internet banking ou clicar no Perguntas 
Frequentes e tirar dúvidas padrão quanto à aprovação 
de empréstimo pessoal. Essas opções se referem a 
uma aplicação web ou a um website?
Se você respondeu que a página de perguntas fre-
quentes é um website e o internet banking uma 
aplicação web, acertou! A página da instituição fi-
nanceira, em si, é um portal da aplicação web que 
redireciona o usuário ora a um website ora a partes 
da aplicação web em si�
7
Com isso, dada a expansão da aplicabilidade das 
aplicações web, vamos verificar as opções para o 
desenvolvimento desse tipo de solução� O primeiro 
ponto válido a se mencionar em um curso de gra-
duação é que, dentro da área de desenvolvimento 
web, há três possibilidades de atuação profissional: 
desenvolvedor front-end, back-end e full-stack:
Front, Back ou 
Full Stack?
Figura 1: Empregabilidade no desenvolvimento web� Fonte: 
Pixabay
 ● Desenvolvedor front-end: é encarregado pela parte 
da interface com o usuário, ou seja, tudo que o usu-
ário enxerga é responsabilidade do desenvolvedor 
front-end. É comum sua atuação ocorrer próxima ao 
departamento de design, ou que o próprio desenvol-
8
https://pixabay.com/pt/illustrations/freelance-id%C3%A9ia-emprego-oferta-dom-2906729/
vedor tenha cursos de capacitação nesse sentido, 
tudo para garantir que a experiência do cliente seja 
a melhor possível. Note que a importância desse 
profissional é muito alta no que tange aos aspectos 
gerais da aplicação web, pois uma interface ruim 
ou não intuitiva pode fazer com que o usuário não 
volte mais�
 ● Desenvolvedor back-end: profissional que atua 
nos bastidores, em tudo que suporta a interface da 
aplicação, mas que só se torna visível aos olhos do 
cliente em termos de tempo de resposta e suces-
so ou falha na execução de funcionalidades. Sua 
preocupação deve ser em ter clareza nas regras de 
negócio da empresa, além de conhecimentos em 
infraestrutura (hardware e sistema operacional) e 
banco de dados�
 ● Desenvolvedor full-stack: Full (cheio ou tudo/todo) 
e stack (empilhar), ou seja, como o próprio nome 
sugere, é o profissional que acumula as funções de 
front-end e back-end. Geralmente,é um segundo 
passo na carreira de desenvolvimento web e, nos 
dias atuais, tem foco especial em desenvolvimento 
para mobile, tão necessário na onda de aplicações 
responsivas�
Conhecidos os tipos de profissionais que atuam na 
área, vamos estudar então o desenvolvimento em si� 
Existem algumas possibilidades quanto à maneira 
de criar uma aplicação web, as quais abordaremos 
mais detidamente a seguir�
9
Aplicação web apenas com arquivos HTML
Quando falamos em desenvolvimento web, o início 
de tudo é o Hyper Text Markup Language (HTML). 
Aprender HTML básico é fundamental para compre-
ender de que modo funcionam uma página web e 
seus elementos�
Trata-se de uma linguagem de marcação, não de 
programação. Isso quer dizer que essa linguagem 
marca no documento o que é cabeçalho, o que é 
corpo do texto, onde há hiperlinks ou imagens, por 
exemplo� É como uma organização de elementos, 
similar ao que fazemos no Microsoft Word.
Com essa explicação, aposto que você imaginou uma 
coisa mais estática, certo? Há algo de dinâmico em 
um editor de textos? Não! Pois é bem por aí mesmo. 
Embora possamos incluir objetos animados, como 
GIF e vídeos, só o uso de HTML não deixa a aparência 
da página muito atrativa ao usuário� Por isso, surgiu 
o Cascading Style Sheets (CSS), que dá estilo aos 
elementos HTML, melhorando o visual da página.
Um documento HTML nada mais é que um documen-
to contendo a extensão .html ou .htm. A partir deste 
documento, o navegador faz a leitura do arquivo e ren-
deriza o seu conteúdo para que o usuário final possa 
visualizá-lo [...] Esses arquivos .html ou .htm podem 
ser visualizados em qualquer navegador, como Google 
Chrome, Opera, Safari, Mozilla Firefox etc. (MARQUES, 
[s. d.]).
Geralmente, um site é composto por diversas páginas 
HTML: um website que contenha três páginas (uma 
10
homepage, uma página de contato e uma página de 
produtos) receberá ao menos três documentos .html 
distintos, sendo um para cada página do website�
Para poder criar ou editar um documento HTML, o 
único recurso que você precisa é de um editor de 
texto, como o próprio bloco de notas� Porém, para 
o desenvolvimento, recomenda-se utilizar editores 
especializados, como o Sublime Text, o Notepad++, 
o Visual Studio Code ou Code Pen (MARQUES, [s. d.]).
Posteriormente, basta colocar os arquivos em um 
servidor de hospedagem e suas páginas ficam dis-
poníveis para acesso.
Embora o HTML não recebesse uma atualização re-
levante havia quatro anos, justamente por isso ficava 
cada vez mais defasado em atender às necessida-
des da web. Assim, em 2004, com a criação do Web 
Hypertext Application Technology Working Group, 
começou um movimento de melhorar a linguagem, 
que atualmente está na sua versão 5.0.
Utilizar o HTML5, a versão mais recente da lingua-
gem, é importante para diminuir o uso de plug-ins 
externos, tão necessários anteriormente� Em um 
primeiro lugar, essa ação garante mais segurança 
ao usuário final.
O HTML5 tem o Canva, que é uma poderosa ferra-
menta para a criação de conteúdo gráfico (anima-
ções, por exemplo). Lembra-se de quando falamos de 
SEO? O HTML5 também é amigável aos mecanismos 
de busca, sobretudo o Google, que ajuda na parte 
11
da indexação do seu conteúdo, garantindo o melhor 
posicionamento na exibição do seu website�
Além disso, usar a última versão facilita no desenvol-
vimento dos browsers, que ainda tem que conseguir 
“digerir” um amontoado de versões de linguagens 
web� Havendo uma melhor integração entre sua apli-
cação HTML e o browser que a renderizará, melhor 
também será a experiência de quem vai consumir. 
Atualmente, apenas Internet Explorer, Safari e Chrome 
reproduzem de maneira adequada sites que utilizam 
a tecnologia mais recente�
Observe, na Figura 2, um exemplo de HTML:
Figura 2: Exemplo de código HTML. Fonte: www.devmedia.
com.br.
SAIBA MAIS
O canal DevMedia traz uma série de códigos HTML 
para iniciantes, explicando sua estrutura de tags 
passo a passo� Além de poder estudar os códigos, 
o site oferece a possibilidade de executá-los e, 
ainda, verificar o resultado, o que ajuda na compre-
12
https://www.devmedia.com.br/html-basico-codigos-html/16596
https://www.devmedia.com.br/html-basico-codigos-html/16596
ensão da sua forma de operar. Saiba mais sobre 
esse processo, acessando www.devmedia.com.br�
Mesmo que tenha evoluído, o HTML ainda tem suas 
limitações, sendo geralmente utilizado para websites 
e conteúdos estáticos� Por conteúdo estático, enten-
de-se o que não recebe modificação com frequência. 
O desafio é considerável: neste mundo metamórfico 
onde vivemos, tudo está em constante alteração�
As empresas precisam rever seus conteúdos e pro-
dutos a todo o tempo. Algo que fazia sentido ontem, 
hoje com a pandemia, por exemplo, pode ficar total-
mente obsoleto� Por isso, pensar em desenvolver apli-
cações web usando apenas HTML5 é complicado.
Imagine que, se a identidade da empresa muda, você 
precisa alterar todas as páginas, uma a uma, com 
novo visual� Dependendo do tamanho da mudança, 
o projeto terá quase que ser refeito do zero. O tempo 
e o esforço despendidos nisso praticamente inviabi-
lizam a aplicação do HTML puro.
Aplicação web com linguagens de programação 
e bancos de dados
Outra possibilidade é unir, ao HTML, o poder de uma 
linguagem de programação, sobretudo quando há 
necessidade de a empresa oferecer a aplicação web 
dinâmica. Atualmente, a linguagem mais usada para 
aplicações web é o JavaScript, que é diferente do 
Java. Através do Java, obtém-se uma série de funcio-
nalidades, tornando seu site muito mais interessante�
13
https://www.devmedia.com.br/html-basico-codigos-html/16596
Além do que se pode fazer com JavaScript, existe 
uma grande quantidade de Application Programming 
Interface (API), ou Interface de Programação de 
Aplicações, que facilitam a vida do desenvolvedor, 
trazendo ainda mais possibilidades�
A função das API é proporcionar a integração entre 
sistemas cujas linguagens sejam totalmente dis-
tintas de maneira ágil e segura� Com isso, pode-se, 
por exemplo, inserir no seu site a possibilidade de o 
cliente compartilhar um conteúdo seu no Facebook, 
Instagram ou Twitter apertando um simples botão, 
ainda que essas aplicações de rede social utilizem 
linguagens e mecanismos totalmente diferentes dos 
que a sua aplicação web utiliza.
Imagine que você tenha uma aplicação web de jogo 
de poker on-line. O usuário que joga muito e está 
bem colocado na classificação geral de jogadores 
pode querer se exibir e compartilhar seu feito em 
suas redes sociais. Para isso, bastaria que, através de 
uma API, se disponibilizasse logo abaixo do ranking 
botões do tipo:
Figura 3: Botões, redes sociais� Fonte: 1 - Facebook; 2 - 
Twitter; 3 - LinkedIn; 4 - What'sApp; 5 - Pinterest.
Os sites de notícias adotam esse formato comu-
mente para que as pessoas possam repassar os 
conteúdos publicados por eles com facilidade.
14
Além do JavaScript, há outras linguagens de pro-
gramação amplamente usadas para empoderar o 
HTML no desenvolvimento web, como o PHP. Enfim, 
tudo vai depender dos recursos necessários para sua 
aplicação e das preferências (e expertise) do próprio 
desenvolvedor. Dependendo do tipo de serviço que 
sua aplicação oferece, não é possível armazenar 
os dados apenas em cache, o que leva a acoplar 
ao pacote HTML + Linguagem de Programação um 
banco de dados�
Há sites que consultam e exibem informação pesada, 
e esses dados estão armazenados fisicamente em 
algum lugar� Imagine o caso do Internet Banking de 
uma instituição financeira. Quando o cliente acessa 
seu saldo, faz pagamentos e solicita serviços, esses 
dados consultados e alterados precisam de uma 
característica primordial: segurança.
Já que estamos falando de dinheiro e dados pes-
soais, essas informações sensíveis devem estar 
protegidas não só quanto ao tráfego, mas quanto 
ao armazenamento� Por isso, escolher um banco 
de dados que ofereça muitas funcionalidades de 
segurança é crucial�
Poroutro lado, imagine um site que consulte e exiba 
informações complexas, como é o caso do Google 
Maps, que a partir de dois endereços fornecidos pelo 
usuário encontra a geolocalização, traça várias pos-
síveis rotas (demanda processamento) e exibe uma 
resposta gráfica na forma de trajeto em um mapa.
15
Tudo isso requer do banco de dados características 
como alta velocidade de processamento e interpre-
tação de dados não estruturados� Portanto, o banco 
de dados escolhido para suportar a aplicação pode 
ser outro, diferentemente do eleito para o caso da 
internet banking. Ainda, há outros fatores como cus-
to, suporte etc. que precisam ser considerados para 
que a escolha do banco seja adequada.
Por fim, além de contar com a estrutura HTML+ 
Linguagem de Programação + Banco de Dados, é 
preciso escolher uma metodologia para desenvol-
ver o projeto em tempo hábil e, com isso, garantir a 
implementação e manutenção de sucesso�
Itens como documentação são importantíssimos em 
projetos construídos do zero. Imagine que, no meio 
do desenvolvimento da aplicação web, o desenvolve-
dor receba uma proposta de emprego mais atraente 
e peça demissão�
Se não houver a documentação, o projeto fica parado 
e quando você contratar um novo desenvolvedor este 
vai gastar muito tempo fazendo engenharia reversa 
para entender em que ponto tudo estava para só 
então poder dar continuidade�
É dessa forma que inúmeras aplicações web são 
desenvolvidas e, inclusive, há empresas que só traba-
lham com isso, desenvolvendo para outras empresas, 
fazendo o B2B. Isso porque o processo de criar tudo 
do zero não é simples e exige uma especialização 
considerável por parte do time, o que leva algumas 
companhias a terceirizarem todo o trabalho�
16
No entanto, cabe ressaltar que há formas mais fá-
ceis de fazer a gestão dos seus conteúdos na web, 
utilizando softwares pré-fabricados, como o Content 
Management System (CMS), que estudaremos a par-
tir de já.
Sistema de gestão de conteúdos
Para que você possa se preocupar com a qualidade 
do conteúdo, em vez de como ele será disponibili-
zado, existem no mercado sistemas prontos para 
utilizar na administração do seu site sem ter que 
desenvolver um projeto complexo ou, ainda, ter co-
nhecimentos em linguagem de programação�
Nesse sentido, o Content Management System 
(CMS), ou Sistema de Gestão de Conteúdos, é o sis-
tema responsável pelo gerenciamento do conteúdo 
de um site. Em geral, é oferecido por uma fábrica de 
software, e essa aplicação permite que os colabora-
dores de outras companhias publiquem, alterem e 
deletem conteúdos de forma facilitada, sem a neces-
sidade de conhecimentos avançados em tecnologia�
Podemos dizer que um CMS é semelhante a um fra-
mework para uma aplicação web: pré-estruturado, 
recursos básicos de usabilidade, visualização e ad-
ministração já desenvolvidas e disponíveis para uso.
Colocar um site de qualidade no ar de modo rápi-
do e prático é o principal motivo pelo qual devemos 
considerar um CMS na estratégia digital� É mais in-
teligente focar na estratégia do que no operacional. 
17
Além disso, há outras vantagens na adoção do CMS, 
entre as quais podemos citar:
 ● Recursos adicionais: quando se é novato em algo, 
pode até ser uma pessoa capacitada e ter a melhor 
das intenções, mas há cenários que simplesmente 
passam desapercebidos, por falta de experiência ou 
qualquer outro motivo. Assim, quando se começa 
um projeto do zero, duas coisas podem acontecer:
I. Por ser um desenvolvedor novato, é necessário 
implementar uma funcionalidade, que você não sabe 
como fazer.
II. Se for um desenvolvedor experiente, mas em uma 
vertical nova, por exemplo, você trabalhou por seis 
anos em instituições financeiras e agora está colabo-
rando com uma instituição de ensino, não tem noção 
de que funcionalidades são relevantes para o novo 
cenário. Por exemplo, pode não ocorrer a você que 
no negócio em que você atua seria importante que 
o canal web tenha moderação de comentários� Se 
não se atentar a tal fato, é provável que em algum 
momento vai perceber a falha, mas provavelmente 
vai ser tarde demais�
Quando se implementa a aplicação web usando um 
CMS, todas as funções presentes no sistema são 
opções explícitas que auxiliam a tomar o melhor ca-
minho. Há CMS que oferecem recursos fantásticos, 
como criar sua própria rede social�
18
 ● Otimização para busca orgânica: anteriormente, 
estudamos o SEO, que se faz presente também neste 
ponto. Uma vez que o CMS é desenvolvido por gente 
especializada em conteúdo para web, possui uma es-
trutura adequada para a indexação dos mecanismos 
de busca, coisa que muitas vezes os programadores 
da sua empresa podem ignorar, já que o marketing 
pode não ser um departamento próximo de quem é 
de Tecnologia da Informação.
 ● Versatilidade para projetos de tipos e tamanhos 
diversos: não importa o tamanho da empresa nem a 
complexidade do que se deseja exibir, há sempre um 
CMS adequado. O mais importante, neste caso, é a 
escalabilidade, visto que o mundo digital e o próprio 
mercado são totalmente voláteis. Assim, ter requi-
sitos mudando não é um problemão quando se faz 
uso de uma plataforma que é desenvolvida para se 
adequar a cenários múltiplos. Basta migrar, aumen-
tar, mudar�
 ● Baixo custo: há opções de CMS gratuitos� Além 
do custo inicial de licença, temos de considerar o 
custo de manutenção de uma aplicação web, a qual 
pode ser alta. Tanto em termos de ter hardware de 
qualidade suportando a aplicação, quanto na mão de 
obra. Estima-se que um colaborador custe o dobro 
de seu salário à empresa. Sendo os salários de TI 
nada baixos, vale a pena ponderar se contar com a 
mão de obra especializada para manter o conteúdo 
on-line ou se aproveita os demais colaboradores da 
empresa para que eles mesmos atualizem o que é 
de sua competência, mesmo sem ser de TI.
19
O CMS é um conceito já bastante conhecido no mun-
do de desenvolvimento web, mas se esta é a primeira 
vez que você estuda, pode estar tendo dificuldades 
em visualizar o que exatamente é o CMS, ou seja, 
um aglomerado de ferramentas.
Figura 4: Fonte: Pixabay�
Drubscky (2019) nos traz as subcategorias do siste-
ma de gestão de conteúdo, ou seja, outros softwa-
res que compõem um maior, cada um pensado para 
atender a determinadas necessidades:
 ● Web Content Management (WCM): software utili-
zado para criar, gerenciar, armazenar e exibir conteú-
do em páginas da web. Tem a capacidade de projetar 
e organizar sites, para que conteúdos continuem 
sempre atualizados e fáceis de acessar. Ainda, per-
mite o controle e a preparação do conteúdo para 
publicação, possibilitando a avaliação e aprovação 
antes da divulgação� O WCM possibilita a automação 
20
https://pixabay.com/pt/photos/wordpress-blogging-blogger-editor-265132/
do conteúdo para a publicação, gerando um melhor 
desempenho�
 ● Enterprise Content Management (ECM): tecnolo-
gia por trás de captura, gerenciamento, preservação 
e distribuição de conteúdo e documentos relaciona-
dos aos processos das empresas. As ferramentas e 
estratégias do ECM permitem estruturar as informa-
ções das organizações ao longo de todo o tempo em 
que elas existirem. Entre essas ferramentas, estão 
o WCM e o DAM�
 ● Digital Asset Management (DAM): conceito bem 
similar ao ECM. A principal diferença é que o DAM 
tem foco mais especializado e é usado principal-
mente no gerenciamento de rich media, como vídeo, 
áudio, imagem etc. Ao passo que o ECM trabalha 
no gerenciamento de arquivos em geral. Então, se 
você precisa de uma solução que concentra arquivos 
multimídia com eficácia, o DAM é uma possibilidade 
relevante�
 ● Digital Experience Platform (DXP): com o cres-
cente número de canais de acesso aos clientes, criar 
estratégias de integração entre eles para melhorar 
a experiência de compra não é mais uma opção. O 
sistema DXP torna isso realidade e faz com que a 
mesma sensação seja experimentada em qualquer 
ponto de interação com a empresa, o que fortale-
cea identidade da marca. Estamos falando de uma 
plataforma feita para criar e oferecer experiências 
integradas e otimizadas para o usuário� Isso deve 
acontecer em diversos canais e levar sempre em 
21
consideração não só as preferências do cliente, mas 
também todo o seu ciclo de vida�
Após observar as partes, podemos compreender por 
que o CMS é considerado um framework para aplica-
ção web. Tal qual um framework (biblioteca) reúne 
códigos comuns entre vários projetos de software 
provendo uma funcionalidade genérica, o CMS pode 
atingir uma funcionalidade específica, por configu-
ração, durante a montagem da sua aplicação web�
A
Impossível criar 
framework
Interseção grande
Possível criar framework
A
B
B
C
C
Figura 5: Visualizando um framework. Fonte: Elaboração 
própria�
Imagine que, após alguns projetos em um domínio 
específico (por exemplo, o setor de recursos huma-
nos), serão percebidos pontos semelhantes entre 
estes projetos. Várias empresas desenvolvendo 
sistemas para que seu RH possa fazer a gestão de 
pessoas. Todas elas utilizarão basicamente as mesas 
funcionalidades:
 ● Adicionar um colaborador�
22
 ● Atualizar função ou salário.
 ● Adicionar informações comportamentais 
relevantes�
 ● Enviar pesquisa de satisfação.
 ● Avaliação de desempenho�
 ● Desligamento etc�
Em vez de todo mundo escrever suas linhas de có-
digo para implementar essas funções ou para resol-
ver determinada regra de negócio desse setor, sai 
um framework especialista para recursos humanos, 
que já tem essas linhas de códigos prontas. Assim, 
quando forem desenvolver um sistema para RH, 
basta “chamar” essas linhas de códigos em vez de 
reescrevê-las.
Da mesma forma, existem muitas companhias dispo-
nibilizando conteúdo na rede, sendo que muitas delas 
precisam exatamente das mesmas funcionalidades, 
a saber: exibir imagens e vídeos, opção de log-in, 
caixa de comentários, moderação de comentários, 
exibição de caixa de texto, compartilhamento via 
redes sociais etc�
O CMS já possui tudo isso escrito e pronto para usar. 
Nesse caso, é preciso chamar essas linhas de código 
através da interface gráfica do CMS, que é totalmente 
voltada a usuários finais, consumindo recursos sem 
precisar programá-los um a um�
23
Portanto, a adoção de um CMS pode ser a chave para 
sua estratégia digital, dessa maneira, você precisa 
escolher um entre os sistemas disponíveis.
Figura 6: Fonte: Pixabay
Principais CMS
Uma ótima notícia é que há excelentes sistemas gra-
tuitos e de boa qualidade para usar. Na verdade, a 
maioria deles é software código aberto. A comunida-
de mundial de desenvolvedores é grande e expressiva 
quanto aos bons softwares livres.
Tal qual acontece com Linux, alguns CMS, se fos-
sem desenvolvidos pela iniciativa privada, custariam 
milhares de dólares e horas sequenciais de trabalho 
24
https://pixabay.com/pt/vectors/panda-confundido-perguntas-303949/
para atingir a excelência de recursos oferecida nas 
versões atuais�
No entanto, com a grande rede de programadores en-
tusiastas fazendo pequenas partes, temos um CMS 
por inteiro, disponibilizado gratuitamente, facilitando 
o mercado e as relações digitais na sociedade atual�
WordPress
O WordPress é a plataforma de CMS mais utilizada 
do mundo, sendo que 38% dos sites na internet ado-
tam-no como sistema� Desenvolvido por Ryan Boren 
e Matt Mullenweg, o WordPress baseia-se em PHP 
com banco de dados MySQL, e recebe atualizações 
constantemente. A versão 5.5, lançada em 2020, foi 
batizada de Billy Eckstine, uma estrela do Jazz norte-
-americano, e conta com uma série de melhorias�
Note que, para colocar seu site no ar, o WordPress 
é apenas uma das etapas. É nele, por exemplo, que 
você vai de fato criar e administrar seu site. No en-
tanto, uma vez criado, esse site precisa estar hospe-
dado em algum lugar para tornar-se público e visível 
às pessoas na web. Assim, vamos precisar de outra 
figura: o Provedor de Hospedagem.
Para isso, GoDaddy, Locaweb e HostGator são 
exemplos de empresas que atuam nesse nicho. 
Basicamente, oferecem infraestrutura e serviços 
para que sua aplicação web vá ao ar. Os Hosters 
oferecem servidores, que podem ser exclusivos ou 
compartilhados conforme a necessidade do cliente, 
25
e um domínio, que será usado para identificar seu 
site na World Wide Web�
No caso do WordPress, você precisa baixá-lo e ins-
talá-lo em um servidor que estará dentro do host, o 
HostGator por exemplo. No servidor em que colocou 
os arquivos de instalação do WordPress, você tam-
bém precisa ter PHP e um banco de dados MySQL 
(ou MariaDB). A partir daí, basta seguir o passo a 
passo de instalação do CMS e começar a construir 
seu site�
Devido ao alto grau de adoção do WordPress, a maio-
ria dos Hosts já tem uma opção de começar a utilizá-
-lo em poucos cliques, sem que você tenha que fazer 
a instalação por conta própria. Detalhes à parte, por 
que entramos nesse assunto?
Primeiro, porque precisamos entender melhor a es-
trutura que cerca a aplicação web. Segundo porque, 
se você adota um CMS incompatível com o que a 
hospedagem oferece, pode ter algumas dores de 
cabeça�
Inclusive, vamos esclarecer um detalhe: O WordPress 
possui duas versões diferentes: o WordPress.com e 
o WordPress.org� O primeiro é o mais simples, assim, 
você faz tudo a partir do seu browser acessando 
br.wordpress.com/. Lá, cria seu site e publica. Não 
tem que baixar nem instalar nada, tampouco precisa 
do tal provedor de hospedagem� No entanto, essa 
versão é bem limitada:
26
http://www.wordpress.com/
http://www.wordpress.org/
https://br.wordpress.com/
 ● Você não pode ter um domínio personalizado, será 
sempre “nomedoblog.wordpress.com”
 ● Não pode vender anúncios (convertendo o valor 
para si), enquanto o WordPress, por sua vez, vai exibir 
anúncios de terceiros na sua página�
 ● Você não pode usar plug-ins ou personalizar os 
temas�
 ● Sua página pode ser deletada a qualquer momen-
to, se o WordPress considerar que você violou os 
termos de serviço da plataforma.
Quando falamos de aplicações web mais robus-
tas, como uma loja virtual, geralmente usa-se o 
WordPress.org, que inclusive é administrado por 
uma instituição chamada Automattic� Nesse caso 
sim você tem acesso ao framework por inteiro e, 
portanto, tem muito mais liberdade para personalizar 
e configurar o que quiser.
No caso do wordpress�com, há opções de planos 
gratuitos e pagos. Isso porque aqui seu único gasto 
será com o WordPress em si, que inclui hospedagem 
e domínio (padrão). Basta identificar o que melhor 
se adequa às suas necessidades e bolso.
27
Figura 7: Plano Wordpress� Fonte: br.wordpress.com�
Já no caso do wordpress.org, você não desembolsa 
nenhum centavo sequer para ter o CMS em si. No 
entanto, é uma experiência totalmente diferente e que 
dispende custos com o provedor e com o registro 
de domínio.
Figura 8: Planos provedor� Fonte: www.locaweb.com.br�
28
https://br.wordpress.com/pricing/
https://www.locaweb.com.br/hospedagem-de-sites-com-dominio-gratis/
FIQUE ATENTO
A Hospedagem Virtual Private Server (VPS) é uma 
hospedagem premium que oferece alto desempe-
nho e maior estabilidade. É indicada para projetos 
que já estão na internet há mais tempo e possuem 
um grande volume de tráfego. Além de garantir 
hardware dedicado, esse tipo de hospedagem tem 
mais recursos, como discos SSD, suporte 24 horas, 
RAID etc� e, naturalmente, custa mais caro�
Dentre as muitas vantagens de adoção do WordPress, 
o destaque vai para sua interface (Figura 9), que é 
similar à dos editores de texto como o Microsoft 
Word� Basta começar a escrever, arrastar imagens, 
negritar e publicar. Isso facilita muito a adoção de um 
CMS que não requer nenhum conhecimento técnico 
de linguagem web�
Figura 9: Interface de edição WordPress. Fonte: wordpress.
com�
Outro ponto alto desse CMS é a imensa quantidade 
de plug-ins poderosos que levam sua aplicação web 
a outro nível. Basicamente, eles permitem que você 
29
https://wordpress.com/block-editor/posthttps://wordpress.com/block-editor/post
adicione funcionalidades como segurança ao site, 
compartilhamento social, back-ups e muito mais� 
Para quem é recém-chegado ao WordPress, Ariane 
G (2020) disponibilizou uma lista com os 15 melho-
res plug-ins, o que facilitou a vida de muita gente. 
Observe os principais:
 ● WooCommerce: potencializa quase 1/3 de todos 
os sites de Comércio Eletrônico; é um dos plug-ins 
mais populares para aqueles que querem montar 
um e-commerce. Esse plug-in de loja virtual facilita 
a venda de uma grande meta de produtos físicos 
e digitais para consumidores ao redor do mundo� 
Também inclui uma grande e extensa biblioteca, com 
uma variedade de preços, por isso, ter uma fundação 
de qualidade na WooCommerce na sua loja é crucial 
para obter sucesso� Esse plug-in é integrado com 
uma ampla variedade de extensões e outros plug-
-ins. Aceita várias opções de pagamento e oferece 
ao desenvolvedor uma estrutura amigável� É reco-
mendado a proprietários de sites e desenvolvedores 
que querem vender produtos ou serviços através de 
seus sites WordPress�
 ● Yoast SEO: considerado o melhor plug-in 
para WordPress no que tange a Mecanismos de 
Otimização de Pesquisa (Search Engine Optimization 
[SEO]), Yoast SEO é designado a ajudá-lo a publicar 
com a maior qualidade conteúdo de pesquisa otimi-
zada. Pelo fato de o SEO estar frequentemente mu-
dando sua visão, é importante empregar um plug-in 
Stellar para continuar sempre à frente. Esse plug-in 
analisa as páginas e os posts WordPress e identifica 
30
fraquezas na SEO. Atualiza resultados da análise de 
páginas quando mudanças apropriadas na SEO são 
feitas. Constrói Sitemaps XML e cria breadcrumbs 
em temas compatíveis do WordPress. Recomendado 
para aqueles que querem conquistar a primeira pági-
na nos mecanismos de busca mais populares�
 ● W3 Total Cache: é um plug-in que salva a versão 
da página do site no computador dos visitantes, o 
que significa que seu site carrega mais rapidamente 
em visitas subsequentes. É vital contra a navegação 
de baixa velocidade, especialmente com o cresci-
mento do uso de aparelhos móveis. É compatível 
com grande parte das soluções de hospedagem 
(roda perfeitamente no Hostinger) e servidores. 
Cachê da maior parte dos elementos de um website 
WordPress� Recomendado para donos de websites 
de todos os tipos que querem aumentar a velocidade 
de seu website�
 ● Jetpack: é a solução para desenvolvedores de 
WordPress, projetado para ajudar a gerar mais tráfe-
go on-line, protege seu site, monitora a performance 
e muito mais. Ainda, analisa e produz estatísticas de 
sites; protege, monitora o tempo de atividade e ina-
tividade do site. Permite que os visitantes interajam 
com seu conteúdo via compartilhamento, comentá-
rios avançados e uma forma de contato elegante.
 ● Keyy Two Factor Authentication: a ocorrência de 
brechas na segurança on-line está em alta, assim 
como as ameaças de hacking� Por isso, é essencial 
usar medidas de segurança mais rigorosas� Um mé-
todo popular é Two-Factor Authentication (2FA), que 
31
verifica a identidade pelo seu aparelho. O plug-in de 
Keyy Two Factor Authentication é uma das melhores 
soluções disponíveis. Uma vez instalado, habilita o 
log-in no site WordPress usando seu smartphone� 
Você também precisa baixar o app correspondente 
ao seu aparelho, no qual pode criar um número pin ou 
registrar sua digital� Uma vez logado, simplesmente 
abra o app e aponte seu celular ao código que apa-
recer na tela� O plug-in elimina a necessidade de ter 
uma senha, pois cria e guarda uma key digital 2048-
bit RSA no seu aparelho eletrônico� Protege o website 
de acessos não autorizados, habilita o acesso de 
todos os sites WordPress com um clique. Para sua 
segurança, Keyy é uma parte vital no fluxo do trabalho 
(ARIANE G, 2020).
Para encerrar nossa análise do WordPress, exibimos 
alguns casos de uso, mostrando que grandes marcas 
utilizam esse CMS para a gestão de seus conteúdos 
web (Figura 10):
Figura 10: Clientes WordPress: Vogue e Sony Music� Fonte: 
https://wordpress.org/showcase/ e https://wordpress.org/
showcase/sony-music/
32
https://wordpress.org/showcase/
https://wordpress.org/showcase/sony-music/
https://wordpress.org/showcase/sony-music/
SAIBA MAIS
A comunidade de desenvolvedores do WordPress 
mantém um blog com excelente conteúdo para 
pessoas de TI. Os tópicos vão de “Aperfeiçoando 
a habilidade de usar JavaScript” a “Como as mu-
lheres de TI fazem sua gestão de carreira”. Estar 
em contato com esse tipo de material não só é 
interessante, como também pode fornecer reper-
tório para uma boa entrevista de emprego� Saiba 
mais acessando developer.wordpress.com
Moodle
Anteriormente, abordamos tanto o conceito de fra-
mework quanto a área de intersecção dos projetos 
similares ou da mesma vertical� O Moodle é compa-
rável a um framework especialista, um CMS especia-
lizado na área da Educação�
O CMS é um sistema de gestão de conteúdo web� 
Acontece que esse conteúdo abrange todas as áreas 
de mercado. Conforme estudamos nos casos de uso 
do WordPress, há conteúdo sendo compartilhado 
desde a indústria da moda, passando pela música 
e entretenimento e chegando à assistência social. 
Acontece que, dependendo da vertical, a necessida-
de de compartilhamento de conteúdo pode ter suas 
especificidades.
Assim como a indústria da mídia, incluídos aí o jor-
nalismo e o entretenimento, a indústria da Educação 
é uma das que mais trabalha com a apresentação de 
33
https://developer.wordpress.com/blog/
conteúdo. Afinal, o que fazemos durante a vida esco-
lar senão sermos apresentados a conteúdos que ten-
tamos absorver por compreensão ou memorização?
No entanto, o ensino tem trabalhado seus conteúdos 
de forma muito estática e tradicional. O acesso à 
informação, desde a Antiguidade, tem sido basica-
mente pela leitura de livros físicos e observação do 
mestre em récita. Tendo em vista que as necessi-
dades mundanas se transformam a todo momento, 
a educação também se encontrou em cenários em 
que a transmissão de conhecimento precisava de 
novas ferramentas para acontecer.
Pessoas vivendo em regiões remotas são o principal 
exemplo da necessidade do ensino à distância, que 
quebra o modelo de transmissão de conhecimento 
convencional�
No Brasil, em 1995, a Fundação Roberto Marinho e 
a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
lançaram o Telecurso 2000, que se tornou um sím-
bolo do EaD nacional� Com a transição de tudo para 
o digital, a área educacional naturalmente passou a 
transformar também seu modo de apresentação e 
consumo de conteúdo, o que nos leva a CMS focados 
nas especificidades de ensino.
Em 2001, o desenvolvedor para web Martin 
Dougiamas lançou o Moodle, um CMS para Educação� 
Moodle é um acrônimo para Modular Object-Oriented 
Dynamic Learning Environment (Ambiente de apren-
dizagem dinâmico orientado a objetos modulares), 
mas a palavra em si existe na língua inglesa há mui-
34
to tempo, e significa navegar despretensiosamente 
por algo, enquanto se faz outras coisas ao mesmo 
tempo. Em síntese, o que se pretende no processo 
de aprendizagem ideal: aprender sem nem se dar 
conta disso�
Esse tipo de software é mais conhecido como 
Learning Management System (LMS), Virtual 
Learning Environment (VLE), Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA) ou Plataforma de Ensino a 
Distância.
Independentemente da terminologia, moodle refere-
-se a uma aplicação web que oferece recursos de dis-
tribuição e gestão de conteúdo, avaliação cognitiva, 
fóruns de discussão, conferência web, gamificação 
etc. (Figura 11):
Figura 11: Sistema de gestão de aprendizagem� Fonte: 
www.moodle.org.
O Moodle é uma plataforma de software livre, portan-
to gratuita, desenvolvida em Linux usando Apache, 
PostgreeSQL/MySQL/MariaDB e PHP (comumente 
conhecidos como plataforma LAMP), mas pode ser 
35
https://moodle.org/?lang=pt_br
implementado em ambientes Windows também� 
Possui três componentes:
 ● Um servidor central em uma redeIP, que abriga os 
scripts, diretórios, bancos de dados, etc�
 ● Clientes de acesso a um ambiente virtual, através 
de qualquer navegador da web (Internet Explorer, 
Chrome, FireFox etc.).
 ● Um aplicativo Moodle para mobile�
Para que se possa visualizar seu funcionamento com 
mais clareza, o Moodle oferece uma Sandbox em seu 
site, isto é, um ambiente-teste no qual se pode entrar, 
criar, deletar e fuçar em tudo, observando se as fun-
cionalidades que precisa estão disponíveis. De hora 
em hora, as configurações do ambiente demo são 
ressetadas e, com isso, ele volta a ficar “em branco” 
para que mais usuários possam operar.
O Moodle tem a maior participação de mercado in-
ternacional, estimada em 54% de todos os sistemas 
de apoio on-line ao ensino-aprendizado, bem como 
oferece uma série de plug-ins que agregam valor à 
solução�
Vamos à lista disponibilizada pelo Educlass (2019):
 ● H5P: possibilita a criação de conteúdo dentro do 
LMS Moodle, como questionários, vídeos interativos, 
quiz, linha de tempo, apresentação, jogos, anúncios e 
colagem� O Interactive Content H5P permite a reutili-
zação e o compartilhamento de conteúdo produzido, 
e até mesmo fazer alterações, como traduzir para 
outros idiomas� É código aberto, livre para usar, com-
36
patível com HTML5. O conteúdo do H5P é responsivo 
e otimizado para dispositivos móveis� Como resulta-
do, os usuários experimentam o mesmo conteúdo 
interativo em computadores, smartphones e tablets�
 ● Level up!: permite engajar os alunos, aumentando 
sua participação a partir de recompensas pelo seu 
desempenho. Além de motivar e engajar os alunos, 
a gamificação com Level Up! ainda incentiva um es-
pírito competitivo entre os estudantes.
 ● BigBlueButton: é uma ferramenta de webconfe-
rência utilizada para compartilhar conteúdo de áudio, 
vídeo e texto em tempo real. Possui um recurso de 
quadro branco interativo, utilizado para apresentar ou 
explicar visualmente o conteúdo. O professor cria a 
atividade no Moodle e agenda a webconferência com 
o grupo de alunos, possibilitando ainda a gravação 
das sessões para posterior reutilização�
 ● Completion Progress: exibe visualmente ativida-
des e recursos com os quais o aluno precisa interagir 
dentro de um curso. Com a identificação por cores, os 
alunos podem verificar rapidamente o que não con-
cluíram/ visualizaram. A página Visão Geral permite 
que os professores acompanhem o progresso de 
todos os alunos em um curso, ajudando a identificar 
os alunos que precisam de atenção.
 ● Custom Certificate: permite que se crie certifica-
dos PDF dinâmicos e totalmente personalizáveis. 
Este recurso gera códigos exclusivos para cada nova 
certificação, os quais podem ser validados para fins 
de comprovação. Também é possível definir requisi-
tos personalizados para a emissão de um certificado 
37
com base nos dados do seu Moodle, como o tempo 
gasto no curso�
Apesar dos benefícios das duas soluções CMS es-
tudadas, fique atento quanto à segurança da sua 
aplicação web. Quando falamos de soluções de 
código aberto, pessoas mal-intencionadas podem 
buscar brechas no sistema para atacar informações 
sigilosas. É justamente por isso que algumas empre-
sas optam pela adoção de Sistemas de Gestão de 
Conteúdo pagos�
Microsoft SharePoint
O SharePoint é outro CMS, mas é pago� Mesmo 
com sua ampla capacidade web, tem foco em con-
teúdo interno empresarial, ou seja, intranet. Sob o 
slogan “Você passará menos tempo procurando in-
formações e mais tempo trabalhando com elas”, a 
Microsoft oferece seu sistema de gestão de conte-
údo na modalidade Software as a Service (SaaS) e 
Server/CAL, para uso on-premise ou em hosts.
Em 2017, o Gartner reconheceu a Microsoft como 
líder em Plataforma de Serviços para Gestão de 
Conteúdo, devido a fatores como a simplicidade de 
implementação, suporte ao armazenamento e a vi-
sualização de mais de 270 tipos de arquivos (desde 
.psd, passando por vídeos e formatos 3D), escalabi-
lidade e segurança. Tudo isso fez com que 85% das 
empresas que compõem a Fortune 500 (lista anual 
das maiores corporações americanas) estivessem 
utilizando SharePoint (Figura 12):
38
Figura 12: Interface MS SharePoint. Fonte: www.microsoft.com�
Essa plataforma foi desenvolvida em C# e utiliza 
banco de dados SQL Server. Tem estrutura seme-
lhante às plataformas anteriores, ou seja, usa um 
SharePoint Server, com clientes acessados via bro-
wser e aplicativo para mobile�
Tratando-se de uma gigante de mercado como a 
Microsoft, as facilidades de adoção da plataforma 
são muitas, principalmente quando pensamos na 
interoperabilidade com outros sistemas baseados 
em Windows�
REFLITA
Qual é a sua experiência pessoal com relação às pla-
taformas de Ensino a Distância? O que você acha que 
é muito bom e o que acredita que precisa melhorar? 
Tente buscar plug-ins ou features nativos de CMS exis-
tentes, que solucionariam essas falhas e quais im-
plementam os sucessos que você já experimentou.
39
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/sharepoint/collaboration
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo, verificamos que, em um mundo cada 
vez mais conectado e adepto aos dispositivos mo-
biles, as aplicações tradicionais e on-premise vão 
dando lugar a aplicações web, que podem ser aces-
sadas de qualquer lugar via browser ou app.
Existem várias possibilidades para a criação de pro-
jetos digitais, desde HTML5 para simples exibições, 
sistemas proprietários mais complexos, cujo desen-
volvimento é “do zero”, usando linguagens de progra-
mação e banco de dados e, por fim, aproveitando 
plataformas CMS que possibilitam focar a criação 
de conteúdo, não a tecnologia em si�
Estudamos ainda que, embora o CMS seja um grupo 
de softwares que atende à necessidade específica 
de gestão de conteúdo na web, há uma infinidade 
de subespecificidades por vertical, fazendo com que 
algumas plataformas sejam mais ou menos adequa-
das para a sua implementação�
Por fim, uma boa estratégia corporativa deve com-
preender a gestão de conteúdo interno e externo, 
visando a priorizar e maximizar o que move o ser 
humano, ou seja, a comunicação.
40
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
ARIANE G. 15 dos Melhores Plugins para WordPress 
em 2020. 14 set. 2020. In: Hostinger Tutoriais� 
Disponível em: https://www.hostinger.com.br/
tutoriais/13-dos-melhores-plugins-do-wordpress-pa-
ra-2017/. Acesso em: 15 set. 2020.
BULGACOV, S. Manual de gestão empresarial� 2� ed� 
São Paulo: Atlas, 2006 [Minha Biblioteca].
DEVMEDIA� HTML básico: códigos HTML. Disponível 
em: https://www.devmedia.com.br/html-basico-codi-
gos-html/16596. Acesso em: 14 set. 2020.
DRUBSCKY, L. Sistema de gestão de conteúdos 
(CMS): por que implementar na sua empresa? 06 fev. 
2019, atualizado em 18 jun. 2020. In: Rockcontent� 
Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/cms/� 
Acesso em: 15 set. 2020.
EDUCLASS. Os melhores plugins para o Moodle. 03 
ago. 2019. Disponível em: https://educlass.com.br/
os-melhores-plugins-para-o-moodle/� Acesso em: 16 
set. 2020.
HORIGUTI, A. M.; DONADEL, J. Matemática comercial 
e financeira e fundamentos de estatística� São Paulo: 
Érica, 2014 [Minha Biblioteca].
https://www.hostinger.com.br/tutoriais/13-dos-melhores-plugins-do-wordpress-para-2017/
https://www.hostinger.com.br/tutoriais/13-dos-melhores-plugins-do-wordpress-para-2017/
https://www.hostinger.com.br/tutoriais/13-dos-melhores-plugins-do-wordpress-para-2017/
https://www.devmedia.com.br/html-basico-codigos-html/16596
https://www.devmedia.com.br/html-basico-codigos-html/16596
https://rockcontent.com/br/blog/cms/
https://educlass.com.br/os-melhores-plugins-para-o-moodle/
https://educlass.com.br/os-melhores-plugins-para-o-moodle/
KLUYVER, C. A.; PEARCE II, J. A. Estratégia: uma vi-
são executiva� 3� ed� São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010 [Minha Biblioteca].
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informa-
ções gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010 [Minha Biblioteca].
MARQUES, R. HTML Básico: iniciando nodesenvol-
vimento web com HTML. In: Home Host. Disponível 
em: https://www.homehost.com.br/blog/tutoriais/
html-basico/. Acesso em: 14 set. 2020.
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: con-
ceitos, metodologias e práticas� 34� ed� São Paulo: 
Atlas, 2015 [Minha Biblioteca].
OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e comu-
nicação: a busca de uma visão ampla estruturada� 
Vol. II. São Paulo: Pearson Prentice Hall/ FGV, 2007 
[Biblioteca Virtual]�
RUMELT, R. P. Estratégia boa, estratégia ruim� São 
Paulo: Elsevier, 2011.
SAMANEZ, C� P� Matemática financeira: aplicações à 
análise de investimentos� 5� ed� São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2010 [Biblioteca Virtual].
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, 
S� Sistema de Banco de Dados� 3� ed� São Paulo: 
Pearson, 2010.
https://www.homehost.com.br/blog/tutoriais/html-basico/
https://www.homehost.com.br/blog/tutoriais/html-basico/
TURBAN, E.; VOLONINO, L. Tecnologia da informa-
ção para gestão: em busca do melhor desempe-
nho estratégico e operacional. 8. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2013 [Minha Biblioteca].
	_GoBack
	INTRODUÇÃO
	SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO
	Desenvolvimento de aplicações WEB
	Sistema de gestão de conteúdos
	Principais CMS
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Referências Bibliográficas & Consultadas

Outros materiais