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Síndromes hipertensivas na gestação Resumo baseado no material Medcel 2019 e no livro de obstetrícia do Zugaib 1. Pré-eclâmpsia/eclâmpsia: Define-se como pré-eclâmpsia (ou Doença hipertensiva específica da gestação – DHEG) o desenvolvimento de hipertensão e proteinúria, associados ou não a edema, OU hipertensão e disfunção de órgão alvo com ou sem proteinúria, que ocorre após a 20° semana de gravidez ou anteriormente a esse período na doença trofoblástica gestacional. É uma doença da primigesta. ZUGAIB Fatores de risco da pré-eclâmpsia: raça negra; extremos de idade (>40 ou <18); historia familiar de DHEG; gestante que foi pequena para a idade gestacional, intervalo gestacional prolongado de a gesta anterior foi prolongado e intervalo gestacional curto se na gesta anterior ocorreu DHEG; historia pregressa de DHEG, RCIU,descolamento de placenta, perda fetal; nuliparidade; HAS ou doença renal preexistente; Diabetes mellitus; obesidade; doenças vasculares, trombofilias, doenças autoimunes; pouca exposição ao esperma ou líquido seminal, gesta com parceiro diferente, fertilização in vitro. OBS: proteinúria não é critério essencial para o diagnóstico de pré-eclâmpsia Critérios de gravidade de acordo com a FEBRASGO: PA> 160x110 mmHg ( 2 medidas – 4 horas) Proteinúria >2g em urina 24h (ou 3+ na fita) Creatinina sérica >1,2mg/dl Cianose e/ou edema pulmonar Cefaleia; epigastralgia; alterações visuais Dor no hipocôndrio direito Trombocitopenia grave (<100000/MM³) Anemia hemolítica microangiopática Icterícia e/ou elevação da função hepática CIUR Presença de esquizócitos em lâmina de sangue periférico Desidrogenase lática aumentada Hemorragias; papiledema; exsudatos Critérios de gravidade de acordo com o Ministério da saúde: PA diastólica >110mmHg Proteinúria >2g em urina 24h (ou 2+ na fita) Oligúria (<500ml/dia) Níveis séricos de creatinina (>1,2mg/dl) Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais) Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito Evidência clinica e/ou laboratorial de coagilopatia Plaquetopenia Aumento de enzimas hepáticas e bilirrubina Presença de esquizócitos em lâmina de sangue periférico Quando não há nenhum dos critérios de gravidade citados anteiormente, diz-se que se trata de uma pré-eclâmpsia leve. Eclâmpsia é o aparecimento de convulsões em paciente com pré-eclampsia. Divide-se em não complicada, complicada e descompensada, sendo que nos casos de eclampsia complicada e descompensada têm-se pior prognóstico para mãe e para o feto. ZUGAIB 1.1. Teorias para a fisiopatologia da pré-eclâmpsia: Deficiência da invasão trofoblástica: Basicamente, a formação da placenta na mulher que desenvolve pré-eclâmpia ocorre da maneira errada. Não se sabe exatamente os motivos que levam a essa má formação. Acontece que as artérias espiraladas ficam estreitas, não permitindo grande fluxo sanguíneo ( na mulher grávida tem que ter muito fluxo na placenta), por isso aumenta a resistência vascular pela tentativa do sangue de passar nos local, em virtude disso ocorre lesão endotelial, que gera vasoespasmo (responsável pela ocorrênàa de hipertensão arterial, oligúria e convulsões), aumento da permeabilidade capilar (responsável pela ocorrência de edema, proteinúria e hemoconcentração) e ativação da coagulação (responsável pela plaquetopenia). ZUGAIB SANAR Fatores imunológicos Ocorre uma exacerbada resposta inflamatória que impede a placentação adequada devido a falta de tolerância aos tecidos fetais. Lesões endoleliais e alterações inflamatórias Com a lesão endotelial acaba que os vasos sanguíneos produzem menos prostaciclina e óxido nítrico (que são vasodilatadores) e mais endotelina (vasoconstrictora) e fatores pró-coagulantes (fator ativador XII e fator tecidual). Além disso, a lesão endotelial gera na mudança na permeabilidade vascular endotelial que seria a responsável pelo extravasamento de proteínas sanguíneas para o terceiro espaço (mecanismo responsável pelo aparecimento de proteinúria na fase clínica da doença). Fatores ligados à angiogênese A placenta doente produz mais denominadaftns like tryrosine kinase solúvel (sFltl), do que fator de crescimento endovascular (VEGF) e fator de crescimento placentário (PLGF). O sFltl tem efeito antiangiogênico. Os níveis àrculantes de sfltl e PIGI': mostram-se alterados várias semanas antes do aparecimento da doença clínica e correlacionam-se com a gravidade da doença. Inclusive, os níveis desses marcadores podem predizer a pré-eclâmpsia. Predisposição genética Filhas de mães com pré-edâmpsia têm maior incidência da doença. Fatores nutricionais Aparentemente suplementar com vitaminas não tem efeito na DHEG. Estresse 1.2 Fisiopatologia da pré-eclâmpsia: DHEG é uma doença sistêmica, tem repercussão em vários sistemas Alterações cardiovasculares: volume plasmático menor quando comparado com uma gesta normal, aumento da permeabilidade capilar, extravasamento do plasma para o meio extravascular levando a edema e hemoconcentração, o aumento da viscosidade sanguínea gera fenômenos trombóticos, resistência vascular periférica elevada. O débito cardíaco pode ser normal, aumentado ou diminuído, estudos até agora concluem que está normal ou um pouco reduzido. O que contribui mais para elevar a PA é o aumento da resistência periférica total. Outro aspecto importante é que a gestante com DHEG tem maior sensibilidade aos agentes vasopressores, por isso percebe-se que a concentração de angiotensina 2 é menor em gestantes que desenvolvem DHEG. Tem-se, por isso, o teste pressórico de Gant (roll-over test ou teste de rolamento), que consiste em observar que nas primigestas cuja dose pressórica de angiotensina li era inferior a 8 ng/kg/min e que subsequentemente desenvolviam pré·edâmpsia, ocorria elevação de 20 mmHg ou mais na pressão diastólica quando essas pacientes eram mudadas do decúbito lateral esquerdo para a posição supina (teste pressórico de Gant positivo). Por outro lado, a mesma alteração na pressão diastólica não era observada naquelas mulheres cuja dose pressórica era maior que 8 ng/kg/min e que permaneceram normotensas durante a gestação (teste pressórico de Gant negativo). Desequilíbrio entre vasoconstrictores e vasodilatadores: ocorre desequilíbrio entre prostaglandinas vasodilatadoras (prostacidinas) e vasoconstritoras (tromboxano A2 -TXA2), com predomínio destas últimas na circulação uteroplacentária. Alterações da coagulação Função renal: na gesta normal a filtração glomerular e o fluxo plasmático renal estão aumentados, gerando diminuição dos níveis séricos de ureia, creatinina e ácido úrico. Na gesta com DHEG a perfusão diminui, prejudicando a filtração glomerular e o fluxo plasmático renal, gerando, por consequência, níveis séricos aumentados de ureia, creatinina e ácido úrico. Inclusive, os níveis plasmáticos de ácido úrico funcionam como um preditor da gravidade da doença. Outro aspecto importante da alteração da função renal é que há uma lesão renal especifica da DHEG, chamada de endoteliose glomerulocapilar (ou glomeruloendoteliose), que consiste na tumefação (inchaço) das células endoteliais do glomérulo, com vacuolização e acúmulo de lipídios a ponto de ocluírem o lúmen dos capilares e com deposição de material fibrinoide denso entre a lâmina basal e as células endoteliais. Alterações pulmonares: tanto o edema pulmonar como a broncopneumonia aspirativa são causas de insuficiência respiratória grave e estão implicados em até 60% dos casos de óbito materno. Alterações cerebrais: podem ser explicadas por duas teorias: na primeira, a hipertensão grave levaria à vasoconstrição reflexa, com consequente queda do fluxo cerebral, edema citotóxico e eventuais áreas de infarto cerebral; e na segundateoria a eclâmpsia representaria uma forma de encefalopatia hipertensiva na qual elevações abruptas da pressão arterial levariam à quebra dos mecanismos de autorregulação da circulação cerebral, com hiperperfusão. Alterações uteroplacentárias: diminuição do fluxo sanguíneo mãe-feto, hipercontratilidade, hipertonia uterina e descolamento prematuro de placenta. No caso da eclâmpsia, já se sabe que classifica assim quando ocorre convulsão. Cabe acrescentar que o início da eclampsia geralmente é gradual e começa com elevação da PA e ganho excessivo de peso (>1000g/semana), além de edema generalizado. Outras manifestações clínicas de insuficiência de diversos órgãos são comuns na eclâmpsia: oligúria ou anúria, insuficiência respiratória, cianose, icterícia e sangramentos. Além disso, pode haver aumento do tônus e da frequência das contrações uterinas e diminuição da frequência dos batimentos cardíacos fetais. Essas alterações em geral acontecem durante as convulsões ou imediatamente depois delas e desaparecem após alguns minutos desde que a hipoxemia materna seja corrigida. 1.3 Diagnóstico clínico/laboratorial ZUGAIB O diagnóstico de DHEG deve ser presumido nas gestantes com hipertensão arterial, edema e/ou proteinúrua significativa após 20 semanas de gestação (isso pq as manifestações da pré-eclâmpsia são mais tardias na gestação). A probabilidade de acerto diagnóstico é maior se a paciente for primigesta e com historia familiar de pré- eclâmpsia ou eclampsia. Exames importantes: Hipertensão arterial: diagnóstico de hipertensão arterial é feito diante de níveis de pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg. Edema: é comum a gestante ter edema, mas é considerado patológico o edema depressível e generalizado, o qual sempre deve ser valorizado se associado a hipertensão arterial e ganho exagerado de peso(> 1.000 g,'semana) e quando não desaparece com o repouso. Proteinúria: é um importante sinal de DHEG; considerada significativa quando igual ou superior a 300 mg em urina coletada durante 24 horas, na relação proteína/creatinina > 0,3 em amostra isolada de urina, ou ainda quando se observa a presença em fita indicadora (> 1 + ). Ácido úrico: eleva-se precocemente na DHEG; ainda que não seja oficialmente considerada um critério diagnóstico de pré-«lãmpsia, a presença de nível sérico de ácido úrico superior a 6 mg/dL (em gestante com valores anteriormente normais e sem uso de diuréticos) é altamente sugestiva da presença de DHEG. Outros exames complementares: Hemograma (observar se plaquetopenia); Pesquisa de esquizócitos; Bilirrubina e enzimas hepáticas; Ureia e creatinina ( níveis > 1.1mg/dl indicam maior repercussão renal da doença; Pesquisa de doenças autoimunes; Pesquisa de trombofilias; Outras possibilidades pra hipertensão arterial; TC ou RM cerebral 1.4 Tratamento da pré-eclâmpsia/eclâmpsia Tratamento preventivo: a única coisa que é comprovada que previne a DHEG é ácido acetilsalicílico em baixa dose para gestantes de alto risco (pacientes com antecedente de forma grave de DHEG em gestação anterior) para desenvolvimento da DHEG. De acordo com Zugaib não adianta suplementar com vitaminas, com cálcio, com óleo de peixe...só usa AAS em gestante de alto risco. Tratamento da pré-eclâmpsia: Medidas não farmacológicas: repouso (em decúbito lateral esquerdo); dieta hipossódica. Medidas farmacológicas: sedação (pq a gestante altera a PA de acordo com suas emoções, então ajuda mantê-la levemente sedada – em regime ambulatorial usa Diazepam 5-10mg VO a cada 12h; nas formas graves Levomepromazina 3mg 3 gotas de solução oral); Hipotensores ( primeira escolha é pindolol na dose de 5 mg. por via oral, duas vezes ao dia, com aumento de 5 a 10 mg/dia enquanto mais de 50% das medidas diastólicas estiverem acima de 100 mmHg (dose máxima de 30 mg/dia). TEM UM DETALHE: só usa drogas hipotensoras se as medidas anteriores forem insuficientes (se o repouso, a dieta hipossódica e a sedação não resolverem) para diminuir os níveis pressóricos e a PA diastólica se mantiver maior ou igual a 100mmHg. ZUGAIB Tratamento das complicações hipertensivas agudas: A configuração de emergência hipertensiva na gestação está presente com níveis pressóricos elevados, em geral superiores a 110 mmHg de pressão arterial diastólica (eventualmente, mais baixos), associados a cefaleia. epigastralgia, distúrbios visuais, edema agudo de pulmões ou cianose ou, ainda, presença de sinais de insu_ficiência coronariana ou dissecção de aorta. O objetivo do tratamento é reduzir em 20-10% os níveis pressóricos. Primeira linha de tratamento é a hidralazina 5mg a cada 5 min EV (recomenda-se a diluição da ampola de hidralazina - 1 Ml = 20 mg - em 19 mL de água destilada, obtendo-se solução de 1 mg/ml; injeta de 5 em 5 ml para evitar iatrogenia, SE der 30 mg não resolve vai para a segunda etapa, usa nitroprusseto de sódio). Segunda linha de tratamento é o Nitroprusseto de sódio (0,25 a 10 μg/kg/min – deve ser diluído em solução de soro glicosado 5% ) ZUGAIB Então, por exemplo, eu peso 65kg e a dose certa é 0,25 μg/kg/min – faz 0,25 X 65 e depois divide por 4, resultando em 4ml/h. Suspende assim que for obtido o efeito hipotensor desejado, que seria reduzir em 20-10% os níveis pressóricos. Uma terceira opção caso essas duas falhassem seria o uso de nitroglicerina. ZUGAIB Tratamento obstétrico da pré-eclâmpsia leve: mantém acompanhamento da mãe e avalia a vitalidade fetal com frequência (1x/semana), se tiver tudo bem deixa ir até 40 semanas e induz parto, se der algo errado interrompe a gestação. Tratamento obstétrico da pré-eclâmpsia grave: gestante fica internada em enfermaria de gestação de alto risco, gravidez pode seguir até que se observe alguma anormalidade que indique que sua interrupção ou até que se atinja a idade gestacional de 37 semanas. Até que se consiga o controle da PA tem que avaliar a vitalidade fetal diariamente, quando atingir uma PA boa faz controle de vitalidade 2-3X por semana. ZUGAIB Tratamento da eclampsia: Medidas gerais: manter a paciente em decúbito lateral esquerdo e com seu dorso elevado; assegurar a permeabilidade das vias aéreas; proteger a língua com a cânula de Guedel, realizar nebulização com 02; fornecer assistência ventilatória quando necessário; instalar monitor cardíaco; manter acesso venoso com soro glicosado a 5%; colher amostras para avaliação laboratorial; colher urina e manter sondagem vesical de demora. Para prevenção de novas convulsões usa sulfato de magnésio, ele exerce sua ação anticonvulsivante ao agir diretamente no córtex cerebral. Pelo menos três mecanismos são aventados: possui efeito vasodilatador, bloqueia a excitação e promove transmissibilidade elétrica no tecido cerebral. Esquema de Prichard: Usa o esquema intravenoso de Sibai quando tem quadro clínico sugestivo de coagulopatia e/ou contagem de plaquetas abaixo de 50000/mm³. Aparentemente seria melhor um esquema todo EV, como o de Sibai, mas o problema disso é o risco de toxicidade pelo magnésio. É preciso estar sempre atento para os níveis de magnésio, por valores entre 7-10 mEq/L já são tóxicos, sendo que o primeiro sinal de toxicidade na mãe é a perda do reflexo patelar. Se ocorrer intoxicação por magnésio o antídoto é gluconato de cálcio a IO% na dose de 10 mL intravenosos em 3 minutos. Com a persistência de convulsões, apesar da utilização do sulfato de magnésio, ou nos casos confirmados de hemorragia cerebral, realiza.se a administração de fenitoína na dose de 250 mg ( 1 ampola diluída em soro fisiológico, 250 mL intravenosos em 10 minutos). E repete-se o esquema a cada 30 minutos até completar 750 mg. Para a manutenção, usam-se 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas enquantose mantiver a venoclise. E então, 100mg por via oral a cada 8 horas, seguindo a orientação do neurologista. O tratamento hipotensor está indicado diante de pressão arterial diastólica > 110 mmHg decorridos 20 a 30 minutos da dose venosa do esquema de ataque com sulfato de magnésio – no tratamento hipotensor utiliza-se hidralazina 5mg por via IV a cada 15 min até o controle da PA (redução em 20-30% da PA diastólica). Depois de controlar as convulsões é preciso realizar monitorização fetal, lembrando que é normal taquicardia fetal após a convulsão materna. Tratamento obstétrico: atenção à imagem Espera até 24s 2. Outros conceitos importantes Hipertensão arterial crônica: consiste em qualquer doença hipertensiva que se desenvolve antes da gesta e dura após a 12° semana após o parto. Hipertensão arterial crônica com pré-eclampsia sobreposta: ocorre quando a gestante já tem PA elevada e começa a desenvolver proteinúria ou quando já tem PA elevada e desenvolve níveis sanguíneos elevados de ácido úrico (>6mg/dl). Pode-se realizar esse diagnóstico também no pós-parto, quando se observa glomeruloendoteliose na biópsia renal. Hipertensão transitória da gestação (Hipertensão gestacional): caracteriza-se por aumento dos níveis pressóricos após a 20° semana gestacional, mas sem o desenvolvimento de proteinúria. Na hipertensão gestacional a PA retorna ao normal antes da 12° semana pós-parto. 3. Síndrome HELLP A síndrome HELLP é uma entidade clínica que pode ocorrer na pré-eclâmpsia ou na edâmpsia e se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas associados à hemólise microangiopática, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. HEMOLYSIS ELEVATED LIVER ENZYMES LOW PLATELET COUNT HEMÓLISE: gera uma hiperbilirrubinemia à custa de bilirrubina não conjugada (indireta), só que esse hiperbilirrubinemia em geral é leve. Entre as alterações eritrocitárias, destaca-se a presença de esquizócitos e equinócitos. O esquizócito, também denominado de célula capacete ou fragmentada, caracteriza-se por apresentar forma discoide alterada, com duas ou três espículas nas extremidades, acredita-se que essa fragmentação eritrocitária seja secundária à passagem do sangue por pequenos vasos sanguíneos que possuem lesão da camada íntima e/ou deposição de fibrina. O equinócito caracterizado por apresentar várias espículas em sua superfície. Com a hemólise ocorre liberação de DHL. ENZIMAS HEPÁTICAS ELEVADAS: ocorre necrose hepática e consequentemente liberação de TGO e TGP. PLAQUETOPENIA: ocorre redução do número de plaquetas pq elas se aderem ao endotélio vascular lesado e pelo consumo de plaquetas gerado pela coagulação intravascular disseminada. O diagnóstico da síndrome de HELLP é laboratorial, uma vez que os critérios clínicos se confundem com a pré-eclâmpsia. São comuns queixas de cefaleia, dor epigástrica e no hipocôndrio direito, perda de apetite, náuseas, vômitos, estocomas e níveis de PA elevados. Nos casos mais graves, como na iminência de eclampsia oorre alteração do estado de consciência. ZUGAIB Se a pessoa tiver hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia, diz-se que temos uma síndrome de HELLP completa. Por outro lado se a pessoa aprestar 1 ou 2 desses critérios, chama-se síndrome de HELLP incompleta. ZUGAIB
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