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Aula 07: SITEMA MUSCULAR – Estrutura e Função 28/10/2020 Fisiologia do Exerc. 600 músculos – 40% a 50% da massa corporal Funções -Geração de Força para a locomoção e respiração e sustentação postural -Produção de calor no estresse do frio -Liberação de hormônios Estrutura do músculo Esquelético Cada uma das fibras é inervada já que as fibras não conduzem potencial de ação uma para as outras. Miócitos – Células multinucleadas Os núcleos são responsáveis pela síntese de proteínas Domínio mionuclear – O núcleo é capas de sustentar a expressão genética necessária somente na área delimitada pelo domínio mionuclear. Células satélites sintetizam novos núcleos (relação volume celular/núcleo) para produzir hipertrofia. Atrofia – Perda de núcleos por falta de estímulo às células satélites Miofibrila e Sarcômero Proteínas contráteis e modulatórias Linha M – na parte central Proteínas estruturais – Titina – sustenta o sarcômero No músculo, cerda de 250 moléculas de miosina se unem para formar o filamento groso. Função mecânica do sarcômero O cálcio se liga na Troponina – que leva o deslocamento da tropomiosina que cobre a área de interação entre a actina e a miosina Titina e nebulina são proteínas acessórias gigantes -A titina ocupa a distância entre o disco Z e a linha M vizinha. -A nebulina, disposta ao longo dos filamentos finos, prende-se ao disco Z, mas não chega até a linha M. Os túbulos T são associados às cisternas terminais do retículo sarcoplasmático (reservatórios de cálcio) Unidade Motora Conjunto composto pelo motoneurônio e todas as fibras musculares por ele inervadas. Junção Neuro muscular Consiste em terminais axônicos, placas motoras terminais na membrana do músculo e bainhas da célula de Schawann Placa motora terminal É uma região da membrana muscular que contém altas concentrações de receptores para acetilcolina. Fenda Sináptica ou Fenda Neuromuscular A Ach inicia a contração Canal de Rianodina – Segura o cálcio no interior do RS Canal de Dihidropirimidina (DHP) – Presente no túbulo T ao se despolarizado gera a abertura do canal de rianodina. Teoria dos Filamentos deslizantes ou da alavanca oscilatória -Andrew F. Huxley – Cientista inglês -Desenvolveu a teoria dos filamentos deslizantes da contração muscular Relaxamento Muscular Ausência do sinal nervoso na JNM Bombeamento de Cálcio para o retículo sarcoplasmático (Ca++ATPase) Retorno da tropomiosina na posição inicial (cobertura dos sítios ativos da actina) Fontes Energéticas para Contração Muscular O ATP é utilizado para energizar as pontes cruzadas de miosina As três fontes de produção de ATP no músculo durante a contração 1- Fosfocreatina 2- Glicólise 3- Fosforilação oxidativa Fadiga Muscular Fadiga central (governador central) – redução da atividade cerebral Fadiga periférica (JNM e músculo) – Envolve a diminuição da acetilcolina, diminuição de cálcio Fadiga muscular “Condição em que o músculo é incapaz de gerar ou sustentar a produção de potência espera” (Silverthorn, 2003) -Intensidade e duração -Estado Nutricional -Composição do músculo (tipo de fibra) – fibras brancas e fibras vermelhas Fibras de contração rápida são mais fadigáveis -Condicionamento físico Exercício e Fadiga Muscular Diminuição na velocidade de encurtamento do músculo Diminuição na capacidade de gerar força Causas da Fadiga Muscular Exercício de Alta intensidade e curta duração (60s) – Corrida de 400m -Acúmulos de íons H+, lactato, ADP, fosfato inorgânico (P-) e radicais livres (OH-) Exercício de Resistência (2 a 4 hrs) – Maratona -Radicais livres (OH-), perturbações na homeostase hidroeletrolítica e depleção de glicogênio. Cãibras Musculares Associadas ao Exercício Contração involuntárias e espasmódicas da musculatura esquelética -Teoria da depleção de eletrólitos e desidratação Descargas espontâneas dos nervos motores causadas por perda de água e sódio (sudorese) -Poucas evidências para sustentar essa teoria -Teoria de controle neuromuscular alterado Aumento da atividade do fuso muscular e redução da atividade do órgão tendinoso de Golgi -Evidências mais fortes – O alongamento reduz a cãibra por ativar o reflexo do OTG Tipos de Fibras Fibras de contração rápida e de contração lenta Fibras tipo I – Oxidativa Fibras de tipo II a Fibras II x – potência Biópsia muscular -Limitação da técnica Realização em apenas um grupo muscular Amostra de um única área do músculo Propriedades bioquímicas dos múculos esqueléticos Capacidade oxidativa – mitocôndrias, capilares e mioglobina Tipo de isoforma da miosina – Alta ou baixa atividade da ATPase da miosina interfere na disponibilidade de ATP para a contração Abundância de proteína contrátil na fibra – Actina e miosina Propriedades contráteis do músculo esquelético Produção de força máxima – força/área de corte transversal Velocidade da contração – velocidade máxima em que a fibra pode se encurtar (depende da atividade da miosina ATPase) Produção de potência máxima – força x velocidade de encurtamento Eficiência da contração – ATP/força (economia) Velocidade de Encurtamento e Tipos de Fibras Força, potência e Tipos de Fibras Características das Fibras Musculares As fibras apresentam uma ampla faixa de propriedades contráteis e bioquímicas Uma mesma fibra muscular pode apresentar dois tipo de isoformas de miosina ATPase. Tipos de fibras e desempenho O treinamento pode modificar características bioquímicas e contráteis da fibra muscular podendo converter fibras rápidas em fibras lentas O Desempenho nos esportes depende parcialmente do tipo de fibra muscular A capacidade aeróbia (VO2máx) se relaciona com o tipo I de fibra muscular esquelética, mas apenas 40% do desempenho nos esportes aeróbios é explicado pelo tipo de fibras Outros fatores – Psicológicos, bioquímicos, neurológicos, cardiopulmonares e biomecânicos Regulação da força no músculo -Número e tipo de unidades motoras -Comprimento inicial do músculo -Natureza da estimulação neural Número e tipo de unidades motoras Comprimento Inicial do Músculo Natureza da estimulação neural Fibras do tipo II tem um disparo muito rápido Take Home Message Os músculo esqueléticos têm plasticidade para reparação e hipertrófica pela ação das células tronco A contração muscular é um processo que depende de ATP para o acoplamento e desacoplamento das pontes cruzadas de actina e miosina, bem como para o equilíbrio de íons (Na+, K+ e Ca++) A fadiga muscular consiste em um processo de incapacidade de realizar trabalho, e é influenciada pela intensidade e duração do exercício, estado nutricional, composição do músculo (tipo de fibra) e condicionamento físico O músculo esquelético possui propriedades contráteis que variam em – Velocidade, força, potência e eficiência A capacidade de gerar força depende do tipo de fibra, número e tipo de unidades motoras e comprimento inicial do músculo.
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