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Problema 2 Brunna Figueredo de Oliveira Silva P2 - UNIT/AL Proteínas 1.Definir macro e micronuetrientes e suas funcionalidades Nutrientes são os constituintes dos alimentos necessários para sustentar as funções normais do organismo. Toda a energia é fornecida por três classes de nutrientes: gorduras, carboidratos, proteínas e, em algumas dietas, etanol. Os macronutrientes são os nutrientes dos quais o organismo precisa em grandes quantidades e que são amplamente encontrados nos alimentos. São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas. A ingestão dessas moléculas ricas em energia é maior que a ingestão dos demais nutrientes da dieta. Assim sendo, eles são chamados de macronutrientes. • Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso organismo. A ingestão de carboidratos evita que as proteínas dostecidos sejam usadas para o fornecimento de energia. Quando isso ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos, que são as funções importantes das proteínas. • As gorduras ou lipídeos são os principais fornecedores de energia, além dos carboidratos. Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção de algumas vitaminas ( A, D, E e K). • As proteínas são componentes necessários para o crescimento, construção e reparação dos tecidos do nosso corpo. Elas entram na constituição de qualquer célula, sejam células nervosas no cérebro, células sanguíneas (hemácias), células dos músculos, coração, fígado, das glândulas produtoras de hormônio ou quaisquer outras. Ao contrário dos macronutrientes, existem nutrientes que não precisamos absorver em grandes quantidades, embora eles sejam muito importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. São os micronutrientes, encontrados nos alimentos em concentrações pequenas. Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais. Vitaminas são compostos orgânicos não-relacionados quimicamente, que não podem ser sintetizados por humanos e, portanto, devem ser supridos pela dieta. Nove vitaminas (ácido fólico, cobalamina, ácido ascórbico, piridoxina, tiamina, niacina, riboflavina, biotina e ácido pantotênico) são classificadas como hidrossolúveis, enquanto quatro vitaminas (vitaminas A, D, K e E) são ditas lipossolúveis. As vitaminas são requeridas para a execução de funções celulares específicas. 2.Compreender anabolismo e catabolismo O processo metabólico se divide em dois grupos: • Anabolismo: é responsável pela construção de toda a matéria orgânica dos seres vivos, por exemplo, a síntese proteica dos aminoácidos ingeridos através dos alimentos. As reações anabólicas reúnem moléculas pequenas, como aminoácidos, para formar moléculas complexas, como as proteínas. As reações anabólicas são endergônicas, isto é, necessitam de energia, via de regra, fornecida pela quebra de ATP, dando difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico(Pi). Com frequência, as reações anabólicas envolvem reduções químicas em que o poder redutor é, geralmente, fornecido pelo doador de elétrons NADPH. O anabolismo é um processo divergente, no qual poucos precursores biossintéticos formam uma ampla variedade de produtos poliméricos ou complexos • Catabolismo: é responsável em fazer o processo inverso, ou seja, possui reações destrutivas, onde há quebras de substâncias, por exemplo, a quebra do tecido muscular para a liberação de energia. As reações catabólicas quebram moléculas complexas, como proteínas, polissacarídeos ou lipídeos, produzindo uma pequena variedade de moléculas mais simples, como CO2, NH3 (amônia) e água. Problema 2 Brunna Figueredo de Oliveira Silva P2 - UNIT/AL As vias anabólicas formam produtos finais complexos a partir de precursores simples, como a síntese de um polissacarídeo, o glicogênio, a partir de glicose. O catabolismo é um processo convergente, ou seja, uma ampla variedade de moléculas é transformada em poucos produtos finais. 3.Explicar a formação do ATP e os processos bioquímicos envolvidos (krebs e fosforilação oxidativa) Glicólise: A glicólise aeróbia prepara as condições necessárias para a descarboxilação oxidativa do piruvato a acetil-CoA, o principal combustível do ciclo do ácido cítrico. Alternativamente, o piruvato é reduzido pelo NADH para formar lactato, reoxidando o NAD+. Essa conversão de glicose em lactato é denominada glicólise anaeróbia, pois pode ocorrer sem a participação do oxigênio. A glicólise anaeró- bia permite a produção de ATP em tecidos sem mitocôndrias (p. ex., os eritrócitos) ou em células em que o oxigênio esteja em quantidade insuficiente. A conversão de glicose em piruvato acontece em dois estágios. As cinco primeiras reações da glicólise correspondem a uma fase de investimento de energia, em que as formas fosforiladas dos intermediários são sintetizadas, à custa de gasto de ATP. As reações subsequentes da glicólise constituem uma fase de produção de energia, em que ocorre a produção líquida de duas moléculas de ATP por molécula de glicose metabolizada, por fosforilação no nível do substrato. Glicólise saldo: 2ATP, 2 NADH CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO !!Lipogênese, B-oxidação, metabolismo de aminoácidos!! Produz apenas 2 ATP através de 2 piruvatos. Oxida a matéria orgânica (corpos cetônicos, carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos. Ele retira elétrons dessa matéria e transfere para o NAD+ e FADH+. Essas duas coenzimas levam os ATP para a cadeia respiratória. Saldo do Ciclo do Ác. Cítrico: 4 NADH; 1 FADH2; 1ATP (x2) = 8 NADH ; 2 FADH2 ; 2 ATP. 1. Piruvato libera 1 CO2 e recebe a coenzima A, formando Acetil-CoA. A enzima atuante é a piruvato desidrogenase. Isso ocorre para que o piruvato consiga entrar na mitocôndria. 2. Acetil-CoA libera a coenzima A e se une ao oxalacetato, se transformando em citrato. A enzima atuante é a citratosintase. 3. O citrato se torna isocitrato por ação da enzima aconitase. 4. O isocitrato libera 1 CO2 e forma 1 NADH, se transformando em alfa-cetoglutarato, por ação da enzima isocitrato desidrogenase. 5. O alfa-cetoglutarato libera 1 CO2 e forma 1 NADH, além disso, recebe a coenzima A e forma o succinil-CoA. A enzima atuante é o complexo de alfa-cetoglutarato desidrogenase. 6. O succinil-CoA vai auxiliar na formação de um GTP=ATP e se transforma em Succinato. A enzima atuante é a succinil-CoA tiocinase. 7. O succinato forma 1 FADH2 e se transforma em fumarato por meio da ação da enzima succinato desidrogenase. 8. O fumarato se transforma em malato ao receber 1 H2O. A enzima atuante é a fumarato hidratase ou fumarase. 9. O malato forma 1 NADH e forma oxalacetato para reiniciar o ciclo de Krebs. A enzima atuante é a malato desidrogenase. Obs.: Se não houver O2 não poderá ocorrer descarboxilação uma vez que os carbonos são liberados em forma de CO2. Fosforilação Oxidativa: Durante a oxidação de acetil-CoA, as coenzimas são reduzidas e subsequentemente reoxidadas na cadeia respiratória, em um processo ligado à formação de ATP (fosforilação oxidativa). A cadeia transportadora de elétrons é uma série de proteínas e moléculas orgânicas encontradas na membrana interna da mitocôndria. Os elétrons são passados de um componente da cadeia transportadora para outro em uma série de reações redox. A energia liberada nestas reações é capturada na forma de um gradiente de prótons, o qual é usado para produzir ATP em um processo chamado quimiosmose. Juntas, a cadeia transportadora de elétrons e a quimiosmose formam a fosforilação oxidativa. As principais etapas desse processo, mostradas Problema 2 Brunna Figueredo de Oliveira Silva P2 - UNIT/AL de maneira simplificada no diagrama acima, incluem: Entrega de elétrons por NADH e FADH: Os carreadores reduzidos (NADH e FADH2) das outras etapas da respiração celular transferem seus elétrons para moléculas próximas ao início da cadeia de transporte. No processo, eles voltam a ser NAD+ e FAD, que podem ser reutilizados em outras etapas da respiração celular. Transferência de elétrons e bombeamento de prótons: Conformeos elétrons passam pela cadeia, eles se movem de um nível de energia mais alta para um de mais baixa, liberando energia. Parte dessa energia é usada para bombear íons H+, tirando-os da matriz celular e jogando-os no espaço intermembranar. Esse bombeamento estabelece um gradiente eletroquímico. Divisão do oxigênio, formando água. No final da cadeia de transporte de elétrons, os elétrons são transferidos para a molécula de oxigênio, que é se divide ao meio e se junta ao H+, formando água. Síntese de ATP causada pelo gradiente. Conforme os íons H+fluem a favor do gradiente para a matriz, eles passam por uma enzima chamada ATP sintase, que aproveita o fluxo de prótons para sintetizar ATP. FONTE:Fosforilação oxidativa (artigo) | Khan Academy 4.Listar as medidas antropométricas (IMC,peso) Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e adotados pelo Ministério da Saúde para a avaliação do estado nutricional, são: • Índice de Massa Corporal (IMC): é um dos indicadores antropométricos mais utilizados por ser seguro, de fácil aplicação e ter baixo custo. Além disso, o IMC é reconhecido como preditor de morbidades e mortalidade de diversas DCNTs. Entretanto, este índice apresenta como desvantagem a não identificação do compartimento corporal alterado e sua localização exata. Cálculo: peso(kg)/altura² (m) • Circunferência cintura (CC):Outro indicador de fácil aplicabilidade e custo reduzido é a medida da circunferência da cintura (CC). Sua aplicação na prática clínica e em estudos é justificada por constituir principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Esta associação pode ser explicada pelo acúmulo de tecido adiposo na região abdominal, promovendo resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica. A associação entre a circunferência da cintura elevada e a hipertrigliceridemia pode identificar portadores da tríade metabólica aterogênica (concentrações elevadas de insulina, apolipoproteína B e LDLcolesterol pequenas e densas), responsável por aumentar o risco de doença arterial coronariana em 20 vezes. https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-respiration-and-fermentation/oxidative-phosphorylation/a/oxidative-phosphorylation-etc https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-respiration-and-fermentation/oxidative-phosphorylation/a/oxidative-phosphorylation-etc Problema 2 Brunna Figueredo de Oliveira Silva P2 - UNIT/AL % gordura corporal (GT): A elevada porcentagem de gordura corporal total (GT) também está relacionada ao aumento da mortalidade. Estudos mostraram que a GT estabelece risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica. • % massa muscular (%MM): Outro compartimento corporal importante é o tecido muscular. Este desenvolve papel central no metabolismo proteico, servindo como principal reservatório de aminoácidos, compostos precursores da gliconeogênese hepática, sustentação do corpo e oxidação dos substratos energéticos. Atualmente, a redução da massa muscular (MM), denominada sarcopenia, pode aumentar o risco para DCNTs e também está relacionada com a inabilidade física e a osteoporose. • Relação cintura x quadril (RCQ): É o cálculo que se faz a partir das medidas da cintura e do quadril para verificar o risco de doenças cardiovasculares. Essa é outra medida que você pode tirar com o auxílio de uma fita métrica. A relação cintura-quadril é calculada dividindo-se a medida da circunferência da cintura em centímetros pela medida da circunferência do quadril em centímetros. O índice de corte para risco cardiovascular é igual ou maior que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens. Um número mais alto demonstra maior risco. Quanto menor o valor da relação, melhor. Mulheres com RCQ de 0,8 ou menos, ou homens com RCQ de 0,9 ou menos são considerados "seguros". Uma relação de 1,0 ou maior, para qualquer gênero, é considerada "em risco”. Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orie ntaco es_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n 9/390 1-3908/ 5.Citar os transtornos alimentares: Os transtornos alimentares envolvem uma perturbação da alimentação ou do comportamento relacionado à alimentação, que costumam incluir. • Alterações dos alimentos ou da quantidade consumida pela pessoa • Medidas que as pessoas adotam para evitar que os alimentos sejam absorvidos (por exemplo, autoinduzindo o vômito ou tomando laxantes) Para que um comportamento alimentar incomum seja considerado um transtorno, o comportamento precisa continuar por um determinado período e causar prejuízo significativo à saúde física da pessoa e/ou à capacidade de desempenhar funções na escola ou no trabalho ou afetar negativamente as interações da pessoa com outros. Os transtornos alimentares incluem: Anorexia nervosa - é caracterizada por uma busca incessante pelo emagrecimento, uma imagem corporal distorcida, um medo extremo da obesidade e a restrição do consumo de alimentos, que resultam em um peso corporal significativamente baixo. A pessoa com anorexia nervosa limita a ingestão de alimentos, mas também pode comer compulsivamente e, em seguida, compensar isso por meio de purgação (por exemplo, ao Problema 2 Brunna Figueredo de Oliveira Silva P2 - UNIT/AL autoinduzir o vômito ou tomar laxantes). A pessoa com esse transtorno pode limitar sua ingestão de alimentos a ponto de prejudicar sua saúde. Embora a palavra anorexia signifique perda do apetite, muitas pessoas com anorexia nervosa não perdem o apetite até estarem muito emaciadas. Transtorno da compulsão alimentar periódica - é caracterizado pela ingestão de uma quantidade de alimentos excepcionalmente maior que a quantidade que a maioria das pessoas consumiria em um período semelhante e em circunstâncias semelhantes. A pessoa sente perda do controle durante e após um episódio de compulsão alimentar. O episódio de alimentação compulsiva não é seguido por purgação ou outras tentativas de compensar o excesso de alimentos consumidos. Bulimia nervosa - é caracterizada por episódios repetidos de ingestão rápida de grandes quantidades de alimentos, seguidos por tentativas de compensar o excesso de alimentos consumidos. Por exemplo, é possível que a pessoa autoinduza o vômito ou tome laxantes. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3 %BAr bios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornosalim entares/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais sobre-transtornos-alimentares
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