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Problema 5 - UC 4 Brunna Figueredo de Oliveira Silva UNIT/AL - P2 Metabolismo de lipídios 1.Explicar o metabolismo dos lipídios, em jejum e alimentado, beta oxidação + ( Transporte e Armazenamento): Os lipídeos constituem um grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água (hidrofóbicas) que podem ser extraídas dos tecidos por solventes apoiares. Devido a sua insolubilidade em soluções aquosas, os lipídeos do corpo encontram-se geralmente compartimentalizados, como no caso de lipídeos associados à membrana e de gotículas de triacilgliceróis nos adipócitos brancos, ou são transportados no plasma em associação com proteínas, como com a albumina ou nas partículas de lipoproteínas. 2. Entender a produção do colesterol através da dieta e pelo organismo: Colesterol endógeno [ Produzido no fígado (hepatócitos)] + Colesterol exógeno (alimentação) Formas do colesterol: Colesterol ou éster de colesterol- forma de armazenamento e transporte- [ Colesterol + ácido graxo]; Destinos do colesterol: Síntese de sais biliares, síntese de hormônios esteroides, composição de membranas celulares e síntese de lipoproteínas plasmáticas; Local de síntese: Fígado, intestino, glândula adrenal e gônadas. Momento metabólico da síntese de colesterol (Endógeno): Durante o estado alimentado, quando há uma ingestão insuficiente de colesterol para suprir a demanda. A síntese de colesterol acontece quando há um acúmulo de acetil-CoA na mitocôndria advindo das vias metabólicas (Glicólise, ácidos graxos,aminoácidos cetogênicos). Acetil-CoA >> Citrato (p/ ir ao citosol) >> Oxalacetato + acetil-CoA Oxalacetato >> Malato >>Piruvato ( p/ voltar ao ciclo de Krebs): Gera NADPH que será utilizado na síntese de colesterol. Acetil-CoA em acúmulo >> HMG-CoA >> Isopentonil piroforfato > Geranil pirofosfato >> (..) >> Colesterol HMG-CoA percussor de corpos cetônicos (Porém o processo de cetogênese ocorre na mitocôndria) A SÍNTESE OCORRE NO CITOSOL DA CÉLULA; O intermediário MEVALONATO é intermediário na síntese de: vitamina K, carotenoides, vitamina E, colesterol,vitamina A, ubiquinona, hema a; 3.Compreender a suplementação com os ômegas e a administração de colestiramina, sinvastatina e niacina: COLESTIRAMINA: É um sequestrante do ácido biliar. Sequestrantes de ácidos biliares são compostos poliméricos que servem como resinas de troca iónica. A Colestiramina liga-se à bílis no tracto gastrointestinal para impedir a sua reabsorção. A Colestiramina é usada para diminuir os níveis elevados de colesterol no sangue, especialmente lipoproteína de baixa densidade (LDL) (colesterol "mau"). Quimicamente, é um cloreto de uma resina básica de intercâmbio aniônico, não absorvível pelo trato gastrintestinal. Liga-se a ácidos biliares, promovendo o aumento da eliminação fecal e sua menor reabsorção. Com a redução do aporte hepático de ácidos biliares, sua formação é estimulada a partir de colesterol livre. A concentração de colesterol livre no hepatócito cai e receptores de membrana que captam lipoproteínas ricas em colesterol são sintetizados, visando restituí-la. Com a captação hepática dessas lipoproteínas, via receptor de LDL, a colesterolemia se reduz. Problema 5 - UC 4 Brunna Figueredo de Oliveira Silva UNIT/AL - P2 SINVASTATINAS: As vastatinas são inibidoras por competição da HMG-CoA redutase, enzima implicada na conversão de acetato em ácido mevalônico na cadeia de reações químicas, que ocorrem para a síntese de colesterol. Com a redução da quantidade de colesterol formado no hepatócito ocorre maior síntese de receptores de membrana que captam lipoproteínas ricas em colesterol, as quais se reduzem na circulação. NIACINA OU ACÍDO NICOTÍNICO: É um derivado substituído da piridina. As formas biologicamente ativas da coenzima são nicotinamida-adeninadinucleotídeo (NAD+) e seu derivado fosforilado, nicotinamida-adenina-dinucleotídeo-fosfato (NADP); As formas reduzidas do NAD+ e do NADP+ são NADH e NADPH, respectivamente. O NAD+ e o NADP+ servem como coenzimas em reações de oxidação-redução em que a coenzima sofre redução do anel piridina, pela incorporação de um íon hidreto (átomo de hidrogênio mais um elétron); A deficiência de niacina causa pelagra, uma doença envolvendo a pele, o trato gastrintestinal e o SNC. Os sintomas da evolução da pelagra compreendem três Ds: dermatite, diarreia, demência e, se não tratada, morte. Tratamento da hiperlipidemia: A niacina (em doses de 1,5 g/dia, ou 100 vezes a quantidade diária recomendada [QDR]) inibe fortemente a lipólise no tecido adiposo – o produtor primário dos ácidos graxos livres na circulação. O fígado normalmente utiliza esses ácidos graxos circulantes como precursores para a síntese de triacilgliceróis. Assim, a niacina causa diminuição da síntese hepática de triacilgliceróis, necessários para a produção da lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL). A lipoproteína de baixa densidade. ÔMEGA 3: Por ter um alto poder de oxidação, o consumo de ômega 3 deve ser associado à ingestão de vitaminas antioxidantes. Os ácidos graxos ômega 3 são essenciais para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos: o coração e o cérebro. Dentre os benefícios do consumo de ômega 3 para o coração pode-se destacar a diminuição das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue; a redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve; e a alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluido. Os ataques cardíacos acontecem quando um acúmulo de colesterol ruim (LDL), proveniente da ingestão de gorduras ruins na dieta como, por exemplo, a hidrogenada e saturada, são depositadas e oxidadas nas artérias, provocando “escamação” da parede dos vasos sanguíneos. Quando isso ocorre, o organismo aumenta a liberação de certas proteínas, como a apoproteína A e a fibrina, buscando reparar a lesão instalada. A apoproteína entra em ação para reparar o dano e a fibrina vai se depositando na artéria. Com o tempo, os depósitos de fibrina estreitam o diâmetro das artérias, fazendo com que o coração tenha um débito reduzido, aumentando o esforço para impulsionar o sangue ao seu destino durante o processo circulatório. O ômega 3 evita a fixação e oxidação do LDL na parede das artérias. Diante disso, ocorre uma menor produção de apoproteína A e fibrina que se acumulariam nos vasos. O cérebro é outro órgão beneficiado pelo ômega 3. 4. Conhecer os exames relacionados ao diagnóstico de dislipidemias, relacionados as alterações hepáticas e cardíacas: O risco de doença aterosclerótica pode ser avaliado pela presença de determinados fatores, destacando-se entre eles as concentrações sangüíneas elevadas do colesterol ligado às lipoproteínas de baixa densidade (LDLc) e baixas do colesterol ligado às lipoproteínas de alta intensidade (HDL-c), hipertensão arterial, diabete melito, tabagismo, antecedentes familiares, obesidade, síndrome metabólica. COLESTEROL TOTAL: É a soma do HDL, LDL e do VLSL, por isso seus valores não devem ultrapassar os 190 mg/dL HDL: O ideal é tê-lo acima de 40mg/dL VLDL: O ideal é tê-lo até 30mg/dL Problema 5 - UC 4 Brunna Figueredo de Oliveira Silva UNIT/AL - P2 LDL: Para a maioria das pessoas é considerado alto quando igual ou superior a 130mg/dL Fórmula de Friedwald: [LDL-C = (colesterol total [CT] – HDL-C) – (triglicerídios [TG]/5)], quando o valor dos triglicerídeos for inferior a 400 mg/dL. COLESTEROL NÃO HDL: Para os casos em que o nível dos triglicerídeos for superior a 400 mg/dL, utiliza-se como critério o colesterol não HDL [não HDL-C = CT – HDL-C], cujo alvo é 30 mg/dL acima do alvo de LDLC (isto é, para pacientes cujo LDL-C alvo for 100 mg/dL, o alvo de não HDL-C será 130 mg/dL). APOA1 E APO-B: Na ultima década, a atenção tem-se voltado para a determinação da concentração sangüínea das apoproteínas (apo) B e A-I, que, respectivamente, representam com mais propriedade o número das partículas aterogênicas ou não. A apo A-I faz parte da fração não-aterogênica (HDL). A apolipoproteína (apo) B faz parte das frações lipídicas aterogênicas (Qme VLDL remanescentes, LDL,Lp (a)); A determinação dessas apos é direta, automatizada, padronizada, com coeficiente de variação pequeno e não requer jejum. Estudos sinalizaram a importância das apos B e A-I no prognóstico de risco e permitiram que especialistas recomendassem a relação apo B / apo A-I como alternativa à já utilizada CT / HDL-c no cálculo de risco. Relação APO B / APO A – I3,4,14 – Esta relação reflete, de modo simples, o balanço do transporte do colesterol. Algumas investigações clinico-epidemiológicas a apontam como determinante de risco de aterosclerose. Consideram-se como de risco valores superiores a 0,9 no homem e 0,8 na mulher. TRIGLICERÍDEOS: → Normal < 150 mg/dL → Limítrofe 150 < a >199 mg/dL → Alto 200 < a > 499 mg/dL → Muito alto > 500 mg/dL A concentração sérica de triglicerídeos pode ser estratificada em termos de percentis da população e / ou risco coronariano: Normal - <150 mg / dL (1,7 mmol / L). ÍNDICES DE CASTELLI: índice de Castelli é obtido com cálculos, após a dosagem de colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL) e triglicérides. Estes exames são importantes, pois permitem avaliar o fator de risco para doenças cardiovasculares Assim, quanto maior o nível de LDL e menor de HDL, maior será o risco o qual pode ser quantificado através dos índices de Castelli: → Índice de Castelli I = colesterol total dividido pelo HDL(o colesterol “bom”); → Índice de Castelli II = LDL (colesterol “ruim”) dividido pelo HDL (colesterol “bom”). O risco de doença cardiovascular estará aumentado quando o índice de Castelli I for maior que 4,4 e o II maior que 2,9. Quando o índice de Castelli está aumentado, são recomendados dieta, exercícios físicos e , em alguns casos medicamentos. 5.Citas as consequências da alteração de colesterol:
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