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LEGISLAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL AS NORMAS REGULAMENTADORAS – PARTE VII GESTÃO DA SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Jean Carlos Padilha* Professor *Formação acadêmica: Tecnólogo em Química Ambiental, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Especialista em Gestão Ambiental com ênfase em Perícias e Auditorias Ambientais, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Mestre em Ciência do Solo (Qualidade e Sustentabilidade Ambiental) ▪ Norma temática por tipo de atividade e que estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos Serviços de Saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral ▪ A NR 32 é aplicável a qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, não apenas os hospitais, estabelecendo ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade, inclusive os que estão na área de Ensino e Pesquisa NR 32 – Trabalho em Serviços de Saúde ▪ A NR recomenda, para cada situação de risco, a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores objetivando sempre o trabalho seguro ▪ A NR 32 não desobriga os empregadores ou contratantes de profissionais da área de serviços de saúde de observarem o disposto nas demais NR´s (como a NR 05, 06, 07 e 09, por exemplo), além de Normas e Resoluções de outros órgãos, como a Resolução ANVISA RDC 306/2004 NR 32 – Trabalho em Serviços de Saúde ▪ Importante para a aplicação desta NR é a participação dos trabalhadores, através das Comissões Institucionais de caráter legal e técnico, entre as quais, a CIPA (instituições privadas), COMSAT’S (instituições públicas), SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e Segurança do Trabalho) e a CCIH (Comissão de Controle e Infecção Hospitalar), além dos eventos específicos, como as Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho – as SIPAT’s ▪ Essa NR atinge não só os empregados próprios do Serviço de Saúde como também os empregados das empresas terceirizadas, cooperativas, prestadoras de serviço, enfim a todos os que trabalham na área de saúde NR 32 – Trabalho em Serviços de Saúde ▪ Estabelece os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços ▪ Esta Norma define que “Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio” NR 33 – Trabalho em Espaços Confinados ▪ Alguns exemplos de espaços confinados podem ser: tanques, vasos, esferas, torres, silos, caldeiras, tubulações, túneis, galerias, caixas subterrâneas, poços escavados (a partir de 1,5 m de profundidade), porões de subestações, porões de navios, etc. ▪ A entrada em espaços confinados deve ser precedida por uma Permissão de Entrada e Trabalho – PET, que deve ser única para cada vez que for realizado um determinado trabalho neste ambiente ▪ Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NR’s 07 e 31 NR 33 – Trabalho em Espaços Confinados ▪ O trabalhador necessita ser adequadamente informado dos fatores de riscos existentes no espaço confinado e, principalmente, compreender a natureza desses riscos e como enfrentá-los ▪ Deve conhecer bem a razão para usar os equipamentos de proteção individual, os procedimentos de comunicação com o observador (ou vigia) e o sistema de resgate em caso de alguma anormalidade ▪ Trabalhadores sem boas condições físicas e psíquicas não devem trabalhar nos ambientes confinados NR 33 – Trabalho em Espaços Confinados ▪ NR temática específica que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval ▪ Consideram-se atividades da indústria deste segmento todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras NR 34 – Trabalho na Indústria da Construção Naval ▪ Engloba assuntos como APR (Análise Preliminar de Risco), DDS (Diálogo Diário de Segurança), PT (Permissão de Trabalho), EPI (Equipamento de Proteção Individual), EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), dentre outros ▪ Assim como outras NR´s temáticas, a adoção da NR 34 não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras NR 34 – Trabalho na Indústria da Construção Naval ▪ Requisitos Principais: ▪ Responsabilidades ▪ Capacitação e Treinamento ▪ Documentação ▪ Trabalho a Quente ▪ Trabalho em Altura ▪ Trabalho com Exposição a Radiações Ionizantes ▪ Trabalhos de Jateamento e Hidrojateamento ▪ Atividades de Pintura ▪ Movimentação de Cargas NR 34 – Trabalho na Indústria da Construção Naval ▪ Requisitos Principais: ▪ Montagem e Desmontagem de Andaimes ▪ Equipamentos Portáteis ▪ Instalações Elétricas Provisórias ▪ Testes de Estanqueidade NR 34 – Trabalho na Indústria da Construção Naval ▪ Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade ▪ Como fins de entendimento, o Trabalho em Altura é considerado como toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda ▪ Os trabalhos em altura devem ser precedidos por Análises de Risco (A.R.), quando aplicável, bem como por Permissões de Trabalho (P.T.) NR 35 – Trabalho em Altura ▪ O princípio adotado nesta norma trata o trabalho em altura como atividade que deve ser planejada, evitando-se caso seja possível, a exposição do trabalhador ao risco, quer seja pela execução do trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o risco de queda ou mesmo por medidas que minimizem as suas consequências, quando o risco de queda com diferenças de níveis não puder ser evitado NR 35 – Trabalho em Altura ▪ Estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo, evidentemente, da observância e obrigatoriedade do que está disposto nas demais Normas Regulamentadoras ▪ É fundamental que seja realizado um estudo ergonômico prévio de todos os postos de trabalho (AET- Análise Ergonômica do Trabalho- Diagnóstico Macro da empresa), principalmente em relação à ergonomia física e organizacional NR 36 – Abate e Processamento de Carnes e Derivados ▪ O objetivo desta NR é minimizar ou eliminar riscos de exposição que causem alterações físicas e mentais nos trabalhadores, assim como, acidentes no trabalho por falta de medidas de segurança adequadas ▪ Esta NR envolve PRINCIPALMENTE: ▪ Mobiliário e postos de trabalho ▪ Manuseio de produtos ▪ Levantamento e transporte de produtos e cargas ▪ Recepção e descarga de animais ▪ Condições ambientais de trabalho NR 36 – Abate e Processamento de Carnes e Derivados ▪ O objetivo desta NR é minimizar ou eliminar riscos de exposição que causem alterações físicas e mentais nos trabalhadores, assim como, acidentes no trabalho por falta de medidas de segurança adequadas ▪ Esta NR envolve PRINCIPALMENTE: ▪ Mobiliário e postos de trabalho ▪ Manuseiode produtos ▪ Levantamento e transporte de produtos e cargas ▪ Recepção e descarga de animais ▪ Condições ambientais de trabalho NR 36 – Abate e Processamento de Carnes e Derivados ▪ Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Vestimentas de Trabalho; ▪ Gerenciamento dos riscos ▪ Programas de Prevenção dos Riscos Ambientais e de Controle Médico de Saúde Ocupacional ▪ Organização das atividades ▪ Informações e Treinamentos em Segurança e Saúde no Trabalho NR 36 – Abate e Processamento de Carnes e Derivados ▪ Dá ênfase à divulgação das informações dos processos de trabalho ▪ Nos treinamentos os trabalhadores devem ter amplo conhecimento dos riscos de exposição, saberem como lidar com as emergências e devem ter abertura para contribuírem de modo satisfatório com a melhoria contínua do processo de trabalho, da aquisição e uso de ferramentas e equipamentos (o que chamamos de ergonomia participativa) ▪ A NR 36 é extremamente articulada com as NR’s 5, 6, 7, 9, 10, 12, 15, 17 e 35. Claro que todas as NR estão articuladas umas às outras, mas no caso da NR 36 não existe como operacionalizá-la sem dar maior atenção a essas normas que foram citadas pela estreita relação estabelecida NR 36 – Abate e Processamento de Carnes e Derivados ▪ Estabelece os requisitos mínimos de segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de petróleo em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras – AJB ▪ Esclarece que a sua observância não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria de segurança e saúde no trabalho e ainda daquelas oriundas de contratos de trabalho, acordos de trabalho e convenções coletivas de trabalho, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT NR 37 – Plataformas de Petróleo ▪ Pontos importantes desta NR: ▪ Responsabilidades da Contratante e da Contratada, operadoras da instalação ▪ Direitos dos Trabalhadores ▪ Declaração da Instalação Marítima – DIM a ser protocolada por parte da operadora da instalação junto à Superintendência Regional do Trabalho – SRTb ▪ Atividades de Comissionamento, Ampliação, Modificação, Manutenção, Reparo, Descomissionamento e Desmonte ▪ Geração e arquivamento de documentação relacionada às questões de SST na Plataforma por período mínimo de 5 (cinco) anos NR 37 – Plataformas de Petróleo ▪ Capacitação, Qualificação e Habilitação aos Trabalhadores, sob responsabilidade do Empregador ▪ Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ▪ Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em Plataformas – CIPLAT ▪ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA ▪ Atenção à Saúde na Plataforma ▪ Meios de Acesso à Plataforma ▪ Condições de Vivência a Bordo ▪ Alimentação a Bordo ▪ Climatização NR 37 – Plataformas de Petróleo ▪ Sinalização de Segurança e Saúde ▪ Instalações Elétricas ▪ Armazenamento de Substâncias Perigosas ▪ Movimentação e Transporte de Cargas ▪ Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações ▪ Análises de Risco das Instalações e Processos ▪ Inspeções de Segurança e Saúde a Bordo ▪ Inspeções e Manutenções ▪ Procedimentos Operacionais e da Organização do Trabalho ▪ Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e Gases NR 37 – Plataformas de Petróleo ▪ Prevenção e Controle de Vazamentos Derramamentos, Incêndios e Explosões ▪ Proteção e Combate a Incêndios ▪ Proteção Contra Radiações Ionizantes ▪ Plano de Resposta a Emergências ▪ Sistema de Drenagem, de Tratamento e de Disposição de Resíduos ▪ Comunicação e Investigação de Acidentes NR 37 – Plataformas de Petróleo
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