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Organizações Sociais e Contratos de Gestão Gestão de Serviços e Obras Públicas A Constituição de 1988 é uma Constituição Social, Republicana, Democrática de Direito, que prevê um modelo burocrático-weberiano- deliberativo de Administração Pública, que deve respeitar o regime jurídico administrativo. ▪ A Constituição prevê um Estado que intervêm na economia e no social para o melhor atendimento do interesse público; ▪ O Estado tem um papel importante na execução direta de serviços sociais como educação, saúde, assistência social, entre outros; ▪ É permitido que a iniciativa privada preste esses serviços, que serão fiscalizados e em alguns momentos autorizados pelo Poder Público, mas é obrigatório que o Estado tenha o seu aparelhamento para prestação direta dos serviços sociais. Terceirização ▪ A terceirização na Administração Pública apenas será lícita se as atividades repassadas para terceiros forem relativas às atividades-meio do órgão ou entidade estatais, e ainda se inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. ▪ As normas que tratam dos convênios, dos termos de parceria com as OSCIPs (Lei 9.790/99) ou dos contratos de gestão com as organizações sociais (Lei 9.637/98), em nenhum momento alteram o ordenamento jurídico brasileiro no sentido de permitirem que o Estado repasse atividades próprias, serviços sociais, para o “terceiro setor”; ▪ As Organizações Sociais (OSs) firmam contratos de gestão; ▪ As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) termos de parceria; ▪ No Brasil, o contrato de gestão entre a Administração Pública Federal e as organizações sociais é regulado pela Lei nº 9.637/98; ▪ Que o define como “o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades”; ▪ “Os contratos de gestão firmados entre a Administração Pública e as organizações sociais têm a mesma natureza jurídica dos contratos administrativos; ▪ Mas, não tem a natureza jurídica dos convênios, pois neles há interesses contraditórios, nos quais a Administração pretende que determinado serviço seja realizado e pagará para que as organizações sociais o realize.”
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