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AULA 5 Planejamento Planejamento é o processo ou técnica para lidar com a incerteza e o inevitável, ou seja, o futuro. É uma ferramenta utilizada pelas pessoas ou organizações para administrar suas relações com o futuro. O ato de planejar é definir objetivos ou resultados a serem alcançados, e de meios que possibilitem a realização dos objetivos desejados. Tomar decisões presentes para interferir em situações futuras. No planejamento são estabelecidos os objetivos, a missão e a visão da empresa. O objetivo é o fim ao qual se direcionam esforços e recursos, bem como os resultados finais aos quais as atividades são direcionadas. A missão representa o propósito de existência de uma organização, e não se limita, necessariamente, em tempo e espaço; indica o papel ou função que a organização pretende cumprir na sociedade e o tipo de negócio no qual pretende concentrar-se. Visão representa uma perspectiva a longo prazo para a organização, ou seja, representa, em termos de evolução ou desenvolvimento, o que a organização deverá estar fazendo ou onde a organização deve estar daqui a um período determinado de tempo. Planejar a atuação sobre uma oportunidade detectada pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. De forma bastante simples, planejar significa responder o que será feito, como será feito, quanto irá custar, quem irá fazer, por que será feito e quando será feito. Pode até ser que neste momento seja detectado algum item que inviabilize a ação da empresa em relação ao aproveitamento da oportunidade. Ferramentas de Gestão Todo empreendimento só é possível com uma boa gestão. As ferramentas essenciais de gestão são: formulação de estratégias de negócio; demonstrativos financeiros confiáveis; estabelecimento de metas e indicadores; e acompanhamento e monitoramento de resultados. Formulação de estratégias de negócio Na formulação das estratégias para a empresa, é preciso saber claramente qual a vantagem competitiva, se a empresa tem poder de mercado com os consumidores ou fornecedores, se existe risco de entrada de novos competidores ou de novos produtos substitutos e qual o grau de rivalidade entre concorrentes. Além disso, vale saber se é possível que a empresa cresça significativamente no futuro com a atual linha de produtos ou serviços, ou se precisará desenvolver novos. Somente com essas informações o empreendedor pode definir estratégias adequadas de gestão. Demonstrativos financeiros confiáveis Informação é a principal variável no processo de tomada de decisão empresarial. Isso significa que uma empresa, por menor que seja, deve ter sempre disponíveis balanços, relatórios contábeis e financeiros atualizados e corretos. Muitos empreendedores deixam na mão de contadores a criação de demonstrativos financeiros e não os utilizam para tomada de decisão, somente para fins de legislação. Quem não consegue analisar indicadores financeiros e estabelecer metas para o crescimento e lucratividade da empresa terá muitas dificuldades em sobreviver a longo prazo. Estabelecimento de metas e indicadores A maioria dos microempresários não estabelece metas ou indicadores de desempenho para a empresa, um erro que faz com que o empreendedor não tenha como acompanhar o desenvolvimento do negócio. Para muitos, basta criar algumas metas simples para acompanhar a evolução, como crescimento de receita, produtividade dos funcionários, lucratividade ou prazo médio de pagamento e recebimento. Acompanhamento e monitoramento É necessário que as empresas tenham a cultura de acompanhamento e monitoramento do plano de negócios à realidade do negócio. Uma vez construídos indicadores e feito o plano, resta ao empresário a tarefa de monitorar a evolução dos índices para possíveis mudanças de rumo. O registro de informações permite a comparação do planejamento com o que realmente aconteceu, e é muito útil para que novas decisões sejam tomadas em relação à continuidade de atuação da empresa naquela oportunidade específica. Toda oportunidade tem um tempo de duração. A maneira como a empresa organiza seus processos para aproveitar uma oportunidade deve ser coerente com as condições que caracterizam a própria oportunidade. Caso seja uma loja de roupas que esteja se posicionando para atuar no segmento jovem, deverá adaptar seus processos, instalações, forma de atendimento etc., para estar adequada ao novo público. Se isso não for feito, pode até existir a oportunidade, mas com certeza seu aproveitamento pleno não ocorrerá. Esta questão pode parecer simples, mas muitos negócios incorrem neste erro e fecham suas portas. Óbvio que, se não houver coerência entre a oportunidade e o negócio, é muito provável que faltem clientes. A Oferta de Trabalho e A Iniciativa Empreendedora No mercado de trabalho há dois agentes em ação: o que procura emprego (demanda) e o que oferece (oferta). A força de trabalho é tradicionalmente definida pelas pessoas que estão ocupadas e por aquelas que estão à procura de trabalho. O empreendedorismo é uma forma de gerar empregos. Se os líderes mundiais realmente querem aumentar a oferta de empregos, o empreendedorismo precisa ser colocado como mais importante do que é visto atualmente. Esperamos que, ano que vem, os líderes do G20 incluam nesta discussão a melhor ferramenta de criação de empregos do planeta: empreendedores. O empreendedor é um agente de mudanças e gerador de empregos, e tem um papel de contribuição para que as empresas possam se fortalecer em um ambiente de transformações competitivo. As oportunidades de empregos geradas são fundamentais para a diminuição de desemprego, bem como permitir que o trabalhador se torne um consumidor em potencial.