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14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/19
 
 
DESAPROPRIAÇÃO
 
Conforme vimos no módulo anterior, a desapropriação é também, uma forma de intervenção do Estado
na propriedade privada. É a forma mais agressiva de intervenção, pois consiste no procedimento
excepcional de transformação compulsória de bens privados em públicos, mediante o pagamento de
indenização. 
 
CONCEITO. É a intervenção na propriedade em que o Estado toma seu bem. Aquisição originária ou
derivada (advém de negociação) da propriedade? Assim, desapropriação é forma de
aquisição originária, porque independe da vontade do proprietário.
COMPETÊNCIA:
(i) LEGISLATIVA. Apenas a União, conforme previsto na CF/88: 22, II, pode legislar sobre
desapropriação.
(ii) MATERIAL. Apenas a administração direta? Não, podem autarquias e concessionárias
(DELEGADOS, pela linguagem da época do Decreto lei nº 3.365/41) fazê-lo, desde que não em
totalidade, devendo haver participação na fase declaratória da administração direta. A autarquia e
concessionária ocupam-se da fase executória.
 
BENS SUSCETÍVEIS À DESAPROPRIAÇÃO. Tanto bem móvel como imóvel, até mesmo direitos ou
ações. Exceções: alimentos, direito a imagem, autoral, da personalidade. Bem público pode ser
desapropriado? Sim: União pode desapropriar bens do Estado e Município; os Estados podem
desapropriar bens dos Municípios; os Municípios podem desapropriar apenas bens dos particulares.
(VER artigo 2º, § 2º do Decreto – lei 3365/41)
 
MODALIDADES:
a) COMUM ou ordinária. CF: 5º, XXIV. Esta modalidade é possível para qualquer ente e impõe
indenização prévia, justa e em dinheiro. Critérios:
(i) Necessidade ou utilidade pública, conforme previsto no Decreto lei n. 3.365/41: Artigo 5º.
Aqui, não há distinção entre necessidade e utilidade, que cabe à doutrina: se houver urgência,
necessidade; não havendo urgência, utilidade.
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/19
(ii) Interesse social, conforme Lei n. lei 4.132/62, art. 2º. Normalmente, para diminuir
desigualdade social.
b) SANCIONATÓRIA ou extraordinária. Duas hipóteses:
Desrespeito à FUNÇÃO SOCIAL da propriedade. Aqui, a indenização é por título. Duas possibilidades:
- Para fins de Reforma agrária. CF: 184; 191. Detalhes: LC 76/93. Quem pode? União somente.
Bens imóveis rurais. Indenização da terra nua por título da dívida agrária (TDA) resgatável em 20 anos;
as benfeitorias são pagas em dinheiro. Não se admite a desapropriação para reforma agrária caso seja a
propriedade única, pequena e média ou produtiva.
- Para fins de Urbanização - Plano Diretor. CF/88: artigo 182, par. 4º e Estatuto da Cidade (lei
10.147/01). Quem pode? Município e DF, em sua competência municipal. Bens imóveis e urbanos.
Indenização em TDP (título da dívida pública), resgatável em até 10 anos.
CONFISCATÓRIA - CF/88: artigo 243 e o procedimento judicial estabelecido pela Lei nº 8257/91,
que trata da incorporação do bem ao patrimônio público da União, devendo ser destacada a
desnecessidade de expedição do decreto expropriatório.
 Confiscatória porque não há dever de indenizar. (Ver alteração trazida pela Emenda Constitucional
n. 81/2014 que alterou a redação do artigo em questão):
"Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão
expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que
couber, o disposto no art. 5º.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a
fundo especial com destinação específica, na forma da lei." (NR)"
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. Quando acontece? Quando o poder público realiza desapropriação
sob disfarce de outros institutos.
 Prática imoral e amplamente vedada pela legislação brasileira, a desapropriação indireta é o esbulho
possessório praticado pelo Estado, quando invade área privada sem contraditório ou pagamento da
indenização.
 Ao proprietário prejudicado pela medida resta a propositura da ação judicial de indenização por
desapropriação indireta.
 
FASES DA DESAPROPRIAÇÃO
O procedimento expropriatório divide-se em duas grandes etapas: fase declaratória e a fase judicial.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art243.
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/19
1) Fase declaratória – é iniciada com a expedição do decreto expropriatório ou a publicação da lei
expropriatória. Como regra, a desapropriação instaura-se com a expedição do decreto
expropriatório pelo Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito (artigo 6º do
Decreto-lei 3365/41)
Entretanto, excepcionalmente o Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação por meio
da promulgação de lei específica, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à
sua efetivação.
 O decreto expropriatório é ato privativo dos Chefes do Executivo tendo natureza discricionária.
 A expedição do decreto produz os seguintes efeitos:
a) submete o bem a um regime jurídico especial;
b) declara a destinação pretendida para o objeto expropriado;
c) fixa o estado da coisa para fins de indenização, de modo que benfeitorias voluptuárias construídas
após a data do decreto não serão incorporadas ao quantum da indenização. Já no caso das benfeitorias
necessárias, seu custo deve ser incorporado à indenização, ao passo que as benfeitorias úteis, para
incorporação ao preço, devem ser expressamente autorizadas pelo poder expropriante;
d) autoriza o direito de penetração, de modo que o Estado pode, mediante notificação prévia, ingressar
no bem para fazer medições. Ver artigo 7º Decreto- lei 3365/41.
e) inicia o prazo de caducidade, que será de 5 anos, contados da expedição do decreto, para as
desapropriações por necessidade ou utilidade pública, e de 2 anos, também contados da expedição do
decreto, nas hipóteses de interesse social.
f) preenchido o requisito legal de comprada urgência, autoriza a imissão provisória na posse (ver
artigo 15 do Decreto –lei 3365/41);
OBS.: ainda quanto a prazos, o artigo 10, parágrafo único, do Decreto lei 3365/41, com redação
dada pela Medida Provisória n. 2183-56/2001, define o prazo de cinco anos para propor ação que
vise indenização por restrições decorrentes de atos do Poder Público.
2) Fase executória: após manifestar o interesse no imóvel, por meio da expedição do decreto
expropriatório, inicia-se a fase da executória na qual o Poder Expropriante passa a tomar as medidas
concretas para incorporação do bem no domínio público.
 É realizada uma primeira oferta pelo bem, que, uma vez aceita pela particular expropriado, consuma a
mudança da propriedade, denominando-se desapropriação amigável.
 A Lei 13.867/2019 inseriu no Decreto lei 3365/41 um procedimento da fase amigável. O Poder
Público expedirá notificação ao proprietário fazendo a proposta de indenização. O proprietário deve se
manifestar em 15 dias, caso contrário, a lei presume a rejeição da oferta e dá-se início ao procedimento
contencioso. Pela interpretação sistemática, a notificação pode oferecer a oportunidade de realização de
mediação ou juízo arbitral em caso de eventual resistência do proprietário em relação ao valor da
oferecido e, assim, chegar a uma proposta amigável negociada ou a definição do valor por agente
imparcial sem a interferência judicial.
14/04/2021 UNIP - UniversidadePaulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/19
Na hipótese de o expropriado não aceitar o valor oferecido, encerra-se a fase administrativa da fase
executória e terá início a fase judicial, com a propositura, pelo Poder Público, da ação de
desapropriação.
Na ação de desapropriação, nos termos do artigo 9º do Decreto lei 3365/41 é vedado ao Poder Judiciário
avaliar se estão presentes, ou não, as hipóteses de utilidade pública. A regra impede que o Poder
Judiciário ingresse na análise do mérito do decreto expropriatório, isto é, no juízo de conveniência e
oportunidade de realizar-se a desapropriação, sob pena de invadir a independência do Executivo.
Nesse sentido, a doutrina afirma que o expropriado, na contestação da ação de desapropriação, somente
pode discutir eventual ilegalidade, como desvio de finalidade, por exemplo, e o valor da
indenização. Entretanto, segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, além desses dois temas, seria
possível discutir também, na ação de desapropriação, o enquadramento da situação concreta nas
hipóteses legais da modalidade expropriatória ( Curso de direito administrativo, p. 891).
Assim, não havendo acordo administrativo quanto ao valor da indenização ofertado pelo Expropriante, o
impasse deve ser solucionado pelo Poder Judiciário. Para tanto, o Expropriante propõe a ação judicial de
desapropriaçã
A desapropriação judicial observa o rito ordinário. No polo ativo da demanda será ocupado pela
entidade pública que atuou como Poder Expropriante (União, Estado, Distrito Federal, Município,
autarquia, fundação, agencia reguladora, associação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista, e concessionárias e permissionárias, desde que encarregadas, pela lei ou por contrato, de
promover a desapropriação).
No polo passivo da ação de desapropriação é ocupado pelo proprietário expropriado. Além disso, é
obrigatória a intervenção do Ministério Público como fiscal da lei (custos legis)em qualquer ação de
desapropriação.
A petição inicial da ação de desapropriação, além dos requisitos previstos no artigo 282 do CPC, deverá
conter a oferta do preço e será instruída com um exemplar do contrato, ou do jornal oficial que houver
publicado o decreto expropriatório, ou cópia autenticada, e a planta ou descrição dos bens e suas
confrontações. O pedido principal da ação é a efetivação da desapropriação, incorporando-se
definitivamente o bem ao patrimônio público.
A citação será por edital se o citando não for conhecido, ou estiver em lugar ignorado, incerto ou
inacessível, ou , ainda no estrangeiro, ocorrendo a certificação por dois oficiais do juízo, (artigo 18 do
Decreto lei n. 3365/41)
Na contestação, como visto, o expropriado somente poderá discutir eventuais ilegalidade, o valor da
indenização e o enquadramento da desapropriação em uma das hipóteses legais. Qualquer outra
questão deverá ser decidida em ação autônoma.
Se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada em conformidade com o CPC, o juiz
decretará a imissão provisória na posse. Portanto, os requisitos da imissão provisória são alegação de
urgência e o depósito da quantia arbitrada. O artigo 15 do Decreto 3365/41 define o valor do depósito
necessário para a imissão na posse. (ver referido dispositivo legal).
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/19
A imissão provisória não pode ser indeferida pelo juiz se forem atendidos os requisitos legais. Trata-
se, assim, de direito subjetivo do expropriante ao ingresso antecipado do Poder Público na posse do
bem. Antecipado porque, como regra, a transferência da posse somente ocorre com o encerramento da
ação de desapropriação. A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a
requerer a imissão provisória dentre do prazo improrrogável de cento e vinte dias. (ver artigo 15, §
4º do Decreto 3365/41 com redação dada pela Lei n. 11.977/2009) – a imissão será registrada no
registro de imóveis competente.
OBS.: A IMISSÃO PROVISORIA NA POSSE PODE SER REQUERIDA EM QUALQUER
MODALIDADE EXPROPRIATÓRIA, ISTO É, NAS DESAPROPRIAÇÕES FUNDADAS NA
NECESSIDADE PÚBLICA, UTILIDADE PÚBLICA OU INTERESSE SOCIAL.
Na sentença da ação expropriatória, o juiz, baseado em laudos periciais, fixa o valor da justa
indenização e poderá ser levantada pelo expropriado, consumando a incorporação do bem ao
patrimônio público.
Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente devolutivo,
quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante (art. 28 do
Decreto 3365/41)
A sentença expropriatória produz dois efeitos: a) permite imissão definitiva do Poder Expropriante na
posse do bem; b) constitui título capaz de viabilizar o registro da transferência de propriedade no
cartório competente.
RETROCESSÃO - é a reversão do procedimento expropriatório devolvendo-se o bem ao antigo dono,
pelo preço atual, se não lhe for atribuída uma destinação pública.
No direito brasileiro atual, o instituto vem disciplinado no Código Civil no artigo 519. (ver referido
dispositivo)
Grande controvérsia doutrinária sempre cercou a discussão sobre a natureza jurídica da retrocessão.
È um direito real ou pessoal?
Os defensores da natureza real sustentam que a retrocessão consistiria no direito de reivindicar o bem,
direito este que se estenderia não só ao antigo proprietário mas também aos herdeiros, sucessores e
cessionários.
Entretanto, a corrente majoritária tem defendido tratar-se a retrocessão de direito pessoal de
adquirir o bem, quando oferecido pelo Estado, se não receber uma destinação de interesse público.
Porém, se o Estado não cumprir o dever de oferecer o bem ao antigo proprietário, o direito do
expropriado resolve-se em perdas e danos. Hely Lopes Meirelles, os bens incorporados ao patrimônio
público não podem ser objeto de reivindicação (art. 35 do Decreto 3365/41). È o mesmo ponto de vista
sustentado por José dos Santos Carvalho Filho e pela quase totalidade das provas e concursos públicos.
O principal argumento favorável a tese da natureza pessoal é que a legislação pátria trata
expressamente da retrocessão como um simples direito pessoal de transferência. (Ver artigo 35 do
Decreto 3365/41 e 519 do CC.)
Conforme vimos no módulo anterior, a desapropriação é também, uma forma de intervenção do Estado
na propriedade privada. É a forma mais agressiva de intervenção, pois consiste no procedimento
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/19
excepcional de transformação compulsória de bens privados em públicos, mediante o pagamento de
indenização. 
CONCEITO. É a intervenção na propriedade em que o Estado toma seu bem. Aquisição originária ou
derivada (advém de negociação) da propriedade? Assim, desapropriação é forma de
aquisição originária, porque independe da vontade do proprietário.
COMPETÊNCIA:
(i) LEGISLATIVA. Apenas a União, conforme previsto na CF/88: 22, II, pode legislar sobre
desapropriação.
(ii) MATERIAL. Apenas a administração direta? Não, podem autarquias e concessionárias
(DELEGADOS, pela linguagem da época do Decreto lei nº 3.365/41) fazê-lo, desde que não em
totalidade, devendo haver participação na fase declaratória da administração direta. A autarquia e
concessionária ocupam-se da fase executória.
 
BENS SUSCETÍVEIS À DESAPROPRIAÇÃO. Tanto bem móvel como imóvel, até mesmo direitos ou
ações. Exceções: alimentos, direito a imagem, autoral, da personalidade. Bem público pode ser
desapropriado? Sim: União pode desapropriar bens do Estado e Município; os Estados podem
desapropriar bens dos Municípios; os Municípios podem desapropriar apenas bens dos particulares.
(VER artigo 2º, § 2º do Decreto – lei 3365/41)
 
MODALIDADES:
a) COMUM ou ordinária.CF: 5º, XXIV. Esta modalidade é possível para qualquer ente e impõe
indenização prévia, justa e em dinheiro. Critérios:
(i) Necessidade ou utilidade pública, conforme previsto no Decreto lei n. 3.365/41: Artigo 5º.
Aqui, não há distinção entre necessidade e utilidade, que cabe à doutrina: se houver urgência,
necessidade; não havendo urgência, utilidade.
(ii) Interesse social, conforme Lei n. lei 4.132/62, art. 2º. Normalmente, para diminuir
desigualdade social.
b) SANCIONATÓRIA ou extraordinária. Duas hipóteses:
Desrespeito à FUNÇÃO SOCIAL da propriedade. Aqui, a indenização é por título. Duas possibilidades:
- Para fins de Reforma agrária. CF: 184; 191. Detalhes: LC 76/93. Quem pode? União somente.
Bens imóveis rurais. Indenização da terra nua por título da dívida agrária (TDA) resgatável em 20 anos;
as benfeitorias são pagas em dinheiro. Não se admite a desapropriação para reforma agrária caso seja a
propriedade única, pequena e média ou produtiva.
- Para fins de Urbanização - Plano Diretor. CF/88: artigo 182, par. 4º e Estatuto da Cidade (lei
10.147/01). Quem pode? Município e DF, em sua competência municipal. Bens imóveis e urbanos.
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Indenização em TDP (título da dívida pública), resgatável em até 10 anos.
CONFISCATÓRIA - CF/88: artigo 243 e o procedimento judicial estabelecido pela Lei nº 8257/91,
que trata da incorporação do bem ao patrimônio público da União, devendo ser destacada a
desnecessidade de expedição do decreto expropriatório.
 Confiscatória porque não há dever de indenizar. (Ver alteração trazida pela Emenda Constitucional
n. 81/2014 que alterou a redação do artigo em questão):
"Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão
expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que
couber, o disposto no art. 5º.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a
fundo especial com destinação específica, na forma da lei." (NR)"
 
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.
Quando acontece? Quando o poder público realiza desapropriação sob disfarce de outros institutos.
 Prática imoral e amplamente vedada pela legislação brasileira, a desapropriação indireta é o esbulho
possessório praticado pelo Estado, quando invade área privada sem contraditório ou pagamento da
indenização.
 Ao proprietário prejudicado pela medida resta a propositura da ação judicial de indenização por
desapropriação indireta.
 
FASES DA DESAPROPRIAÇÃO
O procedimento expropriatório divide-se em duas grandes etapas: fase declaratória e a fase judicial.
1) Fase declaratória – é iniciada com a expedição do decreto expropriatório ou a publicação da lei
expropriatória. Como regra, a desapropriação instaura-se com a expedição do decreto
expropriatório pelo Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito (artigo 6º do
Decreto-lei 3365/41)
Entretanto, excepcionalmente o Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação por meio
da promulgação de lei específica, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à
sua efetivação.
 O decreto expropriatório é ato privativo dos Chefes do Executivo tendo natureza discricionária.
 A expedição do decreto produz os seguintes efeitos:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art243.
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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a) submete o bem a um regime jurídico especial;
b) declara a destinação pretendida para o objeto expropriado;
c) fixa o estado da coisa para fins de indenização, de modo que benfeitorias voluptuárias construídas
após a data do decreto não serão incorporadas ao quantum da indenização. Já no caso das benfeitorias
necessárias, seu custo deve ser incorporado à indenização, ao passo que as benfeitorias úteis, para
incorporação ao preço, devem ser expressamente autorizadas pelo poder expropriante;
d) autoriza o direito de penetração, de modo que o Estado pode, mediante notificação prévia, ingressar
no bem para fazer medições. Ver artigo 7º Decreto- lei 3365/41.
e) inicia o prazo de caducidade, que será de 5 anos, contados da expedição do decreto, para as
desapropriações por necessidade ou utilidade pública, e de 2 anos, também contados da expedição do
decreto, nas hipóteses de interesse social.
f) preenchido o requisito legal de comprada urgência, autoriza a imissão provisória na posse (ver
artigo 15 do Decreto –lei 3365/41);
OBS.: ainda quanto a prazos, o artigo 10, parágrafo único, do Decreto lei 3365/41, com redação
dada pela Medida Provisória n. 2183-56/2001, define o prazo de cinco anos para propor ação que
vise indenização por restrições decorrentes de atos do Poder Público.
2) Fase executória: após manifestar o interesse no imóvel, por meio da expedição do decreto
expropriatório, inicia-se a fase da executória na qual o Poder Expropriante passa a tomar as medidas
concretas para incorporação do bem no domínio público.
 É realizada uma primeira oferta pelo bem, que, uma vez aceita pela particular expropriado, consuma a
mudança da propriedade, denominando-se desapropriação amigável.
 A Lei 13.867/2019 inseriu no Decreto lei 3365/41 um procedimento da fase amigável. O Poder
Público expedirá notificação ao proprietário fazendo a proposta de indenização. O proprietário deve se
manifestar em 15 dias, caso contrário, a lei presume a rejeição da oferta e dá-se início ao procedimento
contencioso. Pela interpretação sistemática, a notificação pode oferecer a oportunidade de realização de
mediação ou juízo arbitral em caso de eventual resistência do proprietário em relação ao valor da
oferecido e, assim, chegar a uma proposta amigável negociada ou a definição do valor por agente
imparcial sem a interferência judicial.
Na hipótese de o expropriado não aceitar o valor oferecido, encerra-se a fase administrativa da fase
executória e terá início a fase judicial, com a propositura, pelo Poder Público, da ação de
desapropriação.
Na ação de desapropriação, nos termos do artigo 9º do Decreto lei 3365/41 é vedado ao Poder Judiciário
avaliar se estão presentes, ou não, as hipóteses de utilidade pública. A regra impede que o Poder
Judiciário ingresse na análise do mérito do decreto expropriatório, isto é, no juízo de conveniência e
oportunidade de realizar-se a desapropriação, sob pena de invadir a independência do Executivo.
Nesse sentido, a doutrina afirma que o expropriado, na contestação da ação de desapropriação, somente
pode discutir eventual ilegalidade, como desvio de finalidade, por exemplo, e o valor da
14/04/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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indenização. Entretanto, segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, além desses dois temas, seria
possível discutir também, na ação de desapropriação, o enquadramento da situação concreta nas
hipóteses legais da modalidade expropriatória ( Curso de direito administrativo, p. 891).
Assim, não havendo acordo administrativo quanto ao valor da indenização ofertado pelo Expropriante, o
impasse deve ser solucionado pelo Poder Judiciário. Para tanto, o Expropriante propõe a ação judicial de
desapropriaçã
A desapropriação judicial observa o rito ordinário. No polo ativo da demanda será ocupado pela
entidade pública que atuou como Poder Expropriante (União, Estado, Distrito Federal, Município,
autarquia, fundação,agencia reguladora, associação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista, e concessionárias e permissionárias, desde que encarregadas, pela lei ou por contrato, de
promover a desapropriação).
No polo passivo da ação de desapropriação é ocupado pelo proprietário expropriado. Além disso, é
obrigatória a intervenção do Ministério Público como fiscal da lei (custos legis)em qualquer ação de
desapropriação.
A petição inicial da ação de desapropriação, além dos requisitos previstos no artigo 282 do CPC, deverá
conter a oferta do preço e será instruída com um exemplar do contrato, ou do jornal oficial que houver
publicado o decreto expropriatório, ou cópia autenticada, e a planta ou descrição dos bens e suas
confrontações. O pedido principal da ação é a efetivação da desapropriação, incorporando-se
definitivamente o bem ao patrimônio público.
A citação será por edital se o citando não for conhecido, ou estiver em lugar ignorado, incerto ou
inacessível, ou , ainda no estrangeiro, ocorrendo a certificação por dois oficiais do juízo, (artigo 18 do
Decreto lei n. 3365/41)
Na contestação, como visto, o expropriado somente poderá discutir eventuais ilegalidade, o valor da
indenização e o enquadramento da desapropriação em uma das hipóteses legais. Qualquer outra
questão deverá ser decidida em ação autônoma.
Se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada em conformidade com o CPC, o juiz
decretará a imissão provisória na posse. Portanto, os requisitos da imissão provisória são alegação de
urgência e o depósito da quantia arbitrada. O artigo 15 do Decreto 3365/41 define o valor do depósito
necessário para a imissão na posse. (ver referido dispositivo legal).
A imissão provisória não pode ser indeferida pelo juiz se forem atendidos os requisitos legais. Trata-
se, assim, de direito subjetivo do expropriante ao ingresso antecipado do Poder Público na posse do
bem. Antecipado porque, como regra, a transferência da posse somente ocorre com o encerramento da
ação de desapropriação. A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a
requerer a imissão provisória dentre do prazo improrrogável de cento e vinte dias. (ver artigo 15, §
4º do Decreto 3365/41 com redação dada pela Lei n. 11.977/2009) – a imissão será registrada no
registro de imóveis competente.
OBS.: A IMISSÃO PROVISORIA NA POSSE PODE SER REQUERIDA EM QUALQUER
MODALIDADE EXPROPRIATÓRIA, ISTO É, NAS DESAPROPRIAÇÕES FUNDADAS NA
NECESSIDADE PÚBLICA, UTILIDADE PÚBLICA OU INTERESSE SOCIAL.
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Na sentença da ação expropriatória, o juiz, baseado em laudos periciais, fixa o valor da justa
indenização e poderá ser levantada pelo expropriado, consumando a incorporação do bem ao
patrimônio público.
Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente devolutivo,
quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante (art. 28 do
Decreto 3365/41)
A sentença expropriatória produz dois efeitos: a) permite imissão definitiva do Poder Expropriante na
posse do bem; b) constitui título capaz de viabilizar o registro da transferência de propriedade no
cartório competente.
 
RETROCESSÃO - é a reversão do procedimento expropriatório devolvendo-se o bem ao antigo dono,
pelo preço atual, se não lhe for atribuída uma destinação pública.
No direito brasileiro atual, o instituto vem disciplinado no Código Civil no artigo 519. (ver referido
dispositivo)
Grande controvérsia doutrinária sempre cercou a discussão sobre a natureza jurídica da retrocessão.
È um direito real ou pessoal?
Os defensores da natureza real sustentam que a retrocessão consistiria no direito de reivindicar o bem,
direito este que se estenderia não só ao antigo proprietário mas também aos herdeiros, sucessores e
cessionários.
Entretanto, a corrente majoritária tem defendido tratar-se a retrocessão de direito pessoal de
adquirir o bem, quando oferecido pelo Estado, se não receber uma destinação de interesse público.
Porém, se o Estado não cumprir o dever de oferecer o bem ao antigo proprietário, o direito do
expropriado resolve-se em perdas e danos. Hely Lopes Meirelles, os bens incorporados ao patrimônio
público não podem ser objeto de reivindicação (art. 35 do Decreto 3365/41). È o mesmo ponto de vista
sustentado por José dos Santos Carvalho Filho e pela quase totalidade das provas e concursos públicos.
O principal argumento favorável a tese da natureza pessoal é que a legislação pátria trata
expressamente da retrocessão como um simples direito pessoal de transferência. (Ver artigo 35 do
Decreto 3365/41 e 519 do CC.)
Exercício 1:
O prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por
utilidade pública, contado da data de sua expedição, é de:
A)
120 dias
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B)
180 dias
C)
3 anos
D)
5 anos
E)
10 anos
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Exercício 2:
Não é um efeito imediato da declaração de utilidade pública para fim de
desapropriação.
A)
a submissão do bem à força expropriatória do Estado
B)
a fixação do estado do bem, para efeito de futura indenização
C)
a transferência compulsória da propriedade do bem expropriado
D)
a possibilidade de o expropriante penetrar no imóvel para efetuar as vistorias e
medições necessárias
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E)
o início do prazo de caducidade para execução da desapropriação.
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Exercício 3:
Não podem os Estados e Municípios decretar a desapropriação de imóvel
rural
PORQUE
é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à
reforma agrária.
Assinale a alternativa correta.
A)
A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
B)
A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira
C)
As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
D)
as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
E)
não há nenhuma alternativa verdadeira
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Exercício 4:
Acerca do procedimento de desapropriação por utilidade pública,
regulado no artigo 5º, inciso XXIV, da Constituição Federal e no Decreto-
Lei nº 3365/41, é correto afirmar que:
A)
a desapropriação de qualquer bem dependerá de declaração de utilidade pública
por parte da autoridade competente, cuja expedição requer prévia autorização
legislativa.
B)
a desapropriação apenas pode ser efetuada através de processo judicial.
C)
é vedade ao juiz imitir provisoriamente o expropriante na posse do bem antes do
trânsito em julgado da ação de desapropriação
D)
podem ser desapropriados bens imóves, destinados à exploração de serviços
públicos prestados por concessionários privados.
E)
coresponde a procedimento de competência exclusiva da União.
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Exercício 5:
A ocupação ilícita de um imóvel particular pelo Poder Público, que nele dá
início à construção de uma praça pública, enseja ao proprietário, que
pretende a reparação do seu direito lesado, o uso da ação de :
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A)
reintegração de posse.
B)
retrocessão.
C)
desapropriação.
D)
desapropriação indireta.
E)
extensão.
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Exercício 6:
Nos termos do Decreto-lei n. 3365/41, de 21 de junho de 1941, que
dispõe sobre desapropriações por utilidade pública, assinale a alternativa
correta:
A)
os concessionários de serviços públicos poderão promover desapropriações
mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.
B)
O Poder Legislativo não poderá tomar a iniciativa da desapropriação.
C)
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a desapropriação por utilidade pública deverá efetivar-se mediante acordo ou
intentar-se judicialmente, dentre de dois anos, contados da data da expedição do
respectivo decreto.
D)
no valor da indenização, que ser contemporânea à da avaliação, deverão ser
incluídos os direitos de terceiros contra o expropriado.
E)
o expropriado pode, na contestação deduzir conjuntamente oposição.
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Exercício 7:
Um Estado-Membro propôs ação de desapropriação por utilidade pública,
declarando urgência e requerendo imissão provisória na posse de um
imóvel em que ocorre um empreendimento imobiliário (loteamento),
constituido dentro dos parâmetros legais e devidamente aprovado, há
vários anos, pela Administração Pública Municipal. O desapropriado;
A)
pode pleitear a anulação do decreto expropriatório, uma vez que a obra fora
aprovada pelo órgão municipal com competência para autorizar o
empreendimento em questão
B)
não tem direito à indenização, porque a atuação do Estado prepondera sobre a do
Município
C)
tem direito à justa e prévia indenização
D)
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não tem direito à indenização porque o interesse coletivo prevalece sobre o
interesse individual.
E)
N.D.A
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Exercício 8:
Assinale a alternativa INCORRETA:
A)
A desapropriação desenvolve-se por meio de uma sucessáo de atos definidos em
lei, que espelham em duas fases distintas, a declaratória e a executória,
abrangendo, a última, uma etapa administrativa e outra judicial.
 
B)
a desapropriação é sempre paga de forma prévia, justa e em dinheiro
C)
desapropriação indireta é a que se verifica sem o cumprimento das exigências
legais, sendo equiparada, de costume, ao esbulho possessório.
D)
a retrocessão é o direito que tem o expropriado de buscar o retorno de seu bem,
caso o mesmo não tenha merecido o destino indicado à desapropriação.
E)
bens públicos pertencentes ao município e ao Estado podem ser desapropriados
pela União, desde que haja prévia autorização legislativa.
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Exercício 9:
Analise as afirmativas abaixo:
I - A desapropriação é instituto jurídico que decorre da supremacia do interesse
público sobre o particular.
II – Só pode haver desapropriação quando houver desrespeito à função social da
propriedade.
III – Como decorre da força, a desapropriação é forma arbitrária de desrespeito à
propriedade.
A)
somente I está correta.
B)
somente II está correta.
C)
somente III está correta.
D)
somente II e III estão incorretas.
 
E)
todas estão incorretas.
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Exercício 10:
No tipo de desapropriação amigável:
 
A)
o poder público tem liberdade para apresentar qualquer procedimento de oferta
ao particular.
B)
pode-se concordar em resolver o valor do bem desapropriado pela arbitragem.
C)
somente poderá haver acordo com a homologação do Poder Judiciário.
D)
o acordo entre a Administração e o particular é indício de improbidade
administrativa.
 
E)
Toda desapropriação é conflituosa, não existindo atitudes amigáveis.
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Exercício 11:
Tício era titular de direito real que constava da matrícula de imóvel pertencente a
Caio. Caio teve seu único bem valioso desapropriado para reurbanização do centro
do município. O Poder Público expropriante transferiu o imóvel para uma fundação
privada de proteção à cultura local. Tício ajuíza ação em face da Fundação
exigindo a penhora do bem a fim de satisfazer seu crédito em face de Caio,
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alegando que todas as transmissões de propriedade são nulas ou deve prevalecer
seu direito real sobre os demais. Tal pedido:
A)
deve prevalecer, pois os direitos reais em garantia se comunicam aos próximos
proprietários.
B)
deve prevalecer, pois a aquisição originária só vale para o poder expropriante.
C)
deve prevalecer, pois com a concordância do particular, a natureza da
desapropriação nada mais é do que uma compra e venda.
D)
não deve prevalecer, pois a aquisição do bem é originária ao ocorrer a
desapropriação, não prevalecendo qualquer direito em razão de obrigações do
antigo titular.
 
E)
não deve prevalecer, pois há aquisição originária para todas as transferências
posteriores à desapropriação.
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