Buscar

CONDUTA ÀS VÍTIMAS DE ATAQUE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

Prévia do material em texto

CONDUTA ÀS VÍTIMAS DE ATAQUE
POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
RECIFE, 2020
Amanda Thalya Soares da Silva
Bárbara Catariny Santos Mourelhe
Bruna de Carvalho da Costa Pereira
Bruna Gusmão Cabral de Mello
Glauciele Souza de Santana
Hellen Kevillyn Brito de Souza
José Carlos Izidio Filho
Larissa Jennifer Nascimento Andrade
Melissa Lessa Kabbaz Asfora
Olímpio Francisco da Costa Neto
Raoni Sting Santos de Sena
DISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS
DISCENTES DOCENTES
Martinho Dinoá Medeiros Junior
Michelly Cauás de Queiroz Gatis
O QUE É UM ANIMAL PEÇONHENTO?
ACIDENTES POR SERPENTES
Discentes: Glauciele Souza e Raoni Sting
Ofidismo
IDENTIFICAÇÃO DAS SERPENTES PEÇONHENTAS
FOSSETA LOREAL: órgão termorregulador localizado entre o olho e a narina, 
caracteriza o grupo de serpentes peçonhentas de interesse médico no Brasil.
Jararaca: cauda lisa. Surucucu: cauda com 
escamas arrepiadas e um
“ferrão” na ponta.
Cascavel: cauda com guinzo.
encurtador.com.br/bMSX1 encurtador.com.br/akzHKencurtador.com.br/fzJKW
encurtador.com.br/pzILP encurtador.com.br/gwAUZ
(Instituto Butantan, 2017) 
AGENTES CAUSAIS
CROTÁLICO 
LAQUÉTICO
ELAPÍDICO
BOTRÓPICO
Espécie: cascavel
Espécies: surucucu, pico-de-jaca
Espécie: coral verdadeira
Espécies: jararaca, jararacuçu,
urutu, caiçaca
Gênero: Bothrops
Gênero: Crotalus
Gênero: Lachesis
Gênero: Micrurus
(Instituto Butantan, 2017) 
 EFEITOS DOS VENENOS OFÍDICOS
(Ministério da Saúde, 2009) 
 ACIDENTE BOTRÓPICO
LOCAIS SISTÊMICAS
• Dor e equimose na região 
da picada;
• Sangramento nos pontos 
de inoculação das presas;
• Bolhas serosas ou 
sero-hemorrágicas.
• Equimoses à distância do 
local da picada;
• Gengivorragia;
• Hematúria;
• Hematêmese;
• Tempo de coagulação 
alterado.
encurtador.com.br/MQRZ2
MANIFESTAÇÕES
(Ministério da Saúde, 2017) 
 ACIDENTE CROTÁLICO
• Dor e edema na região da 
picada;
• Eritema;
• Parestesia.
• Ptose palpebral, turvação visual e 
oftalmoplegia;
• Ptose mandibular e sialorreia;
• Mialgia generalizada;
• Escurecimento da urina;
• Tempo de coagulação alterado.
A insuficiência renal aguda é a principal complicação é causa de óbito. 
LOCAIS SISTÊMICASMANIFESTAÇÕES
(Ministério da Saúde, 2017) 
encurtador.com.br/mCNW2
 ACIDENTE LAQUÉTICO
• Dor e equimose na região da 
picada;
• Sangramento nos pontos de 
inoculação das presas;
• Bolhas serosas ou 
sero-hemorrágicas.
• Equimoses à distância do local 
da picada;
• Gengivorragia;
• Hematúria;
• Hematêmese;
• Tempo de coagulação alterado.
LOCAIS SISTÊMICASMANIFESTAÇÕES
(Ministério da Saúde, 2017) 
encurtador.com.br/fqNRT
Distingue-se do botrópico apenas quando estão presentes alterações 
vagais, como náuseas, cólicas abdominais, diarreia, hipotensão e choque
 ACIDENTE ELAPÍDICO
• Dor e parestesia discretos na 
região da picada. • Fácies miastênica;
• Progressão da paralisia da 
face para músculos 
respiratórios.
encurtador.com.br/efwxz
LOCAIS SISTÊMICASMANIFESTAÇÕES
(Ministério da Saúde, 2017) 
encurtador.com.br/isGK2
EPIDEMIOLOGIA
(Ministério da Saúde, 2019) 
 DIAGNÓSTICO 
➔ Clínico-epidemiológico;
➔ Exame de coagulação em 
acidentes com botrópicos, 
laquéticos ou crotálicos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
➔ Identificação do animal do gênero 
Bothrops e Lachesis; 
➔ Identificação do gênero Lachesis 
pela manifestação vagal.
(Ministério da Saúde, 2017) 
encurtador.com.br/uY128
TRATAMENTO
Soroterapia Antiveneno
SAB: acidentes com botrópicos.
SABL: todos os casos de acidentes com 
serpentes.
SABC: acidentes botrópicos ou crotálicos.
SAC: acidentes com crotálicos.
(Ministério da Saúde, 2010) 
encurtador.com.br/xADEH
PRIMEIROS SOCORROS
➔ Lavar o local da picada
apenas com água;
➔ Manter o paciente deitado;
➔ Manter o paciente hidratado;
➔ Procurar o serviço médico mais próximo;
➔ Levar o animal para identificação.
(Ministério da Saúde, 2017) 
ACIDENTES POR ARANHAS
Araneísmos 
Discentes: Bruna de Carvalho e Larissa Nascimento
CLASSIFICAÇÃO 
FILO ARTHROPODA 
CLASSE ARACHNIDA
ORDEM ARANEAE
● Produzem teias; 
● São carnívoras;
● Vivem no meio terrestre;
● O veneno da maioria é pouco 
tóxico para o homem. 
encurtador.com.br/iW013
encurtador.com.br/hjGL2
(Instituto Butantan, 2017)
EPIDEMIOLOGIA 
Loxosceles - regiões Sul e Sudeste
Phoneutria - todo o Brasil, mas 
principalmente na região Sul
encurtador.com.br/aovAV
encurtador.com.br/pESZ8
encurtador.com.br/JLXZ4
No Brasil são registrados cerca de 24 mil acidentes araneídicos por ano
Latrodectus - Minas Gerais, São Paulo, 
Bahia e Pernambuco
(Instituto Butantan, 2017; Martins,G.C.; Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018; Ministério da Saúde, 2019)
EPIDEMIOLOGIA 
● Podem ocasionar acidente com picada 
dolorosa, porém sem potencial de 
repercussão sistêmica de importância
Representantes da família Lycosidae 
(aranha-de-grama, aranha-de-jardim) 
Lasiodora (caranguejeiras)
encurtador.com.br/HILNV
encurtador.com.br/HILNV (Instituto Butantan, 2017; Ministério da Saúde, 2019)
MORFOLOGIA EXTERNA 
encurtador.com.br/JLMY9
encurtador.com.br/lnHX8
(Instituto Butantan, 2017; Ministério da Saúde, 2019)
ARANHA MARROM 
● Podem atingir 1 cm de corpo e até 4 cm 
de envergadura de pernas
● Constroem teias irregulares
● Não são agressivas 
● Principais causadoras de acidentes são 
as das espécies: L.intermedia, L. laeta e 
L. gaucho
Gênero: Loxosceles
encurtador.com.br/hitR3
(Martins,G.C.; Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018; Ministério da Saúde, 2019)
ACIDENTE LOXOSCÉLICO
Fosfolipase D (esfingomielinase D): 
capazes de produzir lesões dermonecróticas, 
hemólise e agregação plaquetária e leucocitária
Metaloproteases: 
distúrbios hemostáticos
Hiaulunoridase: 
facilita a penetração dos componentes do 
veneno em vários compartimentos celulares e 
teciduais e contribui pelo espalhamento 
gravitacional da lesão 
Principais ações do veneno
encurtador.com.br/awJPU
(Martins,G.C.; Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018)
LOXOSCELISMO
● Picada, usualmente pouco dolorosa
● Dor, eritema e edema na região da picada; equimose 
central e áreas de palidez (placa marmórea) 
● Área endurecida à palpação
● Ferida dermonecrótica
Forma cutânea :
encurtador.com.br/ySUW1
encurtador.com.br/ySUW1
(Martins,G.C.;Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018; Ministério da Saúde, 2019)
LOXOSCELISMO
Forma cutânea :
encurtador.com.br/ySUW1
(Martins,G.C.;Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018; Ministério da Saúde, 2019)
LOXOSCELISMO
Forma cutâneo-visceral ● Queixas inespecíficas (mal-estar, cefaleia, febre, 
exantema) 
● Distúrbios de coagulação sanguínea que podem 
resultar em óbito
● Insuficiência renal aguda 
(Martins,G.C.; Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018 Ministério da Saúde, 2019)
DIAGNÓSTICO 
● Anamnese, epidemiologia, sinais clínicos e perfil sanguíneo associados
● Não há exame complementar específico 
● Qualquer doença que leve à alteração cutânea e necrose tecidual local, 
deverá ser considerada para fins de diagnóstico diferencial de 
loxoscelismo
(Martins,G.C.;Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018)
TRATAMENTO 
● Identificar o tipo de picada e o animal que causou o acidente, se possível 
capturando-o, isso facilita o diagnóstico e o tratamento correto
● Lavar o local da picada. Compressas quentes na região 
ajudam a aliviar o quadro até a chegada ao hospital
● Na Medicina utiliza-se o soro antiloxoscélico (SALox) ou o 
soro antiaracnídico (SAA)
● Corticoterapia, tratamento sintomático
(Instituto Butantan, 2017;Martins,G.C.; Martins,M. M.; Soto-Blanco,B, 2018; Ministério da Saúde, 2019)
VIÚVA NEGRA
Gênero: Latrodectus
● Características morfológicas
● Coloração preta intensa; 
● Faixas vermelhas, ampulheta em 
tom de vermelho vivo;
● Fêmea: aproximadamente 1,5 cm; 
● Macho: aproximadamente 3mm; 
encurtador.com.br/qE057
encurtador.com.br/BK069
· ( INSTITUTO BUTANTAN, 2017)
Distribuição geográfica 
● L. geometricus
(encontrada praticamente em 
todo o país)
● L. curacaviensis
 (Ceará, Bahia, Espírito Santo, 
Rio de Janeiro, Rio Grande do 
Norte e São Paulo;)
Predominância de acidentes 
● Nordeste e Sudeste.
encurtador.com.br/clIMY
encurtador.com.br/izGO5
encurtador.com.br/fhmq8 encurtador.com.br/adryW
(MANUAL FUNASA, 2001)
A PICADA O VENENO
● Ação neurotóxica
● Age no Sistema nervoso central e periférico
EXPECTATIV
A
REALIDADE
COMPOSIÇÃO:
➔ Peptídeos
➔ Fosfodiesterase
➔ Hialuronidase 
➔ Alfa-latrotoxina.
encurtador.com.br/ciouG
encurtador.com.br/tFKY5
encurtador.com.br/gxBHY
(MANUAL PRIMEIROS SOCORROS, 2003)
SINAIS E SINTOMAS
Em 5% dos casos pode apresentar: 
● Eritema facial
● Biefaroconjutivite
● Queilite
● Trismos dos masseteres
● Dor no local da picada 
● Eritema e sudorese locais
● Contrações musculares 
generalizadas
● Rigidez muscular 
● Mialgia
● Convulsões
● Sialorréia 
● Arritmias e psicoses
● Febre
encurtador.com.br/wyGI2
encurtador.com.br/cizFJ
encurtador.com.br/gluAZ
(MANUAL PRIMEIROS SOCORROS, 2003)
TRATAMENTO
➔ Analgésicos e ANTILATRODECTUS (SALatr);
➔ Drogas associadas, baseadas na condição 
clínica do paciente;
➔ Soroterapia específica: Benzodiazepínicos e 
anticolinesterásicos.
(MARTINS et al, 2018)
ARANHA ARMADEIRA
Gênero: Phoneutria
● Características morfológicas
● Coloração marrom;
● Sequência de pequenos pontos 
mais claros no abdome;
● Pode medir até 17 cm;
● Corpo coberto de pêlos 
cinzentos e curtos;
encurtador.com.br/lvOTU
encurtador.com.br/lvOTU
encurtador.com.br/lvOTU
· ( INSTITUTO BUTANTAN, 2017)
Distribuição geográfica 
➔ O gênero Phoneutria spp. é 
distribuído por todo o território 
brasileiro
Predominância de acidentes 
● Sul e Sudeste.
ONDE SÃO ENCONTRADAS?
· Proximidades de áreas urbanas:
➔ Locais com acúmulo de material de 
construção (tijolos, madeiras, 
azulejos, telhas)
➔ Caixas de frutas, cachos de banana, 
➔ No meio de folhagens e pedras.
➔ Terrenos baldios. (BUTANTAN)
encurtador.com.br/adryWencurtador.com.br/wAEW0 encurtador.com.br/lvOTU encurtador.com.br/lvOTU
(MANUAL FUNASA, 2001) · ( INSTITUTO BUTANTAN, 2017)
A PICADA O VENENO
➔ Efeito neurotóxico do veneno;
➔ Age sobre os canais de Na+ voltagem 
dependentes;
➔ Pode causar alterações morfológicas em fibras 
nervosas;
➔ Ação sobre as diversas classes de canais de 
cálcio.
A: Marcas de presas no dedo médio do pé 
esquerdo; B: edema; C: Dois meses após 
a mordida.
encurtador.com
.br/aw
FP
V
(MARTINS et al, 2018)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor acentuada e irradiante, 
cãibras, tremores, convulsões tônicas
paralisia espástica, priapismo, lacrimejamento,
distúrbios visuais e sudorese
Os sintomas são,comumente, mais 
graves em crianças, e se esse 
envenenamento não for tratado, pode 
levar à morte.
Envenenamentos graves também 
podem causar bradicardia, 
hipotensão arterial, insuficiência 
cardíaca, arritmias cardíacas, 
choque , dispneia, depressão 
neurológica de vários tipos, 
convulsões, edema pulmonar 
agudo e colapsos 
cardio-respiratórios. 
(MARTINS et al, 2018)
ACIDENTES POR PHONEUTRIA
encurtador.com.br/lvOTU
TRATAMENTO
 Casos leves: Tratados com analgésicos comuns 
 Casos de dores fortes: Soro Antiaracnídico (SAA)
encurtador.com.br/eCRSX encurtador.com.br/bxzC6
(MARTINS et al, 2018)
PRIMEIROS SOCORROS
FUI PICADO POR UMA ARANHA, E AGORA?
➔ Manter a Calma;
➔ Lavar o local da picada;
➔ Aferição dos sinais vitais (pelo socorrista);
➔ Compressas de água morna ou gelada no local 
da picada;
➔ Procurar o serviço médico mais próximo;
➔ Se possível, levar o animal para identificação.
obs: O uso de torniquetes, incisão e sucção no local da picada podem ser prejudiciais
· ( INSTITUTO BUTANTAN, 2017)(MANUAL PRIMEIROS SOCORROS, 2003)
ACIDENTES POR ESCORPIÕES
ESCORPIONISMO
Discente: Melissa Lessa Kabbaz Asfora
CARACTERÍSTICAS
Carnívoros 
Em áreas urbanas, comumente encontrados em locais 
de acúmulo de lixo doméstico, tijolos, galerias de 
esgoto, saindo normalmente por meio dos ralos 
Regiões Mais Comuns Número de Casos Notificados
Região Sudeste 65.865
Região Nordeste 54.497
(Cortezi AM et al., 2018; Instituto Butantan, 2017) 
Instituto Butantan, 2017
Ministério da Saúde/ SVS - 2016
Hábitos noturnos
CLASSIFICAÇÃO
● T. serrulatus 
● T. bahiensis 
FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA ORDEM SCORPIONES
No Brasil o gênero Tityus é o responsável pelos acidentes mais graves. Destes 
apresentam quatro espécies principais:
● T. stigmurus 
● T. obscurus 
(Cortezi AM et al., 2018; Ministério da Saúde, 2019) 
encurtador.com.br/uARY1
encurtador.com.br/uARY1 encurtador.com.br/uARY1
encurtador.com.br/uARY1
ANATOMIA
(Cortezi AM et al., 2018; Ministério da Saúde, 2009)
encurtador.com.br/lVW26
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/u
A
R
Y
1
AÇÃO DO VENENO
Características neurotóxicas
Liberando catecolaminas e acetilcolina 
que determinam o aparecimento das 
manifestações orgânicas 
Efeito nos canais de sódio
encurtador.com.br/yBHN2
(Ministério da Saúde, 2009; Fundação Nacional de Saúde, 2001)
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
● Leves: Apenas dor no local da picada e, às vezes, parestesias
encurtador.com.br/twEMN
(Cortezi AM et al., 2018; Fundação Nacional de Saúde, 2001)
● Moderados: Manifestações sistêmicas, como sudorese 
discreta, taquicardia, taquipneia e hipertensão leve
● Graves: Sudorese profusa, vômitos incoercíveis, bradicardia, 
insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque e coma
(Ministério da Saúde, 2009) 
PRIMEIROS SOCORROS
● Limpar o local com água e sabão
● Procurar orientação médica mais próxima 
O QUE NÃO FAZER!!
➔ Não fazer torniquete 
➔ Não aplicar substâncias no local da picada
➔ Não fazer curativos
CUIDADO M
AIOR COM 
CRIANÇAS
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
● Clínico-epidemiológico
● Quando não há histórico de 
picada, deve-se considerar o 
acidente por aranha do gênero 
Phoneutria (aranha-armadeira)
● Alívio da dor por anestésico sem 
vasoconstritor
● Tratamento específico = 
 
 SORO ANTIESCORPIÔNICO (SAEsc)
● Falta da SAEsc ou não 
identificação da picada =
 SORO ANTIARACNÍDICO (SAA) 
(Cortezi AM et al., 2018; Instituto Butantan, 2017) 
encu
rtado
r.com
.br/FQ
Y14
(Ministério da Saúde, 2009) 
PREVENÇÃO
Examinar roupas e calçados antes de usar 
Usar luvas e calçados fechados durante o manuseio 
de materiais de construção
Manter berços e camas afastados, no mínimo, 10 cm das 
paredes
encurtador.com.br/itxI5
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/j
rF
LW
ACIDENTES POR ABELHAS
HIMENÓPTEROS 
Discente: Bruna Gusmão Cabral de Mello
Apis mellifera ligustica (abelha italiana)
Apis mellifera mellifera (abelha européia)
Apis mellifera scutellata (abelha africana)
Melipona anthidioides (mamangava)
 ESPÉCIES ENCONTRADAS NO BRASIL:
(FUNASA, 2001) encurtador.com.br/abpMX
ANATOMIA
AUTOTOMIA!
encurtador.com.br/jrB06 (Ministério da Saúde, 2017)
AÇÃO DO VENENO
substâncias 
químicas com 
atividades 
tóxicas
 Peptídeos ativos Aminas
Enzimas hialuronidases 
e fosfolipases
Fosfolipase A 
Melitina 
(FUNASA, 2001)encurtador.com.br/crDK7
QUADRO CLÍNICO
As manifestações clínicas podem ser:
Alérgicas
 Tóxicas
 Locais
Regionais
 Sistêmicas
 Tardias
(Ministério da Saúde, 2017)
encurtador.com.br/deOSU
encurtador.com.br/emyQ2
Tegumentares
Respiratórios
Digestivos
Cardio-circulatórios
TRATAMENTO
 Remoção dos Ferrões
Administração de 
Remédios Medidas Preventivas: 
❏ Evitar locais com a presença 
desse inseto;
❏ Usar sapatos e camisa de 
manga longa;
❏ Evitar o uso de cosméticos.
Medidas Gerais de 
Suporte
(Ministério da Saúde, 2017)
encurtador.com.br/rwDTW
encurtador.com.br/kvGSY
ACIDENTE POR VESPAS E 
FORMIGAS
HIMENÓPTEROS 
Discente: José Carlos Izidio Filho
FORMIGASVESPAS
encurtador.com.br/aAHQ8encurtador.com.br/bqBM0
ANATOMIA GERAL
(Fundação Nacional de Saúde, 2001; Alves; Machado; Lemos, 2017).
VESPAS E FORMIGAS
(Campos-Farinha; Bueno 2004; Alves; Machado; Lemos, 2017).
encurtador.com.br/uEH37
encurtador.com.br/dloJO encurtador.com.br/jrLMY
encurtador.com.br/lFL89
FUNÇÃO
X
ACIDENTES
VESPAS
encurtador.com.br/dixMRencurtador.com.br/dgW26
Synoeca cyanea 
(marimbondo-tatu) 
Vespidae (vespa amarela, vespão e 
marimbondo ou caba)
O número de espécies conhecidas são de 
20 a 25 mil 
Pepsis fabricius 
(marimbondo-cavalo)
Território 
Nacional
(Fundação Nacional de Saúde, 2001).
hipersensibilidade
VESPAS
VENENO
COMPOSIÇÃO
- Fosfolipase A1
- Peptídeos 
Quimiotáticos
- Hialuronidase
- Mastoparanos
- Cininas
- Antígeno - 5
- Bradicinina
- Vitelogenina
- degranulação 
do mastócito
-hemólise
atividade 
quimiotática 
para leuc. e 
monócito
encurtador.com.br/owOWY
(Zannin, 2020).
VESPAS
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
(Zannin, 2020).
TRATAMENTO
REAÇÕES ALÉRGICAS
REAÇÕES TÓXICAS
Anti-Inflamatórios, Anti Histamínico, e 
Corticóides Sistêmicos (eventualmente)
Terapêutica Apropriada
 
Tratamento de Anafilaxia, Medidas 
Preventivas, Imunoterapia
Analgésicos, Compressas FriasLOCAL
SISTÊMICA
EXTENSA
SISTÊMICA
FORMIGAS
encurtador.com.br/cmAC8 encurtador.com.br/nzZ35
Atta (formigas saúvas) 
Formicidae (formiga)
Única superfamília (Formicoidea) com 
15 mil espécies distribuídas
Solenopsis (formigas-de-fogo ou 
lava-pés)
Interesse Médico
(subfamília 
Myrmicinae)
(Fundação Nacional de Saúde, 2001).
encurtador.com.br/bkLZ7 encurtador.com.br/cnvLR
constituição 
protéica (10%)
FORMIGAS
VENENO
- Fosfolipase A1
- Ácido Fórmico
- Histamina
- Hemolisina
- Neurotoxinas
- Metil-n-alquil 
piperidina
- Hialuronidase
- Antígeno 5 like
COMPOSIÇÃO
- Efeito Citotóxico
- Reações Alérgicas
- Diapedese dos 
Neutrófilos
AÇÃO
alcalóides 
oleosos (90%)
(Fundação Nacional de Saúde, 2001; Mendes, 2019).
encurtador.com.br/cmAC8
encurtador.com.br/kHIR8
FORMIGAS
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
(Zannin, 2020; Fundação Nacional de Saúde, 2001).
10 a 12 picadas
Escarificação ou 
Mácula Local
Pápula Urticariforme Pústula Estéril
Inflamação 
Secundária
24 HORAS
3 A 10 DIAS
Rompimento da 
Pústula
COÇAR
encurtador.com.br/HLPT6
encurtador.com.br/dqAN0
COMPLICAÇÕES
INFECÇÃO SECUNDÁRIA
 Abcessos
Erisipela
Grau (+/-) ÓbitoREAÇÕES ALÉRGICAS
 Celulites
(Fundação Nacional de Saúde, 2001).
FORMIGAS
FORMIGAS
COMPLICAÇÕES 
ALÉRGICAS
(Fundação Nacional de Saúde, 2001).
Paracetamol + 
Anti-Histamínicos
Compressas Frias Locais 
+ Corticóides Tópicos
TRATAMENTO
Prednisona (30 mg) - 
Via Oral
encurtador.com.br/ADIMR encurtador.com.br/aFIQY
CLASSIFICAÇÃO
FILO
Arthropoda 
ORDEM
Coleoptera 
GÊNERO 
PaederusCLASSE
Insecta
GÊNERO 
Epicauta
O nome desta Ordem de insetos faz referência às asas anteriores 
endurecidas (do grego koleos = estojo e pteron = asas). São os 
insetos popularmente conhecidos como besouros e podem ser 
encontrados em quase todos os ambientes.
encurtador.com
.br/htS
25
encurtador.com
.br/cft29
(Ministério da Saúde, 2001)
CLASSIFICAÇÃO
Paederus Epicauta
Cinco espécies de Paederus são 
associadas a acidentes humanos no Brasil: 
P. amazonicus, P. brasiliensis, P. 
columbinus, P. fuscipes e P. goeldi. São 
espécies polífagas, predadoras de outros 
insetos, nematódeos e girinos. 
As denominações de 
potó-grande, poató-pimenta, 
papa-pimenta, caga-fogo e 
caga-pimenta provavelmente 
correspondem ao gênero 
Epicauta (Coleoptera, 
Meloidae)
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/b
eC
D
W encurtador.com
.br/doH
36
(FONSECA, 2012)
CARACTERÍSTICAS
A compressão ou atrito destes besouros sobre a pele determina um quadro dermatológico, 
decorrente da liberação, por parte do inseto, de substâncias tóxicas de efeito cáustico e 
vesicante. O contato ocorre, muitas vezes, nas proximidades de luz artificial para a qual são 
fortemente atraídos. 
Pequenos besouros de corpo 
alongado
Medem de 7 mm a 13 mm de 
comprimento
Vivem em lugares úmidos, arrozais, 
culturas de milho e algodão. 
Possuem élitros curtos, que deixam 
descoberta mais da metade do 
abdome
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/f
in
M
N encurtador.com
.br/dIJ69
(FONSECA, 2012)
(Ministério da Saúde, 2001)
EPIDEMIOLOGIA
Vários gêneros de 
coleópteros podem 
provocar quadros 
vesicantes. São 
descritas em torno de 
600 espécies no 
mundo, sendo mais de 
48 sul-americanas. Já 
foram registrados 
surtos epidêmicos.
São descritos os acidentes por 
besouros do gênero Paederus 
(Coleoptera, Staphylinidae) nas 
regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste
Paederus
Epicauta
São descritos os acidentes por 
besouros do gênero Epicauta 
(Coleoptera, Meloidae) no estado 
de São Paulo e em algumas 
cidades do sul do Brasil
encurtador.com
.br/cpM
O
R
(FONSECA, 2012)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Leve: discreto 
eritema, de 24 a 48 
horas após o contato
Moderado: eritema, 
ardor e prurido cerca 
de 48 horas após o 
contato, deixando 
manchas 
pigmentadas por um 
mês ou mais
Grave: lesões 
extensas que 
causam sintomas 
adicionais.
A lesão é produzida quando 
o inseto é acidentalmente 
esfregado sobre a pele, 
quase sempre durante o 
trabalho de campo, ou 
simplesmente quando 
tocados enquanto caminham 
sobre a pele, liberando a 
substância irritante que 
produz ardor, eritema e, 
posteriormente, vesiculação 
que quase sempre segue 
um trajeto linear.
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/i
xz
X
5
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/i
xz
X
5
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/i
xz
X
5
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/p
rw
U
9
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/n
oq
D
5
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/n
oq
D
5
(Ministério da Saúde, 2001)
AÇÃO DA TOXINA
A hemolinfa e a secreção glandular contêm uma 
potente toxina de contato, denominada pederina, 
de propriedades cáusticas e vesicantes. 
Em contato com a pele a 
pederina tem propriedades 
cáustico-vesicantes, provocando 
eritema, necrose epidérmica e 
vesiculação após 24-48 horas. 
Ela é liberada pelo inseto 
quando agredido.
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/m
uR
U
X
encurtador.com
.br/m
uR
U
X
encurtador.com
.br/m
uR
U
X
(Ministério da Saúde, 2001)
PRIMEIROS SOCORROS
Se o paciente esfregar 
inadvertidamente contra a pele 
um espécime de Coleóptero , 
deve lavar imediatamente as 
áreas atingidas, com 
abundante água corrente e 
sabão
Em seguida, o acidentado 
deve se dirigir a uma unidade 
de atendimento médico para 
ser direcionado acerca do 
tratamento
1
2
encurtador.com
.br/gnsw
G
(Ministério da Saúde, 2001)
TRATAMENTO
Nas lesões instaladas, utilizar banhos 
anti-sépticos com permanganato (KMnO4) 
1:40.000 e antimicrobianos, como creme 
de Neomicina.
A tintura de iodo destrói a pederina e tem 
sido empregada no tratamento das lesões 
cutâneas
Antibióticos sistêmicos podem ser usados 
para controle da infecção secundária.
Em caso de contato com os olhos, deve-se 
lavar o local com água limpa e abundante, 
instilar antibióticos para prevenir a 
purulência, e corticóides. A atropina deve ser 
aplicada nos casos de irite.
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/f
tw
V
W
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/d
z2
38
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/d
z2
38
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/d
z2
38
(Ministério da Saúde, 2001)
ACIDENTES POR LACRAIAS
FAMÍLIA SCOLOPENDRIDEA
DISCENTE: HELLEN KEVILLYN BRITO DE SOUZA
CLASSIFICAÇÃO
CLASSE CHILOPODA
FAMÍLIA SCOLOPENDRIDEA
Conhecidos como: Lacraia, 
Centopeia e Piolho de Cobra
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA, 2016)
MORFOLOGIA
encurtador.com.br/csFMV
Forcípulas
Corpo Segmentado e Alongado
Um Par de Antenas
Um Par de Patas por Segmento
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA, 2016)
HABITAT e NICHO ECOLÓGICO
Predador de Hábitos Noturnos
Ambientes Úmidos e Escuros
 Alimentação: Larvas de 
Besouros, Vermes e Baratas
Área Urbana: sob Entulhos, 
Tijolos e entre Frestas 
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA, 2016)
encurtador.com.br/pwFJ8
VENENO 
Há poucos estudos a respeito 
do próprio veneno destes 
animais e de sua toxicidade 
nos seres humanos, mas a ação 
das neurotoxinas pode matar 
animais de pequenos porte em 
segundos.
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA, 2016; NORONHA, 2015)
encurtador.com.br/vyW48
SINTOMAS
Dor Intensa e Queimor por 24h 
em média
Edema e Hiperemia locais
Sistemicamente: Febre, 
Tremores, Vômitos, Cefaleia, 
Dispineia e Ansiedade
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA,2016)
Dois Pontos de Inoculação no Local da Ferida
COMO EVITAR ACIDENTES
- Limpe os ralos semanalmente e mantenha-os fechados quando não 
estiverem em uso
- Limpe e mantenha fechadas as caixas de gordura e os esgotos
- Limpe os jardins, apare a grama e afaste as plantas ornamentais e 
trepadeiras das casas. Além disso, pode-as para que os galhos não toquem 
o chão
 -Não use porões, garagens e quintais como depósito para objetos fora de 
uso que possam servir de esconderijo para as lacraias
(Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, 2010) (encurtador.com.br/doCN2) 
http://portal.saude.rj.gov.br/animaispeconhentos/animaispeconhentos.html
PRIMEIROS SOCORROS
MANTER A CALMA
 (ALMEIDA, 2017; BARBOSA, 2016)
SUPORTE BÁSICO À VIDA
ENCAMINHAR A VÍTIMA PARA ATENDIMENTO 
ESPECIALIZADO FOTOGRAFAR O ANIMAL 
MOMENTOS DEPOIS DA PICADA, O USO DE ÁLCOOL OU ÉTER PODE 
AJUDAR NA DIMINUIÇÃO DA AÇÃO TÓXICA
ACIDENTES POR ARRAIAS
Discente: Amanda Thalya Soares da Silva 
 ICTISMO
 CLASSIFICAÇÃO
Filo: Chordata
Marinhas Água Doce
● Família Potamotrygonidae
● Dasyatis guttatus
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Bathoidea/ 
Rajomorphii
● Gymnura micrura
➔ Principais causadores do ictismo por arraia no Brasil
● Potamotrygon hystrix
● Raja meta
(Fundação Nacional de Saúde, 2001)
Reino: Animalia
encurtador.com.br/jwCDI
encurtador.com.br/bqx35
encurtador.com.br/inrN5
encurtador.com.br/knOS6
● Potamotrygon motoro
encurtador.com.br/prLQ5
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil
88, 4% acidentes com peixes
No Acre, prevalência de 18% e 23% com 
arraias
● Amazonas
Maioria das vítimas:
➔ Mais de 15 anos,
➔ Sexo masculino 
➔ Atingida nos membros inferiores (86%). (Lameiras, et al., 2013, Soares 2019)
No Brasil, temos cerca de 40 espécies de 
peixes peçonhentos
92,2% arraias de 
água doce
.
Taxa de incidência 100.000 pessoas/ano
encurtador.com
.br/m
w
TU
6
● Acre encurtador.com
.br/yA
B
H
S
ANATOMIA
➔ Corpo achatado dorsoventralmente
➔ Ferrões na cauda retro serrilhados
(Holanda, et al., 2019, Fundação Nacional de Saúde, 2001)
encurtador.com.br/hmDG6
encurtador.com.br/zDHN5
encurtador.com.br/bvHM6
Visão Dorsal Visão Ventral
encurtador.com
.br/m
rC
29
AÇÃO DA TOXINA
➔ Ferrão
➔ Envolvido por 
tegumento
➔ Células secretoras de 
toxina
ATAQUE TOXINACOMPOSIÇÃO:
➔ Serotonina
➔ Fosfodiesterase 
➔ 5-nucleotidase
(Fundação Nacional de Saúde, 2001)
encurtador.com.br/kmpD3
➔ Forte contração da 
musculatura Lisa
➔ Morte de tecidos e 
células 
➔ Termolábel
encurtador.com.br/hkxy2
encurtador.com.br/iptAY
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
➔ Dor
➔ Edema
➔ Ulceração
➔ Sangramento local
➔ Sintomas sistêmicos.
(Fundação Nacional de Saúde, 2001)
encurtador.com.br/dorA1
encurtador.com.br/cuD57
Podem ocorrer manifestações 
gerais como: fraqueza, sudorese, 
náuseas, vômitos, vertigens, 
hipotensão.
encurtador.com.br/abgkY
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Em casos mais graves:
➔ Linfangite
➔ Necrose dos tecidos no local do 
ferimento
➔ Pode haver infecção secundária
encurtador.com.br/b0239
(Fundação Nacional de Saúde, 2001)
Complicações como de amputação de 
dedos, mãos e pés também pode ocorrer
encurtador.com.br/cjoqF
encurtador.com.br/dvyBT
PRIMEIROS SOCORROS
➔ Imobilização do membro afetado
➔ Higienização da lesão
➔ Controle da Dor 
➔ Profilaxia do tétano, antibióticos e 
analgésicos
(Holanda, et al., 2019)
encurtador.com
.br/quP
Q
U
encurtador.com
.br/ceksO
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/d
m
C
H
W
encurtador.com.br/pBDWY
PRIMEIROS SOCORROS
➔ Evitar banhos em áreas 
habitadas por arraias ou 
outros peixes peçonhentos. 
➔ No caso de pescadores, ter 
cuidado quando manusear 
redes de pesca. 
➔ Cuidado ao pisar no fundo de 
praias/rios com os pés 
descalços
➔ Andar arrastando os pés no 
fundo
(Holanda, et al., 2019)
COMO EVITAR ACIDENTES
encurtador.com.br/yIMN8
encurtador.com.br/hpEFL encurtador.com.br/hpEFL
ACIDENTES POR MEDUSAS (FILO:CNIDÁRIA)
CNIDARISMO
Discente: Olímpio Francisco da Costa Neto 
CLASSIFICAÇÃO CNIDÁRIOS
CNIDÁRIA
SCYPHOZOA HYDROZOA CUBOZOA
MEDUSAS
PÓLIPOS
STAUROZOAFORMAS
(Morandini;Custodio;Marques, 2015)encurtador.com.br/jvGV4
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/i
qv
78
encurtador.com.br/qtwAL
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/n
IJ
O
V
EPIDEMIOLOGIA
NO BRASIL
● Ocorre em todo litoral brasileiro 
(Oceano Atlântico)
● Predominância no Sul/Sudeste
● Geralmente crianças são atacadas
(Haddad Junior; Costa; Nagata 2019)
.
encurtador.com
.br/xB
C
G
O
ESPÉCIES MAIS COMUNS NO PAÍS
Chrysaora lactea Olindias sambaquiensisen
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/v
w
zH
U
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/q
O
P
V
Z
encurtador.com.br/egyzV
Physalia physalis
ANATOMIA DAS MEDUSAS
TENTÁCULOS
CORPO
LOCOMOÇÃO
CAÇA
CNIDÓCITOS
encurtador.com.br/ehuyY
(Morandini; Custodio; Marques, 2016)
MECANISMO DE INOCULAÇÃO
CNIDÓCITOS
● Células distribuídas majoritariamente ao longo dos tentáculos; 
● Abrigam o nematocisto (estrutura que contém a toxina);
● É ativada por estímulos químico-mecânicos;
(Remigante et al., 2018)
en
cu
rta
do
r.c
om
.b
r/u
xN
V
Z
TOXINAS
TOXINAS
● Varia de acordo com a espécie
● Dermatonecróticas
● Cardiotóxicas 
● Hemolíticas
(Remigante et al., 2018)
COMPOSIÇÃO:
● Histamina
● Neurotoxinas
● Toxinas formadoras 
de poros
● Fosfolipases
AÇÃO:
● Dor
● Inflamação
● Lise celular
● Propagação da toxina
● Paralisia
EFEITOS
● Podem ser locais ou sistêmicos
● Depende da espécie de medusa, da quantidade 
de veneno e da resposta do indivíduo
● Geralmente não são letais mas podem haver 
complicações
(Remigante et al., 2018)
MAIS COMUNS
● EDEMA
● COCEIRA 
● SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO
● REAÇÃO ALÉRGICA
encurtador.com
.br/qw
C
E
S
encurtador.com.br/qwCES
PRIMEIROS SOCORROS
Manejo de resgate 
(Remigante et al., 2018)
ANTES DE CUIDAR DAS LESÕES URTICANTES SE ATER A:
Prevenção de afogamento 
Monitoramento de reações sistêmica
encurtador.com.br/elIT6
PRIMEIROS SOCORROS
(Remigante et al., 2018)
PROTOCOLO A SER SEGUIDO PARA CUIDAR DAS LESÕES URTICANTES
● Uso de vinagre
● Uso de água do mar 
● Remoção dos tentáculos
PREVENIR NOVAS DESCARGAS DOS NEMATOCISTOS
● NÃO utilizar água doce ou urina
encurtador.com
.br/prD
G
8
encurtador.com
.br/ahN
X
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Instituto Butantan. Animais venenosos: serpentes, anfíbios, aranhas, escorpiões, insetos e lacraias. 2 ed. São Paulo: Instituto 
Butantan, 2017. Disponível em: http://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/animais-venenosos/pages/pdf/animais_venenosos.pdf. 
2. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
3. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
4. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf. 
5. Ministério da Saúde. Formulário Terapêutico Nacional. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
6. Martins GC, Martins MM, Soto-Blanco, B. Araneísmo. Cadernos Técnicos de Saúde, v.3, n.1, 2018. Disponível em: 
http://sistemaaula.faseh.edu.br/cadernos_tecnicos/index.php/revista/article/download/376/445.
7. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico 11. v. 50. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
8. Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2TM ed. BrasÌlia: Fundação 
Nacional de Saúde, 2001.
9. Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 
10. Cortezi AM et al. Escorpionismo: Revisão de Literatura. Open Journal Systems, v. 1, n. 1, 2018. Disponível em: 
http://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/99. 
http://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/animais-venenosos/pages/pdf/animais_venenosos.pdf.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdfhttp://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/animais-venenosos/pages/pdf/animais_venenosos.pdf
http://sistemaaula.faseh.edu.br/cadernos_tecnicos/index.php/revista/article/download/376/445
http://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/99
http://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. Ministério da Saúde. Manual de Controle de Escorpiões. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf. 
12. Alves F, Machado C, Lemos ERS. Formigas e Vespas como um problema de saúde pública. Journal Health NPEPS, 2(Supl.1):122-129, 
2017.
13. Campos-Farinha AEC, Bueno, OC. Formigas Urbanas: Comportamento e Controle. São Paulo: Instituto Biológico, Centro de Pesquisa 
e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, v.66, n.1/2, p.47-48, jan./dez., 2004.
14. Zannin, M. Acidentes por Animais Marinhos, Abelhas e Vespas. Santa Catarina: Telessaúde, 2020. 
15. Mendes KAP. Alergia a Insetos. Rio de Janeiro: XI Curso de Atualização e Reciclagem em Alergia e Imunologia - ASBAIRJ, 2019.
16. Fonseca JMV et al. Dermatite vesicante pelo Paederus sp.: relato de 19 casos em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Rev bras med fam 
comunidade, Florianópolis, out-dez. 2012.
17. Almeida AB, Zacarin GG, Smith WS. Inventário da biodiversidade de lacraias (Arthropoda, Chilopoda) em parques ecológicos do 
município de Sorocaba, São Paulo, Brasil. J Health Sci Inst. v. 35 n.2. pág.75-9, 2017. Disponível em: 
https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2017/02_abr-jun/V35_n2_2017_p75a79.pdf.
18. Barbosa, AR. Sinantrópicos peçonhentos: sistema de notificação de acidentes e considerações biológicas. João Pessoa: Tese 
(Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente)-Universidade Federal da Paraíba, 119 f. 2016. Disponível em: 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/9204.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2017/02_abr-jun/V35_n2_2017_p75a79.pdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/9204
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
19. Noronha, JC et al . Predation of bat (Molossus molossus: Molossidae) by the centipede Scolopendra viridicornis (Scolopendridae) 
in Southern Amazonia. Manaus: Acta Amaz., v. 45, n. 3, p. 333-336, Sept. 2015. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0044-59672015000300333&script=sci_arttext.
20. Lameiras JLV, Costa OTF, Santos MC, Ducan WLP. Arraias de Água Doce (Chondrichthyes – Potamotrygonidae): Biologia, Veneno e 
Acidentes. Scientia Amazonia, [s. l.], v. 2, ed. 3, p. 11-27, 2013. Disponível em: http://www.scientia.ufam.edu.br. 
21. Soares FGS, Sachett JAG. Caracterização dos acidentes com animais peçonhentos: as particularidades do interior do Amazonas. 
Scientia Amazonia, [s. l.], v. 8, ed. 3, 2019. Disponível em: http://www.scientia-amazonia.org. 
22. Holanda MN, Câmara OF, Silva DD, Bernarde PS, Silva AM, Lima MVM, et al. Accident and vascular injury with stingray in the Alto 
Juruá, Acre, Brazil: a case report. J Hum Growth Dev., 29(3):427-432, 2019.DOI: https://doi.org/10.7322/jhgd.v29.9542.
23. Morandini A, Custódio M, Marques A. Phylum Porifera and Cnidaria. 10.1007/978-94-007-6419-4_6, 2016. Disponivel em: 
https://www.researchgate.net/publication/314931513_Phylum_Porifera_and_Cnidaria.
24. Haddad Junior V, Costa MA de O, Nagata R. Surto de envenenamentos de medusas causados pela espécie Olindias sambaquiensis 
(CNIDARIA: HYDROZOA) no estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Rev. Soc. Bras. Med. Trop. , Uberaba, v. 52, e20190137, 2019. Disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822019000100912&lng=en&nrm=iso.
25. Remigante, A et al. Impact of Scyphozoan Venoms on Human Health and Current First Aid Options for Stings. Toxins vol. 10,4 133, 
23 de março de 2018, doi: 10.3390. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5923299/.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0044-59672015000300333&script=sci_arttext
https://doi.org/10.7322/jhgd.v29.9542
https://www.researchgate.net/publication/314931513_Phylum_Porifera_and_Cnidaria
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822019000100912&lng=en&nrm=iso
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5923299/
OBRIGADO!
RECIFE, 2020

Continue navegando