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1. (UFU-MG) A atividade bandeirante marcou a atuação dos habitantes da Capitania de São Vicente entre os séculos XVI e XVIII. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) Buscando capturar o índio para utilizá-lo como mão-de-obra, ou para descobrir minas de metais e pedras preciosas, o chamado bandeirismo apresador e o prospector foram importantes para a ampliação dos limites geográficos do Brasil colonial. b) As bandeiras eram empresas organizadas e mantidas pela Metrópole, com o objetivo de conquistar e povoar o interior da colônia, assim como garantir, efetivamente, a posse e o domínio do território. c) As chamadas bandeiras apresadoras tinham uma organização interna militarizada e eram compostas exclusivamente por homens brancos, chefiados por uma autoridade militar da Coroa. d) O que explicou o impulso do bandeirismo do século XVII foi a assinatura do tratado de fronteiras com a Espanha, que redefiniu a linha de Tordesilhas e abriu as regiões de Mato Grosso até o Rio Grande do Sul, possibilitando a conquista e a exploração portuguesa. e) Derivado da bandeira de apresamento, o sertanismo de contrato era uma empresa particular, organizada com o objetivo de pesquisar indícios de riquezas minerais, especialmente nas regiões de Mato Grosso e Minas Gerais. 2. (Fuvest-SP) “Viria das reducciones o maior entrave às correrias paulistas. Mais bem prevenidos e dispondo de armas de fogo – apesar da competente licença régia só ter sido obtida em 1642 -, os jesuítas organizam a resistência armada.” Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes. p. 207 O choque descrito acima, entre paulistas e jesuítas, deve-se à atuação das: a) Bandeiras de Caça ao índio que, muitas vezes, atacavam as missões jesuíticas para capturarem os índios aculturados. b) Bandeiras de Contratação que se dedicavam a atacar aldeamentos de índios insubmissos e de negros que viviam em quilombos. c) Entradas que, com o apoio da coroa, penetravam no território da colônia em busca de riquezas. d) Bandeiras de Mineração que se destinaram à procura de metais preciosos e tinham o apoio da coroa. e) Tropas vicentinas (da capitania de São Vicente) que lutavam pela expansão do território português a América. 3. (Fuvest-SP) Qual destas definições expressa melhor o que foram as Bandeiras? a) Expedições financiadas pela Coroa que se propunham exclusivamente a descobrir metais e pedras preciosas. b) Movimento de fundo catequético, liderados pelos jesuítas para a formação de uma nação indígena cristã. c) Expedições particulares que apresavam os índios e procuravam metais e pedras preciosas. d) Empresas organizadas com o objetivo de conquistar as áreas litorâneas e ribeirinhas. e) Incursões de portugueses para atrair tribos indígenas para serem catequizadas pelos jesuítas. 4. (Fatec) Podemos dizer que a economia mineradora do século XVIII, no Brasil, a) era escravocrata, rigidamente estratificada do ponto de vista social e tinha em seu topo uma classe proprietária bastante dependente do capital holandês. b) baseava-se na grande propriedade e na produção para exportação; estimulou o aparecimento das primeiras estradas de ferro e gerou a acumulação de capital posteriormente aplicado em indústrias. c) era voltada principalmente para as necessidades do mercado interno; utilizava o trabalho escravo e o livre; difundiu a pequena propriedade fundiária nas regiões interioranas do Brasil. d) estimulou o aparecimento de cidades e da classe média; estruturava-se na base do trabalho livre do colono imigrante e da pequena propriedade. e) era rigidamente controlada pelo estado; empregava o trabalho escravo mas permitia também o aparecimento de pequenos proprietários e trabalhadores independentes; acabou favorecendo, indiretamente, a acumulação capitalista que deu origem à Revolução Industrial inglesa. 5. (Mackenzie) A riqueza produzida pela mineração trouxe poucos benefícios de caráter permanente à economia luso-brasileira, porque: a) a rígida estrutura escravista da zona do ouro não permitiu alforrias e mobilidade social. b) o mercado interno não se desenvolveu mantendo-se a situação de ilhas econômicas. c) o contrabando e a voracidade do fisco português não podem ser considerados fatores que colaboraram para este resultado. d) a região não atraiu mão-de-obra da metrópole, ocorrendo um povoamento disperso e pouca vida urbana. e) a dependência econômica de Portugal, em relação à Inglaterra configurada no Tratado de Methuen, transferiu para este país grande parte do ouro explorado. 6. (Ufsm 2011) As duas figuras simbolizam dois processos econômicos que se consolidaram e se expandiram no século XVIII, provocando amplas e irreversíveis modificações nos respectivos ecossistemas. As relações históricas entre os dois processos podem ser consideradas a) meramente cronológicas, pois ambos se desenvolveram nos inícios do século XVIII, época em que se expandia, tanto na Europa quanto nas Américas colonizadas pelos europeus, a utilização do trabalho escravo dos negros africanos devidamente controlados e administrados pelos seus proprietários, os membros da elite branca. b) muito tênues, na medida em que apenas representam dois exemplos isolados de destruição predatória dos ambientes naturais, seja para extrair riquezas minerais em zonas rurais despovoadas, seja para promover a urbanização das cidades industriais afetadas pela poluição, prevenindo os efeitos danosos dessa poluição na vida e na saúde da crescente população. c) significativas, pois, desde a assinatura do tratado de Methuen (1703), o Estado português ficou subordinado aos interesses da Inglaterra: como as importações dos 'panos' tecidos pelas manufaturas inglesas custavam mais caro para Portugal do que as receitas com as exportações de 'vinhos' para o mercado inglês, o ouro extraído das regiões mineiras da América colonial lusitana foi amplamente transferido para o mercado inglês, aí contribuindo para sedimentar as precondições para o desenvolvimento da Revolução Industrial. d) de reciprocidade, pois o processo de urbanização das cidades industriais inglesas inspirou o planejamento urbano das povoações coloniais americanas que se expandiram para o interior, permitindo antecipar e corrigir problemas como: ocupação intensa e acelerada, traçado das ruas e das praças, integração do setor rural com o urbano, articulação com as demais vilas e cidades e com os portos de escoamento da produção mineira. e) de modernização, pois os novos produtos da moderna tecnologia industrial inglesa puderam ser importados pelos proprietários das minas e dos escravos, permitindo incrementar a produção colonial, diminuir os custos e obter maiores lucros, dinamizando a economia e a sociedade da mineração e encaminhando o Estado português para a emancipação da hegemonia da Inglaterra. Conteúdo: Bandeirismo e Mineração colonial. https://1.bp.blogspot.com/-cTDOpZh8r7M/VL_Gxh536mI/AAAAAAAACGo/1dgZ0XOSXIY/s1600/Minera%C3%A7%C3%A3o.jpg
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