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Resumo - Artigo "OP na Pós Modernidade"- Yvette Piha Lehman

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Resumo: 
Gabriela M. Asevedo 
 
ARTIGO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NA PÓS-MODERNIDADE 
AUTORA: YVETTE PIHA LEHMAN 
 
 A orientação profissional no Brasil passou por quatro estágios teórico-
práticos, segue eles: 
 Informativo: oferecia informações a respeito das profissões, suas 
perspectivas e exigências; 
 Psicométrico: não atribuía tanta importância à realidade e à diversificação 
do mercado, mas valorizava as características pessoais para o sucesso 
em determinado campo profissional; 
 Clínico: enfatizava o papel ativo dos indivíduos, atribuindo-lhe potencial e 
recursos para a autocompreensão e autodireção; 
 Político e Social: incluía como fator relevante o contexto sociopolítico do 
processo de escolha profissional, para o qual convergiam complexas 
configurações sociais passadas, presentes e futuras. 
 
Essas quatro etapas apresentavam aspectos afins em todas elas, a 
Orientação Profissional é considerada como “o processo pelo qual o indivíduo é 
ajudado a escolher e a se preparar para ingressas e progredir em uma 
ocupação”. A partir dos anos 90, as transformações no mundo do trabalho 
ocasionaram um efeito em escala, o qual teve como consequências o 
esvaziamento do espaço vital e de subjetivação do sujeito por meio de seu 
trabalho. O campo da Orientação Profissional passa agora por um novo estágio: 
como a dinâmica do mundo do trabalho é cada vez menos previsível, estabelece-
se um cenário de transição o qual exige das pessoas adaptabilidade e 
multifuncionalidade e coloca a realização do projeto profissional em um contexto 
complexo e mutante. Atualmente, o mundo está na 5ª etapa, a era de Kairós, a 
qual, na mitologia grega, é associado ao tempo descontínuo, imprevisível, não 
absoluto e não linear. 
O papel que o orientador profissional desempenhará nessa nova era é o de 
resgatar o indivíduo das tendências de valor de uso dando sentido à relação do 
indivíduo com o seu trabalho, assim como o de lhe devolver as atividades que 
produzem efeitos sobre o mundo (objetos novos, produtos culturais, relações 
sociais, etc.) e que são seguidas por um reconhecimento próprio. Cabe ao 
orientador, nesse novo papel, auxiliar no desenvolvimento de uma identidade 
interiorizada. 
Harvey (1993) observa que as transformações vertiginosas do mundo atual 
fazem com que o homem caia em um tipo de cultura. Ou seja, a cultura da 
sobrevivência. O que importa é o momento, o passageiro e isso afeta o homem 
em sua produção, em seu trabalho, nas organizações políticas organizacionais. 
Nesse contexto, o futuro se desconecta do passado e do presente, impedindo-
nos de delinear e representar coerentemente um projeto de vida. Lehman afirma 
que a flexibilidade se torna sinônimo de ilusório. 
Carreira 
O conceito de carreira teve origem em uma expressão da Roma Antiga e 
tinha um significado único. Foi somente no século XIX, que a palavra “carreira” 
passou a definir “trajetória profissional”, associando-se a uma profissão, 
pressupondo uma estabilidade ocupacional. A noção de carreira seguia antes 
uma direção vertical, mas hoje essa estrutura não se mantém. 
 
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
 Em 1961 foi promulgada uma importante lei para a Orientação 
Profissional, chamada LDB. Ela instituiu a Orientação Educacional (OE) e então 
denominada Orientação Vocacional (OV) no ensino médio e específica a 
necessidade de formação do profissional, possibilitando a ascensão do ensino 
privado médio e do início do trabalho de OV em escolas de ensino não 
profissionalizantes ou técnicos. De acordo com a lei de 1961, o orientador 
profissional poderia ser um profissional de áreas específicos, dentre elas: 
Pedagogia, Psicologia, Filosofia ou Ciências Sociais. 
 
 
Referências Bibliográficas: 
Lehman, Yvette Piha. "Orientação profissional na pós-modernidade." Orientação 
vocacional ocupacional 2 (2010).

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