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Psicologia e Comunicação

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Psicologia e 
Comunicação 
História da Psicologia 
No século VI a.C., os gregos se 
preocupavam com a origem da vida e os 
significados da existência humana. Foi por meio 
deles que surgiu a Filosofia, os enigmas da vida 
eram explicados através de mitos –era necessário 
investigar para compreender. 
A psicologia não surgiu diretamente como 
ciência, mas como ramo da filosofia. O termo 
psicologia foi encontrado pela primeira vez em 
livros filosóficos do século XVI, seu significado 
vem de palavras gregas “Psiché”, que significa 
alma, e “Logos”, que significa estudo, sendo 
assim, em contexto filosófico, a psicologia 
significa o “estudo da alma”. 
Para se tornar matéria científica, a 
psicologia precisou se libertar da filosofia, e definir 
o seu objeto de estudo, deixando de ser o estudo da 
alma para tornar-se o estudo da Consciência. A 
psicologia surge como ciência em 1875 com 
Wilhelm Wundt, na Alemanha, que montou um 
laboratório experimental para experiências 
psicológicas, para ele, o homem é um ser 
autônomo, responsável pelo seu próprio 
desenvolvimento. A psicologia tem como objetivo 
o estudo do ser humano em seu desenvolvimento: 
desde a gestação, passando pela infância, 
adolescência, idade adulta, a velhice e a morte. 
As três grandes categorias estudadas pela 
psicologia são: a neurose, a psicose, e a perversão. 
Neurose Psicose Perversão 
É um processo 
individual que 
tem como 
base a 
angústia, 
provoca por 
seu excesso. 
Rebaixamento 
de consciência 
que causa o 
surto 
psicótico, não 
sendo possível 
a “volta à 
normalidade”. 
Associada a 
psicopatia, a 
perversão é o 
egocentrismo 
generalizado, 
falta de 
empatia e 
ideia de 
grandeza. 
 
Psicanálise 
A psicanálise é o conjunto de 
conhecimentos sistematizados sobre o 
funcionamento da vida psíquica, seu objeto de 
estudo é o inconsciente. Freud, conhecido como o 
pai da psicanálise, dedicou sua vida ao estudo da 
teoria. 
 Fez pesquisas com substâncias psicoativas 
–cocaína–, que promovia o rebaixamento 
de consciência, dando acesso ao 
inconsciente. 
 Estudou o hipnotismo, que induz o 
indivíduo a um estado alterado de 
consciência e, nesta condição, investiga-se 
as conexões entre condutas e/ou fatos. 
Porém, a hipnose não funcionava em todos. 
 Freud passou a se basear no método 
catártico, tratamento que possibilita a 
liberação de afetos e emoções ligadas a 
acontecimentos traumáticos que não 
puderam ser expressos na ocasião de 
vivência desagradável ou dolorosa. “A cura 
vem da fala”: essa liberação de afetos leva 
à eliminação dos sintomas. 
 
Freud baseou sua pesquisa em níveis 
mentais de consciência: o inconsciente, o pré-
consciente e a consciência. 
O inconsciente é o conjunto de processos 
mentais que se desenvolvem sem a intervenção da 
consciência, são os pensamentos, impulsos, 
desejos, motivações e emoções das quais não temos 
consciência. 
O pré-consciente é uma parte do 
inconsciente que pode tornar-se consciente com 
facilidade. São os sonhos, ou atos falhos (ex.: 
quando você confunde o nome de uma pessoa com 
o de outra). 
A consciência é uma qualidade da mente, 
considerando abranger qualificações tais como 
subjetividade, autoconsciência e a capacidade de 
perceber a relação entre si e um ambiente. É dividia 
em consciência fenomenal (a experiência 
propriamente dita, o aqui e agora, o “estou ciente”), 
e consciência de acesso (processamento das coisas 
que vivenciamos durante a experiência). 
 
O aparelho psíquico designa a organização 
e o funcionamento da mente, é composto pelo ID, 
Ego e Superego. 
 
 O ID é o “isso”, fonte de 
energia psíquica (libido), 
funciona segundo o princípio do 
prazer, busca uma solução 
imediata para as tensões. 
Impulso e prazer egocêntrico 
marcam suas características. 
 
O Ego desenvolve-se a partir do 
ID, com o objetivo de permitir 
que seus impulsos sejam 
eficientes. Busca a 
harmonização entre os 
impulsos do ID e a realidade. 
 
O Superego é a parte moral 
da mente humana e 
representa os valores da 
sociedade, tendo como 
objetivo inibir (através de 
punição ou sentimento de 
culpa) qualquer impulso 
contrário às regras e ideais 
por ele ditados (consciência moral), forçar o ego a 
se comportar, e conduzir o indivíduo à perfeição –
em gestos, pensamentos e palavras. 
 
Para proteger o ego diante de ameaças de 
desprazer, organizam-se mecanismos para 
defender o sujeito dessas ameaças, são 
denominados Mecanismos de Defesa. 
 Negação: é a tentativa de não aceitar na 
consciência algum fato que perturba o ego. 
 Projeção: deslocamento de conteúdos seus 
nos outros. Projetamos no mundo externo 
características que não podemos ver em 
nós. 
 Racionalização: processo de achar motivos 
lógicos e racionais que justifiquem 
pensamentos e ações “inaceitáveis” (ex.: 
justificar que está em um emprego ruim 
porque o salário é bom). 
Fases do Desenvolvimento da Personalidade 
 
Durante seu desenvolvimento, o indivíduo 
passa por fases, em que sua zona erógena, ou zona 
de prazer (não somente relacionado à sexualidade), 
se modifica ao longo de seu crescimento. Todos 
passam pelas mesmas fases, porém, é possível que 
o indivíduo “se prenda” a uma fase, gerando 
consequências futuras. 
1. Fase Oral: no primeiro ano de vida, a boca 
se constitui como zona erógena (zona de 
prazer, que experimenta a libido oral e suas 
gratificações, como no ato da 
amamentação. Os indivíduos que se 
prendem a essa fase tendem a ter problemas 
relacionados a zona oral, como problemas 
com bebidas alcóolicas, vício em cigarros, 
etc. 
2. Fase Anal: acontece do segundo ao terceiro 
ano de vida, tendo o ânus como a zona 
erógena. É a fase de maturação do controle 
muscular da criança, período que se inicia o 
andar, falar, e que se estabelece o controle 
de esfíncteres. Os indivíduos que se 
prendem a essa fase tendem a ter problemas 
com controle na fase adulta. 
3. Fase Fálica: acontece do terceiro ao quarto 
ano de vida, quando se descobrem os 
órgãos genitais, as crianças notam a 
diferença entre os órgãos femininos e 
masculinos; não está relacionado à 
sexualidade, mas sim a curiosidade sexual. 
A repreensão durante essa fase pode causar 
traumas sexuais futuros. 
4. Período de Latência: acontece dos seis anos 
até a puberdade, quando se iniciam os 
processos de descoberta da sexualidade, e 
se estrutura um reforço das aquisições do 
ego. É uma fase dos desejos inconscientes 
reprimidos. 
5. Fase genital: vai da puberdade até a velhice, 
as adaptações biológicas e psicológicas 
foram realizadas, é capaz de amar no 
sentido genital amplo, sua capacidade 
orgástica é plena, e o prazer oriundo será 
componente funcional na capacidade de 
amar. A fase genital não tem um marco de 
idade, e pode acontecer a qualquer 
momento até o final da vida. 
 
Teoria de Gestalt 
Na teoria de Gestalt, o objeto de estudo é a 
percepção, que se encontra entre o estímulo que o 
meio fornece e a resposta do indivíduo. O que o 
indivíduo percebe e como percebe são dados como 
importantes para a compreensão do 
comportamento humano. O comportamento 
deveria ser estudado nos seus aspectos mais 
globais, levando em consideração as condições que 
alteram a percepção do estímulo. 
 
Boa-forma: a capacidade de decodificar 
 
Para compreender algo, isso precisa ser 
decodificado, ou seja, a percepção da boa-forma 
(equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade). 
A forma é interpretada dependendo de quem a vê, 
sendo levado em consideração a realidade e 
experiência de vida do indivíduo. 
A tendência da nossa percepção em buscar 
a boa-forma permitirá a relação figura-fundo. 
Quanto mais clara estiver a forma, mais clara será 
a separação entre a figura e o fundo. Quando isso 
não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura 
e o que é fundo. A soma das partes que serelacionam forma um todo. 
 
O estudo da integração das sensações, 
captadas através dos sentidos, em conceitos sobre 
os objetos, e como depois usamos esses conceitos 
para lidar com o mundo denomina-se percepção. 
Não é um processo fotográfico, mas uma operação 
que consiste em reunir e ajustar as informações 
visuais, e compará-las com o vasto mosaico de 
nossas imagens mentais. A mente humana é capaz 
de reunir, ajustar elementos e entender os seus 
significados, tendo uma experiência criativa. 
Para explicar porque vemos as coisas que 
vemos, há uma relação entre as forças internas e as 
forças externas. 
 Forças externas: constituída através da 
estimulação da retina por intermédio da luz 
proveniente do objeto exterior. 
 Forças internas: forças de organização que 
estruturam as forças em uma determinada 
ordem, a partir de estímulos externos. As 
forças internas podem ser mensagens 
subliminares, a interpretação emocional de 
uma forma, etc. 
 
Às vezes, quando estamos olhando para 
uma figura que não tem sentido para nós, e, de 
repente, sem que tenhamos jeito nenhum esforço, a 
relação figura-fundo se revela, gerando a 
compreensão uma compreensão de uma causa de 
efeito específicos dentro de um contexto particular, 
isso é denominado Insight. 
 
Leis de Gestalt 
 
 Lei da Unificação: as forças de unificação 
agem em virtude da igualdade de estímulos. 
 Lei da Segregação: as forças de segregação 
agem em virtude da desigualdade de 
estímulos. 
 Lei do Fechamento: as forças de 
organização dirigem-se para a unificação 
em um todo. Segregando uma superfície do 
resto do campo onde existe a tendência 
psicológica de unir intervalos e estabelecer 
ligações. 
 Lei da Continuação: toda unidade tende 
psicologicamente a se prolongar na mesma 
direção e com o mesmo movimento. 
 Lei da Proximidade: elementos próximos 
uns aos outros tendem a ser vistos juntos, 
constituindo unidades; quanto menor a 
distância entre os dois pontos, mais 
unificação é possível. 
 Lei da Semelhança: igualdade de forma e 
cor desperta a tendência de constituir 
unidade, de estabelecer agrupamento das 
partes semelhantes, ou seja, os elementos 
tendem a ser agrupados. 
 Lei da Pregnância: as forças de organização 
da forma tendem a se dirigir no sentido da 
clareza, da unidade, do equilíbrio. As 
formas são percebidas da maneira mais 
simples possível. 
 
Behaviorismo 
O behaviorismo é uma linha teórica 
empírica, mensura o comportamento do sujeito e 
busca ações práticas para a resolução de problemas. 
O objeto de estudo dessa linha teórica é o 
comportamento, ou seja, a interação entre aquilo 
que o sujeito faz e o ambiente onde o seu fazer 
acontece. É dado a partir de estímulos (ambiente) e 
respostas (ações do indivíduo). 
Sua origem se dá a partir do protesto de 
John Watson para uma psicologia objetiva em 
termos de estímulo-resposta, para ele, a psicologia 
deveria ser uma ciência do comportamento e um 
ramo experimental puramente objetivo das ciências 
naturais. 
No behaviorismo de Burrhus Frederie 
“Skinner”, a força de um comportamento operante 
aumenta quando ele é seguido pela a apresentação 
de um estímulo de reforço, isso é conhecido como 
condicionamento operante. 
Comportamento Respondente 
 
 Estímulo: tudo o que está fora do sujeito, 
está no ambiente; pode ser relacionado a 
“gatilhos”. 
 Resposta: tudo o que diz respeito ao 
sujeito, o que está dentro dele, o que ele 
faz, de forma pública ou privada. 
 Comportamento: relação entre estímulo e 
resposta, entre o contexto e as ações de um 
indivíduo. 
Relação estímulo-resposta: 
Sentir saudade Resposta 
O perfume de uma flor Estímulo 
Planejar as próximas 
férias 
Resposta 
Um dia chuvoso Estímulo 
Acariciar a namorada Resposta 
Ter medo de escuro Resposta 
Fome Resposta

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