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Abordagem e contenção de equinos

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Abordagem e contenção de equinos.
O cavalo: 
. Ser senciente – Tem a capacidade de sentir, de se reconhecer no espaço, conseguem expressar sentimentos bons e ruins.
. Capacidade de estar consciente do que acontece ao seu redor
. Instinto natural de fuga (sente-se uma presa), ou seja, sempre estará pronto para fugir e só ataca ao se sentir ameaçado para que possa fugir
. Caso não seja uma situação de emergência, dá-se preferência a conhecer primeiramente o ambiente em que o animal se encontra, saber qual o manejo, se ele tem contato com outros animais ou pessoas...
Acuidade visual: O equino é um animal totalmente visual, percebemos pelo tamanho dos seus olhos que é um dos maiores entre os grupos dos mamíferos. Também encontra-se no alto da cabeça, permitindo que o animal fique atento ao ambiente mesmo enquanto se alimenta. Outra característica é que estão situados nas laterais do crânio o que confere ao animal uma visão de quase 360 graus. Seus pontos cegos são a região frontal entre os olhos, à frente do focinho (entre os olhos) e na extremidade caudal do seu corpo (Na anca). 
Conhecendo o cavalo: Se comunicam e recebem informações por meio da linguagem corporal. Uma das principais formas dessa linguagem é o movimento da orelha. 
. Os cavalos são animais grandes, ativos e alertas;
. Os animais que estiverem saudáveis estarão sempre em grupo, um defendendo o outro, ou seja, se encontrado no pasto algum animal afastado, cabisbaixo ou deitado, com orelhas e/ou lábios caidos algo está errado;
. Possui uma postura avançada, com pescoço e cabeça erguidos; 
. Possui grande movimentação das orelhas e dos lábios e são animais extremamente curiosos e cautelosos. 
. Em situações de perigo o animal mantem o pescoço levantado, cabeça pro alto sempre na direção do alvo, orelhas para tras e dentes a mostra, observando-se que quando o animal está em posição de ataque a sua orelha tende a ir para tras e ficar mais baixa já quando ele esta alerta e curioso a orelha fica aberta na direção do que ele quer reconhecer. Podem se defender também empinando ou virando-se para escoicear. 
. Cavalos debilitados interagem pouco com o ambiente. Quando essa alteração clinica passa a promover desequilíbrio orgânico e/ou interferir no padrão neurológico dele, tendem a ter mudanças comportamentais mais graves, como reagir exageradamente a pequenos estímulos. Cavalos que se encontram estressados/deprimidos também aumentam os riscos de acidente. 
. Sentimentos positivos e negativos podem ser evidenciados pela expressão corporal e facial dos cavalos.
. Esponjar é um comportamento relacionado a cuidados com a pele e ao relaxamento, mas para que isso aconteça o animal precisa estar se sentindo seguro e confortável.
Rotina
	Vida livre
	Vida em baía
	67% Alimentação 
	67% Ócio ou descanso 
	17% Ócio ou descansando
	17% Alimentação
	4% Atividades físicas 
	8% Dormindo
	8% Interações sociais 
	8% Atividades físicas, interações sociais, espojando
	3% Dormindo
	
	1% Espojando 
	
Abordagem inicial 
· Utilizar a voz calma e avisar a aproximação;
· Aproximar-se ao lado esquerdo pela frente;
· Movimentos sempre calmos;
· Primeiro contato – Mão na escapula ou pescoço;
· Cuidado com ângulos cegos;
· Nunca ficar diretamente a frente ou atrás.
Contenção
Ato de imobilizar os animais para a realização de exames, aplicação de medicamentos e outras atividades requerida pelo médico veterinário e pelos tratadores dos animais. A contenção pode ser realizada em pé, que é a melhor forma para realizar-se um exame clinico pois mantem a condição fisiológica e anatômica das estruturas, deitado e ate amarrado quando o procedimento for mais invasivo para realizar-se um procedimento. 
. As técnicas de contenção são realizadas para resguardar tantos animais como as pessoas que irão manipula-lo 
. Realizar sempre uma abordagem cautelosa respeitando a sua zona de espaço para que possa se manter um elo com o animal, observando sempre os padrões comportamentais evitando sempre mostrar cordas e/ou instrumentos para que o animal não se assuste ainda mais com a abordagem inicial.
. Deve-se aproximar sempre pela esquerda, passando a mão pela cabeça, pescoço ou dorso. O braço deve ser passado por baixo e em seguida ao redor do pescoço para que seja colocado o bucal, cabresto ou testeira. Tomando sempre cuidado quando a manipulação for realizada em estabulo pequeno, deixando sempre um espaço de segurança, cuidado também com muitos animais juntos, preferindo sempre afastar o animal que for ser manipulado. com égua com potros, pois ficam extremamente ariscas e com garanhões principalmente se estiver próximo a éguas que estão no cio. 
. É interessante também que ao mesmo tempo em que se mantem o toque, oferecer algo bom para o animal, como carinhos ou alimentos. 
. O animal pode ser contido no brete. Outros métodos de contenção são: 
· Utilizar o cachimbo/pito que tem como função de distrair o cavalo;
· Apertão no pescoço e fazer uma rotação leve, porém em cavalos mais fortes ou gordos ela é mais difícil de ser feita pois não possui muita sobra de pele; 
· Entravões/travões, que servem para conter o membro do animal, levantando o membro anterior e mantendo fixado os outros três membros através da colocação de entravões.
· Mão de amigo, que não precisa de equipamentos, realiza-se a aproximação pela lateral, distraindo o animal com alguns tapinhas no pescoço ou dorso, uma vez que o animal se encontra distraído, empurramos o peso um pouco para o lado oposto e após isso posiciona-se a mão na região do boleto, suspendendo seu metacarpo(canela) até a direção do antebraço, é uma contenção boa para examinar o casco e também para evitar coices durante outros tipos de procedimentos ou exames, observando sempre a movimentação do animal para que perceba-se até onde ele vai aceitar a manipulação.
· Pé de amigo, diferencia-se da mão de amigo somente pelo membro a ser “manipulado”. Através desses métodos que é possível realizar o casqueamento, avaliação de casco ou colocar ferraduras no animal. 
. Derrubamento de equino.
· Método dos travões ou berlinense, que são correntes introduzidas em cintas que são colocadas nos 4 membros do animal. Nesse método a ponta da corrente vai ser puxada ocasionando o fechamento dos membros do animal fazendo com que ele caia em decúbito lateral, porém, nesse tipo de derrubamento é necessário que se tenha condições ideais pois o animal vai despencar correndo risco de se machucar, então é importante que seja feito sempre em regiões de grama, areia, ou em cima de algum colchão nunca sendo realizada em cima de terreno de cimento ou com brita e é importante que outra pessoa segure o cabresto para que ao cair o animal não bata a cabeça.
· Método nacional que é um método mais simples, eficiente e não requer muito equipamento, somente de uma corda grande. A corda vai ser passada pela região do pescoço, depois entre os membros posteriores prendendo cada ponta de corda em um boleto passando-se novamente a corda na argola do pescoço, ficando duas pontas soltas que serão seguradas por duas pessoas na parte traseira do animal e uma outra pessoa irá segurar o cabresto evitando que o animal bata a cabeça. Toda vez que a corda for puxada para trás os membros posteriores serão puxados para frente ocasionando a queda do animal, que cairá lateralmente praticamente sentado (membros posteriores próximos aos anteriores). Essa técnica é muito usada para a realização de castração.

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